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JUIZ DE FORA, MINAS GERAIS, Brazil
Esperamos com este Blog dividir um pouco das inúmeras histórias que acumulamos na nossa profissão. São relatos engraçados, tristes, surpreendentes...

terça-feira, 30 de abril de 2013

Polícia Civil estoura "casa do crack" em Juiz de Fora

Por Michele Pacheco

A ação policial foi rápida.
Em poucos minutos, os investigadores da Sexta Delegacia de Polícia Civil entraram na casa no Barbosa Lage.
A denúncia era de que o imóvel funcionava como um ponto de venda e consumo de droga. 

Quatro pessoas estavam no local quando os policiais chegaram.
Uma mulher de 53 anos é suspeita de entregar a droga.
Segundo o delegado Carlos Eduardo Rodrigues, os traficantes estão de olho em casas para atender aos clientes.
Eles alugam imóveis ou ocupam locais abandonados.

O que chamou a atenção da nossa equipe ao entrar na casa do crack é que o imóvel é grande, com muitos cômodos.
Não há moveis, mas tem muita sujeira.
Por todo lado, vestígios do que ficou para trás.

Num quarto, em cima da mesa improvisada com uma gaveta, foram encontrados materiais para uso de droga, crack pronto para o consumo e a venda e uma ironia: livros sobre drogas e suas conseqüências.
O exemplar dos Narcóticos Anônimos é um lembrete de que há escolha para quem quer deixar o vício.

Nem ele, nem as Bíblias empoeiradas e esquecidas no armário fizeram diferença na vida do dono da casa.
Moradores do bairro que não quiseram gravar entrevista contam que a mãe dele deixou o lugar, expulsa pelo próprio filho.
Depois que ela saiu, até a fiação elétrica foi arrancada.

O desenho na parede de um dos quartos resume a história do homem de 33 anos que trocou a família pela droga.
Do jovem saudável que adorava malhar, restou pouco.
Ele conta que ficou viciado em crack e passou a viver em função da droga.

Ele, a mulher suspeita de tráfico e os dois dependentes químicos encontrados na casa foram levados para a delegacia.
O trabalho da Sexta Delegacia foi feito por determinação da Delegacia Regional.
Como a equipe já tinha experiência em abordagem de traficantes em casas como a do Barbosa Lage, o cumprimento da ordem foi rápido e certeiro.

Assassinato do radialista Joe apurado pela 6ªDP

Por Michele Pacheco

O corpo do radialista Joelson Jaime Laureano, o Joe, foi encontrado numa estrada de terra entre Juiz de Fora e Chácara em abril de 2012.
Ele tinha arranhões pelo corpo e um ferimento na cabeça, que levantaram a suspeita na época de um atropelamento.

No chão havia marcas de que a vítima tinha sido arrastada.
O carro do radialista foi encontrado no dia seguinte abandonado na região sudeste da cidade.
Desde então, a Polícia Civil buscava pistas do motivo da morte.

O caso foi entregue à equipe da 6ª delegacia há pouco tempo e acaba de ser resolvido.
A polícia militar prendeu na avenida Brasil um jovem de 18 anos que tinha um mandado de prisão em aberto por uma série de crimes praticados pelo Bonde dos Malvadinhos, uma gangue que espalhava medo na zona sudeste da cidade.

O grupo foi desfeito depois de varias operações e prisões feitas pela equipe dos delegados Carlos Eduardo Rodrigues e Ângela Fellet.      
O jovem preso admitiu ter integrado a gangue, mas negou na entrevista ter participado da morte do radialista.

Mas, num vídeo gravado pela polícia civil, ele conta que viu o colega de gangue, Caíque Afonso Silva, espancar e atropelar o Joe.
No relato, o rapaz conta que o motivo seria uma desavença entre os dois e que o amigo atropelou o radialista com o próprio carro da vítima.

Pedro Henrique Marques das Neves lembrou que estava no carro com o Joelson e outros colegas e todos foram à estrada deserta.
Lá, ele e o Caíque brigaram.
Joe foi espancado e estava desacordado quando o assassino passou por cima dele com o carro.

A polícia civil apurou que o exame toxicológico revelou que a vítima usava drogas.
Isso é confirmado pelo cachimbo e os fósforos encontrados perto do corpo.
Na época, os PM"s comentaram  que o material poderia ter sido deixado por outras pessoas.
Mas, os dedos queimados, a magreza excessiva e os lábios feridos eram um indicativo forte de dependência de crack.


segunda-feira, 29 de abril de 2013

Apreensão de cigarros falsificados e contrabandeados em Juiz de Fora

Por Michele Pacheco

A equipe do Naop, Núcleo de Ações Operacionais da Polícia Civil recebeu denúncias da Associação de Combate ao Mercado Ilegal sobre venda em Juiz de Fora de cigarros contrabandeados e falsificados . 
Os investigadores e a delegada Sheila Oliveira fizeram uma vistoria em bares e lanchonetes da zona norte e do centro da cidade.

Eles apreenderam cerca de 15 mil maços de cigarros ilegais.
Oitenta e cinco pacotes foram encontrados num estabelecimento da Avenida Getúlio Vargas, uma das mais movimentadas da área central.
Todo o material apreendido foi levado para a delegacia.
 
Segundo a delegada, o relatório da Associação revela que a comércio ilegal causa prejuízo de 1 bilhão e 200 milhões de reais ao pais.
Sem falar, nas irregularidades contra o direito do consumidor.
Os fumantes podem estar pagando caro por determinadas marcas e levando cigarros falsificados. 

Em outro trecho do relatório, estão alertas sobre os produtos contrabandeados.
Na composição de alguns foram encontradas substâncias que nunca poderiam fazer parte do produto e podem até mesmo causar danos à saúde.

Os comerciantes flagrados com os cigarros ilegais disseram à polícia que não tinham conhecimento da origem irregular e compraram os carregamentos como se fossem de distribuidores legalizados.
A equipe do Naop contou que ficou surpresa com a rapidez com que  o material irregular foi apreendido.
Dos 30 estabelecimentos vistoriados, 27 tinham produto ilegal.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Adolescentes suspeitos de tráfico e tortura em Juiz de Fora


Por Michele Pacheco

A Patrulha de Prevenção a Homicídios recebeu um pedido de socorro de moradores do bairro Parque das Torres que estavam cansados dos desmandos de traficantes.
A equipe foi ao local durante a noite e flagrou dois jovens e dois adolescentes em ação.

Eles estavam numa casa alugada em cima de uma igreja evangélica.
O ideal para não despertar suspeita.
Só que o grupo começou a abusar da sorte.
A PM recebeu denúncia de que o barraco era usado como depósito de drogas e armas e local para tortura de quem tinha dívida de tráfico.

O tenente Breno Thamer contou na entrevista que foram apreendidos três revólveres calibre 38, 30 munições e cerca de 400 pedras de crack.
Todo o material foi encaminhado à Polícia Civil.
A equipe do cabo Bruno apurou que os adolescentes são do Parque das Torres mesmo.

O delegado responsável pela Zona Norte de JF, Rodolfo Rolli, contou que os adolescentes podem estar envolvidos na morte de um morador de 17 anos do bairro São Judas Tadeu.
A terceira delegacia vai apurar também se o grupo estava envolvido numa nova modalidade de tráfico.

Criminosos de outras áreas da cidade andam deixando de lado a rivalidade e unindo forças, segundo o delegado.
Para fugir da perseguição em outras áreas, eles alugam imóveis na zona norte, a maior região de Juiz de Fora, com 85 bairros, 10 distritos e  120 mil habitantes.

Para melhorar o policiamento, a companhia 173 foi dividida em duas.
Ela continua em Santa Lúcia e a 269 está com sede temporária na rodoviária.
O Chefe da Seção de Planejamento do 27º Batalhão diz que os resultados são positivos e já há registro de redução de criminalidade.

O capitão Floriano faz uma análise dos assassinatos praticados em Juiz de Fora.
Segundo ele, a tendência de mortes motivadas por brigas de gangues diminuiu e o tráfico voltou a ser a principal causa dos assassinatos.

Polícia Civil estoura delivery de drogas em Juiz de Fora


Por Michele Pacheco

Os dois homens presos nas regiões sul e sudeste de Juiz de Fora são suspeitos de fazer 30 entregas de drogas por noite.
Um deles foi flagrado na rua Antônio Marinho Saraiva, no bairro Dom Bosco, onde marcou com um cliente para entregar uma encomenda. 

Ele foi rendido pela equipe da sexta delegacia com 15 papelotes de cocaína.
A investigação apontou que o esquema de disque droga funcionava com pagamento apenas em dinheiro e entregas em toda a cidade.
No vídeo feito pela polícia civil, o suspeito de 26 anos revelou a participação dele no esquema. 

Na casa do suspeito, no Vale Verde, os policiais encontraram mais 100 papelotes escondidos no degrau de uma escada. 
O esconderijo foi bem planejado.
O outro preso, de 29 anos, é apontado como chefe do esquema.
Ele foi preso pelo mesmo motivo em maio de 2011.

Em um ano e meio, 16 disque drogas foram estourados pela sexta delegacia. 
O fato do suspeito de liderar um dos esquemas já estar solto chama a atenção. 
O delegado Carlos Eduardo Rodrigues lembrou que a lei prevê benefícios para os presos.



terça-feira, 23 de abril de 2013

Armas apreendidas em Juiz de Fora

Por Michele Pacheco

A equipe da 6ª delegacia recebeu uma denúncia de armas escondidas na Vila Olavo Costa, investigou e chegou a um jovem de 21 anos.
Na casa dele, os investigadores encontraram uma pistola 9mm, calibre de uso exclusivo das Forças de Segurança, e um revólver calibre 38.

O suspeito foi preso no supermercado onde trabalha e levado para a sexta delegacia.
Ele se recusou a contar onde conseguiu o armamento.
Durante a investigação, vai ser apurado se ele só guardava o armamento ou se também praticava crimes com ele.

A equipe suspeita que a pistola e o revólver foram usados em assassinatos na região sudeste da cidade.
Outro detalhe importante é que as duas armas estão com a numeração raspada e podem fazer parte de  um carregamento desviado de um depósito do Exército em Juiz de Fora.

Para apurar melhor essa suspeita, elas vão ser enviadas  à Perícia da Polícia Civil para o exame metalográfico.
Os peritos usam ácido para tentar recuperar a numeração original.
Segundo o delegado Carlos Eduardo Rodrigues, esse procedimento tem sido adotado em todas as operações com armas apreendidas dos calibres que foram desviados.

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Estelionato em caixas eletrônicos de Juiz de Fora


Por Michele Pacheco

A Polícia Civil investiga uma quadrilha que anda se aproveitando dos finais de semana para instalar dispositivos ilegais em caixas eletrônicos de Juiz de Fora.
Neste fim de semana, seis equipamentos foram apreendidos  em agências da área central.

Alguns estavam instalados na saída de dinheiro e outros na entrada do envelope para depósito.
São dispositivos simples, um retângulo vazado feito com placas de metal e com cola na parte interna para prender o dinheiro e o envelope.

No inicio do mês, um equipamento bem mais elaborado foi apreendido em caixas do centro e da rodoviária.
Os bandidos usaram uma carcaça de tampa de caixa eletrônico e instalaram atrás um notebook desmontado, ligado numa placa de computador e num moden.
Nesse caso, os dados eram transmitidos online para a quadrilha.

A delegada Mariana Veiga, responsável pela investigação, explica que   os criminosos se aproveitam do movimento menor e da segurança reduzida nos sábados e domingos para agir.
A recomendação é para que os clientes das agências bancárias fiquem atentas ao usar os caixas eletrônicos.

Ao notar qualquer mudança ou alteração no equipamento, chame a polícia militar e registre a reclamação.
Nunca deixe a agência em caso de problemas na operação.
Foi sacar, o caixa informou operação concluída e o dinheiro não saiu?
Pode ser golpe e tem que registrar ocorrência.

sábado, 20 de abril de 2013

Operação conjunta em área violenta de Juiz de Fora

Por Michele Pacheco

A Operação conjunta das polícias Civil e Militar no condomínio Residencial Araucárias.
O local é considerado violento e tem histórico de briga de gangues, vandalismo, tráfico de drogas e de assassinato.
Há três semanas, um morador foi morto dentro do apartamento dele.

Desta vez, os policiais cumpriram 9 mandados de busca e apreensão.
Um jovem de 21 anos foi detido.
No apartamento dele, foi encontrada uma arma de brinquedo.
O revólver de plástico estava dentro de uma meia, amarrado de um jeito que enganaria qualquer um durante um assalto.
Um mandado de prisão para o suspeito do assassinato não pôde ser cumprido, já que o morador não estava no local.

quinta-feira, 18 de abril de 2013

PM apreende adolescente com arma e drogas em Juiz de Fora

Por Michele Pacheco

A Rotam fazia uma operação de rotina, quando a equipe do Sargento Claudinei recebeu uma denúncia de que havia tráfico de drogas em andamento no bairro Ponte Nova.
Os PM's deslocaram para lá e viram uma mulher correr até uma casa ao avistar a viatura.
Eles foram atrás dela e chegaram a um adolescente de 17 anos.

Na casa dele estavam 40 buchas de maconha, 18 pedras de crack e 32 papelotes de cocaína.
Além disso, os policiais encontraram um revólver calibre 22 e sete munições.
O adolescente apreendido, a mulher detida e o material encontrado foram encaminhados à delegacia de polícia civil.

Vereadora assassinada em Argirita

Por Michele Pacheco

A cidade de 3200 habitantes está de luto e chocada com a violência sem explicação.
Daniela de Paula, de 32 anos, estava cumprindo o primeiro mandato da vida dela como vereadora e era coordenadora do Procon na cidade.
Ela foi encontrada morta no banheiro do órgão de defesa do consumidor.

Foi o marido quem encontrou o corpo.
O assassinato foi na quarta-feira pela manhã.
A Polícia Civil de Leopoldina investiga o caso e suspeita que o assassino usou um silenciador, já que ninguém ouviu nada.

A cidade não tinha registro de assassinato há 15 anos e ninguém entende o motivo do crime.
Conversamos dom parentes e moradores e todos afirmaram que a Daniela era uma pessoa alegre, tranquila e não tinha inimigos.
O pai me contou que a filha e o genro moravam na casa dele e tinham um bom relacionamento.

O Secretário Administrativo da Câmara Municipal de Argirita contou que a vereadora não tinha problemas no trabalho e se dava bem inclusive com a bancada de oposição.
Ela apresentou algumas propostas nos 100 dias de vereança.
Os de maior destaque foram o projeto de castração de animais de rua para diminuir essa população e o pedido de utilização de parte de uma verba que a prefeitura recebeu em asfaltamento de bairros.

A polícia civil não descarta ninguém nem nenhum motivo.
Pode ser um crime passional, apesar de ninguém saber de nenhum indício nesse sentido.
Pode ser um crime político, já que ela foi a segunda vereadora mais votada na última eleição.
E pode ser um crime relacionado a algum problema que ela estivesse acompanhando no Procon.
Enfim, a única certeza é de que a polícia vai ter um trabalho e tanto para descobrir a razão do assassinato.

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Empresário assassinado em Juiz de Fora

Por Michele Pacheco

O assassinato foi num bairro nobre de Juiz de Fora.
A caseira contou aos policiais militares que por volta de seis da tarde dessa terça-feira, ela e o irmão estavam na casa onde mora, dentro do terreno onde fica a residência do empresário, quando quatro homens armados entraram.

Os dois foram rendidos e ela foi obrigada a ligar para o marido e dizer que o patrão estava chamando por ele.
O homem foi para casa e também foi rendido.
Ainda segundo a testemunha, os bandidos ficaram duas horas na casa e depois levaram os três rendidos para a casa maior.

Lá, eles foram trancados num quarto, enquanto os quatro homens reviravam a casa.
Quando ouviram o dono do imóvel chegando, deixaram a residência e o encontraram do lado de fora.
Francisco José de Carvalho Carapinha, de 48 anos, foi baleado com um tiro no peito.

Pelo que consta no Boletim de Ocorrência da Polícia Militar, ele foi socorrido pelos empresários que deixaram o local onde estavam presos e socorreram o patrão com ajuda de um motorista que passava pela rua.
Carapinha foi levado para o Hospital Monte Sinai, onde morreu duas horas depois.

Os assassinos fugiram à pé.
No caminho, roubaram a moto de um casal, mas o veículo deu pane poucos metros à frente.
Eles ainda tentaram render a motorista de um carro que passava pelo local com duas crianças.
A mulher não desceu como os criminosos mandaram e acelerou o carro.
Eles atiraram e quebraram o vidro traseiro direito do veículo e o parabrisa.
Os homens conseguiram fugir e a PM deu buscas no local.
O bairro fica próximo à BR 040, o que facilita a fuga.

Hoje, dois suspeitos foram presos no bairro Jardim Casablanca.
O que chama a atenção nesse caso é que em um mês, segundo a PM, foram três registros de crimes praticados contra membros da família Carapinha.
Primeiro, um carro da empresa do Francisco foi roubado.
Depois, na sexta-feira passada, a casa da irmã dele foi assaltada.

Agora, o assassinato do empresário que ficou conhecido nacionalmente em 2008, depois de registrar um vídeo em que o ex-prefeito de Juiz de Fora, Alberto Bejani, aparecia recebendo propina para garantir vantagens a empresas de transporte coletivo da cidade.
O político renunciou ao cargo público depois da divulgação das imagens.