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JUIZ DE FORA, MINAS GERAIS, Brazil
Esperamos com este Blog dividir um pouco das inúmeras histórias que acumulamos na nossa profissão. São relatos engraçados, tristes, surpreendentes...

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Tupi com reforço da torcida

Por Michele Pacheco

O Tupi se classificou com antecipação para a semifinal do Campeonato Mineiro. Teoricamente, o jogo contra o Cruzeiro no próximo domingo seria apenas para cumprir tabela. Mas, na prática tem muito em jogo. O galo carijó assume a liderança se vencer a partida. Com isso, enfrenta nas finais o quarto colocado do grupo. Se as previsões se confirmarem, o Atlético Mineiro deve conquistar a terceira colocação. O que significa que Atlético e Cruzeiro se enfrentariam, deixando apenas um time grande na final e garantindo a participação de uma equipe do interior na decisão.

Nem preciso dizer que o Tupi está trabalhando duro para conseguir essa vitória. Apesar da boa fase, os jogadores mostram seriedade nos treinos. Nada de excesso de otimismo. A equipe está treinando de manhã e de tarde durante toda essa semana. O técnico João Carlos está de olho no desempenho dos atletas para escolher os substitutos dos dois desfalques que terá domingo: o atacante Ademilson tomou o terceiro cartão amarelo contra o Villa Nova e o zagueiro Sílvio foi expulso no mesmo jogo.

Hoje, durante o primeiro coletivo da semana, os atletas dividiram as atenções dos jornalistas com autoridades de Juiz de Fora. O treino foi no Estádio Municipal Radialista Mário Helênio e coincidiu com a visita de uma comissão da prefeitura para avaliar as medidas tomadas para adequar o estádio às exigências da Federação Mineira de Futebol e dos Bombeiros.
As arquibancadas ganharam corrimão em vários trechos e alambrados em pontos estratégicos.
Um hidrante foi instalado no gramado e a parte elétrica foi toda reformada.

A polêmica começou quando o prefeito de Juiz de Fora, Alberto Bejani, e o presidente do Tupi, Áureo Fortuna, foram informados de que, mesmo com as reformas, só estava autorizada a venda de 12 mil ingressos. Revoltado, o prefeito reclamou de um esquema político para prejudicar o time da cidade e insinuou que pessoas ligadas ao Cruzeiro estavam fazendo de tudo para levar as partidas da final para Belo Horizonte, afastando o galo carijó da torcida. Segundo funcionários da prefeitura, o estádio foi projetado com capacidade para 60 mil pessoas. Por motivos de segurança, a lotação foi baixada para 40 mil pessoas. A expectativa era de que a Federação e os Bombeiros liberassem o Mário Helênio para 35 mil torcedores nos últimos jogos da competição.

Depois de muitas ligações telefônicas, o grupo se mostrou mais otimista. Um reunião a portas fechadas foi o último lance da partida de hoje. O Tupi venceu o jogo! Com resultado apertado.
Em vez de 12 mil, vão ser postos à venda 19 mil ingressos. A prefeitura se comprometeu com o comandante do Corpo de Bombeiros de Juiz de Fora em atender a todas as exigências de segurança. Agora, cabe ao torcedor marcar presença e dar a força que o time merece para conquistar a vitória tão sonhada. O sucesso do galo carijó no Campeonato Mineiro 2008 tem rendido ao time um número cada vez maior de torcedores.

Como o Robson contou (texto Tupi 30 x Flamengo 1), a venda de camisas oficiais aumentou muito. Além da loja que vende o uniforme estar recebendo encomendas diárias, o assessor de imprensa do Tupi, Renato Costa, tem recebido um média de 10 e-mails por dia de todo o Brasil encomendando camisas e pedindo informações. Os interessados, podem fazer encomendas pelos telefones:

(32) 3218-1645, direto na loja, ou (32) 8841-9280, para falar com o Renato.

Fuzileiros navais marcham para Brasília

Por Michele Pacheco

O CFN, Corpo de Fuzileiros Navais, está completando 200 anos. Ele teve origem na Brigada Real da Marinha, criada em Portugal por
D. Maria I, em 1797.

Foi essa Brigada que garantiu a segurança da Família Real e da Corte Portuguesa na vinda para o Brasil, em 1808. Depois que D. João VI voltou para a Europa, um batalhão da Brigada Real permaneceu no Rio de Janeiro, dando início à tradição dos soldados-marinheiros no país. Hoje, existem em torno de 15 mil fuzileiros no país.

Para comemorar o bicentenário, um grupo deixou o Rio de Janeiro no último sábado e marcha em direção a Brasília. A expectativa de chegada na capital federal é no dia 19 de abril. Esse mesmo trajeto foi percorrido a pé pelos fuzileiros em 1960. Eles saíram do Rio e participaram do desfile militar na inauguração de Brasília. Desta vez, 220 militares participam. 166 deles são da equipe de apoio, providenciando alimentação, atendimento médico e acomodações pelo caminho.

Cobrimos a passagem da marcha por Juiz de Fora. Enquanto o Robson fazia imagens, aproveitei para garantir fotos para o nosso blog. O problema é que eu como fotógrafa sou uma ótima repórter! Ou seja, penei para conseguir um ângulo legal sem prejudicar o Robson e os fuzileiros que estavam registrando tudo para o CFN. O grupo usava um uniforme escuro, que virou camuflagem no asfalto no fim de tarde. Resultado, só consegui salvar as que foram tiradas mais de perto.

Estava toda empolgada, achando que tinha conseguido uma foto boa, mostrando o grupo, o Robson e os fuzileiros de apoio. Mas, quando fui rever, notei que tinha algo mais claro se destacando no todo escuro. Puxei o zoom e descobri o que era. Não sabia se ria ou chorava! Como toda esposa chata, já pedi a ele que tome cuidado com algumas camisas mais curtas, que sobem quando se abaixa para fazer imagens. E foi o que aconteceu! Empolgado, ele pôs a câmera para um lado, virou para o outro, abaixou e...mostrou o cofrinho! Só que no entardecer, com tudo mais escuro na foto, a marquinha da sunga branca virou um holofote na imagem.
Para quem vive se gabando de registrar todos os cofrinhos por onde anda, dessa vez ele deu mole!
Mas, para preservar o orgulho ferido do meu querido maridinho, a foto foi devidamente censurada.

Voltando ao que interessa. O grupo mantém o ritmo da caminhada. Os militares estão percorrendo em média 55km por dia, levando um fuzil que pesa 4kg e um bornal de 2kg. Claro que esse peso é quando saem de madrugada para começar a marcha. Porque, no fim de cada trajeto, o equipamento deve pesar o dobro! Apesar do cansaço, é legal ver a determinação no rosto de cada fuzileiro. Eles superam as dores, o calor e as bolhas com a disposiçao de quem sabe que está entrando para a história. Alguns driblam a vontade de descansar conversando, rindo ou mesmo lendo um livro.

Eles dormem hoje em Barbacena e amanhã seguem viagem.
Além da marcha, os fuzileiros têm feito uma série de apresentações e trabalhos sociais nas cidades por onde passam.
Em Juiz de Fora, eles trabalharam numa escola pública junto aos alunos.

Além disso, hoje a Banda Sinfônica do Corpo de Fuzileiros Navais se apresentou no Cine Teatro Central.
Pena que estávamos trabalhando e não deu para ir.

terça-feira, 1 de abril de 2008

Tupi 30 x Flamengo 1

Por Robson Rocha

O dia de trabalho começou na prefeitura onde acontecia uma reunião do prefeito com moradores dos bairros Sta Teresa e JK, que começou a portas fechadas e depois foi aberta à imprensa. A sala estava tão cheia que era difícil se locomover. Os repórteres ficaram sentadinhos, mas a galera da imagem não tem como colocar o bumbum na cadeira. E, com a falta de espaço, ia todo mundo tentando andar em grupo para atrapalhar menos.
E o pessoal ficava olhando com cara de não estar entendendo a razão do “clubinho”.

Como o Mazzei estava de licença, encontramos o Ulisses fazendo imagens para a prefeitura.
- Ah! Quem é Ulisses?
- É o Chaveirinho, agora dá pra saber quem é, né?
Também, Ulisses é nome de gente grande, forte... e nosso amigo, digamos é um tanto... deixa pra lá. É só olhar pra foto, a head cam parece até grande na mão dele.

Aí fomos até Santa Teresa, onde não resta nada das casas que foram demolidas. Estávamos gravando em frente à casa do seu Natal (a história dele está no texto 082 - Chuva e frente fria - vigília em Juiz de Fora), quando a filha dele veio assustada e perguntou à Michele se havia acontecido alguma coisa com a casa. A Michele acabou de gravar e conversou com a mulher, explicando que gravamos ali porque talvez o pai dela em breve possa voltar pra casa. Aí a mulher se acalmou.

Dali, fomos fazer uma matéria sobre o Tupi, que vem mudando o comportamento do torcedor juizforano. Diz um dono de loja de material esportivo, que enquanto ele vende 30 camisas do Tupi, vende apenas uma do Flamengo. Também esse timinho do Flamengo não é comparação!

Mas, fomos ao campo e deu pra ver que mudou também o comportamento da imprensa que agora participa mais dos treinos.
E o mais legal foi encontrar uma equipe de TV que estava meio com cara de assustada e na hora da gravação parecia se perguntar: “Vamos ter que encarar esse monte de trogloditas?”
Trogloditas porque na hora da coletiva, a imprensa avança para o entrevistado como se fossem homens pré-históricos avançando sobre a caça.
A equipe era de alunos do curso de comunicação do CES e se saiu bem. Eles aproveitaram a coletiva e depois ainda fizeram algumas perguntas separadas. Disse que achei legal, pois com essa idéia dos professores, além dos alunos aprenderem na prática a realidade do jornalismo, novos jornalistas esportivos vão surgir na cidade.

Falando em jornalista esportivo, uma histórinha à parte.
Veja o exemplo desse "menino" ao lado: Marco Aurélio um profissional experiente(inclusive a cor dos cabelos não nos deixa mentir), que domina com perfeição a arte de trabalhar com o microfone e hoje está na rádio Globo.

Ele pediu nossa “xeretinha” emprestada para fazer uma foto do diretor de futebol do Tupi, Augusto Clemente, que após o treino lavava as bolas em um canto do campo. Ia me esquecendo, são bolas de futebol que foram usadas no treino, tá?
Ele disse que a foto era pra gente colocar no blog. Escolhi a menos ruim para colocar.
Olhando a foto, você acha que ele poderia ser um repórter fotográfico?
Ainda bem que ele é muito competente no rádio, pois como fotógrafo ia morrer de fome, rss.

segunda-feira, 31 de março de 2008

Acidente com caminhão e dois ônibus em Juiz de Fora

Por Michele Pacheco

Estávamos cobrindo o treino do Tupi, quando nossa editora ligou para avisar que tinha acontecido um acidente com um caminhão e dois ônibus na Avenida Independência, uma das mais movimentadas de Juiz de Fora.
Chegamos no local e levamos um susto com o tamanho do congestionamento na pista contrária, onde estavam os veículos batidos.
Tivemos que fazer uma volta enorme para encontrar um local para estacionar, driblando a retenção.

Enquanto o Robson preparava o equipamento, corri na frente em busca de informações.
O caminhão usado pelos correios bateu na traseira de um ônibus da Viação Tusmil, quebrou o vidro traseiro e amassou bem a lataria. Com a força do impacto, o coletivo foi empurrado e bateu num outro ônibus da mesma empresa, que tinha acabado de pegar passageiros no ponto.


Díficil foi acreditar que com tantos vidros quebrados e dois ônibus com passageiros não houvesse feridos graves.
Segundo o motorista do caminhão, Oswaldo Bia, ele estava descendo a Avenida Independência, no sentido Bairro Cascatinha-Centro, quando percebeu que o caminhão estava sem freio. Tentou controlar o veículo, mas não conseguiu evitar a batida.
O Jorge Ferreira era o motorista do primeiro ônibus atingido. Ele contou que estava encostando o coletivo no ponto, quando sentiu o impacto.

Várias pessoas caíram, algumas foram arremessadas para a frente e o passageiro que estava sentado no banco de trás, do lado onde houve a batida, teve escoriações. Ele foi socorrido por uma unidade do SAMU e levado para o Hospital Maternidade Terezinha de Jesus, que fica bem em frente ao local do acidente. Além do rapaz, uma mulher grávida que tinha acabado de entrar no outro ônibus também precisou ser levada para o Hospital. Segundo o motorista, ela passou mal com o susto. Os dois foram atendidos e liberados.


Como o trânsito é intenso no trecho da Avenida Independência, o congestionamento só foi aumentando enquanto estávamos lá. As cenas de imprudência começaram a aparecer. Motoristas de carros largos, como caminhonetes, tentavam passar e notavam que o espaço que restou entre o caminhão e o canteiro central era muito estreito. Alguns se arriscaram passando com duas rodas em cima do canteiro. Outros, ficaram presos, como este carro preto. Um comerciante tentou passar, não conseguiu e ficou preso, impedindo que mesmo os carros pequenos passassem.


Todos os motoristas reclamavam da demora na chegada da Polícia Militar. Segundo os motoristas envolvidos no acidente, o carro da PM só chegou ao local 40 minutos depois da batida. Mesmo assim, os policiais foram anotar os dados da ocorrência e não providenciaram de imediato um esquema para desafogar o trânsito todo enrolado. As reclamações eram muitas, mas o pessoal não podia fazer mais do que esperar uma solução. Alguns desistiram de tentar passar e começaram a dar ré e a virar os veículos no alto da ladeira, voltando na contra-mão até um trevo para passar por outro lugar. O caminhão foi apreendido pela PM, pois estava com o seguro obrigatório atrasado.


O Robson e o Fernando Príamo, da Tribuna de Minas, estavam registrando tudo. Esse povo de imagem não é mole! Bastava eu piscar e o Robson sumia. Quando olhava em volta, ele estava no meio da pista, entre os veículos batidos, dentro do ônibus, no meio da fila de carros... Não sei como consegue se mexer tanto com quase treze quilos no ombro! E o Príamo também não sossega em busca do melhor ângulo. Até na janela do coletivo ele conseguiu espaço para trabalhar. É isso que faz diferença no produto final: a paixão pela profissão e a vontade de melhorar sempre, até nas matérias mais básicas, como um acidente de trânsito.
Parabéns ao dois pelo excelente trabalho!

Tupi se prepara para enfrentar o Cruzeiro pelo Campeonato Mineiro

Por Michele Pacheco

O time do Tupi se reapresentou hoje, depois de um fim de semana de folga. O galo carijó tem uma semana puxada pela frente. Os treinos estão previstos para todos os dias. Afinal, o desafio do próximo domingo promete ser o maior de todos neste Campeonato Mineiro. O Tupi foi o primeiro time a se classificar para as semifinais da competição, com uma rodada de antecedência. O galo de Juiz de Fora venceu o Villa Nova por dois a zero na casa do adversário, na semana passada.

O Cruzeiro lidera o Mineiro com 23 pontos, seguido de Tupi com 21 e Atlético Mineiro com 19.

A última vaga vai ser decidida entre Rio Branco, Guarani, Ituiutaba e Villa Nova. O Tupi enfrenta o Cruzeiro no próximo domingo, às 16h no Estádio Municipal Mário Helênio, em Juiz de Fora. Para a partida, o técnico João Carlos tem dois desfalques confirmados. O atacante Ademílson cumpre suspensão por ter recebido o terceiro cartão amarelo e o zagueiro Sílvio levou cartão vermelho contra o Villa Nova.

Mais do que torcer para que o Tupi cresça e apareça cada vez mais, nós da imprensa temos que divulgar a boa fase.
Os times do interior precisam de muito apoio para conquistar espaço entre os grandes. Não basta fazer bonito em campo, eles esbarram na "tradição" de se valorizar mais os times grandes, por pior que eles estajam nas competições.

Mas, se os torcedores se unirem e gritarem bem alto o nome do time deles, alguém vai ouvir.
E isso pode se reverter em patrocínio e chance de melhorar as condições da equipe e lutar de igual para igual com os graúdos.

Matéria no Tupi sempre vira ponto de encontro! Hoje, encontramos com o Moisés Valle, cinegrafista da TV Panorama. Entre uma brincadeira e outra, ele montou o tripé no gramado e se preparou para registrar o primeiro treino da equipe depois da folga. Os jogadores fizeram exercícios leves, para voltar à rotina de treinos. Cobrir futebol é um desafio para qualquer repórter cinematográfico. Eles olham as imagens que são as mesmas dia após dia - jogadores exercitando, jogadores em coletivo, jogadores conversando com técnico... - e têm que tirar imagens diferentes do lugar comum.

Mais do que um fã do Tupi, o Robson tem o maior carinho na hora de fazer as imagens.
Ele está em constante busca por um ângulo diferente, um detalhe que parece perdido e pode virar um gancho legal na matéria, algum fato que passa despercebido para todos, mas pode ganhar destaque. E, claro, não perde uma boa oportunidade para colocar as novidades em dia. Flagrei o Robson e o Moiséis no maior papo. Advinhe do que estavam falando?
Câmeras, é lógico!

Copa TV Alterosa de Futebol Regional

Por Carlos Ferreira

Amistoso com entrada franca...
Nesta quarta-feira dia 03/04, às 17:00 horas o E.C. Ribeiro Junqueira estará realizando seu segundo jogo amistoso antes da estréia na Copa TV Alterosa de Futebol Regional, será contra um velho rival na cidade, o Rosário Central.
Partidas memoráveis marcaram época na história do futebol em nossa cidade. A partida terá ENTRADA FRANCA, vale a pena conferir!!!
R. Junqueira goleia em amistoso...
No primeiro amistoso da equipe comandada pelo Prof. Wilson Rodrigues, os atletas mostraram muita vontade e preparo físico durante a partida, algumas jogadas já começaram a fluir.
E aos 6 minutos Douglas abre o marcador para o R.J... com isso só restou a equipe do XV de Novembro partir para o ataque onde começou a tomar o rumo de uma grande rivalidade, aos 18 minutos Bruno marca o segundo gol do R.J. e logo em seguida o jogador Peixoto desconta aos 25 minutos para o XV de Novembro. A partida esquentou com a marcação de um pênalti a favor do XV que levou a expulsão do zagueiro do R.J., seria o empate, porém o goleiro do R.J. defendeu a cobrança. O R.J. mesmo com 10 atletas em campo chegou ao terceiro gol aos 49 minutos nos acréscimos do primeiro tempo. De volta ao segundo tempo com um jogo mais morno as equipes levaram pouco perigo as metas, o Prof. Wilson aproveitou a vantagem no marcador para testar outros jogadores e fez várias substituições durante o a segunda etapa, e aos 41 minutos Juninho do R.J. marca o gol mais bonito da partida selando de vez a vitória do E.C. Ribeiro Junqueira.
A torcida fez a sua parte e lotou o estádio, sem cobrança excessiva aos jogadores e presenciou uma equipe aguerrida para temporada de 2008.
A diretoria não descarta a possibilidade da marcação de outro amistoso durante a semana para conclusão dos preparativos visando à estréia na Copa TV Alterosa de Futebol contra equipe do Operário F.C. de Muriaé atual campeão da competição.

Copa TV Alterosa de Futebol Regional
Vai começar o maior Campeonato Regional de Futebol amador organizado pela Liga de Futebol de Juiz de Fora.
O E.C. Ribeiro Junqueira fará seu jogo de estréia em Leopoldina contra o campeão de 2007 o Operário Futebol Clube de Muriaé.
O R.J. está na chave A formada pelas equipes:
OPERÁRIO Futebol Clube (MURIAÉ),
Esporte Clube RIBEIRO JUNQUEIRA (LEOPOLDINA),
RECREIO Futebol Clube (RECREIO)
NACIONAL Atlético Clube (VISCONDE DO RIO BRANCO).
Apenas duas equipes seguirão na competição.
Fonte: www.ribeirojunqueira.com.br

Dengue assusta em Cataguases

Por Robson Rocha

Viajamos para Cataguases para fazer uma matéria sobre a dengue.
Antes de chegar na cidade levei um susto. Estava tranqüilo no carro quando senti algo gelado no meu braço. Era a Michele me jogando repelente, reclamei e ela afirmou que eu tinha que passar. Fazer o quê? Ela já tinha me dado um banho.
Então era esperar que o mosquitinho não conseguisse chegar perto.

Devidamente banhados de repelente chegamos em Cataguases e fomos direto à secretaria de Saúde, pois existem na cidade 162 casos notificados e a suspeita de que três pessoas morreram de dengue hemorrágica na cidade somente neste ano.
A Michele conversou com a equipe da secretaria de Saúde e enquanto isso eu fazia as imagens. Eles diziam que era preciso aguardar o resultado dos exames e que afirmar que as mortes foram por dengue hemorrágica poderia causar um certo pânico.

Gravamos as entrevistas e descemos. Foi quando um grupo de pessoas chamou a Michele no Pronto Socorro.
O local estava cheio e o vai e vem de ambulâncias era grande. Todos pareciam ter o mesmo problema. Os funcionários não queriam aparecer, mas deixaram que a gente gravasse na recepção e nada além disso.

Atravessamos a rua e fomos para Santa Casa de Cataguases. Lá o provedor afirmou pra Michele que está tudo tranqüilo e que o hospital está preparado para qualquer eventualidade.
Já um médico que estava na sala confirmou que as três mortes foram por dengue hemorrágica e ligou na nossa frente para outros médicos que também confirmaram que o resultado dos exames já havia saído e estava com as autoridades da cidade.

No hospital, encontramos várias pessoas internadas tomando soro na veia e com sintomas de dengue.
Algumas pessoas gravaram entrevista, mas a que me impressionou foi de uma senhora que estava com o marido no corredor do hospital. A Michele perguntou se ela gravava entrevista e ela disse que sim, mas não estava bem. Ela começou a falar e foi ficando mais abatida. A Michele tirou o microfone e ela desabou no banco. Ela já estava medicada, porém ainda sentia muitas dores. Gravei mais umas poucas imagens e saímos.

Fiquei no carro enquanto a Michele acionava algumas fontes na cidade, pois precisávamos de uma das famílias das vítimas fatais da dengue.
Só que enquanto esperava, vários moradores me indagaram sobre o que estávamos fazendo. Afirmavam que a prefeitura estava escondendo as informações e que a população não havia sido informada de nada.

Depois de um tempo a Michele conseguiu localizar uma família. Fomos até a casa que fica em uma rua próxima ao rio que corta a cidade. Lá encontramos o filho do senhor que havia morrido e ele nos mostrou o atestado de óbito onde constava como causa da morte dengue hemorrágica.
Na casa, outras duas pessoas já haviam contraído a doença, mas tinham sido medicadas e estavam bem. A preocupação era para que uma senhora de 90 anos que mora lá e que já estava com a saúde um pouco debilitada não pegasse dengue.

Gravamos e pegamos a estrada de volta para Juiz de Fora com a sensação de que a situação em Cataguases é mais grave que parece.
Eu estava doido para chegar em Juiz de Fora. Não por causa do risco em Cataguases, mas porque a Michele jogou tanto repelente na gente que o cheiro ficou impregnado dentro da Parati e estava me repelindo do carro!

sábado, 29 de março de 2008

BR 267 em uma hora e meia

Por Robson Rocha

Nesta sexta-feira fizemos uma pequena viagem, na volta, em pouco mais de 130 quilômetros, viemos observando alguns detalhes.

Logo nos primeiros 10 quilômetros, tivemos que parar. A pista estava fechada, algumas árvores foram cortadas e caíram no meio da pista. Aproveitei para fazer algumas imagens e enquanto isso a Michele foi procurar o responsável, no local, para pegar informações.
O que chamou mais a atenção foi o naipe do chefe da turma. Era um camarada estranho, sem camisa que, quando viu o carro da TV, foi pra trás do Fiat Uno. Mas ele passou pra Michele que o corte era autorizado pelo IEF e eram árvores com risco de cair na pista.
Sem ter como confirmar as informações, levamos o que tínhamos e depois o pessoal da redação confirmaria.

Seguimos e chegamos à Br 267. Estrada que já esteve em um estado lastimável, mas agora, diante do que já foi, está com um estado de conservação razoável. Ainda existem alguns trechos com buracos. Acostamento nem pensar! Há muito mato e quase não existe sinalização. Além disso, a rodovia é muito estreita. Eu não aconselho ninguém a passar por ela à noite.

Rodamos uns cinco quilômetros e demos de cara com um monte de urubus na pista. Como vinha um carro no sentido contrário, tive que segurar no freio para não fazer um strike. Uma ave dessa bater no carro já faz um estrago considerável, imagine se eu tivesse atropelado o bando de bichinhos. Com certeza, algum iria parar no colo da Michele. Mas, como o bicho é o mascote do time dela, talvez ela não se importasse...

Logo chegamos ao pior trecho da estrada, em Argirita. No primeiro trevo da cidade há muitos buracos e não tem jeito de escapar. Cinco quilômetros à frente, no início da serra, existe um viaduto em curva muito perigoso e, pra piorar, parte da laje dele cedeu e ficou um enorme buraco em uma das pistas, obrigando o motorista a ir para a contra-mão.

Menos de dois minutos se passaram e um carro parado na estrada, sem acostamento. Um homem fez sinal. Ficamos na duvida, são tantos casos de assalto em estradas que a gente fica com receio. Mas paramos. O homem pediu que anotássemos um número de telefone para que pedíssemos socorro para ele, porque ali o celular não funcionava. Para pedir socorro dali, só se fosse com sinal de fumaça! Pois nos quase 100 quilômetros entre Juiz de Fora e Leopoldina, celular só no trecho urbano de Juiz de Fora, um pequeno trecho em Bicas e depois só em Leopoldina. No restante, não existe modo de se comunicar em caso de emergência.

Sinal nessa estrada, só quando motoristas piscam o farol como forma de aviso. E, foi o que aconteceu. Seguimos viagem e alguns motoristas começaram a avisar que a pista estava interrompida ou com parte dela interditada.
Logo encontramos um acidente. Segundo um dos motoristas, ele ia com o cavalo (caminhão sem a carreta) buscar sua carreta em Leopoldina, quando um carro estava ultrapassando uma carreta que vinha em sentido contrário em local proibido.

O motorista do carro teria reduzido a velocidade por causa de um buraco e o condutor do cavalo, para não bater de frente no carro, segurou no freio. Porém o cavalinho rodou e bateu na carreta. O motorista do carro seguiu viagem e nem para prestar socorro serviu.
E mais uma vez, por falta de sinal de celular, ficaram esperando a Polícia Rodoviária Federal por mais de 4 horas e não sei quanto tempo ainda esperaram.

Seguimos na estrada que, em vários trechos, tem parte da pista interditada, por queda de barreira ou mesmo porque parte da estrada caiu. E isso, com uma placa de sinalização, mas já no local.

Pintura na pista, nem pensar!

Isso tudo sem esquecer que a Br 267 é uma estrada movimentada e por onde passam muitos veículos grandes.
Algumas carretas passam tão perto do nosso carro, que um espirro pode ser suficiente para causar um acidente.

Fiscalização é outra coisa inexistente nesta estrada, passamos por esse caminhão que estava sendo carregado de toras de madeira. Mas, se reparar, não há nenhuma árvore ali. Além do caminhão, havia um outro veículo que não dá pra dizer o que é, um jipe ou um trator. Mas, outros montes de toras estavam no chão para ser carregados. Se não há fiscalização, quem somos nós para parar no meio da estrada, e sozinhos perguntar quanto à legalidade da madeira.

Fora isso, existe o abuso e a falta de respeito às leis de trânsito. Não é difícil ver situações como essa na 267. E lembrando que um apressadinho desse que pode ter causado o acidente entre os dois caminhões. Em muitas vezes, os imprudentes podem causar a morte de pessoas inocentes.

Mas, se existem os apressadinhos das rodovias, existem também as tartarugas das estradas. Esse fusca seguia na minha frente a mais ou menos quarenta e cinco quilômetros por hora em um trecho onde é permitido rodar a oitenta quilômetros por hora. É um perigo uma coisa dessas. Na TV, temos uma norma rígida quando à direção de carros. Respeitar a sinalização, não ultrapassar o limite de velocidade e ter uma direção defensiva.

Mas, quando você encontra um fusquinha pela frente, é duro!

Ele não anda e não te deixa andar. E ainda tem uns motoristas que parece que só dirigem em estrada de chão e quando levam o fusquinha para o asfalto, não conseguem circular em uma pista apenas. Ficam meio que balançando entre as pistas.

Se fosse pelo menos o Herbie!

Pra não perder a boa, o jeito é parar em algum ponto que haja um vendedor de beira de estrada e tomar uma água de coco. Aí, ligamos para o pessoal socorrer o seu fulano, que passamos por ele havia mais de uma hora.
Cabeça fresca e sono espantado, vamos acabar o caminho.

Depois de uma hora e meia de estrada, é hora de encarar o trânsito lento na cidade.
E pensar que eu reclamei da velocidade do fusquinha!
Já na rua da TV, levamos quase quinze minutos para chegar da esquina na porta da emissora. Era horário de pico, em plena sexta-feira. Quem saía do trabalho, tentava uma brechinha para entrar no fluxo de veículos. Na outra esquina, tudo parado em função da Avenida Rio Branco e de um sinal próximo.

Enfim, que saudade da estrada!