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JUIZ DE FORA, MINAS GERAIS, Brazil
Esperamos com este Blog dividir um pouco das inúmeras histórias que acumulamos na nossa profissão. São relatos engraçados, tristes, surpreendentes...

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Bloco da Imprensa

Bloco da Imprensa bombou em Juiz de Fora.
Parabéns à galera que organizou.
Seguem as fotos.



































quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Denúncia - Juizforano afirma que brasileiros estão abandonados na Nova Zelândia

Denúncia grave de trabalho irregular na Nova Zelândia

Por Michele Pacheco

O Jornal da Alterosa recebeu uma denúncia grave de um advogado de Juiz de Fora.
O relato era de que o cliente dele tinha sido enganado por uma agência de intercâmbio.
O comerciante de 40 anos revela que encontrou na internet o site dessa empresa de Jundiaí, São Paulo, e fez a negociação por e-mail e por telefone.
Ele estava em Brasília na época e queria trabalhar no exterior.

O comerciante Marquetule de Faria Felippe contou que tinha investido todas as economias num bar e queria repor as finanças.
Como tem vasta experiência em intercâmbios de trabalho no exterior, optou dessa vez pela Nova Zelândia.
No site da empresa escolhida havia outras opções, como o Chipre.
Para trabalhar numa plantação de batatas, o escolhido receberia 400 Euros + acomodação + alimentação.
O mineiro de Juiz de Fora disse que todas as propostas eram semelhantes, mudando apenas o salário.

Ele fechou o negócio e diz que pagou 2 mil reais à agência, apenas para os custos da negociação.
O currículo foi aceito e o contrato assinado.
Em lugar algum aparece o nome da empresa contratante na Nova Zelândia.
O documento deixa claro que a agência paulista é responsável apenas por intercâmbio e não por agenciar trabalhadores.
Já nos e-mails trocados entre o Marquetule e um diretor da agência, as citações sobre o trabalho a ser exercido ficavam claras.

O mineiro pagou os 2 mil reais à agência, comprou a passagem e embarcou com visto de três meses como turista para a Nova Zelândia.
Ele reclamou que não havia nenhum contato esperando no aeroporto e que teve que fazer uma viagem de 10 horas até a Ilha Norte, onde ficava a plantação na qual iria trabalhar.
No local, ele relata ter encontrado outros 40 brasileiros, divididos em dez casas.
Ao ser alertado pelo pessoal sobre a enrascada em que havia se metido, Marquetule resolveu gravar o que ocorria por lá.
Ele fez cinco vídeos, mostrando as condições precárias em que vivem os trabalhadores.

Entre os depoimentos, estava o de um pastor que deixou tudo no Brasil para investir no sonho de enriquecer no exterior.
Ele vendeu todos os bens e gastou cerca de 20 mil reais em passagens e na ida para a Nova Zelândia com a mulher e a filha de 18 anos.
Parecia um sonho que se realizava.
Mas, na prática a situação foi bem diferente.
O pastor João contou que não tem como voltar para casa, porque não tem dinheiro para pagar a dívida de aluguel e comida que fez lá fora.

Segundo o Marquetule, o esquema é simples: não há trabalho para todos e o rodízio é definido diante do valor da dívida de cada um.
Quem deve mais e está prestes a vencer o prazo do aluguel, tem prioridade para trabalhar.
Um dos brasileiros que aparecem no vídeo conta que trabalha um dia para pagar pela hospedagem, outro para a alimentação, e depois fica à toa, porque não tem serviço.
A história é repetida por outros trabalhadores.

Os videos mostram ainda um grupo trabalhando na lavoura de abóbora.
O comerciante de Juiz de Fora lembra que a proposta apresentada no Brasil era de colher frutas numa fazenda neozelandesa.
Mas, dos 25 dias que passou na Oceania, ele só trabalhou 3.
Quando percebeu que não tinha esperanças por lá, juntou o dinheiro que tinha levado e voltou para casa, disposto a denunciar o que chama de esquema de tráfico de pessoas.

Ao chegar no Brasil, Marquetule procurou um advogado e apresentou os documentos e os vídeos, a fim de entrar com um processo de indenização contra a agência.
Mas, ao avaliar o material apresentado, Eônio Vieira suspeitou de crime e decidiu encaminhar a denúncia à autoridades brasileiras.
Cópias foram entregues à Polícia Federal e ao Ministério Público Federal.
Entramos em contato com a PF.
A primeira informação passada nos deixou de queixo caído.

Uma funcionária disse à nossa produtora que não poderia passar dados do caso, pois o delegado já tinha uma repórter, de outra emissora, acompanhando.
É claro que tiramos isso a limpo.
O delegado Cláudio Nogueira negou qualquer coisa semelhante e disse que não poderia falar, porque não tinha recebido nenhuma denúncia.
Passamos o número do protocolo da entrega feita pelo advogado e ele acabou encontrando o material na mesa dele.
Amanhã, deve dar notícia sobre o assunto.

No Jornal da Alterosa Edição Regional dessa quinta-feira (www.alterosa.com.br/jf), convidamos um professor de Direito, especialista em leis trabalhistas e Direiro Internacional.
Ele apontou alguns pontos críticos no contrato e disse que o caso exigia uma investigação profunda das autoridades.
Se alguém está se beneficiando do trabalho de brasileiros no exterior ilegalmente, tem que ser punido.
Por outro lado, o contrato apresentado pelo denunciante é muito superficial e tem cláusulas que deixam claro que a agência de São Paulo não tem responsabilidade sobre o que ocorre quando os intercambistas chegam ao destino, nem pelo transporte dessas pessoas.

O diretor da agência de São Paulo foi muito educado ao telefone e negou envolvimento com tráfico de pessoas.
Ele explicou que o Marquetule embarcou com visto de turista e sabia que teria que fazer um visto de trabalho na Nova Zelândia.
O empresário citou ainda que nos e-mails trocados entre ele e o denunciante, não houve menção a problemas enfrentados na Oceania.
Já o comerciante mineiro reclama que o visto custaria 500 dólares e não teria validade na região onde ele estava, por isso, se recusou a pagar.
Independentemente de quem tenha razão nessa história, fica a denúncia grave: tem brasileiros ilegalmente no exterior entregues à própria sorte.

Segundo o Marquetule, ninguém procura ajuda nas autoridades da Nova Zelândia nem no consulado brasileiro, por temer a deportação.
Eles entraram com vistos de turistas ou de estudantes e os documentos já venceram, o que significa que podem ser presos.
Como a maioria quer tentar a sorte em outros intercâmbios, o medo de ter o passaporte apreendido ou marcado pela deportação desestimula a denúncia.
Com isso, vão ficando por lá, sem esperança de ver a situação melhorar.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

IPTU - Polêmica e abandono

Por Robson Rocha

Hoje, fizemos uma matéria sobre as reclamações sobre o IPTU.

A chuva do final da tarde me levou a pensar aonde vai o dinheiro que desembolsamos para esse imposto.

Moramos na Avenida Rio Branco, próximo ao antigo trevo do Bom Pastor, e toda vez que chove a avenida fica alagada.

O pessoal do Bahamas São Vicente corre para colocar barreiras para a água.

O IPTU de quem mora por aqui é alto, mas parece que o dinheiro não é suficiente para fazer uma limpeza na rede de águas pluviais.


Ultimamente a falta de limpeza dessa rede causa alagamentos até em áreas do centro da cidade, como na rua Batista de Oliveira.

Quem está trabalhando nas lojas entre as ruas Braz Bernardino e São João tem que parar o que está fazendo e vigiar o nível da água.

Se chove muito forte, há alagamentos em algumas dessas lojas.


Agora, se na região central a coisa não vai bem, imagine em alguns bairros.

O Linhares, por exemplo, parece abandonado.

Aliás, está abandonado!

Toda chuva mais forte, as pessoas começam a ligar relatando alagamentos e pedindo reportagem.

O trecho da Rua Diva Garcia entre o posto policial e a igreja católica do bairro é local de imagem garantida em dia de chuva.


Já o pessoal da rua Itália não sabe mais o que fazer.

Não precisa nem ir ao local pra fazer imagem.

É só usar o arquivo, isso porque a cena é a mesma.

Água e depois lama, muita lama.

Aí, depois do estrago, equipes do Demlurb aparecem para limpar as ruas.

A minha pergunta é: não seria mais fácil fazer dragagem para afundar um pouco o leito do córrego do Yung?


Outro trecho da Diva Garcia, conhecido como curva da Mangueira está com a tubulação entupida há quase um ano e aí, a chuva é sinal de alagamento.

Para piorar, um trecho pouco antes está com os coletores de água tomados por terra e a água escorre pelo barranco e segue para a curva da Mangueira aumentando o alagamento.

O barro toma conta da pista quando a água baixa.

Mas, o morador do Linhares está abandonado.

Posso falar de cadeira, porque minha família é do bairro.


Ah, a Prefeitura fez uma obra lá, próximo ao posto médico.

Local onde, em novembro, as águas do córrego do Yung levou parte de uma casa e também parte da casa de bombas da Cesama.

Mas, a obra foi tão bem feita que bastou chover que a água levou o muro e parte do quintal da casa do Zé Leite, comerciante mais antigo e mais conhecido do bairro.

Além de mal feita, a obra é lenta e até hoje não foi acabada.

Quem sabe estão esperando a enchente das goiabas?


Outro detalhe é que na rua Diva Garcia, logo depois do bairro Três Moinhos tem pedras enormes ameaçando cair desde o inicio de janeiro.

Mas, ela está lá.

Espero que se ela cair, pelo menos não atinja nenhum veículo e nem alguma pessoa.

Outro lugar abandonado é a praça do bairro.

A administração anterior inaugurou e a atual abandonou.

A última vez que passei por lá à noite, não havia nenhuma lâmpada acessa.

É o local ideal para o uso de droga.

Alias, foi naquela região que encontramos o personagem que apareceu na série que fizemos sobre o crack no ano passado.


Mas, se o Linhares está abandonado e os moradores tem que pagar o IPTU mais caro, pior é a situação dos moradores do bairro Santa Teresa.

Eles perderam as casas e, segundo o Sidenílson Alves Ferreira, diretor da Associação de Moradores, vão ter que pagar IPTU.

Os moradores são retirados de suas casas, elas são derrubadas pela prefeitura e vão pagar IPTU?

Pode até estar de acordo com a lei, mas falta no mínimo sensibilidade.


Hoje fizemos uma matéria sobre isso e a assessoria da secretária da Fazenda avisou que ela não iria falar sobre o assunto.

Uma contribuinte desabafou na fila que é absurdo você ter que pagar para depois reclamar.

Segundo ela, antes o governo municipal abria espaço para as dúvidas e reclamações antes do fim do prazo para pagar o IPTU à vista, com desconto de 20%.

Nessa administração, o desconto caiu para 12% e o prazo se encerrou dois dias antes do início do registro de reclamações.

O que o pessoal comentou foi que se a secretária não fala sobre o assunto com a imprensa, imagine com a coitada da população!


Mas, voltando andando pra casa hoje antes da chuva, registrei essas fotos.

A esquina da Av. Rio Branco com a independência parecia um depósito de lixo.

Pra quem chega à cidade é uma visão não muito agradável.

Cadê a fiscalização?

Cadê o investimento do IPTU.


Isso, fora o lixo acumulado pelas calçadas.

O vendedor de água de coco vende o liquido e larga o lixo a margem da principal via de Juiz de Fora.

Seguindo pela avenida, mais lixo pelas calçadas sujas.

Falta educação da população e fiscalização das autoridades.


Acho que a Câmara deveria elaborar uma lei para multar com valores bem altos quem suja a cidade.

Assim, vamos ter tantos fiscais quanto agentes de trânsito com seus bloquinhos sempre nas mãos.

O que, alias, é um outro tema interessante, mas para uma próxima oportunidade.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Volta ao trabalho

Por Robson Rocha

Depois de um mês maravilhoso de férias, na quarta-feira, voltamos ao trabalho.
Bem, o corpo voltou.
Mas, o espírito está se acostumando aos poucos.
O calor está infernal.
Pra ajudar, uma das matérias foi em Astolfo Dutra.
Aécio Neves, em campanha política, inaugurou uma obra eleitoral.
A estrada que liga Cataguases a Piraúba foi inaugurada.

O Carlos Candeia pilotou o carro da TV e foi mais tranqüilo o deslocamento.
Porém, o calor que fazia em Astolfo Dutra era insuportável.
Dizem que não se nega água a ninguém.
Mas, uma moradora nos negou.
Ainda bem que a maioria dos moradores das proximidades do campo da cidade é gente boa e nos arrumou o líquido precioso.

Tirando o calor, uma das matérias dessa semana nos chamou atenção e foi exclusiva do Jornal da Alterosa.
Um morador do bairro Vila Esperança II, zona norte de Juiz de Fora, nos ligou informando que um homem mantinha a filha como refém e ameaçava explodir a casa.
Quando chegamos ao local, o homem já havia se entregado.

Tivemos que fazer a matéria às pressas.
A Michele não teve tempo para escrever o texto.
Enquanto ela fez uma rápida apuração, comecei a registrar as imagens e gravamos em plano-sequência..
Foi tudo realmente muito rápido.
Isso, porque a criança estava dentro da viatura de resgate dos bombeiros sendo desintoxicada e precisava ser levada a uma unidade de saúde.
Pois, o pai tinha aberto o gás e a menina de dois anos respirou o GLP durante mais de vinte minutos.
Por sorte não houve problemas maiores.

Mas, a mãe da criança nos contou que o marido não aceitava a separação.
Por já ter sido agredida por ele, ela disse que está sob proteção da lei Maria da Penha e que o marido teria que manter uma distância de pelo menos cem metros dela.
Mas, ele invadiu a casa da sogra, pegou a criança e começou as ameaças.
A mulher conseguiu fugir da casa e chamar a PM.

Segundo o tenente Vilaça, quando os policiais chegaram ao local, o cheiro de gás era muito forte e o homem estava muito agitado.
Segundo o PM, não daria pra afirmar que o homem tivesse usado droga, mas os sintomas eram semelhantes ao efeito da cocaína.
Por segurança, o tenente pediu para não tentarmos gravar entrevista com o homem, pois ele tinha acabado de se render depois de momentos de tensão e poderia por tudo a perder se exaltando novamente.

Méritos para o Cabo Luiz Filho, da173a Cia., que conhecemos como Bento.
Foi ele que negociou com o pedreiro de 28 anos.
A negociação começou pela janela.
Ele ganhou a confiança do homem e conseguiu entrar na casa.
O pai estava com a criança no colo, uma tesoura apontada para a menina e com o isqueiro apontado para a saída do gás.

O cabo conseguiu inicialmente que o homem soltasse a tesoura e, depois de uma longa negociação, o pedreiro fechou o registro do gás.
Logo em seguida, se rendeu e entregou a criança.
O pai foi levado para a delegacia onde teve o flagrante ratificado.
Ele está no Ceresp de Juiz de Fora, à disposição da justiça.
Já a criança, graças à competência do Cabo Luiz Filho, não teve nenhum problema.

Mas, a semana de volta ao trabalho teve coisas bacanas.
Gravamos uma matéria sobre uma exposição que tem como tema a Banda Daki.
A entrevista foi com José Carlos Passos, o Zé Kodak, que é o General da Banda.
Aliás, o Zé Kodak, como já disse, já merecia uma estátua no Largo do Riachuelo.
Porque ele é a imagem do carnaval de Juiz de Fora.

No sábado, a primeira matéria foi muito legal.
O SBT selecionou em Juiz de Fora candidatos para participar do programa “Qual é o seu talento?”.
Foram escolhidos vários artistas que vão para São Paulo concorrer a um prêmio de 200 mil reais em ouro.
Isso, fora a simpatia do André Vasco.
O cara é nota dez e ficou apaixonado pelo torresmo do Bar do Bigode.
Pra fechar, tínhamos que cobrir o jogo do Tupi com a Caldense, de Poços de caldas.
E não é que o Galo Carijó surpreendeu até o mais otimista dos torcedores e deu um chocolate de cinco a um.
Aí, o trabalho é mais prazeroso, né?

A galera da fotografia que trabalhava no campo parece que não acreditava no resultado.
O ar era de felicidade geral.
Com o placar parece que até o calor diminuiu.
Carlos Mendonça e o Leonardo Costa aproveitaram o intervalo para comentários.

O Leonardo Costa fotografava para o jornal Estado de Minas e não escondia a felicidade, acenando para conhecidos na arquibancada.
Ele nem viu, mas lá da cabine registramos a foto.
Agora, vamos esperar o próximo jogo e que o Tupi continue vencendo e convencendo.

Esses jogos do Campeonato Mineiro têm outra vantagem.
Encontramos equipes de várias emissoras.
É sempre legal trocar idéias e experiências.
Dessa vez, além dos colegas da TVE Juiz de Fora, dividimos nossa cabine com o pessoal da TV Poços, da Rede Minas.
A equipe veio acompanhar o time do Sul de Minas e batemos um papo sobre equipamentos e cobertura esportiva.