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JUIZ DE FORA, MINAS GERAIS, Brazil
Esperamos com este Blog dividir um pouco das inúmeras histórias que acumulamos na nossa profissão. São relatos engraçados, tristes, surpreendentes...

sexta-feira, 20 de março de 2009

Quadrilha de roubo a banco é presa em Juiz de Fora

Por Michele Pacheco

O movimento foi grande, no início da tarde, na porta da 7a Delegacia Regional de Segurança Pública, em Juiz de Fora.
O motivo foi a prisão de quatro homens que seriam integrantes de uma quadrilha de roubo a bancos na Zona da Mata Mineira.Fomos avisados pela produção da TV e seguimos para a delegacia para registrar o caso.

Um Fiesta foi apreendido.
Ele pertence a um dos suspeitos e foi usado num assalto praticado pelos quatro homens numa cooperativa de crédito em Goianá, cidade vizinha de Juiz de Fora.
Eles aproveitaram a tranquilidade do local para praticar o roubo.

Uma testemunha que não quis ser identificada nos contou que estava na cooperativa de crédito, pouco depois do almoço e tudo parecia normal.
De repente, os quatro homens entraram como se fossem clientes e foram até o caixa.
O funcionário não reparou em nada errado, até que um dos bandidos anunciou o assalto.

Segundo a testemunha, um dos homens chegou perto do caixa e disse que queria dinheiro.
O funcionário da agência pediu que ele esperasse na fila e o assaltante levantou a blusa, mostrando um revólver calibre 38 e dizendo que era um assalto.
Ele disse a todos para manter a calma.

Os bandidos fugiram no carro de um deles, levando sete mil reais em notas e moedas.
Assim que os ladrões saíram, os clientes e funcionários da agência bancária chamaram a polícia militar.
Os policiais foram rápidos e se comunicaram com outras equipes de Juiz de Fora, já que os ladrões foram vistos fugindo nessa direção.
A suspeita era de que eles pretendiam despistar a polícia em meio ao tráfego intenso da cidade.

O sargento Joel, da 4a Companhia Independente de Meio Ambiente e Trânsito, contou que as equipes de Juiz de Fora se dividiram no apoio aos policiais de Goianá.
Um grupo seguiu pela estrada do bairro Filgueiras, uma rota tradicional de fuga para quem quer driblar o posto da Polícia Rodoviária Estadual.

A idéia foi boa e os policiais passaram pelo carro suspeito quase chegando em Juiz de Fora.
Ao avistar os pms, um dos bandidos jogou um revólver calibre 32 pela janela.
A arma ficou toda destruída na queda e foi recolhida pelos pms mais tarde.

Os policiais não fizeram a abordagem naquele momento.
Eles avisaram às outras equipes e um cerco foi montado.
Com um número grande de policiais, os ladrões não reagiram e se entregaram.
Eles foram presos com um revólver calibre 38 e duas mochilas. Numa delas estava o dinheiro roubado e na outra objetos pessoais dos quatro homens.

Segundo a Polícia Militar, os quatro suspeitos são do bairro Santos Dumont, na Cidade Alta, em Juiz de Fora.
Três deles já tinham praticado crimes antes.
Agora, os policiais investigam a participação da quadrilha em outros roubos a bancos e cooperativas da região.

O Tenente Wellington de Araújo, comandante do Pelotão de Rio Novo, disse que esse tipo de roubo tem preocupado a polícia militar.
Os bandidos aproveitam que as cidades pequenas têm um ritmo de vida mais lento e planejam os ataques.
Sabendo que o contingente policial é pequeno em alguns lugares, os ladrões se sentem à vontade para agir.

Para elaborar uma estratégia que dê mais segurança á população e aos funcionários dessas agências, a PM convocou uma reunião com os gerentes das agências bancárias para a semana que vem.
Na pauta, estão propostas de medidas que podem ajudar a reduzir esse tipo de ocorrência.

Aniversário do 4ºBBM

Por Assessoria de Comunicação Social – 4º BBM

No dia 30 de março do corrente ano, o Quarto Batalhão de Bombeiros estará completando 14 anos de instalação na cidade de Juiz de Fora.
Para comemorar esta data, a Unidade estará promovendo no dia 25 de março de 2009, às 19:30h, um evento para toda a família bombeiro militar e convidados.

O evento “Aniversário Solidário” ocorrerá no Cine Theatro Central, sem fins lucrativos, estarão sendo convidados os bombeiros militares, seus familiares além de diversas autoridades.
Para abrilhantar a solenidade está sendo programado para o dia uma apresentação do humorista Pedro Bismarck , com o show “Bobeira Pega”.
Os ingressos serão trocados na Unidade por dois litros de leite longa vida, que serão doados a uma instituição de filantrópica da região.

quinta-feira, 19 de março de 2009

Operação da Polícia Militar na zona sul de Juiz de Fora

Por Michele Pacheco

A Polícia Militar realizou agora há pouco uma operação em parceria com fiscais da prefeitura de Juiz de Fora. O objetivo era fiscalizar bares, lanchonetes, restaurantes e outros estabelecimentos que funcionam durante a noite.
Além de procurar por drogas e armas, os policiais aproveitaram para orientar os comerciantes.

Este cartaz foi distribuído em todos os lugares.
Ele faz parte de uma campanha para conscientizar donos de estabelecimentos que vendem bebidas alcoólicas a não vender para pessoas com menos de 18 anos.
O anúncio aponta o tipo de crime e as penalidades para quem tem o hábito de atender crianças e adolescentes.

A Operação foi feita em vários bairros da zona sul da cidade.
O deslocamento pelas áreas mais perigosas foi feito com cautela.
Os policiais abordaram quem seguia sozinho ou em grupo e estava em atitude suspeita.
Nos bares também houve várias abordagens.

Segundo o Capitão Almir de Almeida, comandante da 32ª Companhia de Polícia Militar, que hoje integra a AISP 102, a companhia é a única de Juiz de Fora que está há um ano sem registrar assassinatos.
O trabalho preventivo, com mobilização da comunidade e dos comerciantes deu resultado positivo.
O índice de roubos a pedestres caiu 25%.
Este era um dos problemas mais comuns na zona sul da cidade.

Agora, os policiais estão com atenções voltadas para os problemas causados durante a noite.
São muitos registros de brigas, perturbação da paz, venda de bebida alcoólica a adolescentes, etc.
Com a ida aos estabelecimentos, a PM espera dar mais segurança à comunidade e espantar os baderneiros.

Todos os bares vistoriados estavam irregulares.
Alguns não tinham alvará de nenhum tipo, outros vendiam produtos sem comprovante de origem.
No bairro Santa Luzia, vários litros de cachaça sem nota-fiscal e comprovante de procedência foram jogados fora pelos fiscais da Secretaria de Política Urbana.
Os comerciantes foram notificados e vão ter que se adequar às leis.

quarta-feira, 18 de março de 2009

Impasse e polêmica no transporte coletivo de Juiz de Fora

Por Michele Pacheco

Os moradores de Juiz de Fora estão tensos.
No último dia nove, rodoviários em greve pararam o centro da cidade por 20 horas.
Todos os 524 ônibus foram estacionados na Avenida Rio Branco, por onde passam praticamente todas as linhas das sete empresas que atuam no município.

A greve foi interrompida com a proposta do prefeito Custódio Mattos de mediar as negociações entre patrões e empregados.
A categoria quer manutenção da data-base em fevereiro, reajuste salarial de 11,86% e garantia de benefícios, como plano de saúde, tíquete alimentação, cesta básica e seguro de vida.
Se as reivindicações não fossem atendidas, eles repetiriam a paralisação nesta sexta-feira.

O impasse nas negociações e a proximidade do dia combinado para outro protesto deixaram os moradores preocupados e levaram as autoridades a tomar decisões para impedir um impacto tão grande no município.
O Ministério Público convocou a imprensa nessa tarde e anunciou medidas em parceria com a Polícia Militar.
Na sala pequena da Promotoria de Meio Ambiente e Urbanismo, nós nos esprememos para dividir espaço com os colegas de todos os órgãos de imprensa.

Pelo que ficou definido, se o Sinttro, Sindicato dos Trabalhadores em Transporte, decidir por retomar a greve, os ônibus vão ter que ser parados nas garagens. Pela Lei de Greve, no mínimo 30% dos serviços devem ser mantidos.
Na primeira paralisação, os grevistas não aceitaram liberar mais do que essa porcentagem e houve tumultos e discussões entre os rodoviários que queriam trabalhar e os sindicalistas.

Desta vez, as autoridades vão acompanhar de perto a movimentação.
Se os ônibus forem liberados e parados no centro da cidade, as empresas vão ser multadas em 50 mil reais por veículo parado fora do ponto.
Quem causar tumultos durante o movimento vai ser preso.
Na última paralisação, seis pessoas foram detidas pela Polícia Militar, por perturbação da ordem pública.

O comandante da 4ª Região de Polícia Militar, Coronel Anselmo Fernandes, anunciou que a PM tem ordem de agir com rigor se for necessário para impedir o abuso do direito de greve e a perturbação da ordem pública.
Além de prisões, os policiais têm ordem para acionar guinchos e mandar rebocar os ônibus que estiverem parados fora do lugar ou impedindo o trânsito de fluir.
Um reforço policial foi determinado para as portas de garagem e os principais corredores de tráfego.

O Promotor de Urbanismo, Júlio César da Silva, está movendo uma ação na justiça contra a Astransp, Associação das Empresas de Transporte Coletivo, e o Sinttro.
Ele exige indenização pelos prejuízos causados aos consumidores e ao município com a greve do dia nove.
O valor inicial pedido é de 200 mil reais, cem mil para cada parte processada.

A Justiça vai julgar a ação e definir o valor da indenização, caso ela seja aprovada.
Enquanto a coletiva era feita no Ministério Público, os rodoviários se reuniam na porta do Ministério do Trabalho. Eles esperavam o início de uma audiência de conciliação entre a Astransp e o Sinttro. O pedido da reunião foi feito pelo sindicato. Como a situação anda tensa no setor de transporte, policiais militares ficaram parados na entrada, para evitar tumultos.

Além da categoria e de representantes das empresas, a Polícia Militar também foi chamada para acompanhar a negociação.
Na sala, os ânimos estavam calmos.
A imprensa pode registrar o pessoal se acomodando, mas não teve permissão de acompanhar a audiência.

O jeito foi a gente se acomodar no espaço que sobrou.
Os degraus da escada do Ministério do Trabalho foram concorridos.
A audiência durou quase duas horas.
Eu e o Robson saímos, fizemos outra matéria e ainda voltamos a tempo de colocar a conversa em dia com o pessoal.

Imprensa reunida é sempre divertido.
Um começa a contar uma história, o outro emenda, o assunto vai passando de um tema a outra e a gente nem vê a hora passar.
Tudo bem que a acomodação não era das mais confortáveis e que a gente já não tinha mais posição para ficar sentado nem em pé.

A audiência acabou e conversamos com o presidente do sindicato dos rodoviários, José Pedro Franco Ribeiro.
Ele explicou que as negociações foram interrompidas e vão ser retomadas na sexta-feira às onze da manhã.
Não parecia muito satisfeito.
Perguntamos sobre a indenização que o Ministério Público está pedindo e ele disse que sabia apenas que a promotoria iria exigir reparação das empresas e não do Sinttro.

O presidente da Astransp, Fernando Goretti, também disse ter sido informado da decisão pela imprensa. Ele disse que esperaria ser comunicado oficialmente para tomar as decisões necessárias.
Goretti disse que as empresas são contrárias à greve e condenam outra paralisação como a do dia nove.
A expectativa é de que na reunião desta sexta as negociações sejam positivas e evitem outra greve.

Enquanto a audiência demorava para acabar, fomos à prefeitura para registrar o terceiro fato do dia ligada à polêmica do transporte coletivo em Juiz de Fora.
O prefeito Custódio Mattos assinou um decreto para a criação de uma Comissão que vai elaborar o Edital de Licitação para concessões de linhas de ônibus urbanos no município.
Em 12 meses esse edital deve ficar pronto e aí vai começar o processo legal para viabilizar a licitação.

O primeiro passo vai ser abrir uma concorrência mais simples para escolher a empresa que vai fazer os levantamentos técnicos necessários para definir o tipo de contrato que vai ser firmado com quem vencer a licitação do transporte coletivo urbano.
O fato chamou atenção de toda a imprensa e encontramos vários colegas na prefeitura.

A polêmica no setor começou no ano passado, quando foi divulgado um vídeo apreendido pela Polícia Federal durante a Operação Pasárgada.
Nele, o ex-prefeito Alberto Bejani aparece recebendo dinheiro do dono de uma empresa de ônibus.
A cena seria o flagrante de pagamento de propina para privilegiar decisões favoráveis aos empresários do transporte.

Ficamos sabendo que Juiz de Fora nunca teve um processo de licitação nos moldes exigidos pelo Tribunal de Contas do Estado. Por falar no TCE, em dezembro ele estabeleceu um prazo de seis meses para que a licitação fosse feita.
O prefeito explicou que não foi comunicado dessa decisão desde que assumiu o governo, em janeiro.
Custódio Mattos disse ainda que o tempo determinado de um ano para elaborar o edital é necessário para que se faça um levantamento apurado das necessidades dos usuários e dos problemas da atual concessão.

terça-feira, 17 de março de 2009

Pulando a roleta

Por Michele Pacheco

Hoje, a polícia militar foi chamada para atender a uma ocorrência envolvendo uma passageira de um coletivo que tinha tentado andar sem pagar.
Os policiais foram ao local onde estava o ônibus e encontraram uma boa confusão.
O motorista e o cobrador contaram que a mulher tinha tentado sair pela porta de trás, para não pagar a passagem.
Vale lembrar que, em Juiz de Fora, os passageiros entram pela porta traseira, passam a roleta e saem pela porta da frente.

Depois dos relatos dos funcionários da empresa de ônibus, os policiais foram conversar com a tal mulher, já imaginando uma jovem encrenqueira.
Quando viu que não conseguiria sair pela porta de trás, ela ainda tentou pular a roleta para não pagar passagem, caiu e aí foi detida pelo motorista e pelo cobrador.
Imagine a surpresa dos policiais ao avistar a suspeita.
Ela tem 53 anos!
E energia de sobra, já que conseguiu pular a roleta!
Depois de muita conversa, um representante da empresa ficou com pena da mulher por saber da condição financeira dela e permitiu que ela fosse embora, sem registro de queixa.

sexta-feira, 13 de março de 2009

PM ocupa a Vila Olavo Costa em Juiz de Fora

Por Robson Rocha

Sexta-feira foi mais um dia que tivemos que sair da cama cedo. Isso para acompanhar mais uma mega-operação da Polícia Militar de Juiz de Fora.
Seis horas nós já estávamos no alto da Vila Olavo Costa, na região sudeste da cidade.
Bairro, que segundo a PM, está se tornando uma área critica em Juiz de Fora e dominada pelas gangues.
Mas, chegamos e tivemos que voltar.
Porque na pressa de sair esquecemos a chave da caixa dos microfones. Descemos o morro e voltamos rapidamente.

As informações de nossas fontes eram de apreensão de armas e drogas.
Porém, nos deparamos com várias viaturas da PM e dos bombeiros paradas próximas ao Guaruá.
Paramos para ver o que era e os policiais nos disseram que três homens estavam na rua acima e quando viram as viaturas chegando se embrenharam no matagal e não viram que era um barranco de mais de trinta metros.

Dois homens caíram no quintal de uma casa assustando as moradoras e um cão Rottweiler, que com o susto, fugiu.
Grande cão de guarda!
Os dois homens ficaram feridos e aguardando o resgate no local.
O outro homem foi detido, mas os PM’s desconfiavam que havia mais dois homens escondidos no matagal.

Fomos para a rua acima que estava fechada pelas viaturas e pelo povo que parou pra ver o que estava acontecendo.
Os bombeiros colocaram cordas e os policias desceram no meio do mato atrás dos supostos fujões.
O helicóptero sobrevoava o lugar para ajudar na localização e movimentando a vegetação, mas no final não encontraram ninguém.

Mas, aí nos contaram o que aconteceu.
Os três homens estavam queimando um cigarrinho do capeta.
Quando viram aquele monte de policiais vindo na direção deles, não pensaram duas vezes, fugiram.
Porém, não conheciam o local e fugiram para o lado errado.

Depois os bombeiros resgataram os dois homens.
Eles tiveram escoriações pelo corpo, mas nenhuma fratura.
O resgate foi feito em cadeiras.
Pois, a maca não tinha como chegar ao local.
O mais engraçado é que o primeiro rapaz resgatado ainda estava doidão e parecia não entender nada do que estava acontecendo.
Quando chegou na viatura e foi colocado na maca, o cara se ajeitou e dormiu.

O segundo resgatado já estava mais lúcido, mas bem arranhado do tombo. Andando com dificuldade e apoiado por bombeiros e policiais ele chegou até a viatura do resgate.
Os dois foram levados para o HPS, Hospital de Pronto-Socorro e não foram presos, pois nada foi encontrado com eles.

A PM ocupou o bairro com cerca de 250 policiais e 60 viaturas.
Um helicóptero sobrevoava a área.
Os PM’s se espalharam pelas ruas e vielas.
E, nós descemos direto para um bar na entrada do bairro.
Lá foram apreendidos um revolver, uma espingarda e munições.
Subimos até o local onde havia a apreensão de vinte pedras de crack, quarenta buchas de maconha, uma balança de precisão e um cachimbo.

Enquanto isso, o Grupamento Tático de Ações Especiais, GATE, subia o morro fazendo um “pente fino” nos becos e escadões.
Bem treinados e bem armados, eles atuaram nas áreas mais criticas.
São aqueles lugares mais quentes do bairro, onde geralmente funcionam as bocas.
Eles vistoriaram algumas casas.

Uma delas é uma verdadeira fortaleza e toda monitorada por câmeras camufladas.
Uma delas foi colocada na calha do telhado e a gente nem percebe.
Pois parece apenas um buraquinho na calha.

A operação continuava e o comando era feito do alto do morro.
Local de onde, segundo os policiais, traficantes observam a movimentação no morro.
Dali os comandantes acompanhavam as viaturas em deslocamento pelo bairro e os pontos críticos do bairro.

A Capitão Kátia conversou com a galera da imprensa e explicou o motivo da operação.
O serviço de inteligência da PM fez um levantamento e investigou gangues que estão levando insegurança à comunidade.
A preocupação é que as tentativas de homicídio, disparos de arma de fogo em via pública e ameaças estão ficando mais frequentes.

Gravamos com o comandante do 2º Batalhão, tenente-coronel Hernandes José de Morais.
Ele afirmou que a ocupação é por tempo indeterminado.
Além de uma base móvel instalada no bairro, ele garantiu que foram designadas várias viaturas para dar segurança aos moradores da Vila Olavo Costa dia e noite.
Os policiais também tinham vinte mandados de busca e apreensão para cumprir.

Aí, fomos sobrevoar o bairro e gravar imagens aéreas da região.
Nem sempre a gente tem a oportunidade de fazer imagens aéreas da cidade, por isso aproveitamos e gravamos tudo que der.
A equipe do Pégasus 10 é muito boa.
Eles já sabem o que fazer para garantir que cinegrafistas e fotógrafos consigam boas imagens.
Aí, fica fácil pra gente trabalhar.

Quando estamos lá no alto, é que temos idéia da quantidade de becos, vielas e escadões que existem no bairro.
Do helicóptero da pra ver todas as movimentações que estão acontecendo.
Isso, sem esquecer que é muito gostoso voar.
Quando o helicóptero vai descer, a vontade é de pedir pra voar novamente. Mas, não dá.

No final da operação, nove pessoas tinham sido presas pela Polícia Militar.
Três tinham mandado de prisão e seis foram presas em flagrante.
Eles foram conduzidos para a delegacia em Santa Teresinha.

Uma coisa engraçada na operação foi a reação das pessoas.
Algumas reclamam dizendo que a polícia não pode subir o morro.
Uma disse que as crianças estavam com medo de ir à aula por causa da PM.
Outras, sem querer aparecer, diziam que era muito bom a polícia ter ocupado o bairro.
Pois, os marginais estavam mandando na Vila Olavo Costa.
Já outros, levavam a vida normalmente em meio as viaturas, como se nada estivesse acontecendo.