A Polícia Federal fez hoje uma operação para apreender documentos em
imóveis ligados ao ex-presidente da Câmara Municipal de Juiz de Fora, Vicente de Paula Oliveira, o Vicentão.Os policiais chegaram ao bairro Santa Cândida, zona leste da cidade, às seis e vinte da manhã.
Trinta minutos depois, eles entraram na casa e começaram as buscas nos cômodos e no escritório do político.
Cerca de duas horas depois do início do trabalho policial, um chaveiro
foi chamado para abrir um cofre.O mesmo ocorreu na casa de um dos irmãos do Vicentão, no bairro Ipiranga, zona Sul da cidade.
Todo o material apreendido nos locais vistoriados foi levado para a delegacia da Polícia Federal e vai ser analisado.
Vicentão renunciou ao mandato de vereador e à presidência da Câmara depois de denúncias de corrupção e de desvio de verba pública.
O nome dele estava numa agenda apreendida pela PF com detalhes de
propinas pagas por empresas de ônibus a vereadores.
Além disso, na confusão das operações Pasárgada, que levaram à renúncia do ex-prefeito Alberto Bejani, Vicentão foi denunciado por usar recursos e funcionários do Legislativo na clínica dele para dependentes químicos.
O processo antigo continua em andamento.
propinas pagas por empresas de ônibus a vereadores.Além disso, na confusão das operações Pasárgada, que levaram à renúncia do ex-prefeito Alberto Bejani, Vicentão foi denunciado por usar recursos e funcionários do Legislativo na clínica dele para dependentes químicos.
O processo antigo continua em andamento.
Agora, o ex-vereador é investigado por integrar uma quadrilha que usa documentos
falsos para receber precatórios.
O grupo de nove pessoas receberia informações privilegiadas de funcionários da Justiça Federal, da Justiça do Trabalho e da Caixa Econômica Federal.
Ao saber que algum processo tinha sido concluído e que o precatório estava liberado, eles passavam as coordenadas para a quadrilha entrar em ação.
Um integrante levantava informações sobre processos que estavam
há muito tempo na justiça e conseguiam dados dos beneficiários junto a informantes das justiças e da CEF.
A partir daí, documentos falsos eram providenciados para que outro integrante sacasse o precatório.
falsos para receber precatórios.O grupo de nove pessoas receberia informações privilegiadas de funcionários da Justiça Federal, da Justiça do Trabalho e da Caixa Econômica Federal.
Ao saber que algum processo tinha sido concluído e que o precatório estava liberado, eles passavam as coordenadas para a quadrilha entrar em ação.
Um integrante levantava informações sobre processos que estavam
há muito tempo na justiça e conseguiam dados dos beneficiários junto a informantes das justiças e da CEF.O grupo escolhia os casos em que não era preciso Alvará para o saque.
Em alguns golpes eles usaram laranjas para abrir conta na Caixa Econômica e receber o dinheiro do beneficiário.Em outros, um falso procurador entrava em ação.
A maioria dos precatórios era de casos julgados no Tribunal Federal da 5a Região, que incluiu vários estados do Nordeste, entre eles Alagoas, Ceará, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Sergipe.Os precatórios podem ser sacados em qualquer agência da CEF no país.
Segundo a Polícia Federal, num dos saques o valor chegou a um milhão de reais.A Operação contou com agentes de Belo Horizonte para cumprir 10 mandados de busca e apreensão.
Após a análise dos documentos o delegado responsável
pela investigação pode pedir a prisão dos suspeitos de integrar a quadrilha.
Eles podem responder a processo criminal por formação de quadrilha, falsidade ideológica, falsidade documental, estelionato e crimes contra a administração pública, caso seja confirmada a participação de servidores públicos no golpe.
pela investigação pode pedir a prisão dos suspeitos de integrar a quadrilha.
