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JUIZ DE FORA, MINAS GERAIS, Brazil
Esperamos com este Blog dividir um pouco das inúmeras histórias que acumulamos na nossa profissão. São relatos engraçados, tristes, surpreendentes...

terça-feira, 10 de março de 2009

Estudante passa trote para a polícia e vai preso

Por Michele Pacheco

Hoje foi um dia de trabalho tranqüilo. Também, depois da correria de ontem que começou às três da madrugada, indo de uma garagem a outra das empresas de ônibus para acompanhar a greve dos rodoviários...
Levamos um susto quando saímos de casa cedo.
Vimos um ônibus da empresa Santa Luzia com sinais de fogo.
Pensamos logo que era resultado da greve, mas foi só um princípio de incêndio no veículo, controlado pelo motorista.

Começamos o dia com uma matéria policial.
Por volta de sete da manhã, um jovem de 18 anos ligou para a Polícia Militar e se apresentou como aluno de um colégio particular de Juiz de Fora.
Ele disse que assaltantes estavam na escola e tinham feito todo mundo de refém.

Várias equipes da 30ª Cia. PM e da 3ª Cia de Missões Especiais foram deslocadas para o colégio.
Ao chegar lá, os policiais descobriram que era mentira.
Mais um trote para a longa lista!

Um dos policiais não se conformou com a falta de respeito e de consideração com as pessoas que realmente poderiam estar em perigo e demorariam a ser atendidas, porque todo aquele contingente policial estava por conta de um trote.
Ele ligou para o número do celular registrado no Centro de Operações e pediu para falar com o aluno.

Acreditam que o rapaz saiu da sala para atender ao celular?
Foi preso na hora, colocado no camburão da Rotam e levado para a delegacia.
Trote tem punição legal, pois é comunicação falsa de crime.
Tomara que o susto desse jovem sirva de lição para outras pessoas que se divertem com esse tipo de brincadeira de mau gosto.
O estudante de 18 anos perdeu a manhã de aula e ficou até tarde na delegacia prestando esclarecimentos.

Terminamos uma matéria sobre insegurança de quem trabalha, mora ou estuda no bairro Estrela Sul, em Juiz de Fora.
Eles alegam que os horários de ônibus são insuficientes e que precisam usar outras linhas, de bairros vizinhos.
Com isso, descem longe e precisam usar trilhas no meio do mato para chegar ao destino.
O risco é grande e muitos relatos de assaltos são feitos.
Além da reportagem, fizemos uma entrevista ao vivo com o Capitão Almir Cassiano, comandante da 32ª Cia., que é responsável pelo policiamento no bairro.

segunda-feira, 9 de março de 2009

Greve de ônibus pára Juiz de Fora

Por Michele Pacheco

A previsão era de que a greve fosse deflagrada à meia-noite desse domingo.
Estávamos preparados para entrar no serviço e virar a madrugada, quando uma fonte ligou e nos disse que só haveria confusão a partir das quatro da manhã, quando os coletivos começam a rodar. Entramos às três e fomos a algumas garagens ver como estava a situação.
Na Viação Santa Luzia, no bairro Bandeirantes, zona nordeste da cidade, o clima era tenso.

Do lado de dentro estavam funcionários e o presidente do Sindicato dos Rodoviários elaborando uma escala de revezamento.
Na cidade existem 521 ônibus.
O objetivo era preparar um plano de saída de 30% da frota de cada empresa, como previsto na Lei de Greve. Do lado de fora, estavam trabalhadores revoltados por que queriam entrar e seguir com o trabalho.
No meio disso tudo, ainda havia o pessoal da Associação da categoria, “arquiinimiga” do sindicato.

Na Viação Goretti e Irmãos, no bairro Vitorino Braga, zona leste da cidade, a situação também estava tensa.
Os funcionários que estavam na empresa queriam sair para trabalhar e os representantes do sindicato se sentaram na entrada do portão da garagem para impedir a saída dos veículos.
Houve discussão e o clima esquentou.
A Polícia Militar acompanhou tudo para evitar violência.

Aos poucos, ao longo da madrugada, os coletivos foram saindo.
Quem precisava chegar cedo ao trabalho, se arriscou e seguiu caminhando na escuridão.
No bairro Linhares, era grande o movimento de pedestres em direção ao centro da cidade.
Com mochilas e bolsas, eles mal paravam para gravar entrevista, alegando que tinham um longo trajeto pela frente e não poderiam perder a hora.

Quando o dia clareou, os pontos de ônibus estavam lotados por toda a cidade.
Com o número reduzido de veículos rodando, quem tinha sorte seguia espremido.
Quem não tinha, ficava no ponto por um bom tempo.
Aqueles que não podiam atrasar, se arriscavam a ir a pé.
Os pontos de táxi estavam vazios e os veículos rodaram sem parar desde a noite passada.
Com medo da greve, muitos moradores nem se arriscaram e preferiram gastar um pouco mais.

Por volta de dez e meia da manhã, fontes nos avisaram que os rodoviários iriam parar todos os ônibus na Avenida Rio Branco, em frente à sede do sindicato.
No local, encontramos vários sindicalizados e seguranças.
A PM também estava por perto.
Os policiais tiveram muito trabalho hoje.

A todo momento, chegavam chamadas das portas das garagens feitas por funcionários que se consideravam ameaçados ou que queriam trabalhar e não podiam.
Eu tive que voltar para a TV, pois hoje estreamos mudanças no Jornal da Alterosa e fizemos vivos com os dois repórteres.
O Robson voltou para o ponto previsto para os ônibus pararem e registrou o máximo que pôde de imagens do movimento.

Os rodoviários chegaram com os ônibus da Viação Tusmil, atravessaram os veículos nas pistas centrais da Avenida Rio Branco e fecharam o trânsito.
Eles colocaram faixas sobre a greve e distribuiram panfletos explicando à população a razão do protesto.
A categoria quer reajuste salarial de 11,86% e vários outros benefícios.
A Astransp já avisou que não tem condições de dar o aumento sem reajustar o valor das tarifas.

O Ministério Público acompanha a questão do transporte na cidade desde que um vídeo foi divulgado no ano passado, mostrando o então prefeito Alberto Bejani negociando propina com o dono de uma empresa de ônibus em troca de reajuste na tarifa.
Os promotores se dividem: um acredita que aumentar o valor das passagens seja uma questão a discutir e o outro é terminantemente contra.

Nós, da imprensa, fazemos o nosso papel e divulgamos ao máximo todos os lados da questão, para que os moradores possam entender melhor toda a situação complicada.
Afinal, no fim é o povo que sai prejudicado, de um jeito ou de outro.
O Robson encontrou na paralisação o Fernando Priamo, da Tribuna de Minas.
Ele estava atento aos detalhes.
Numa situação dessas, a gente nunca sabe de onde vem a confusão.

O triste é saber que mais do que os direitos trabalhistas e o reajuste salarial, a greve esconde uma briga antiga entre as facções dos rodoviários.
Em 98, havia um sindicato só.
Depois de uma briga e de troca de acusações, a categoria teve uma separação.
Até hoje, os grupos não se entendem.

O sindicato organizou a greve e a associação fez de tudo para acabar com ela.
O sindicato encerrou as negociações com a Associação das Empresas de Transporte Coletivo (Astransp) e a associação achou melhor seguir com as discussões e deixar a greve para último caso.

Quando saímos da TV os coletivos parados na Avenida Rio Branco.
Enquanto os passageiros se viravam à pé, os motoristas e cobradores descansavam nos canteiros centrais.
O boato de que os veículos poderiam ser apedrejados deixou todo mundo apreensivo.

Durante toda a tarde, nenhum ônibus conseguia circular pelo centro da cidade.
Como todas as linhas passam ou pela Rio Branco ou pela Getúlio Vargas, ao fechar o cruzamento das duas avenidas, os grevistas conseguiram parar o transporte coletivo em Juiz de Fora.
Claro que a população não gostou nem um pouco e as críticas à greve são ouvidas por toda parte.

A paralisação começou por volta de onze e meia da manhã e só terminou às oito da noite.
Depois de um reunião tensa e longa na prefeitura, o prefeito Custódio Mattos assinou um Termo de Compromisso com os grevistas e se propôs a mediar a negociação entre a categoria e os empresários do setor de transporte de passageiros.
Mesmo com o fim do protesto, os coletivos demoraram para voltar a rodar.
A greve foi interrompida até o próximo dia vinte.
Se até lá não houver reajuste salarial, os rodoviários podem interromper os serviços mais uma vez.

domingo, 8 de março de 2009

Violência contra a mulher

Essa é uma das matérias que nos marcou no Jornal da Alterosa, ela fazia parte de uma série. Para produzi-la, conhecemos pessoas que passaram por todos os tipos de violência. Violência que muitas vezes não conseguiamos nem imaginar. A maioria das mulheres não quis gravar, mas quem gravou, nos impressionou pelo sofrimento que suportou e só quando viu a morte de perto, procurou ajuda. Outro fato que nos chamou atenção foi a entrevista da psicóloga que lembrou que não é só a mulher agredida que sofre com a violência doméstica e sim toda a família. O ciclo da violência é descrito por todas as nossas entrevistadas e confirma a esperança dessas mulheres em retomar a relação apesar dos problemas.

Tentativa de assalto a banco acaba com 3 presos em Muriaé

Por Cláudio Cordeiro
www.interligadonline.com

Na madrugada deste domingo (8), por volta de 4:30 horas o alarme da agência centro da Credimur tocou e policiais da Rotam comandados pelo sargento Assis se deslocaram rapidamente para o local.
Ao chegarem à porta do banco os militares depararam com um policial na porta e viram duas pessoas fugindo por dentro da agência.

Os militares fizeram um cerco e depois de buscas conseguiram prender o segurança de uma loja de eletroeletrônicos que fica ao lado do banco e possivelmente deu passagem pela loja para que os criminosos chegassem a parte superios da agência..
Minutos após a prisão do primeiro suspeito, o policial que estava na porta da agência e tinha saído rapidamente, retornou e em atitude suspeita foi abordado pelo Tenente Pimentel.

Como não quis passar nenhuma informação e sequer saiu do carro, os militares foram obrigados a dar voz de prisão ao Cabo, que depois de um levantamento descobriu-se que é primo do segurança da loja e possivelmente também está envolvido na tentativa de furto.
Os militares realizaram intenso rastreamento pelas imediações, mas não conseguirem prender o terceiro envolvido.

O segurança da loja foi ouvido a princípio no hospital São Paulo, já que durante a fuga torceu o joelho, mas após o atendimento foi encaminhado, assim como o cabo á 38ª DRSP, aonde minutos depois militares chegaram com um terceiro suspeito de envolvimento na tentativa de furto.

Até o momento o delegado de plantão, Dr. Rangel Martino, está ouvindo os envolvidos, e a policia militar assim como a civil estão fazendo rastreamento, após um levantamento e possivelmente nas próximas horas devem prender mais pessoas que supostamente devem estar de alguma forma envolvidos diretamente na tentativa de furto na agência bancária.

Após o delegado de plantão ouvir os três homens presos como suspeitos de estarem envolvidos na tentativa de furto a agência da Credimur no centro de Muriaé, policiais fizeram uma busca na residência do cabo que está preso e lá encontraram droga e munição.
Por volta de 16 horas militares chegaram à delegacia trazendo da casa do cabo 13 buchas de maconhas e munição de diversos calibres, inclusive de armas de uso exclusivo.

O delegado ouviu os três e na presença dos advogados e foi claro que ambos estão fazendo parte do inquérito como formação de quadrilha e tentativa de furto. Além do cabo da PM ser citado também com posse de munição de uso restrito, porte ilegal de arma e tráfico de droga.

O irmão e o sobrinho do cabo ficarão detidos na carceragem da 38ª, já o militar depois de ouvido mais uma vez, mas no quartel da PM, deverá ser encaminhada para a cadeia militar em Juiz de Fora.
A polícia ainda não descartou a hipótese de ter mais pessoas envolvidas e continuará a busca por informações que possam esclarecer todos os fatos.

sábado, 7 de março de 2009

Jornal da Alterosa edição regional completa nove anos no ar

Por Robson Rocha

Hoje, a TV Alterosa Juiz de Fora completou 9 anos.
E são 9 anos de Jornal da Alterosa Edição Regional.
Quando começou em 07 de março de 2000, a proposta era mostrar o que acontecia em Juiz de Fora de maneira simples e direta.
Saindo do padrão de linguagem usado nas matérias de TV.

O JA, como é chamado internamente o Jornal da Alterosa, era um telejornal dinâmico, com matérias que realmente interessavam ao público.
Os carros-chefes eram a prestação de serviço e os factuais.
Mas, o que mais prendeu a atenção dos telespectadores foram as matérias em plano-sequência.

No plano-sequência, o repórter contava fato e o repórter cinematográfico em uma sequência de imagens sem edição, ilustrava o texto do repórter.
Lógico, que depois a matéria precisava ser editada, caso ficasse longa demais.

As entrevistas também precisavam ser editadas e também por algum erro que tivesse sido gravado. Mas, o editor não tirava o ritmo da matéria.
A equipe do Jornalismo em Juiz de Fora era formada por oito profissionais.
A Jaqueline Franklim que era e editora responsável e apresentava eventualmente o jornal.

A Renata Vargas era a editora de reportagem.
Com certeza foi uma das melhores editoras com quem já trabalhei.
Ela conseguia entender o que a equipe havia feito na rua e com isso fazer a edição sem deixar a matéria parecer uma colcha de retalhos de imagens e som.
Era realmente um trabalho de equipe e o produto final mostrava isso.

O Eduardo Dutra era editor e diretor de imagens do jornal.
Ele foi um dos remanescentes da TV Tiradentes, comprada pelos Diários Associados no fim de 99.
Quando compraram a emissora, alguns funcionários foram avaliados e selecionados para permanecer e integrar o novo grupo.

Eram duas equipes de reportagem.
Uma equipe era a Michele e eu, que éramos funcionários da Alterosa BH cobrindo a região da Zona da Mata, Vertentes, parte do Sul de Minas e algumas cidades próximas a Belo Horizonte. Com a nova emissora, nosso contrato foi transferido para a empresa de Juiz de Fora.

Outra equipe era formada pelo Ricardo Beghini, repórter, e o Marco Fagundes, repórter cinematográfico e também remanescente da TV Tiradentes.
O Beghini se adaptou fácil e rapidamente ao estilo e estava completo o time externo do jornalismo.

O Beghini passou para o jornal Estado de Minas e para o lugar dele foi contratada a jornalista Cristiane Armond.
Ela entrou rápido no ritmo do departamento.
Depois de alguns anos nos deixou e foi para a Inter TV em Cabo Frio, onde é chefe de reportagem.

Evandro Medeiros substituiu a Cris.
Ele era assessor de imprensa em Cataguases e junto com o Marco Fagundes forma uma das equipes de reportagem da Alterosa na região.

Na produção, Regina Ramalho, que trabalhava na antiga TV Tiradentes, foi mantida.
Apesar de nunca aparecerem, os produtores são a alma do departamento de jornalismo.
Uma matéria mal produzida segue um trajeto de dificuldades na rua e na edição e vai ao ar uma matéria ruim ou incompleta.

A outra produtora era a Elisângela Baptista.
Além da produção, ela apresentava o JA Regional.
A Lili foi a primeira apresentadora da Alterosa em Juiz de Fora e marcou pela liberdade que tinha na apresentação.
Com comentários pertinentes, ganhava a cada dia mais credibilidade.

Falando em apresentadoras, o JA Regional teve depois da Lili a apresentação da Olivia Freitas, uma das melhores profissionais que conheci.
A segurança dela na apresentação impressionava.
Ela vinha de jornal impresso e se adaptou tão rápido à linguagem da TV que parece ter nascido para isso.
Hoje, está na Rede TV em São Paulo e continua arrasando como repórter.

Depois, veio a Juliane Mattioli que teve uma passagem rápida pela bancada do JA.
Da última vez em que nos encontramos, ela estava trabalhando na assessoria de imprensa da Academia do Comércio, colégio tradicional de Juiz de Fora.
Não podemos esquecer que os repórteres também apresentaram eventualmente o jornal.

A Gesane Lucchesi saiu da assessoria de comunicação da Universidade Federal de Juiz de Fora para ser a quarta apresentadora oficial do Jornal da Alterosa Edição Regional e também para trabalhar na produção do telejornal.

A partir de segunda-feira feira, o Jornal da Alterosa Edição Regional começa uma nova fase.
Elisângela Baptista, que agora assina Elisângela Reis está de volta ao departamento de Jornalismo da Alterosa como editora responsável e vai dividir com Gesane Lucchesi a apresentação do Jornal.

Durante a semana que passou, as matérias voltaram a ser feitas em plano-sequência.
E, na segunda-feira, o Jornal entra no ar totalmente reformulado e trazendo de volta o dinamismo que foi a marca dos primeiros anos do Jornal da Alterosa na região.
O JA volta a ser a voz da população de Juiz de Fora e região.

quarta-feira, 4 de março de 2009

Grande Hotel Muriahe pode ser inaugurado em maio

Por Magno Lopez
www.magnolopez.blogspot.com

O projeto de restauração do Grande Hotel Muriahe está chegando ao fim.
A expectativa do poder público é terminar o restauro até o final de abril e inaugurar o prédio com a maioria dos serviços em funcionamento em maio.
Além das obras na parte interna do Grande Hotel, os móveis e outros recursos que serão utilizados posteriormente já começaram a chegar a cidade.

O projeto foi iniciado em julho de 2006.
Computadores, televisões, vídeos, câmeras de filmagem e um data show são alguns dos materiais que serão usados no espaço após a inauguração.
Por enquanto esses objetos estão guardados no Paço Municipal.

Muitos deles formarão a sala de audiovisual, parecida com um cine clube, onde os visitantes assistirão a filmes.
"Quando tudo estiver pronto colocaremos um centro cultural á disposição da sociedade. Oferecemos um prédio já em condições de funcionamento", disse a superintende da Fundação de Cultura e Artes (Fundarte), Gilca Hubner Napier.

No ano passado, técnicos e especialistas fizeram a recuperação dos detalhes ornamentais da fachada do prédio, tudo para deixá-lo com as suas características iniciais.
De acordo com o projeto o Grande Hotel também apresentará térreo comercial com lojas que darão apoio ao centro cultural, como livrarias e cafés.