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JUIZ DE FORA, MINAS GERAIS, Brazil
Esperamos com este Blog dividir um pouco das inúmeras histórias que acumulamos na nossa profissão. São relatos engraçados, tristes, surpreendentes...

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Perigo na Br482

Por Chico Fogueteiro

O trecho da Rodovia BR 482 próximo a Alvorada está desabando e pode fechar totalmente a estrada.
Na realidade a metade da pista já desabou há algum tempo e agora o restante ameaça desabar por completo. 
Isso isolará Carangola ao acesso direto à BR 116 por Fervedouro e também isolará esse município de Carangola. 
Se isso acontecer a alternativa é passar por Divino. 
O que aumenta o trajeto em cerca de 20km.

Faço esse registro para que os motoristas ao passarem pelo local fiquem atentos.
Principalmente à noite. 
Pois falar dos problemas da BR 482 é um lamento sem solução. 
Portanto fiquem atentos. 
Pois não é somente nesse local que a pista ameaça desabar. 
Tem vários outros pontos de risco.

Vejam o trecho em questão. 
 A sinalização no local foi executada por uma grande empresa que está trabalhando na região e não pelo DNIT que deveria tomar medidas de prevenção. 
Pois vários acidentes já aconteceram no local.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Chuva causa acidente e prejuízos em Carangola

Por Robson Rocha

Uma chuva forte causou transtornos na tarde de hoje em Carangola.
Segundo o jornal O Combatente, choveu por pouco mais de meia-hora, mas o suficiente para transformar as ruas do centro da cidade em rios.
Inclusive a rua em frente à Prefeitura.

As redes de águas pluviais não comportaram o volume de chuva.
Com isso, carros e pedestres tiveram dificuldade para passar pela região central da cidade.
Quem tinha carros estacionados no centro também passou aperto.
Alguns estabelecimentos comerciais foram invadidos pela água.

Algumas casas ficaram com cerca de vinte centímetros de água.
As pessoas foram pegas de surpresa.
Esse homem tentava tirar a bicicleta da área inundada.
Em outros pontos um grande volume de água saia das casas para a rua.


A chuva também seria a causa de um acidente na BR482.
Um caminhão de Lençois Paulistas bateu em uma árvore.
O motorista Selmo Nogueira Cabral contou ao jornal O Combatente que chovia muito, que o caminhão aquaplanou na curva e ele perdeu o controle do veículo.
Selmo não teve nenhum ferimento.
Fotos: O Combatente

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Duplo assassinato em Juiz de Fora vai a juri popular

Por Michele Pacheco

Vai ser julgado na próxima segunda-feira o duplo assassinato cometido no bairro Benfica, zona norte de Juiz de Fora.
Mãe e filha emendaram o feriado de Nossa Senhora Aparecida em 2010 e iam para São Paulo numa excursão visitar o Santuário em Aparecida.
Só que elas sumiram antes do embarque.
Algumas pessoas ligaram para os parentes, que desconfiaram e passaram a procurar pelas duas.
Elas foram encontradas mortas.

O crime foi praticado com requintes de crueldade.
A menina de 12 anos estava morta no quarto, com as mãos amarradas e presas debaixo do pé da cama.
Um rastro de sangue levava ao banheiro, onde a cena era muito pior.
A mãe, Waléria da Rocha Tassara, de 41 anos estava morta com várias perfurações na cabeça e um cabo de vassoura com uma toalha enfiados na boca.

Os irmãos estavam revoltados e acreditavam que o assassinato tinha sido praticado pelo ex-marido da Waléria, Olavo Monteiro de Carvalho Neto.
Ele já tinha agredido a mulher em várias ocasiões e, segundo a família, fazia muitas ameaças.
Durante a ocorrência, os policiais levantaram a ficha do suspeito e descobriram que havia um mandado de prisão para ele por roubo.
O caminhoneiro foi preso por esses crimes e passou a responder também pelos assassinatos.

O caso que chocou Juiz de Fora vai a juri popular.
A família está se mobilizando e pretende fazer protestos na porta do Fórum.
Os irmãos fizeram camisas com as fotos das duas vítimas e um pedido de justiça.
A mãe da Waléria está muito abalada ainda e não deve acompanhar o julgamento.
Só de saber que a data está próxima, ela já está com problemas de pressão.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Polícia Civil investiga empresas que fraudavam licitações

Por Michele Pacheco

Policiais Civis movimentaram a avenida Rio Branco, uma das mais importantes do centro de Juiz de Fora nessa manhã.
Eles foram ao 19o andar de um prédio onde funcionam vários consultórios e empresas.
O objetivo era apreender documentos e objetos suspeitos na sala onde funcionam empresas apontadas como laranjas numa investigação sobre fraudes em licitações.

Os investigadores deixaram o prédio com muitas caixas e seguiram para a delegacia.
Segundo o delegado Carlos Eduardo, a denúncia é de que as empresas irregulares eram usadas para fraudar contratos públicos.
Algumas delas já estão sendo investigadas pela Polícia Federal.

Na semana passada, a PF cumpriu dez mandados de busca e apreensão e quatro de prisão em Juiz de Fora, Rio de Janeiro e São Paulo.
A Operação Trucatto, nome que se refere aos dados adulterados para que um número saia mais do que os outros, levou à prisão do ex-vereador de Juiz de Fora, Josemar da Silva, suspeito de armar os esquemas de fraude.
Ele foi levado para o Ceresp e os documentos apreendidos na firma de advocacia dele estão sendo analisados.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Incêndio no centro de Juiz de Fora

Por Robson Rocha

O fato dessa semana foi o incêndio no centro da cidade. 
Esse acontecimento nos mostrou o que temos de eficiente e deficiente em caso de grandes incidentes no centro da cidade.
Ludmila Fam e eu estávamos na UFJF quando minha filha me ligou dizendo de um incêndio na Floriano. Poucos minutos depois, quando já nos deslocávamos para o local a redação nos passou a informação.

O transito da cidade estava completamente parado, mas aí vem o primeiro ponto positivo. 
A rapidez com que a Settra remanejou o fluxo de veículos.
Os agentes de trânsito e a PM já começavam a organizar o transito e orientar os motoristas.
Sem muitos problemas, conseguimos chegar na avenida Getúlio Vargas esquina com Floriano.

Nesse ponto também me chamaram a atenção a rapidez e a organização com que as equipes de resgate do Samu e Bombeiros trabalharam. 
Posicionados e preparados para receber muitas vitimas. 
Felizmente, eles não precisaram agir.

Enquanto a gente gravava um flash para o Jornal da Alterosa, a PM e os Bombeiros que já tinham isolado a área, afastavam os curiosos, aumentando a área de isolamento, pois havia risco de explosões.
Tudo isso, organizadamente. 
Não houve gritos, nem exageros, tudo muito bem coordenado. 
Em certos momentos parecia até um treinamento.

Enquanto isso, os bombeiros combatiam o incêndio.
As primeiras informações eram de que o pessoal da loja teria tentado um primeiro combate ao fogo, mas as chamas se espalharam e os bombeiros foram acionados.
Também havia uma informação não confirmada de que uma funcionária teria ficado presa dentro da loja. Informação felizmente desmentida mais tarde.

O fogo atingiu também um prédio abandonado onde já funcionou um hotel.
Quando o incêndio parecia controlado ele passou para as lojas da esquina da rua Floriano com a Av. Getúlio Vargas. 
Aí, começaram a ficar visíveis algumas deficiências.
A Cemig demorou para chegar e desligar a rede elétrica da região.
Com a rede ligada, a escada magiros do corpo de Bombeiros não conseguia levar os militares até pontos estratégicos para combater o fogo.

Enquanto isso, o fogo se propagava pela parte de trás dos prédios onde a água não chegava.
Aí, os lojistas tentaram salvar alguns produtos, mas já era tarde.
Rapidamente o fogo tomou conta das lojas e pequenas explosões aconteciam a todo momento.
O risco passou a ser o prédio do Castelo da Borracha, uma tradicional empresa de artefatos de borracha situada no centro de Juiz de Fora há 55 anos, atuando no comércio varejista e atacadista e que além da loja dispunha de seis andares de estoque.

Vários caminhões pipa da prefeitura e particulares davam apoio aos bombeiros. 
Mas, os militares só tinham a auto-escada para chegar por cima aos focos do incêndio.
A Cemig cedeu um carro e os bombeiros jogavam água nas lojas da esquina.
Porém o fogo só foi controlado com a chegada de um grande guindaste de um empresa de Juiz de Fora. Isso, depois de mais de 6 horas do início do incêndio.

Outra coisa que achei, digamos, eficiente, foi a presença do prefeito.
Ele não foi ao local só figurativamente. 
Quando questionado por uma moradora, que teve que sair de casa e estava "abandonada" com os filhos e a avó, ele mesmo resolveu o problema. 
Pediu que a mulher aguardasse, buscou pessoalmente a equipe da assistência social e determinou que solucionasse o caso.

Nas entrevistas, a caça a um culpado pelo incêndio.
Houve fiscalização?
Tinha alvará?
Acho que culpados somos todos nós, quem criou as condições, quem não fiscalizou e quem não denunciou.
Pois, se havia algo de errado, o dono, os funcionários, o poder público e nós da imprensa ,  poderíamos ter feito algo que evitasse o acidente.

Parabéns ao Corpo de Bombeiros pelo trabalho, são profissionais que se arriscaram para salvar o patrimônio de outros. 
Sempre acompanhamos o trabalho desses verdadeiros heróis.
Concordo com o Comandante e com o Prefeito quando disseram que o 4ºBBM nunca esteve tão bem equipado.. 
Mas, discordo quando dizem que é suficiente. 
O que temos de equipamento ainda é pouco para uma cidade do porte de Juiz de Fora.

Um exemplo: a cidade possui várias edificações com mais de vinte andares e em caso de  um incêndio em um desses prédios, como salvar as pessoas e combater incêndios?
Teresina, no Piauí, é uma cidade de porte médio e que não é tão verticalizada como
Juiz de Fora e possui equipamentos muito mais modernos para o combate a incêndios e salvamentos de pessoas em grandes alturas. 
Peguei até algumas fotos para confirmar o que escrevi.

Torcemos para que não se repita, mas se um outro incêndio de grandes proporções acontecer, esperamos que além da garra, competência e eficiência de sempre, os homens do corpo de bombeiros contém com ferramentas mais modernas para a execução de seu trabalho.

sábado, 22 de outubro de 2011

Troféu Imprensa Arquidiocese JF 2011

Por Michele Pacheco

Tivemos uma surpresa agradável nessa sexta-feira.
Fomos à solenidade de anúncio dos vencedores do Troféu Imprensa Arquidiocese de Juiz de Fora 2011.
A TV Alterosa teve 4 matérias concorrendo: uma sobre os 15 anos dos Médicos do Barulho, inscrita por mim e o Robson, uma sobre o trabalho no Albergue com moradores de rua, inscrita pela Flávia Crizanto, outra sobre a Dona Rita (uma avó lutando contra todo tipo de obstáculos para cuidar da neta com deficiência), inscrita pelo Davi Ferreira e a última sobre um trabalho social realizado em Rio Preto, inscrita pela Giselle Clara.

Achamos importante prestigiar o concurso que busca destacar trabalhos que exaltem bons projetos e iniciativas para valorizar o ser humano.
Na nossa matéria, colocamos toda a nossa admiração por esses homens e mulheres que são pessoas normais, com problemas no cotidiano, contas para pagar, etc., e ainda encontram tempo para se vestir de palhaços e levar alegria a quem está internado.
Ela foi feita por mim e pelo Robson, com a produção da Regina Ramalho e a edição do Davi Ferreira.

Ficamos muito felizes com o resultado e aproveitamos ao máximo o coquetel depois do anúncio dos vencedores do Troféu Imprensa.
Na correria do cotidiano jornalístico e agora com a Olívia pequena, a gente tem encontrado pouco os colegas.
Matamos as saudades e tiramos muitas fotos.
Noite especial, que nunca vamos esquecer.
Obrigada ao Padre Camilo de Paiva, a todos os organizadores e aos jurados, entre eles Gesane Lucchesi e Cláudia Mourão.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Bebê nasce em ambulância do SAMU em Juiz de Fora

Por Michele Pacheco

Estamos acostumados a encontrar com o pessoal do SAMU em situações delicadas, como acidentes de trabalho e de trânsito, assassinatos, etc.
Os profissionais que trabalham lá sabem que vão conhecer de perto o que o ser humano pode fazer de pior.
Mas, algumas vezes eles têm surpresas boas.
Foi o que houve hoje pela manhã com a técnica em enfermagem Paula Del Penho de Oliveira e Dalmeci Custódio.

Os dois tinham acabado de entrar no plantão, quando chegou um pedido de socorro de uma gestante em trabalho de parto.
Ela mora no bairro Náutico, a uns 20km do centro da cidade.
Os dois chegaram, colocaram a mulher na ambulância e seguiram para o hospital.
Mas, não deu tempo e o Ian Augusto nasceu no veículo.
A emoção de todos foi grande e a Paula fez questão de registrar o primeiro parto dela.

O treinamento e a sensibilidade dos dois profissionais garantiram o bem estar da mãe e do bebê.
Eles estão internados na Maternidade Therezinha de Jesus e passam bem.
Fomos lá umas cinco horas depois do parto, acompanhar a visita da Paula e do Dalmeci.
Eles estavam com um ar incrível de felicidade e comentavam que começar o dia de Nossa Senhora Aparecida com um caso assim foi especial.

A Joelma, mãe do Ian, é tímida e falou muito pouco.
A Marilene, amiga da família estava acompanhando mãe e bebê e disse que toda a família está muito grata aos profissionais do SAMU.
A Paula não resistiu e fez questão de pegar o menino que ajudou a nascer.
Os olhos cheios de lágrimas dela e do companheiro de trabalho mostram um lado que poucos conhecem.
Trabalhar sempre no limite entre a vida e a morte exige força e sangue frio.
Mas, eles conseguem conciliar isso com o respeito e o amor ao próximo.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Desocupação de área invadida em Juiz de Fora

Por Michele Pacheco

Parece que a Olívia adivinhou que a mamãe teria que sair mais cedo de casa hoje e acordou meia hora antes do normal.
Eu tinha acabado de dar mamadeira a ela, às 5h, quando o celular do Robson tocou.
Era uma fonte avisando que o mandado de reintegração de posse do terreno que pertence à prefeitura no bairro Caiçaras III seria cumprido hoje.

Acionei o Marco Fagundes, que está comigo pela manhã nesta semana, e fomos para o local.
Chegamos às 6h e acompanhamos o trabalho de máquinas e homens para desmontar 8 barracos de madeira.
Todos os acessos estavam fechados.
120 Policiais Militares e 10 Guardas Municipais participaram da ação.

O advogado da Emcasa, empresa de habitação ligada à prefeitura, explicou que a área não pode ser usada para moradias, porque tem muitas nascentes e o terreno é instável.
Ele mostrou a ordem judicial de reintegração de posse e afirmou que as famílias encontradas no local foram atendidas e cadastradas por assistentes sociais e vão ser encaminhadas a abrigos, caso não tenham outro lugar para ir.

O que chamou a atenção foi que dos 8 barracos,
apenas três estavam com moradores quando a ação começou.
Segundo as autoridades, é comum quem vive nos bairros vizinhos invadir terrenos como este e depois vender os barracos.
Aos poucos, o movimento de moradores foi aumentando.

Num dos barracos, encontramos a Ângela.
Ela morava no local com o marido e 4 crianças.
A salgadeira contou que é a segunda vez que é despejada de áreas invadidas e que vai continuar invadindo porque não tem uma casa própria.
Ela reclamou da demora da Emcasa em resolver o problema.

No barraco dela, encontramos uma das curiosidades do local: uma antena de TV por assinatura.
Em outra construção, havia uma garagem improvisada, com um Monza dentro.
Sem a despesa com aluguel, acaba sobrando um dinheiro para investir no conforto da família.
Depois da reintegração de posse de hoje, há previsão de que outras famílias que vivem na parte alta do bairro também sejam retiradas nos próximos dias.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Acidente grave em Juiz de Fora - kombi desgovernada bate em 14 carros

Por Michele Pacheco

O acidente foi às duas da tarde, pouco depois da troca de turnos de um dos maiores colégios de Juiz de Fora.
O motorista da kombi de Guarani passou mal ao volante, quando descia da Avenida Olegário Maciel e entrava na rua Halfeld, no centro da cidade.
Por 300 metros ele foi batendo nos veículos estacionados nos dois lados da via.
No caminho, atropelou uma estudante de 22 anos que foi socorrida pelo SAMU e levada com fratura no rosto para o Hospital Monte Sinai.

Depois do atropelamento, a kombi continuou a descida descontrolada.
Perto da Igreja de São Sebastião, o veículo bateu numa pick-up, desviou para a direita e empurrou dois carros que estavam parados para cima da calçada.
O motorista que teve parada cardiorespiratória ficou caído no assoalho da kombi.
Ele foi socorrido por equipes do SAMU e dos bombeiros.
Quando chegamos, o trabalho de ressuscitação dentro do Resgate era intenso.

Já dava para perceber que o estado do homem era grave.
Uma artesã de Guarani contou que a kombi foi fretada por um grupo de artesãos que sempre expõe produtos na feirinha do Parque Halfeld, às quintas-feiras.
O grupo já estava pronto para voltar para casa, quando estranhou a demora do motorista.
Uma mulher ligou para ele, que disse que já estava perto da rua Halfeld.
Foi provavelmente o último contato dele.
O motorista morreu no HPS.

O estudante Lucas Lobo passava pelo local e registrou imagens do socorro às vítimas.
Ele ficou abalado com o que viu.
Os motoristas dos 13 carros atingidos pela kombi devem procurar com a PM uma cópia do Boletim de Ocorrência e o número do REDS.
Isso é necessário, caso queiram cobrar os prejuízos de quem ficar responsável pelo caso.
Como o motorista morreu, a situação é complicada.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Triatleta Beatriz Hollanda morre atropelada na BR 040

Por Michele Pacheco

Foi um dia de péssimas notícias em Juiz de Fora.
Começamos cobrindo um acidente entre um carro e um trem.
O motorista dentro do veículo foi arrastado por 30 metros na linha férrea, mas pelo menos não se machucou.
Depois teve incêndio em casa e dois acidentes graves.
Um deles, no trevo entre as BRs 040 e 267, matou a médica oftalmologista e triatleta juizforana Beatriz Hollanda, de 58 anos.

No local, os policiais rodoviários federais ouviram testemunhas e repassaram que ela fazia um treinamento de rotina na rodovia acompanhada de um amigo que também é atleta.
A suspeita é de que em frente ao centro de distribuição de um supermercado, ela teria visto uma carreta entrando à direita (deixando a pista para entrar no terminal de descarga) e cruzado a estrada para fazer o retorno no trevo.
O que não viu foi outra carreta vindo atrás da primeira.
O motorista freou tanto que as marcas ficaram no asfalto, mas não adiantou e ela morreu na hora.

Beatriz Hollanda começou a praticar esportes aos 35 anos e venceu muitas competições no Brasil e no exterior. Ela integrou a Seleção Brasileira de Triatlon.
Entre os títulos mais importantes, estão o de Bicampeã Sul-americana e Pentacampeã Panamericana de triatlon.
Ela também praticava o duatlon, tanto terrestre quanto aquático.
A atleta deixou dois filhos.
O corpo dela vai ser cremado, como era o desejo da Beatriz.