terça-feira, 12 de março de 2013

Incêndio no centro de Juiz de Fora


Por Michele Pacheco

O Robson voltava dos estragos da chuva e já sonhava com um descanso, quando recebeu a informação de que havia um incêndio no calçadão da rua Halfeld.
Ele correu para lá e chegou junto com os bombeiros.
As cenas que registrou mostram o coração comercial de Juiz de Fora coberto de fumaça.
Ela era tão densa, que mal dava para ver os carros dos bombeiros.
 
As equipes arrombaram a porta da loja de celulares para ter acesso e usaram uma escada para combater o fogo na parte de cima.
A fumaça tóxica dos produtos inflamáveis complicou o trabalho e os bombeiros se revezavam no interior da loja.
Para piorar, o hidrante do prédio não estava funcionando.
Segundo o major Alexandre Casarim, foram usados 20 mil litros de água
 
A loja fica na frente de uma galeria, embaixo de um prédio comercial.
Os bombeiros descobriram que o fogo começou num restaurante dentro da galeria.
Botijões de gás foram tirados do local.
O dono do restaurante e o gerente da loja estavam muito abalados e só poderiam calcular o prejuízo depois que a perícia fosse feita.

Pela manhã, equipes da Defesa Civil, dos Bombeiros e da perícia da Polícia Civil estiveram no local.
Eles avaliaram que a estrutura do prédio não foi comprometida.
Quanto à infra-estrutura, além do problema com o hidrante, os extintores de incêndio também não estavam de acordo, segundo funcionários das lojas.

Chuva em Juiz de Fora


Por Michele Pacheco

O temporal dessa tarde deixou Juiz de Fora inundada em várias áreas.
O Robson voltava do Ceresp, no bairro Linhares, quando começou os registros dos estragos.
Ele ficou preso em ruas alagadas no Linhares e no Bom Jardim.

No Vitorino Braga, lama e enxurrada pelas ruas.
Na rua Benjamim Constant, no centro, o asfalto sumiu no rio que se formou com a chuva forte e as bocas de lobo entupidas.
Os pedestres procuravam um lugar seguro nas calçadas.
Outros, se arriscavam a cruzar a rua e driblar a correnteza.

Por todo lado, sacolas plásticas foram arrastadas pela enchente.
Elas estavam no centro e nos bairros, de todos os tamanhos e com o mesmo perigo: agravar a situação já complicada.
O Mergulhão ficou inundado e a passagem foi complicada.

No Largo do Riachuelo, a enchente subiu tanto que ultrapassou a calçada e os degraus de uma agência bancária, arrastando e derrubando as lixeiras dentro do banco.
No bairro Borboleta, zona oeste da cidade, as famílias de um prédio passaram a madrugada limpando a sujeira.
A enxurrada de lama que desceu do barranco nos fundos derrubou um muro do apartamento do Alessandro, no segundo andar.
Com 4 filhos em casa, ele e a mulher passaram aperto e prometem cobrar na justiça a reposição dos prejuízos.