quarta-feira, 8 de abril de 2009

Racismo em Muriaé

Do Interligado on line

Na manhã de terça-feira, militares foram acionados e compareceram a Penitenciária Manoel Martins Lisboa Júnior, onde o agente penitenciário Luiz Leandro relatou que estava de plantão na penitenciaria mencionada, momento que a autora chegou e pediu para conversar com um outro agente, o qual é seu amásio, sendo-lhe informada que o mesmo não se fazia presente. Aproveitando que um veiculo saia pelo portão principal do estabelecimento prisional, a autora adentrou, mas foi contida por alguns agentes, contudo, conseguiu agredir Luiz Leandro, causando-lhe escoriações.

Com a presença dos militares, a autora foi informada que estava presa e que deveria acompanhá-los; tendo a mesma dito que não os acompanharia e negou-se a fornecer seus dados, passando a chamar o agente penitenciário e o 2º Sargento Milson de macaco e nojentos, além de: “crioulo sobe em um degrauzinho e ficam nojentos, macacos”.
Diante dos fatos a Diretora da Penitenciária, Maria da consolação se prontificou acompanhar a autora até a delegacia, tendo ela se recusado.

Diante os fatos foi necessário uso de força física moderada para colocar a autora no interior da viatura policial, a qual tentou desengrenar a marcha e soltar o freio de mão, sendo assim necessário o uso de algemas para conter a mesma, além de morder e arranhar as mãos e braços do Sargento Milson, Soldado Valente e Cabo Joelmo, tornando a ofender o Sargento, dizendo para que não lhe segurasse por que ela não gostava de preto e não queria um macaco lhe encostando.

As vítimas foram para a 38ª DRPC, onde foi registrado Boletim de Ocorrência e a autora ficou internada e presa no hospital, onde por força de um Hábeas Corpus emitido na madrugada desta quarta-feira (8), foi liberada e vai responder em liberdade as acusações.

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