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JUIZ DE FORA, MINAS GERAIS, Brazil
Esperamos com este Blog dividir um pouco das inúmeras histórias que acumulamos na nossa profissão. São relatos engraçados, tristes, surpreendentes...

terça-feira, 30 de abril de 2013

Assassinato do radialista Joe apurado pela 6ªDP

Por Michele Pacheco

O corpo do radialista Joelson Jaime Laureano, o Joe, foi encontrado numa estrada de terra entre Juiz de Fora e Chácara em abril de 2012.
Ele tinha arranhões pelo corpo e um ferimento na cabeça, que levantaram a suspeita na época de um atropelamento.

No chão havia marcas de que a vítima tinha sido arrastada.
O carro do radialista foi encontrado no dia seguinte abandonado na região sudeste da cidade.
Desde então, a Polícia Civil buscava pistas do motivo da morte.

O caso foi entregue à equipe da 6ª delegacia há pouco tempo e acaba de ser resolvido.
A polícia militar prendeu na avenida Brasil um jovem de 18 anos que tinha um mandado de prisão em aberto por uma série de crimes praticados pelo Bonde dos Malvadinhos, uma gangue que espalhava medo na zona sudeste da cidade.

O grupo foi desfeito depois de varias operações e prisões feitas pela equipe dos delegados Carlos Eduardo Rodrigues e Ângela Fellet.      
O jovem preso admitiu ter integrado a gangue, mas negou na entrevista ter participado da morte do radialista.

Mas, num vídeo gravado pela polícia civil, ele conta que viu o colega de gangue, Caíque Afonso Silva, espancar e atropelar o Joe.
No relato, o rapaz conta que o motivo seria uma desavença entre os dois e que o amigo atropelou o radialista com o próprio carro da vítima.

Pedro Henrique Marques das Neves lembrou que estava no carro com o Joelson e outros colegas e todos foram à estrada deserta.
Lá, ele e o Caíque brigaram.
Joe foi espancado e estava desacordado quando o assassino passou por cima dele com o carro.

A polícia civil apurou que o exame toxicológico revelou que a vítima usava drogas.
Isso é confirmado pelo cachimbo e os fósforos encontrados perto do corpo.
Na época, os PM"s comentaram  que o material poderia ter sido deixado por outras pessoas.
Mas, os dedos queimados, a magreza excessiva e os lábios feridos eram um indicativo forte de dependência de crack.


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