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JUIZ DE FORA, MINAS GERAIS, Brazil
Esperamos com este Blog dividir um pouco das inúmeras histórias que acumulamos na nossa profissão. São relatos engraçados, tristes, surpreendentes...

terça-feira, 15 de abril de 2008

Aracnofobia

Por Robson Rocha

Semana passada fomos gravar uma matéria simples, uma reclamação de moradores sobre o estado de uma rua, no bairro Graminha.
Chegamos no bairro e comecei a desconfiar, quando a rua acabou e entramos no que parecia uma trilha.
Não precisamos andar muito quando notamos que seria um rally. Mas tudo bem, a Parati da TV tem mania de grandeza, de tanto entrar em locais críticos, ela já se sente uma Land Rover e não tem medo de mais nada.

Depois de subir e descer patinando pela estradinha, demos de cara com um atoleiro e como o caminho só ia piorando.
Começava a imaginar meu pobre reef todo atolado no barro.
Mas, a Parati resistiu bravamente e ultrapassou mais esse obstáculo.
Só o que estava dando de braçada pra levar a Parati...
A história de materinha simples já tinha ido por água abaixo!
Isso era só o começo.

Após um intensivo de direção defensiva, defendendo meu lado, subimos mais uma ladeira e umas quatro pessoas nos esperavam. Pra ajudar, a rua não tinha saída e nem viradouro. As poucas garagens estavam fechadas. Moral da história: dá-lhe braçada pra virar o carro.
Desci do carro cumprimentei o pessoal e, enquanto a Michele pegava as informações, fui montar o equipamento.
Peguei a câmera e pensei: “esse pessoal tem razão de reclamar, isso aqui tá f...”
Mas, não sabia o que me esperava. Fui andando pela ruazinha e parei em uma curva para fazer algumas imagens.

Sei lá porque, eu olhei para cima. E aí, simplesmente travei.
Era uma laje de teias! E muitas, mas muuuuitas aranhas dependuradas bem em cima da minha cabeça.
Entrei em pânico, mas silencioso. Não pega bem um camarada de um metro e noventa gritando no meio da rua.
Mas, eu só conseguia pensar: “Essa p... vai cair na minha cabeça!”
Olhei para o lado e o que tinha? Isso! Mais aranhas.
Me senti no filme Aracnofobia.
Me curvei um pouco, deitei a câmera em cima da cabeça e sai bem devagarzinho. Quando sai debaixo daqueles monstros, respirei aliviado. Eh, não eram aranhinhas!
Elas eram grandes pra caramba.

Quando notei que dava pra ver o pessoal novamente, fiz cara de mal e comecei a fotografar as bichinhas, de longe, é claro.
Comentei com os moradores sobre a quantidade de aracnídeos e a Michele dizendo que se deixasse eu ia lá no meio fotografar os “bichinhos”. É ruim, hein!
Gravamos a entrevista, entramos no carro, disse a ela para não abrir os vidros e contei a Michele meu desepero.

Minha vontade de sair de lá era tão grande, que nem notei as dificuldades da ida.
Nunca na minha vida, tinha visto tantas aranhas e tão próximas de mim.
Tenho que admitir que na noite seguinte tive até um pesadelo com as aranhas!

CPI investiga denúncias contra prefeito de Juiz de Fora

Por Michele Pacheco

Foram aprovados hoje em audiência da Câmara Municipal de Juiz de Fora os nomes dos 5 vereadores que vão formar a CPI que vai investigar as denúncias contra o prefeito de Juiz de Fora.
Alberto Bejani foi preso na semana passada pela Polícia Federal por suspeita de envolvimento num esquema de fraude do (FPM) Fundo de Participação dos Municípios.

A reunião na Câmara foi movimentada. O plenário ficou lotado de manifestantes com adesivos e faixas pedindo o afastamento do prefeito.
Eles fizeram tumulto durante a chamada dos vereadores.
Os representantes da base aliada ao governo foram vaiados e os da oposição aplaudidos. A líder do governo no legislativo, Rose França, pediu mais respeito ao trabalho dos vereadores e recebeu mais vaias. O presidente da Câmara chegou a ameaçar suspender a audiência e continuar o trabalho em sala fechada.

Depois de muita confusão, foram aprovados os nomes dos cinco vereadores. São eles: Bruno Siqueira, do PMDB; Cidão, do DEM; Isauro Calais, do PMN; José Emanuel, do PSC e Rodrigo Mattos, do PSDB. A comissão se reúne nesta quarta-feira, às 14h para definir os nomes do presidente da CPI e do relator. A partir do momento em que foi formada, a comissão tem 45 dias para concluir um relatório sobre a investigação. O primeiro passo, segundo Bruno Siqueira, é providenciar acesso a documentos levantados pela Polícia Federal e aos que estão na prefeitura.