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JUIZ DE FORA, MINAS GERAIS, Brazil
Esperamos com este Blog dividir um pouco das inúmeras histórias que acumulamos na nossa profissão. São relatos engraçados, tristes, surpreendentes...

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Quadrilha de assaltantes presa em Juiz de Fora

Por Michele Pacheco

A Polícia Civil de Juiz de Fora deu mais uma prova de seriedade nas investigações.
Os delegados de Furtos e Roubos, Rodolfo Rolli e Camarota, investigavam uma série de roubos a bancos na cidade e encontraram pistas de uma quadrilha que estaria agindo na cidade. O esquema deles era chegar nos locais escolhidos, usar um revólver para render os funcionários e clientes e anunciar o assalto, levando todo o dinheiro que estivesse nos caixas. Violentos, eles ameaçavam as vítimas de morte o tempo todo.

Segundo o delegado Rolli, em menos de um mês foram 5 roubos registrados. Três em Bancos Populares dos bairros Bandeirantes, Jardim Glória e Manoel Honório, 2 em caixas de “Pague-rápido” e um num retífica da cidade.
Numa operação que envolveu os dois delegados e 30 agentes da polícia civil, dois homens foram presos e um adolescente apreendido.
Eles estavam escondidos numa casa no alto do bairro Santo Antônio.
Os policiais ficaram surpresos com a engenhosidade dos suspeitos.
Eles mantinham a casa trancada pelo lado de fora e usavam uma espécie de alçapão num quarto dos fundos para entrar e sair. Assim, quem passasse por lá acharia que a casa estava vazia.

Vários aparelhos eletro-eletrônicos, capacetes e outros objetos foram apreendidos.
Hebert Clayton Barbosa, um pedreiro de 22 anos, negou ter participado dos assaltos e falou pouco na delegacia. O companheiro dele, Aurélio de Jesus Magalhães, de 20 anos, foi preso com nome falso. Ele se apresentou aos policiais como sendo Luiz Fernando Barbosa. Ele também negou ter roubado os locais citados.
A Polícia Civil ainda procura outros integrantes da quadrilha que teriam fugido e estariam escondendo o dinheiro roubado.
A suspeita é de que o grupo estaria praticando os roubos para juntar dinheiro para investir no tráfico de drogas.

Mas, o que deixou todo mundo assustado nessa ocorrência, foi a frieza do adolescente de 17 anos. Enquanto gravávamos entrevista com os outros dois suspeitos, ele gritou para ele ficarem quietos, disse que o revólver calibre 38 era dele e deu um depoimento de arrepiar. Algumas frases não dá para esquecer tão cedo!
“O revólver é meu. Eu comprei para dar tiro nos outros. Eu quero matar uns caras lá do (bairro) Santo Antônio que estão querendo me pegar”. “Eu dou tiro mesmo! Quero matar muita gente”. “Eu não roubei nada. Não sou ladrão. Eu só vendo droga e dou tiro por aí”.

Fiquei tão chocada com a felicidade dele em chegar diante da câmera e dizer tudo aquilo que não resisti e perguntei se ele não se achava muito jovem para tanta violência. Ele disse que não, que já era velho. Perguntei então se, dando tanto tiro por aí, ele não tinha medo de morrer.
A resposta foi ainda mais surpreendente. Ele disse com a maior calma que sabe que vai morrer logo. Os policiais civis acreditam que o garoto seja um dos líderes do bando e o mais violento de todos.
Lembrei de uma conversa com alguns policiais militares há algum tempo. Eles disseram que nas gangues conta pontos cada vez que um integrante é preso, aparece na TV, atira em policial, etc. Quem tem mais pontos ganha status no grupo e fica com a “melhores” garotas.

Diante de um depoimento chocante como o do adolescente apreendido em Juiz de Fora, dá para desconfiar de que essa prática continua valendo.Imagino os pais de uma criatura dessas. Enquanto muitos se preocupam, vendo os filhos passarem de crianças a adolescentes, outros nem sabem se vão ser pais por muito tempo. A violência é retribuída com violência. Esse garoto, que se sente tão poderoso, ameaçando os policiais civis na hora da operação e alardeando que mata, vai precisar mesmo de muita coragem. A cada ameaça que faz, desperta o ódio das vítimas e o desprezo da sociedade em que vive. O que fazer com um adolescente desses? Será que há recuperação para alguém que sente tanto prazer com a violência?

Criança ao volante

Por Michele Pacheco

Quando tanto se fala de perigos no trânsito, algumas cenas ainda nos surpreendem.
No bairro Bom Jardim, zona sudeste de Juiz de Fora, os pais de um menino de três anos levaram um susto e tanto.
A criança ficou dentro do Fiat Uno, enquanto os pais faziam compras num mercadinho.
A rua é íngreme e foi uma gritaria e tanto quando algumas pessoas viram o veículo descendo a toda em direção ao córrego que passa na rua transversal.

O carro cruzou a pista da rua xxx, subiu na calçada e caiu no córrego.
Equipes dos bombeiros e do SAMU foram chamadas e socorreram a criança, que ficou assustada e com arranhões.
A preocupação, segundo moradores, era de que o menino tivesse bebido muita água do córrego do Yung, que passa por vários bairros e é poluído.

A criança foi medicada no Hospital de Pronto Socorro e liberada.
Mas, fica o alerta para o perigo de deixar uma criança sozinha dentro de um carro. Se o menino ligou o veículo ou se o Fiat Uno estava desengrenado, ninguém sabe ao certo.
Em casos de dúvida, é melhor prevenir.
As crianças são imprevisíveis e um diversão inocente pode acabar mal.

Nove vítimas do capotamento de ônibus continuam internadas

Do Interligado
www.interligadonline.com

Nove das 44 pessoas que foram levadas para o HSP na tarde de domingo (21), continuam internadas, pois passaram por cirurgias ainda nessa madrugada.
Elas estavam no onibus que sofreu acidente por volta de 15:50min. na Serra de Pirapanema, quando o veículo da viação Vip Tour, perdeu o controle e tombou em uma curva, deixando duas vítimas fatais, José Carlos Antonio Santos, 27 anos e Raquel Alquimin Nascimento, 16 anos no local.

O acidente aconteceu depois que foi escutado um estouro no motor e o motorista disse que perdeu totalmente os freios do veículo, andando ainda uns 600 metros e perdendo o controle na curva.
Logo após, militares do Copo de Bombeiros, PM, ambulâncias de Muriaé, Ervália, Rosário da Limeira e várias cidades e distritos da região estiveram no local, para ajudar no resgate das vítimas.

No Hospital São Paulo 9 médicos foram chamados com urgência além de uma equipe de enfermeiros para ajudar no atendimento.
Na Casa de Saúde também foi realizado um trabalho extra para o socorro das vítimas.

As 35 pessoas que foram liberadas pelos médicos estão em hoteis da cidade, já que durante a madrugada um representante da empresa Vip Tour chegou á Muriaé para alojar as vítimas e resolver toda a situação.