Quem somos

Minha foto
JUIZ DE FORA, MINAS GERAIS, Brazil
Esperamos com este Blog dividir um pouco das inúmeras histórias que acumulamos na nossa profissão. São relatos engraçados, tristes, surpreendentes...

sábado, 28 de junho de 2008

Churrascão Fatos em Foco 2008

Por Michele Pacheco & Robson Rocha

Fomos ao Churrascão Fatos em Foco ontem e adoramos.
O evento está na terceira edição e reuniu a sociedade de Juiz de Fora e região. Encontramos amigos, conhecidos e tiramos muitas fotos para guardar de recordação.
























































































































































Congresso Nacional de Laticínios 2008 - Instituto de Laticínios Cândido Tostes

Por Robson Rocha

Ontem foi dia de coletiva no Instituto de Laticínios Cândido Tostes. Em pauta, o 25º Congresso Nacional de Laticínios.
O presidente da EPAMIG, Baldonedo Arthur Napoleão, anunciou detalhes do Congresso, que será realizado de 14 a 17 de julho, no Expominas Juiz de Fora.
Segundo a organização, alguns problemas ocorridos no ano passado foram solucionados, como o acesso à internet, que será wireless. Ou seja, internet sem fio.

Mas, outro problema continua, celulares não funcionam naquela região, o que é uma vergonha.
Uma área como aquela não possuir cobertura das operadoras de celular é, no mínimo, falta de vontade política dos governos.
Pois é, se esse evento, que é o segundo maior do gênero nas Américas tem esse tratamento, o que os visitantes estrangeiros vão pensar?

Mas, independente disso, a galera da Epamig está fazendo a parte dela para fazer do congresso deste ano o melhor da história, apesar do Expominas-JF não ter excelência em comunicação. A Epamig adotou o tema do evento como:
“Minas Gerais, pólo de excelência do leite.”
Isso para destacar que Minas Gerais é o maior produtor de leite do Brasil.
Eles pretendem superar os 8 mil visitantes do ano passado, parece pouco, mas não é.
Eram 3 mil visitantes por dia, isso lembrando que 70% dos visitantes vêem de fora e que o evento não é aberto ao público em geral.
140 expositores do Brasil e do exterior já confirmaram presença. O lançamento de produtos já é tradição no evento. Empresas nacionais e estrangeiras esperam para lançar as novidades em Juiz de Fora.

Isso, porque durante o 25º Congresso Nacional de Laticínios, acontece a 36ª Expomaq, que expõe máquinas, equipamentos, embalagens e insumos para a indústria de laticínios.
Tem também a 35ª Expolac, que é uma exposição de produtos lácteos e, o melhor, o 35º Concurso Nacional de Produtos Lácteos. Pra onde você olha, só tem coisa gostosa!

Falando em coisa gostosa, o pessoal do Instituto Cândido Tostes sabe tratar bem a imprensa.
Além do pessoal da assessoria deixar tudo certinho pra gente trabalhar, acredite, até a posição da mesa com os representantes da Epamig e os repórteres estava perfeita pra gente da imagem. Enfim, alguém que pensa em cinegrafistas e fotógrafos!

Mas, é lógico que o gostoso não foi só isso.
É que toda coletiva no Candido Tostes, no final tem um “lanchinho”. Só que o Gerson Occhi, pega pesado. Ele pede pra colocar uns queijinhos na mesa, que são maravilhosos.
Sem citar nomes, tinha gente da imprensa que não conseguia sair do lado da mesa.

E, o pior, isso é só um aperitivo do que tem no congresso.

Mais informações nos sites:
http://www.candidotostes.com.br/ , http://www.epamig.br/

E pra quem gosta da área de laticínios, o Instituto de Laticínios Cândido Tostes vai realizar um vestibular no dia 26 de julho, para o Curso Técnico em leite e derivados.
São 30 vagas e as inscrições estão abertas até o dia 21 de julho.

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Um dia especial

Por Robson Rocha

Hoje, foi um dia particularmente especial para mim.
Recebi uma homenagem de uma corporação pela qual tenho profunda admiração.
Cheguei no batalhão, em cima da hora.
Subimos para a sala do Tenente Coronel Rodney de Magalhães, a Paula, minha filha, Michele e eu.
Quando olhei em volta, só tinha “gente grande”, e eu, um “zé” ali no meio.
Batemos um papo com o pessoal e depois descemos para o palanque.

Para registrar tudo, duas profissionais que sabem tudo de imagem.
Para fazer as imagens, minha repórter cinematográfica foi a Michele Pacheco.
Dei o troco, depois de tanto tempo que faço imagens dela, não custava nada ela me gravar um pouquinho. Pena que nossa câmera é digital e levinha.
Já a repórter fotográfica foi minha filha, Paula.
O problema é que pra cada foto que ela tirava de mim, ela achava uns dez bombeirinhos pelo caminho. Quando fui ver as fotos, tinha poucas minhas e bem mais de uns sujeitos horrorosos.
Não é ciúme, mas acho que vou seguir o conselho de um amigo e mandá-la para o convento das irmãs Carmelitas Descalças. (Quando ela ler isso, vai querer me enforcar).

Aí, houve a execução do hino nacional.
Quando olhei para o lado vi o Andrézinho, que trabalhava com a gente e agora está na Record. Ele foi lá, só para gravar as imagens e me presentear com um DVD.
Confesso que fiquei com um nó na garganta.
O Andrezinho está cheio de responsabilidades, viajando muito e não precisava ter encontrado tempo para ir.
Mas, ele provou que realmente é um grande amigo.
Logo depois vi o Eduardão, que é executivo de contas da Record em Juiz de Fora.
Fiquei feliz, pois a mudança de emissora não destrói amizades.
Eles provam a cada dia que é possível trabalhar em emissoras concorrentes, sem sermos inimigos.

Não demorou muito, vi o Renan, gerente comercial da TV Alterosa chegando.
Eles ficaram em um cantinho batendo papo.
O Fagundes, repórter cinematográfico da Alterosa, chegou logo depois para fazer algumas imagens que o Gleizer, nosso Diretor Regional havia pedido.
Aliás, não poderia deixar de agradecer ao Gleizer Naves por tudo que já fez por mim.

Mas, mudando o rumo da prosa, como é estranho ficar lá na frente e todo mundo te olhando.
A vantagem é que na hora da entrega, fiquei ao lado da Simone, da Front Produções, que disse que também fica meio sem jeito nessas situações.
Mesmo tentando me manter com um ar o mais natural possível, a Carla Detoni, da comunicação da Alterosa, caiu na minha pele quando viu as imagens.

Recebi o diploma de Amigo do Batalhão e uma lembrança das mãos do Tenente Coronel Rodney de Magalhães. Foi ele quem sugeriu meu nome para receber a homenagem.
É estranho, mas na verdade, enquanto ele fazia um agradecimento pelo que eu teria feito, na minha cabeça, a imagem era ao contrário, pois eu é que teria que agradecer o tratamento de confiança e respeito que recebo dos bombeiros, independente da situação ser crítica ou não.

Eles sempre colaboraram para que eu conseguisse registrar boas imagens dos fatos.
Em todos os anos que estou na profissão, nunca um bombeiro nos tratou mal.
Algumas vezes, eles apenas nos orientam, devido a um risco de explosão, por exemplo.

Mas, uma coisa que me fez sentir mais feliz com a homenagem, é que todos os bombeiros que passaram por mim, independente de patente, disseram que eu realmente merecia.
Não tem como não dizer que isso nos alimenta a alma.
Quando acabou o evento, o Renan passou por mim e zoou, dizendo que eu não parava de falar no palanque.
Ele e o Fagundes foram embora tão rápido, pois tinham compromissos na TV, que não saíram na foto.

Pra terminar queria agradecer a todos os bombeiros, que nesse meu longo caminho com uma câmera no ombro, eles foram responsáveis pelo resultado de muitos bons trabalhos que foram ao ar.
E, além disso, nesses meus anos de profissão, tive provas suficientes de que esses caras são heróis.

Se pudéssemos colocar no ar tudo o que vemos os bombeiros passarem para salvar uma vida, muita gente até passaria mal, mas veria o quanto devemos aos “soldados do fogo”.
Agradeço de coração pela homenagem e nunca mais esquecerei esse dia, que entrou para história da minha vida profissional e pessoal.
Obrigado!!!

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Muriaé - A novela do sistema carcerário de Minas

Por Silvan Alves
Jornalista da TV Atividade

Presos espalhados pelos corredores e dormindo ao relento.
Tem sido assim, desde segunda-feira quando as vagas acabaram na Cadeia Pública de Muriaé.
A cadeia interditada ninguém mais entra, pode ser atravessado, mas as prisões acontecem diariamente.


De ontem para hoje, mais três presos dormiram no relento algemados uns aos outros.
Um deles reclamou do frio, da falta de atenção e ainda de dor no braço que ficou pendurado na grade enquanto dormia.
Situação que já chama a atenção de quem passa pela Delegacia de Polícia Civil, e ver um cenário como este retratado pelas fotos.

A palavra direitos humanos já foi pronunciada por alguns presos que estão vivendo este momentro de crise do sistema penitenciário de Muriaé, que também pode ser considerado falido, como os demais de todo o país.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Título de Cidadão Honorário - Homenagem ao comandante dos bombeiros de Juiz de Fora

Por Michele Pacheco

Hoje, fomos a uma solenidade na Câmara Municipal de Juiz de Fora.
Foi a entrega do título de Cidadão Honorário ao Tenente Coronel Rodney de Magalhães, comandante do 4o Batalhão de Bombeiros Militares, que atua em 125 cidades da Zona da Mata e do Campo das Vertentes.

Acompanhamos o trabalho dele e sempre nos admiramos com o estilo operacional.
A maioria dos comandantes se dedica mais à parte burocrática.
Mas, o Ten. Cel. Rodney está em todas as operações mais complicadas.
Seja durante a madrugada ou no horário normal, ele está sempre atento às ocorrências.

Na solenidade, encontramos o comandante em traje de gala.
Muitos bombeiros foram prestigiá-lo e foi legal encontrar o pessoal longe da adrenalina das ocorrências.
O plenário ficou cheio.
Admiramos muito a dedicação desses homens e mulheres que correm riscos para salvar vidas.
Mas, hoje foi dia de festa e de comemoração, nada de incêndios, acidentes e resgates.

Depois da apresentação de um vídeo com fotos do comandante e homenagens a ele, foi entregue o títutlo de Cidadão Honorário.
O vereador Francisco Canalli presidiu a solenidade e o pedido da homenagem foi feito pelo vereador Pardal.
Muitas autoridades militares acompanharam a entrega.
Entre as justificativas para a homenagem estava o trabalho sério e a dedicação do tenente coronel ao trabalho dele.

No discurso de agradecimento, o comandante se emocionou e teve que segurar as lágrimas.
Ele citou trechos da Bíblia e agradeceu em especial a Deus, pela força e pela motivação para enfrentar todas as dificuldades que a profissão que escolheu envolve.
O discurso foi curto, mas emocionou os familiares e amigos que estavam presentes.

Depois da solenidade, o comandante tirou muitas fotos.
Orgulhoso, ele posou ao lado da mulher Renata e dos filhos.
Pouco antes, tinha feito uma declaração de amor a eles.
Nesta foto só faltou a pequena Laura, que estava no colo de um parente.
A família foi apontada pelo Tenente Coronel Rodney de Magalhães como o alicerce da vida dele.

Cumprimentamos o homenageado e aproveitamos para registrar mais uma lembrança para o nosso blog.
No dia-a-dia do jornalismo, conhecemos muitas pessoas.
Algumas passam despercebidas.
Outras deixam para sempre lembranças agradáveis.

Nossa profissão nos dá o privilégio de conviver com todo tipo de gente e ver de perto situações que beiram o limite da resistência humana.
Não dá para descrever o brilho que existe no olhar dos bombeiros em ação.
Eles parecem cegos para tudo ao redor, concentrados apenas em salvar mais uma vida ou evitar alguma tragédia.
Não creio que eu conseguiria me arriscar tanto assim.
Por isso, acho que todos o bombeiros merecem muitas homenagens.

terça-feira, 24 de junho de 2008

Festa de São João em Matias Barbosa

Por Michele Pacheco

Nesta semana, estamos trabalhando na parte da tarde.
Mas, ontem nosso horário começou às seis da tarde.
Pauta: cobrir a Festa da Fogueira de São João, em Jardim do Mina, zona rural de Matias Barbosa.
Eu adoro festas juninas e ficou toda animada.
Só que a chuva forte me desanimou.
Imaginei que fosse chegar na comunidade debaixo do aguaceiro que caía em Juiz de Fora.

São João confirmou a fama de festeiro e garantiu uma noite tranqüila e apenas chuvinha fina.
Chegamos no lugarejo e encontramos uma fogueira acesa num campo em frente ao pátio da Capela de Santo Expedito.
Várias pessoas já estavam reunidas para dançar quadrilha.
A roupa não importava.

Com traje típico ou não, todo mundo se uniu para preservar a tradição junina.
O Robson estava a postos registrando todo o movimento.
Ele tinha que se posicionar num local em que não atrapalhasse os dançarinos.
Depois da quadrilha, começou o forró.

Enquanto uns dançavam, outros faziam fila para provar as delícias que a equipe coordenada pela Maria Helena Agostino preparou.
A mulherada caprichou no cardápio.
Tinha canjiquinha com costelinha, cachorro-quente, salgadinhos de todo tipo, canjica doce e muito refrigerante.

Depois de gravar com as cozinheiras, nós ainda provamos algumas das delícias.
Que, por sinal, estavam maravilhosas!
Gastando energia com a quadrilha e o forró, o pessoal queria repor as energias e fez fila para receber os quitutes distribuídos de graça.

“Nosso objetivo é fazer a festa, garantir a animação e compartilhar os alimentos que conseguimos por meio de doações” explicou a produtora rural de Matias Barbosa.
A Festa da Fogueira de São João foi criada há 36 anos pelo Vicente Agostino, produtor rural.
“Eu era criança quando vi uma fogueira na fazenda de um vizinho e prometi que um dia ia fazer uma festa para São João.

Em 1972, se não me falha a memória, fizemos uma bem grande e chamamos os vizinhos.
A festa foi ficando conhecida e a cada ano vinha mais gente da região.
Há 16 anos, começamos a fazer a festa no pátio da Capelinha de Santo Expedito.
Eu fico muito feliz vendo tanta gente se divertir” conta o produtor rural.

Uma figura nos chamou a atenção.
O Jurandir estava com uma vara de bambu bem comprida na mão.
Ele não saía de perto da fogueira.
Parei para conversar com ele e descobri que há três anos é o responsável por cuidar da fogueira.
“É fácil. Eu só vou arrumando as toras para que todas queimem por igual e não sobre pedaço de madeira.

À meia-noite, eu espalho as brasas numa roda e os corajosos passam sobre elas” explicou o servente de pedreiro.
Perguntei se ele já tinha feito isso e a resposta foi “Claro! Eu tenho fé em São João e por isso nunca me queimei!”.

Esperando pela meia-noite, eu, o Robson e o Mário César, auxiliar que nos ajudou
na matéria.
Ela era complicada de fazer, pois o lugar era muito escuro.
Precisávamos de dois pontos de luz, mas um pifou e a tomada ficava muito longe da fogueira.
Aí o jeito foi emendar extensões e correr com o tripé de luz, de um lado para o outro.
Mas, mesmo assim, deu tempo para tirar algumas fotos.

Desde que começamos com o “Notícias Fora do Ar”, temos nos divertido bastante registrando as mais diversas situações. Nossa profissão nos dá o privilégio de estar em locais em que não iríamos se não fosse a cobertura jornalístico.
E, como a gente se diverte trabalhando, cada lembrança é muito querida e vira longas histórias.
Quem quiser conferir a coragem dos devotos de São João passando pelas brasas da fogueira. Clique abaixo para assistir o vídeo.