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JUIZ DE FORA, MINAS GERAIS, Brazil
Esperamos com este Blog dividir um pouco das inúmeras histórias que acumulamos na nossa profissão. São relatos engraçados, tristes, surpreendentes...

terça-feira, 5 de julho de 2011

Acidente mata 4 na BR 267 em Juiz de Fora

Por Michele Pacheco

Quatro amigos seguiam pela BR 267 em busca de um sonho.
Eles vinham estudar em Juiz de Fora.
Cheios de planos, de desejos e de esperança.
Unidos pela vontade de ser alguém na vida.
Mas, restaram apenas lembranças.

Os quatro morreram no meio do caminho.
O carro em que estavam bateu de lado na frente de uma carreta.
O motorista contou ao Evandro Medeiros e ao Robson que seguia para o Sul de Minas, quando viu o carro vindo desgovernado no sentido contrário.

Disse ainda que foi tão rápido que nem ele nem o motorista de caminhão que vinha logo atrás conseguiram evitar a batida.
O carro, mais frágil do que a carreta, ficou destruído e os quatro ocupantes morreram presos às ferragens.
O acidente foi em Penido, distrito de Juiz de Fora.
A estrada ficou fechada até a retirada dos veículos.

Equipes dos bombeiros foram deslocadas para o local.
Elas agiram rápido, esperando salvar as vítimas presas nas ferragens, mas encontraram todas mortas.
Eram a motorista Neuzilaine Alves Silva, de 23 anos, Jéssica da Silva Gomes, de 18. Anselmo Manoel de Moura, de 37, e um quarto homem, que não tinha sido identificado enquanto a equipe fazia a cobertura.

Duro imaginar a dor das famílias.
Nem gosto de pensar no sofrimento de ver um filho sair de casa disposto a construir um caminho para o futuro e receber de volta um corpo num caixão.
Até quando o trânsito vai continuar destruindo lares?
Não sei a causa desse acidente.

Na maioria dos casos registrados pela Polícia Rodoviária Federal, 
a imprudência é o motivo das tragédias.
Não sabemos se foi o caso.
Independentemente da causa, as autoridades têm tido dificuldades nas tentativas de reduzir as estatísticas.
A Lei Seca foi apontada como salvadora da Pátria.

Mas, quando vemos até delegado bêbado causando acidente 
e se recusando a fazer teste do bafômetro, a gente se pergunta até que ponto ela realmente funciona.
Todas as estratégias são necessárias.
Quem sabe um dia, seja possível ir para a estrada sem medo e sem insegurança?

Violência contra Mulher - Caso Jomara

Por Michele Pacheco

No Tribunal do Juri de Juiz de Fora, parentes e amigos de Jomara Rodrigues do Amaral usavam camisetas pedindo justiça.
Ela foi assassinada com seis facadas em 2009, na casa dela.
O principal suspeito é o ex-marido.
Segundo a Polícia Civil, ele confessou o crime e alegou motivos passionais.
A justificativa foi não aceitar a separação.

Durante a audiência de hoje, a defesa manteve a versão de que o acusado tem problemas psiquiátricos.
Mas, a acusação usou o depoimento de médicos que examinaram o ex-marido e negaram essa tese.
O crime foi praticado quando as filhas do casal, que na época tinham 7 e 10 anos, estavam em casa.
Elas estão sob os cuidados de parentes da mãe.

A audiência de hoje serviu para definir se o caso vai a juri popular.
Para a família, a situação é complicada.
Todos têm que conviver com o acusado, que ficou em liberdade por ter se apresentado espontaneamente à polícia civil.
Sem falar que ele é o pai das meninas e tem o direito de ter contato com elas, apesar de tudo.

Incêndio destrói apartamento em Juiz de Fora

Por Michele Pacheco

Quem mora em prédio sabe que volta e meia a gente sente cheiro de
queimado e fica se perguntando qual vizinho esqueceu a panela no fogo.
Na maioria das vezes, o problema é resolvido rápido pelo morador desatento.
Mas, em algumas situações, o caso se complica.

Os bombeiros foram chamados hoje por pessoas assustadas com a fumaça que saía de um apartamento.
As equipes foram para o local e encontraram as portas trancadas e sinais de incêndio dentro do imóvel.
Eles arrombaram a entrada e usaram 2500 litros de água para conter as chamas.
A suspeita é de que o fogo tenha sido provocado por um vazamento em botijão de gás, devido a uma panela esquecida no fogão.

Quem nunca fez isso?
Colocar alguma coisa para esquentar ou cozinhar e ir tomar banho, ler os e-mails ou fazer qualquer outra coisa que prenda a atenção e faça esquecer do que está na cozinha.
Só que tem gente que se supera e acaba saindo de casa e largando a panela no fogo.
Aí, não tem como evitar o incêndio.

Segundo informações da assessoria de comunicação do 4o Batalhão de Bombeiros Militar, o incêndio destruiu três dos sete cômodos do apartamento de cerca de 150 m2.
A ação das equipes foi rápido e evitou queimados no prédio.
Mas, na pressa de fugir do prédio cheio de fumaça, algumas pessoas escorregaram e caíram nas escadas.
A Defesa Civil de Juiz de Fora foi chamada para avaliar se a estrutura foi comprometida pelo calor e pelas chamas.

Os bombeiros orientam que a gente sempre confira se os queimadores estão desligados depois de usar o fogão.
Caso alguém sinta cheiro de queimado vindo do apartamento ou da casa vizinha, deve tentar entrar em contato com os moradores.
Se isso não for possível ou a fumaça for intensa, o mais seguro é ligar para o 193 e pedir socorro.