terça-feira, 29 de março de 2011

Amamentação - Ato de amor e persistência

Por Michele Pacheco

Pedimos desculpas aos leitores do nosso blog pelo tempo sem textos.
Mas, foi por uma boa causa.
Nossa princesinha Olívia nasceu no dia 16 de março e temos nos dedicado a ela de corpo e alma.
O Robson está terminando a licença paternidade - juntou os cinco dias garantidos por lei e outros dez de compensação de horas-extras.

Quem tem filhos sabe que essas primeiras semanas são mais confusas.
Nós estamos nos adaptando a ela e vice-versa.
Olívia é um anjinho e dorme muito.
Mas, quando está com fome, vira uma fera.
Aí é que entra nosso principal problema.

Ela tem preguiça de mamar e dorme no peito.
Com isso, meu leite custou para descer e as mamas ficaram duras, empedradas.
Procurei ajuda no Banco de Leite de Juiz de Fora e conheci uma lenda entre as mães e gestantes.
A Luzia trabalha há 19 anos na AMAC, Associação Municipal de Apoio Comunitário, e já ajudou muita gente.

Ela conseguiu me acalmar e deu dicas preciosas.
Pena que uma profissional tão valorizada por quem já precisou dela não tenha o mesmo tratamento por parte do poder público.
Ela foi aprovada em dois concursos para a área de saúde e não foi chamada em nenhum deles.
A falta de reconhecimento tira a motivação de qualquer um, mas não diminui o carinho que a Luzia dedica às mães e aos bebês que dependem dela.

Agora que me sinto mais segura e à vontade com a amamentação, posso voltar à ativa no blog.
Aprendi uma lição com a maternidade.
Amamentar é um ato de amor e perseverança.
Ainda não posso dizer que é confortável, tenho que complementar com leite artificial porque a Olívia acaba de mamar e chora de fome, mas sei que é o melhor para ela e não vou desistir.
Tomara que toda mãe que tiver as mesmas dúvidas que eu encontre um anjo da guarda como a Luzia.

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