quinta-feira, 25 de abril de 2013

Adolescentes suspeitos de tráfico e tortura em Juiz de Fora


Por Michele Pacheco

A Patrulha de Prevenção a Homicídios recebeu um pedido de socorro de moradores do bairro Parque das Torres que estavam cansados dos desmandos de traficantes.
A equipe foi ao local durante a noite e flagrou dois jovens e dois adolescentes em ação.

Eles estavam numa casa alugada em cima de uma igreja evangélica.
O ideal para não despertar suspeita.
Só que o grupo começou a abusar da sorte.
A PM recebeu denúncia de que o barraco era usado como depósito de drogas e armas e local para tortura de quem tinha dívida de tráfico.

O tenente Breno Thamer contou na entrevista que foram apreendidos três revólveres calibre 38, 30 munições e cerca de 400 pedras de crack.
Todo o material foi encaminhado à Polícia Civil.
A equipe do cabo Bruno apurou que os adolescentes são do Parque das Torres mesmo.

O delegado responsável pela Zona Norte de JF, Rodolfo Rolli, contou que os adolescentes podem estar envolvidos na morte de um morador de 17 anos do bairro São Judas Tadeu.
A terceira delegacia vai apurar também se o grupo estava envolvido numa nova modalidade de tráfico.

Criminosos de outras áreas da cidade andam deixando de lado a rivalidade e unindo forças, segundo o delegado.
Para fugir da perseguição em outras áreas, eles alugam imóveis na zona norte, a maior região de Juiz de Fora, com 85 bairros, 10 distritos e  120 mil habitantes.

Para melhorar o policiamento, a companhia 173 foi dividida em duas.
Ela continua em Santa Lúcia e a 269 está com sede temporária na rodoviária.
O Chefe da Seção de Planejamento do 27º Batalhão diz que os resultados são positivos e já há registro de redução de criminalidade.

O capitão Floriano faz uma análise dos assassinatos praticados em Juiz de Fora.
Segundo ele, a tendência de mortes motivadas por brigas de gangues diminuiu e o tráfico voltou a ser a principal causa dos assassinatos.

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