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JUIZ DE FORA, MINAS GERAIS, Brazil
Esperamos com este Blog dividir um pouco das inúmeras histórias que acumulamos na nossa profissão. São relatos engraçados, tristes, surpreendentes...

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Acidente com carregamento de tubulões na BR 040

Por Michele Pacheco

A carreta com placa de Curvelo ficou com as rodas para cima e ocupou as duas pistas no sentido Juiz de Fora-Belo Horizonte.
Funcionários da Concessionária responsável pelo trecho privatizado da BR 040 fizeram o atendimento e sinalizaram o local para evitar outros problemas.

O trânsito foi desviado para o acostamento.
O movimento grande de veículos no horário da manhã, deixou o trecho congestionado. 
E como o acidente foi no meio de uma curva acentuada, o perigo era grande.
Por sorte, a sinalização foi eficiente e os motoristas passaram pelo trecho em velocidade baixa.

O rastro de tubulões de metal começava no meio da curva e se espalhava por quase 200 metros.
Algumas peças passaram por cima da mureta que separa as pistas e foi parar na estrada no sentido BH-Rio.
Impossível não ver aquele monte de tubos pesados caídos no asfalto sem pensar que algum veículo poderia ter sido atingido.

As informações que conseguimos no local foram que o motorista perdeu o controle da direção na curva, a carreta tombou e foi se arrastando de lado por uns 200 metros, antes de parar e tombar mais uma vez, ficando com as rodas para cima.
A carga se espalhou.

O peso dos tubulões acabou com a carroceria.
Havia restos de cordas arrebentadas e madeira quebrada por todo lado.
Um outro caminhoneiro que estava acompanhando o acidente comentou que esse tipo de carga fica muito alto no veículo e pode desestabilizar a condução, se tornando perigoso nas curvas.

Vendo a cabine toda amassada é difícil acreditar que o motorista escapou apenas com ferimentos leves.
O teto afundou e o volante estava quase grudado no banco.
No tombamento, os objetos pessoais do carreteiro caíram no asfalto.
Entre eles, havia uma lata de energético e uma garrafa de café, além de outra garrafa com uma mistura escura.

Não sou perita para afirmar que o motorista tinha tomado o famoso "rebite".
A mistura de energético com café ou outra bebida estimulante virou mania nas estradas e ajuda os profissionais do transporte de carga a enfrentar as longas horas de viagem, durante o dia, a noite ou a madrugada.
Eles cumprem o prazo, mas o risco para a própria saúde e o perigo de acidentes só aumenta.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Incêndio na Parapolpas Embalagens de Ovos

Por Michele Pacheco

Quem olhava para a zona norte de Juiz de Fora no início da manhã via uma coluna de fumaça.
Ela saía de um dos galpões da Parapolpas Embalagens para Ovos.
Quando chegamos, ainda havia muita fumaça no ar e um cheiro forte de queimado.
Duro foi passar o resto da manhã parecendo que tínhamos saído do defumador.


Os bombeiros deslocaram 30 pessoas para o combate ao fogo, com 7 viaturas, incluindo caminhões tanque.
Todos trabalharam muito para controlar a situação.
Segundo vizinhos, o fogo começou por volta de seis da manhã.
Às 10 horas, ainda havia fumaça, mas o trabalho era só de resfriamento, já que as chamas estavam extintas.

O problema é que tudo lá era altamente inflamável.
Como as embalagens para ovos são de material prensado, o risco de novos focos era grande.
Para o combate, os bombeiros contaram com reforço de 3 caminhões pipa de 10 mil litros de água cada um.
Eles foram cedidos pela Empav, pela Cesama e pela Merrcedes Benz.


O Tenente Coronel Anderson, comandante do 4o Batalhão de Bombeiros Militar, esteve presente durante a ação das equipes dele, acompanhado do Capitão Santiago, assessor de comunicação do BBM.
Os dois foram muito gentis e deram uma paradinha para gravar entrevista, quando perceberam que os riscos tinham diminuído.

Pelo balanço passado pelos bombeiros, foram destruídas 900 mil embalagens para ovos.
A suspeita é de que o fogo tenha começado na linha de produção.
Segundo o Tenente Coronel, as caixas são prensadas em temperatura muito alta e pode ter ocorrido uma falha ou acidente.
Em 2010, outro incêndio, bem maior, causou um prejuízo de quase 1 milhão e 200 mil reais e destruiu um galpão de 800 metros quadrados.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Acidente com três mortos na BR 040 em Santos Dumont

Por Michele Pacheco

A volta do feriadão de carnaval ainda faz vítimas nas estradas mineiras.
De sexta até terça, 4 mortes tinham sido registradas nas BRs 040 e 267, na área de cobertura da Delegacia da PRF de Juiz de Fora.
Hoje, mais três pessoas morreram em Santos Dumont.

Testemunhas contaram aos policiais que o motorista de um Corolla com placa de Brasília seguia no sentido Juiz de Fora-Belo Horizonte, quando perdeu o controle da direção.
Ele bateu num tambor que estava no acostamento como sinalização de um trecho com desmoronamento de terra.

O carro rodou duas vezes, invadiu a contramão e bateu num caminhão que seguia no sentido contrário.
O motorista do veículo maior não quis gravar entrevista, mas confirmou essa versão.
Ele disse ainda que tentou desviar, mas foi tão rápido que não deu.
Ao descer para socorrer as vítimas, suspeitou de que era tarde demais.

Os três ocupantes do carro morreram no local.
As malas e os objetos pessoais estavam no asfalto.
Impossível olhar tudo aquilo e não imaginar uma família feliz curtindo o carnaval e voltando para casa.
Quantos estão chorando essas mortes?

O Corolla saía de uma curva quando houve o acidente, num trecho de reta longo. 
Toda aquela área de Santos Dumont é perigosa.
A perícia da Polícia Civil foi acionada e avaliou o local.
Ainda não foi divulgado o motivo que levou o motorista a bater no tambor.

As vítimas são parentes.
Segundo o Gustavo, do Portal Cabangu, os nomes das vítimas são:
César Ferreira Aguiar , 28 anos, que estava dirigindo, Larissa Keler Américo, de 23 anos e Anazélia Ferreira Soares Aguiar, de 51, mãe do motorista.

Na última sexta-feira, houve outro caso grave.
Um guincho fazia um socorro na estrada, quando o motorista perdeu o controle da direção e caiu com o caminhão de um das muitos viadutos que cortam a cidade.
Três pessoas morreram.

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Banda Daki 2012 - 40 anos de folia

Por Michele Pacheco

Acompanhamos o desfile da Banda Daki num momento especial.
Ela completou 40 anos de alegria e irreverência.
Tudo começou com um grupo de amigos que decidiu criar um bloco e desfilar vestido de mulher.
A cada ano a irreverência aumentava, vinham as mensagens políticas e sociais.


A animação do carnaval ganhou ares de crítica social.
Uma crônica colorida do cotidiano.
E não são apenas as mensagens sérias disfarçadas de fantasia que fazem sucesso.
A folia democrática atrai crianças e adultos, gerações diferentes com o mesmo propósito de fazer festa.

Na concentração, a gente encontra muitos pais com os filhos animados
e fantasiados, se divertindo com confetes e serpentinas.
Muitos já tiveram chance de desfilar com a Banda e hoje estão mais parados, esperando as crianças crescerem para ganhar companhia na diversão.
O amor pelo bloco é hereditário!

O Zé Kodak, General da Banda, estava radiante.
Ele trabalha muito para manter viva o espírito da Banda Daki e vibra a cada desfile.
Ele recebeu do prefeito a chave da cidade, fez discurso emocionado e subiu no carro onde desfilou acompanhado da Rainha do Carnaval e do Rei Momo.
Empolgação de sobra foi o que o público viu.

Para garantir imagens legais do alto, contamos com a gentileza de moradores da avenida Rio Branco.
O Robson se apropriou da janela do quarto e conseguiu um ângulo perfeito para registrar a multidão acompanhando os trios elétricos.
Era hora do almoço e a comida estava na mesa.
Ficamos sem graça, mas os moradores estavam se divertindo tanto com a nossa presença que nem lembraram do rango.

O trabalho da PM foi rigoroso.
Para evitar as brigas de gangues que tiram o brilho do desfile, eles fizeram corredores de segurança nos bairros e reforçaram o policiamento na área percorrida pela banda e nos arredores.
Parece que funcionou, já que pouca confusão foi vista na passagem do bloco pela Avenida Rio Branco.
Parabéns à banda e a todos os seguidores dela.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Pai mata 4 filhos a machadadas

Por Michele Pacheco

Difícil entender como uma pessoa pode olhar para uma criança que confia cegamente nela,
levantar um machado e acabar com uma vida que mal começou.
E quando o assassino é o próprio pai fica ainda mais dificil acreditar.
A população de Teixeiras, na Zona da Mata Mineira, e das cidades vizinhas está chocada, e com razão.
A chacina em famíia foi nesta casa, na zona rural.

Fomos até lá acompanhar o caso.
O que a PM apurou foi que a filha adolescente, de 17 anos, e o meio-irmão, de 8, passaram a noite na casa do namorado dela.
Bem cedo, o pai foi buscar os dois e eles não foram mais vistos.
Estranhando a ausência da garota na hora do almoço, como combinado, o adolescente foi à casa e encontrou a namorada morta no sofá da sala.

Ele seguiu pela casa pequena e encontrou as três crianças mortas no quarto onde dormiam.
A menininnha estava caída num canto, um irmão estava numa das camas e o outro no meio do quarto.
Uma cena macabra demais!
Todos estavam com a cabeça destruída a machadadas.
Só um monstro seria capaz disso.

Segundo vizinhos, o lavrador andava revoltado com a vitória da mulher na justiça.
Ela pediu o divórcio, mudou para São Paulo e ganhou a guarda das três crianças.
A mulher estava a caminho de Teixeiras para buscar os filhos, quando o pai decidiu agir.
Depois de chacinar todos, ele fugiu para a cidade vizinha, Pedra do Anta, e se enforcou numa árvore.

A polícia militar recebeu primeiro uma denúncia de que um homem estava morto pendurado numa árvore.
Depois veio a ligação do adolescente contando do massacre na casa da namorada.
A apuração levou os pms a entender a história.
O egoísmo do assassino foi tanto que ele deixou para a mulher o desespero de passar o resto da vida pensando que se tivesse levado as crianças desde o início isso não teria ocorrido.
E nem justiça ela pode cobrar, já que o suicídio livrou o monstro da prisão.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Atropelamentos constantes em Juiz de Fora

Por Michele Pacheco


Ontem foi dia de flagrantes na TV Alterosa.
O Robson pegou um pela manhã, quando passava pela Avenida Presidente Itamar Franco, próximo à praça Antônio Carlos, quase em frente ao Instituto de Educação.
Ele passava de carro, viu um veículo parado no meio da pista e muita gente correndo e se abaixando.
Sacou a máquina fotográfica e garantiu as imagens.

A cena foi triste.
Duas mulheres, uma de 84 e outra de 89 anos, estavam cruzando a avenida na faixa de pedestres, quando foram atropeladas.
A mais velha ficou caída, com uma fratura exposta no tornozelo.
A imagem é tão impressionante que não foi usada na TV.

O Robson observou que o socorro foi bem rápido.
A vítima foi examinada, imobilizada com muito cuidado e colocada na maca.
As duas foram levadas para a Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora.
A mais nova foi medicada e liberada.
A outra passou por cirurgia.

Testemunhas contaram trechos da história.
Um homem disse que estava quase cruzando a avenida, quando se distraiu, viu as duas passando e ouviu a batida.
Um jornalista que trabalha bem em frente à faixa de pedestres contou que a motorista não estava correndo, que as vítimas são idosas, uma tropeçou e caiu de mau jeito, quebrando o pé.

Cerca de 4 horas depois, ainda na Avenida Presidente Itamar Franco,
o apresentador do Alterosa em Alerta, Márcio Sabones, flagrou uma mulher de 75 anos caída na pista, em meio a uma poça de sangue.
Ela foi atropelada quando passava também por uma faixa de pedestres no cruzamento das avenidas Rio Branco e Presidente Itamar Franco.
O trecho é complicado, já que o sinal é em dois tempos.

Abre primeiro para quem segue em direção à Praça da Estação.
Quando a gente se distrai e vê o pessoal atravessando o trecho de avenida liberado, acaba se induzindo a ir também.
Só que na outra pista, o sinal é aberto para os ônibus que saem da Rio Branco e entram na Presidente Itamar Franco.
Em seguida, ele libera o fluxo de veículos da Rio Branco e só então é a vez dos pedestres.
Nem preciso dizer que não dá tempo de atravessar à pé a avenida Presidente Itamar Franco de uma vez só.

Os dois casos alertam para a necessidade de mais atenção e educação no trânsito.
As três vítimas foram atropeladas na faixa de pedestre!
Em Viçosa, na Zona da Mata, os pedestres têm prioridade como nos países europeus.
Basta colocar o pé na faixa, para os motoristas reduzirem ou pararem os veículos.
Por aqui, o tráfego intenso e o risco de ser abalroado por trás leva os condutores a não ceder a vez.
O resultado é preocupante.

Denúncia de irregularidades em Situação de Emergência em Senador Cortes

Por Michele Pacheco

Recebemos essa denúncia no fim das nossas férias.
Assim que foi possível, produzimos e fomos à campo.
Pelos documentos recebidos, eu e o Robson já imaginávamos que seria uma matéria delicada, onde todos os lados deveriam não apenas ser ouvidos, mas apresentar provas.
A Câmara Municipal de Senador Cortes apura informações de irregularidades nos estragos citados no relatório da prefeitura para decretar Situação de Emergência.

Na época do temporal que causou destruição em vários municípios da Zona da Mata Mineira, a prefeitura exerceu o direito dela de decretar Situação de Emergência.
Que fique claro que todo governo municipal tem essa autonomia.
O problema está no relatório de estragos.
Alguns vereadores observaram que a ponte que liga Senador Cortes a Maripá, por exemplo, consta da lista como problema deste ano.

Mas, os denunciantes alegam que o desmoronamento de parte da cabeceira da ponte ocorreu há mais de dois anos e nada foi feito.
Eles disseram ainda que a prefeitura decretou Estado de Emergência no ano passado também e não investiu nenhum recurso na tal ponte.
Estivemos no local e notamos que o mato alto cobre a área que desbarrancou, indicando um problema realmente mais antigo.

O curioso é que qualquer um que olhe o estrago na ponte nota que ele não impediu o tráfego.
Mesmo assim, curiosamente, no Boletim de Ocorrência registrado pela Polícia Militar no mês passado consta que o desmoronamento na cabeceira impediu a passagem de pedestres e veículos.
Enquanto estivemos lá, isso não ocorreu.
Fica a dúvida: será que o PM esteve na ponte para fazer o registro ou nem apareceu por lá, redigindo o que foi relatado pelos secretários?

Como não cabe à nossa equipe julgar, fomos atrás de mais provas.
Os denunciantes nos levaram também a uma estrada rural, fechada por porteira e com congestionamento de gado.
Nem sinal do movimento intenso que teria motivo a inclusão de uma ponte pequena nesse trecho no relatório para a Defesa Civil.
Operários trabalhavam com máquinas retirando terra de um barranco e colocando onde antes havia a travessia sobre um córrego.

Estávamos terminando de fazer as imagens, quando o prefeito de Senador Cortes chegou.
Ele foi muito educado e negou todas as acusações.
Alegou que a ponte que estava vistoriando é importante na zona rural e que a medida que estava adotando, de jogar terra para fechar a cratera aberta pela chuva é só paliativa.

Ele disse ainda que várias pontes foram recuperadas com os recursos conseguidos no ano passado.
Perguntamos sobre as denúncias de repetição de problemas no relatório e ele negou.
Explicou que tem tudo registrado na prefeitura e concordamos em ir lá conferir.
Encontramos uma pasta com muitos relatórios.
O prefeito mostrou a declaração de Estado de Emergência endossado pelo Ministério da Integração Nacional.

Nos relatórios, consta que os estragos deste ano foram avaliados em quase 300 mil reais.
Esse recurso teria como destino a reconstrução e recuperação de pontes e vias em Senador Cortes.
A prefeitura explicou ainda que em caso de Estado de Emergência, a ajuda não vem em dinheiro e sim em materiais de primeira necessidade, como roupas, colchões e cestas básicas.
A reconstrução é feita em parceria com os governos federal e estadual.

A explicação oficial para a ponte que liga Senador a Maripá é que a responsabilidade de reconstrução ficou por conta do DER.
Com tantos documentos de ambos os lados da história, resta esperar a conclusão do trabalho do Ministério Público.
O promotor de Mar de Espanha é quem atende a região e está com  o caso.
Vamos acompanhar, curiosos para ver o resultado.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Condomínio cheio de problemas gera protesto em Juiz de Fora

Por Michele Pacheco

Hoje cedo, 240 operários da construtora PDG foram impedidos de entrar na obra do Condomínio Neo Residencial, no bairro Borboleta, zona oeste de Juiz de Fora.
O motivo foi um protesto dos moradores que tiveram as casas alagadas durante o temporal desse domingo.

Os trabalhadores ficaram no portão.
Com a chegada da nossa equipe, a ordem para eles foi de deixar o local.
Mas, os moradores usaram os próprios carros para impedir a saída do ônibus.
Alguns operários apoiaram a manifestação e ainda denunciaram irregularidades trabalhistas.

Entre os problemas, está o uso irregular de material de proteção individual.
Nas casas, ainda havia muita lama.
Os moradores da parte baixa do condomínio sofreram a noite e a madrugada com a inundação.
A água começou jorrando dos ralos nos quintais e invadiu os cômodos.

Uma das famílias conseguiu ajuda de vizinhos e usou até as panelas para levantar os móveis.
Os moradores denunciaram que as casas mostradas em fotos e na unidade modelo são bem diferentes da realidade.
O material prometido era bem melhor do que o que foi usado, segundo eles.

As fotos e os vídeos feitos durante essa inundação vão servir para que alguns moradores entrem na justiça contra a construtora.
Eles denunciam ainda que mesmo morando nos imóveis, ainda não começaram a pagar as prestações do financiamento e continuam pagando como se fosse uma obra.
Como o jornal de hoje estava estourado, dividimos a matéria em duas: uma sobre o protesto e a outra sobre a situação dessas pessoas.