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JUIZ DE FORA, MINAS GERAIS, Brazil
Esperamos com este Blog dividir um pouco das inúmeras histórias que acumulamos na nossa profissão. São relatos engraçados, tristes, surpreendentes...

sexta-feira, 30 de novembro de 2007

“Até que você é bonitinha...”

Por Robson Rocha

O momento em que o repórter aparece na matéria, é como se ele estivesse assinando seu material. É a hora em que o telespectador vê quem está lhe contando aquela história. O repórter pode aparecer no início da matéria, abertura. No meio da matéria, passagem. Ou no final da matéria, encerramento. Mas independentemente do momento, ele tem que estar bem no vídeo, o enquadramento tem que valorizar a imagem do repórter. Localizá-lo no ambiente, mas sem que o fundo tire a atenção do público no repórter.


Para melhorar a identificação do repórter pelo telespectador existem algumas regras, ângulos, luz e composição de imagem.
Algumas dessas regras foram herdadas da pintura da Grécia antiga, muitas da fotografia e também do cinema.
Mas voltando à passagem: Muitas vezes graças a isso, as pessoas vêem um repórter na rua e ficam na dúvida se realmente aquela pessoa seja quem eles acham que é.Isso acaba gerando, na rua, situações engraçadas.

Uma dessas situações aconteceu em Guarani, na Zona da Mata Mineira.

Uma senhora, já velhinha, parou do lado da Michele e perguntou:
– Você que é a Michele Pacheco, né?
A Michele mais que rápido respondeu:
– Sim, sou eu mesma.
A doninha afirmou:
– Gosto muito de você, te vejo todo dia. Seu trabalho é muito bom!
Michele:
– Que bom que a sra. gosta. Muito obrigada!
Antes de sair a velhinha fechou a conversa com chave de ouro, virou para a Michele e...
– Na televisão você parece tão grande. Mas, não liga não, você até que é bonitinha!

Do alto dos seus 1m e 67cm, o sorriso da Michele foi amarelando e fui obrigado a zoar dela o resto do dia. Convencido de estar fazendo bons enquadramentos nas passagens ou que pelo menos fiz minha repórter crescer.
Mas, realmente, bonititinha é f...