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JUIZ DE FORA, MINAS GERAIS, Brazil
Esperamos com este Blog dividir um pouco das inúmeras histórias que acumulamos na nossa profissão. São relatos engraçados, tristes, surpreendentes...

terça-feira, 7 de abril de 2009

Roubo frustrado em Juiz de Fora

Por Michele Pacheco

Por volta de quinze para as dez da manhã, o movimento era intenso na parte alta da rua Marechal Deodoro, no centro de Juiz de Fora.
Várias pessoas aguardavam na recepção de uma conservadora que presta serviços de zeladoria.
Dois homens tocaram o interfone, citaram o nome de um funcionário e disseram que queriam fazer uma ficha.
Eles entraram como clientes comuns.

Na recepção, um dos homens sacou um revólver, apontou para a cabeça de um homem que aguardava atendimento, anunciou o assalto e mandou todo mundo deitar no chão e ficar quieto.

Enquanto um dos bandidos vigiava os reféns, o outro ia até uma sala onde estavam três funcionários.
Também armado com revólver, ele exigiu o malote com dinheiro.
Ao saber que o funcionário responsável por ele já tinha ido para o banco, o bandido se revoltou, colocou a arma na cabeça de uma secretária e deu um tiro na parede.

Quando chegamos para cobrir o fato, o projétil ainda estava no chão e a funcionária estava chocada, chorando muito e mal conseguindo passar informações aos policiais militares.
Um jovem que trabalha na conservadora nos contou que os ladrões estavam bem informados e sabiam que hoje era dia de pagamento e que um malote com dinheiro seria manuseado.
Todos que ficaram de reféns dos criminosos disseram que eles estavam muito nervosos, que tremiam e gritavam muito.

Depois de perceber que o roubo tinha dado errado, os dois homens fizeram ameaças às vítimas e fugiram.
Testemunhas que acompanharam a saída dos ladrões armados contaram que eles entraram em dois carros, um Gol branco e outro cinza, e fugiram.
Pelo menos duas pessoas deram cobertura à tentativa frustrada de roubar o malote no dia do pagamento.
A Polícia Militar ouviu a descrição das vítimas e já tinha suspeitos.
As buscas foram feitas durante todo o dia.

Operação Semana Santa da Polícia Rodoviária Federal

Por Lima Correa

OPERAÇÃO SEMANA SANTA

1. Período da operação

– Início: 00:00 h de 09/04/2009, quinta-feira;
– Término: 24:00 h de 12/04/2009, domingo.

2. Objetivo:
Intensificar ações de policiamento e fiscalização de trânsito nas rodovias federais, coibindo as infrações de trânsito e os ilícitos penais visando à prevenção de acidentes e o aumento da segurança dos usuários das rodovias federais durante o feriado da Semana Santa.

3. Execução da operação:

 Durante o período em que durar a operação, a Delegacia PRF de Juiz de Fora contará com reforço de Policiais em todos os dias;
 Todas as viaturas operacionais, radares e etilômetros (bafômetros) em condições de uso serão empregadas na operação;
 Os etilômetros serão utilizados sempre que houver suspeita de condução de veículos por pessoas embriagadas e também em casos de acidentes, além de comandos específicos;
 O policiamento deverá priorizar a fiscalização de fatores que comprometam a segurança do trânsito, tais como: excesso de velocidade, consumo de bebidas alcoólicas, ultrapassagens indevidas, uso do cinto de segurança, infrações às regras de circulação em geral, transporte clandestino, condições de segurança dos veículos e equipamentos obrigatórios (sistema de iluminação e sinalização);

4. Restrição de trânsito: Cargas Excedentes

09/04/09 (quinta-feira): 16:00 às 22:00 horas;
10/04/09 (sexta-feira): 06:00 às 12:00 horas;
12/04/09 (domingo): 16:00 às 22:00 horas.

5. Pontos Críticos:

BR 040 – Serra da Mantiqueira: trecho sinuoso; curvas acentuadas;
Ewbanck da Câmara: Viaduto do Túnel (ponte após declive acentuado no sentido BH – RJ e afunilamento de pistas);
Trevo do município de Ewbanck da Câmara: curvas acentuadas;
Santos Dumont: curvas acentuadas e viadutos com estreitamento de pistas;
Barbacena: curvas acentuadas;

6. Quedas de Barreiras:

BR 040 - Km 655 _ Carandaí;

BR 267 – km 178 – Trevo de Olaria
km 29 - Argirita - obras de reformulação viária

7. Previsão de Aumento de Fluxo: superior a cinqüenta por cento.

8. Dicas:

CUIDADO COM O FIM DA VIAGEM

Em caso de chuvas:
• Acenda o farol baixo, pois além de melhorar a visão, o veículo de trás poderá se guiar melhor com as luzes traseiras e evitar uma colisão;
• Diminua a velocidade e mantenha distância de segurança do veículo à frente;
• Não freie bruscamente nem faça manobras perigosas;
• Quando acionar o pára-brisa, use-o com o esguichador;
• Se os vidros embaçarem, passe um pano limpo por dentro do carro. Não use as mãos, evitando a dispersão de gordura;
• Tente deixar os vidros uns dois dedos abertos para a circulação do ar. Ligue o ventilador ou ar-condicionado. Se os vidros já estiverem embaçados, ligue o ar quente;
• Se achar aconselhável parar o veículo, procure um lugar seguro, fora da rodovia, devendo o acostamento ser utilizado somente em caso de emergência.

9. - Considerações Finais:

Em caso de acidentes, entre em contato com a Polícia Rodoviária Federal, através dos números 191 ou 3257 0933.

DEMONSTRATIVO DE ACIDENTES – OPERAÇÃO SEMANA SANTA / 2007

2007 (05 A 08/ABRIL) - Nº ACIDENTES 25 - Nº FERIDOS 08 - Nº MORTOS 01
2008 (20 A 23/MARÇO) - Nº ACIDENTES 25 - Nº FERIDOS 08 - Nº MORTOS 01

Temporal alaga principal avenida de Juiz de Fora

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Pai e filha morrem em incêndio em Juiz de Fora

Por Michele Pacheco

O caso surpreendeu todo mundo. Na manhã desse domingo, os bombeiros de Juiz de Fora foram chamados por moradores da rua Monsenhor Gustavo Freire, entre os bairros São Mateus e Dom Bosco, na região central da cidade.
Os vizinhos contaram que acordaram cedo e sentiram cheiro de fumaça. Ao ver fumaça saindo da última casa da vila, eles foram até lá e notaram o fogo.

Os bombeiros chegaram e foram rápidos para controlar as chamas. Eles subiram um escadão com as mangueiras até chegar ao imóvel pequeno. Só depois que o fogo e a fumaça estavam sob controle, ficou claro que tudo tinha sido destruído. A kitnet fica no alto de um aglomerado de moradias. Em baixo, há um prédio e atrás há várias kitnetes encravadas no barranco.

Os vizinhos estavam preocupados, pois um homem de 59 anos e a filha dele, de 9 anos, moravam sozinhos no local. Assim que o incêndio foi controlado, os bombeiros entraram na moradia procurando por vítimas. Os dois moradores estavam caídos no chão do quarto. Os corpos foram carbonizados junto com os móveis e os poucos objetos que havia no local. Ainda não dá para saber a causa do fogo, nem se as vítimas morreram asfixiadas com a fumaça ou queimadas tentando fugir.

O local passou por perícia técnica da Polícia Civil.
As investigações vão ser feitas e devem apontar as causas das mortes e também do incêndio.
Os bombeiros dão dicas de segurança, em especial nessa semana. Como muitas pessoas têm hábito de acender velas em casa na Semana Santa, é bom tomar cuidado. Acenda sempre num pires ou prato com água. De preferência, maior do que a vela. Assim, se ela cair, não vai atingir móveis e tecidos em volta. Nunca coloque velas sobre panos de altares ou perto de cortinas e toalhas.

Homicídio em Muriaé

Do Jornal de Muriaé on Line

Foi encontrado morto na manhã desta segunda-feira (06), nos fundos de uma casa na rua Wanderley Cardoso de Melo, bairro Cardoso de Melo, em Muriaé, o corpo do vendedor de medicamentos naturais Giovani Trambaioli da Silva, de 48 anos.
A vítima foi encontrada por um pedreiro que chegou para trabalhar por volta das 7 horas da manhã.
O corpo estava enrolado em um cobertor dentro de um buraco onde seria levantada uma coluna, de cerca de 1,5 metro, no local onde seria construída uma varanda.

Segundo a polícia militar, a vítima estava dormindo dentro de sua casa, em um colchão no chão, e com a porta apenas encostada, assim como costumava fazer todos os dias.
Os bandidos teriam entrado pelos fundos da casa e golpeado a vítima com um pedaço de eucalipto, recolhido no local, de cerca de 40 cm de comprimento, que estava com marcas de sangue.

Familiares da vítima acreditam que os criminosos levaram dinheiro da vítima.
A casa estava revirada, levando a policial a crer que o crime foi latrocínio, roubo seguido de morte.
O buraco onde estava o corpo fica cerca de 6 metros do local onde Giovani dormia.
A perícia técnica da Polícia Civil realizou levantamentos no local e colheu impressões digitais. A vítima apresentava ferimentos nas duas mãos e na cabeça. O corpo foi recolhido para o IML, onde novos exames foram realizados.

domingo, 5 de abril de 2009

Campeonato Mineiro - Cruzeiro goleia o Tupi em Juiz de Fora

Por Robson Rocha

Domingão e começamos a trabalhar às seis da manhã, para fazer matéria sobre Domingo de Ramos. Depois, chegamos atrasados em um incêndio e não pegamos nem cinzas.
Almoçamos e fomos direto para o estádio municipal de Juiz de Fora, o Radialista Mário Helênio, onde Tupi e Cruzeiro iam disputar o segundo jogo das oitavas de final.
O Tupi precisava ganhar por dois gols de diferença.

Logo que chegamos, encontramos com o Dudu, Eduardo Monsanto, que estava gravando um quadro para seu programa na ESPN com Ivan Costa, radialista da Rádio Globo e um ícone do jornalismo esportivo em Juiz de Fora.
Aproveitamos para bater um papo e colocar a conversa em dia. Afinal de contas, o jogo ainda ia demorar a começar.
Na foto, Monsanto, Michele, Ricardo Vagner e nosso estagiário, Daniel Torres.

Preparamos e deixamos tudo pronto para o inicio do jogo.
A partida seria difícil para o Tupi.
Imaginávamos que ganhar do Cruzeiro era difícil, porém um empate era um resultado digno.
A Michele foi e gravou com o Daniel entrevistas com os torcedores dos dois times.
Isso, porque eu teria que gravar todo o jogo da cabine.

A torcida do Cruzeiro lotou a parte destinada a eles e fez muito barulho.
Além dos torcedores de Belo Horizonte e Juiz de Fora, os cruzeirenses vieram de várias cidades da região.
As faixas foram espalhadas pelo estádio.
O espaço reservado aos torcedores visitantes não foi suficiente e os policiais militares tiveram que ampliar a área.

Enquanto isso, a torcida do Tupi ocupou o restante do estádio e também fez muita festa.
O “puxadinho”, como chamamos na imprensa a cobertura parcial do estádio, não nos deixa ver toda a arquibancada e as cadeiras, por isso, a gente só via a parte da torcida que estava a nossa frente.

O jogo começou e, aos 45 segundos, o Tupi se safou, pois a torcida cruzeirense pediu pênalti, mas o juiz marcou falta.
O Tupi tentou, mas aos 29 do primeiro tempo o ataque do Cruzeiro foi parado com falta pelo goleiro Gonçalves. Aí, Kleber bateu e marcou.

O primeiro tempo terminou e até que o resultado, diante do poderoso Cruzeiro, não era dos piores.
A Carla Detoni, que trabalha na comunicação da TV, apareceu por lá. Ela estava fazendo um trabalho para seu curso na UFJF.
Ela, o Daniel e a Michele aproveitaram o intervalo para discutir os problemas do time do Tupi.
Acho que não chegaram a nenhuma conclusão.

O segundo tempo começou e a única coisa boa que aconteceu foi que a Olivia Freitas, que trabalhou com a gente na TV, apareceu na cabine.
Ela estava em Ubá para comemorar seu aniversário, no sábado, e trouxe os pais para assistir ao jogo no municipal.

A Olivia foi apresentadora do Jornal da Alterosa Edição Regional.
Depois, ela casou com o Dudu e foi trabalhar na Rede TV!, em São Paulo.
O encontro foi rápido, mas ela e a Michele conseguiram bater um bom papo.
Como eu não podia tirar os olhos do jogo, só ouvia o tititi.

Mas, voltando à partida, o segundo tempo foi um massacre.
O time do Cruzeiro atropelou o galinho carijó.
Logo aos nove minutos, Kleber marcou o segundo gol.
Aos 18 minutos, Ramires arrancou com a bola e fez o terceiro.
Se parecia terrível, a coisa piorou. Aos 21, Fabrício fez o quarto.

Aos 24 e pouco, Fabrício fez mais um, só que dessa vez, jogou contra o próprio gol.
4 a 1.
Aos 27, Hugo cobrou falta da intermediaria e marcou um golaço.
Jogou a bola no ângulo e o goleiro Fabio não conseguiu nem tocar na bola.
A torcida acreditou no embalo carijó e começou a empurrar o time.
Mas, dois minutos depois, o galo tropeçou e Kleber marcou o terceiro gol dele no jogo e quinto da Raposa.
Nessa altura, parte da torcida do Tupi já tinha ido embora e o jogo perdeu a emoção.
O Cruzeiro passou a administrar o resultado e eu, com medo de dormir em cima da câmera.

O Cruzeiro teve gol anulado, pediu pênalti em outro lance.
Mas, como o dia era da raposa, aos 42 Ramires marcou mais um e aos 46 Marquinhos Paraná jogou a última pá de terra sobre o já morto time do Tupi.
Por mais pessimista que eu fosse, não dava para imaginar um resultado desses.
Não me lembro, em meus vinte anos de profissão, de ter gravado um jogo do Tupi, em que a equipe carijó fosse tão humilhada.

sábado, 4 de abril de 2009

Páscoa - Ovos de galinha pintados e recheados

Por Michele Pacheco

O Robson já contou em outros textos que eu sou apaixonada por artesanato. E adooooro matérias sobre isso!
Tivemos sorte de ser escalados para uma reportagem sobre ovos diferentes para a Páscoa.
A sugestão lembra a tradição dos povos antigos.
Antigamente, era costume pintar ovos de galinha e dar de presente.

A opção moderna é uma adaptação mais interessante.
A artesã, Martha Martins, nos mostrou as cascas decoradas e ficamos encantados com o trabalho.
Fizemos a reportagem e aproveitei para anotar todas as dicas e tentar fazer em casa.

Primeiro, ela usa uma tesoura de ponta fina para fazer um furinho na parte de baixo do ovo.
A partir dele, ela vai cortando com cuidado e abrindo um buraco do tamanho de uma moeda de cinco centavos.
Depois, vira o ovo num recipiente para tirar a clara e a gema.
Olhando, parecia muito simples.
Mas, quando fui fazer em casa, descobri que há alguns truques que podem facilitar o trabalho.
Mexer o ovo de um lado para o outro, com cuidado, ajuda a tirar a gema sem furar.

Claro que isso só ocorreu em 1% das minhas tentativas.
Sem problemas!
Foi um desafio à minha imaginação culinária.
Eu precisava das cascas para o artesanato e não poderia desperdiçar claras e gemas.
Resultado: usei de todo tipo de artifício para preparar pratos à base de ovos.

Como o Robson é bom de garfo, nem reclamou dos constantes omeletes, panquecas, bolos, bolinhos de chuva, farofa...
Meu marido é um santo e minha cobaia preferida para provar as novas receitas.
Pena que nós dois engordamos tanto depois do casamento!
Aí, não dá para abusar da sorte.

Mas, umas dúzias de ovos por semana não devem fazer tão mal, não é?
Voltando ao artesanato, assim que tirar a clara e a gema, lave a casca com água, debaixo da torneira.
Passe com cuidado o dedo por dentro, para retirar o resto da pele interna.
Se não sair tudo, não se preocupe, não vai ficar cheiro forte.

Depois que lavar em água abundante, deixe os ovos por uma hora de molho em uma vasilha com um pouco de água misturada com água sanitária.
Ponha para secar com a abertura para baixo.
Até aí, fui muito bem!
Já estava me sentindo uma exímia artesã.

Mas, chegou a hora de pintar. A tinta usada é o verniz vitral.
Minha entrevistada mostrou habilidade na reportagem e fez parecer tão simples!
Ela usou um palito de churrasco para pingar algumas gotas da tinta de uma cor e mais algumas de outra cor na água.
Esperou uns 5 segundos e mexeu com delicadeza, para misturar as cores.

Depois, encaixou o ovo no dedo indicativo e passou na tinta.
Tive que fazer algumas vezes até pegar o jeito.
Primeiro, a prática me mostrou que começar a passar o ovo meio de lado é melhor.
Depois, é preciso balançar de leve, ainda no dedo, para a tinta secar e formar os desenhos.

Dá para se divertir um bocado inventando as novas misturas.
Nunca um ovo fica igual ao outro.
Depois de um minuto no dedo, retire com cuidado para não borrar e encaixe num palito de churrasco, fincado num pedaço de isopor.
A secagem é rápida.

Ah, não aceite sugestões do seu marido, como enfiar o palito na abertura para retirar o ovo do dedo.
Ele acaba preso e você tem mais dificuldade ainda para retirar a casca pintada!
Sem falar na tentação de enforcar a boa alma que fez a sugestão bem-intencionada e nada prática!

Depois de seco, é só rechear com balas ou confeitos de chocolate.
Para fechar, compre aqueles adesivos pequenos de Páscoa e cole na parte de baixo do ovo, impedindo que o recheio caia.
Vire o ovo com a abertura para baixo e coloque em cestinhas ou embale sozinhos.

Essa pauta nos rendeu uma boa idéia para presentear algumas pessoas nesta Páscoa.
Claro que minha cozinha virou um depósito de ovo e que não vou querer saber de receitas com ovos por pelo menos uns dois meses!

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Roubo em banco popular de Juiz de Fora

Por Michele Pacheco

A tarde foi tumultuada para a polícia militar de Juiz de Fora.
E para nós também!
Quando achávamos que daria para respirar um pouco e trabalhar na reportagem especial que estamos fazendo, surgia mais um crime.
Felizmente, nossas fontes hoje estavam em alerta e passando tudo o que havia de mais importante.
Elas são imprescindíveis!

A primeira informação passada foi sobre um roubo num banco popular de uma das galerias mais movimentadas do centro da cidade.
Nós estávamos na zona oeste e tivemos que enfrentar o trânsito complicado para chegar ao centro.
Por sorte, o Robson encontrou uma vaga perto do local do crime e corremos para ver o que tinha ocorrido.
O roubo foi por volta de cinco da tarde, no final do expediente.

Os policiais militares nos contaram o que ouviram das vítimas.
Um homem chegou na agência, armado com um revólver calibre 38, e anunciou o assalto.
Ele roubou o dinheiro que estava num malote com um dos proprietários.
Depois, fugiu correndo pela rua de pedestres que tem maior movimento em Juiz de Fora.
Só que ele se deu mal.

Imagine a cena: uma multidão de pedestres vê um homem correndo com um revólver na mão e outras pessoas correndo atrás e gritando "pega ladrão".
Enquanto a população acompanhava chocada, sem entender direito o que ocorria, algumas pessoas reagiram mais rápido e ajudaram a parar o ladrão.

Uma vendedora contou ter visto tudo. "O homem saiu feito louco pela rua e o dono da agência corria também, seguido de algumas pessoas.
Até um catador de papel que passava ajudou a pegar o bandido.
Foi um susto grande.
A gente não se sente mais seguro em lugar nenhum" desabafou ainda assustada.

O tumulto chamou a atenção de dois policiais militares que faziam patrulhamento à pé no centro.
Eles viram o homem tentando fugir e correram atrás dele.
O suspeito de 32 anos foi preso em flagrante com quase 26 mil reais e a arma.
Policiais das companhias 30, 70 e 135 participaram da prisão.
Na delegacia, as vítimas não quiseram gravar entrevista, pois temiam ser prejudicadas por comparsas do bandido.

A polícia militar recebeu a informação de que o homem teria o apoio de um motoqueiro na fuga.
Mas, ao ver a confusão, o cúmplice preferiu salvar a própria pele e largou o companheiro para trás.
A denúncia não foi confirmada e os policiais estão apurando.
A PM reforça as dicas de segurança passadas aos comerciantes que lidam com grandes volumes de dinheiro.
"Evite transportar valores muito elevados sozinho.
Não acumule dinheiro no estabelecimento.
Aumente a segurança no início dos meses, quando muitos pagamentos são feitos e a movimentação financeira aumenta.
Adote sistemas de segurança, como cãmeras, e consulte a PM sobre outras medidas que ajudam a prevenir os crimes" alertou o Tenente Jean.

Quando íamos para a delegacia cobrir o desenrolar desse caso, fomos avisados por uma fonte que um roubo estava em andamento na zona sul da cidade.
Corremos para lá e encontramos o maior tumulto.
Viaturas policiais atravessadas na pista, algumas paradas na contra-mão, um ônibus estacionado no meio da pista de uma avenida agitada do bairro Vila Ideal.
A primeira impressão que dava era de que o coletivo tinha sido alvo de um roubo.
Mas, a história era bem diferente!

Os policias militares receberam pela rede de rádio um aviso de que havia tumulto no bairro e que o motorista e o cobrador do ônibus que faz uma das linhas do bairro Jardim Cachoeira estavam sendo espancados por bandidos.
No local, os pms viram que não era nada disso.
Mas, até entenderem o caso confuso, todo mundo era suspeito e falava ao mesmo tempo.
Dá para imaginar?!

Os passageiros do ônibus aguardavam uma solução para o problema e acompanhavam curiosos a movimentação policial.
Por fim, os policiais entenderam a história contada pelo dono de um bar.
Ele disse que chegou para trabalhar e encontrou dois homens dentro do bar.
Eles roubaram dinheiro, vários objetos e um celular.
Depois, empurraram o comerciante e fugiram correndo.

Hoje não era mesmo o dia dos criminosos!
O dono do bar também não ficou quieto esperando a polícia chegar. Ele saiu gritando e, em instantes, reuniu um grupo de busca.
Todos seguiram os ladrões, que entraram no ônibus.

Nem assim, a vítima desistiu.
Correu atrás do coletivo, enquanto um amigo dele fechou o veículo, obrigando o motorista a parar.
Os dois suspeitos foram imobilizados, os passageiros se assustaram, e houve muita confusão até a polícia chegar.

Os policiais prenderam em flagrante Clark Gleiber Nunes, de 32 anos, e Raphael Martins Dazini, de 22.
Eles ainda estavam com o material roubado, foram colocados num dos carros da polícia e retirados rápido do local.
Quanto mais pessoas descobriam o que tinha ocorrido, maior a chance de haver tumulto e até uma tentativa de linchamento.
Os suspeitos foram levados para a 7a Delegacia Regional de Segurança Pública.