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JUIZ DE FORA, MINAS GERAIS, Brazil
Esperamos com este Blog dividir um pouco das inúmeras histórias que acumulamos na nossa profissão. São relatos engraçados, tristes, surpreendentes...

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Usina fechada e ameaça de dimissão em Santos Dumont

Por Michele Pacheco

Sabe, tem umas reportagens que deixam a gente mal.
São aquelas em que vemos pessoas decentes sofrendo pela irresponsabilidade de outras.
Foi o que senti em Santos Dumont.
O olhar desesperado e perdido de 38 trabalhadores foi difícil de encarar.

Eles são funcionários da Usina de Triagem e Compostagem de lixo, que foi interditada pela Feam, Fundação Estadual do Meio Ambiente, por irregularidades ambientais.
Segundo técnicos do órgão, a usina funcionava à céu aberto e sem licença ambiental.

No último dia 23, as autoridades ambientais
foram ao local que fica na estrada para Cabangu, na zona rural de
Santos Dumont.
O acúmulo de lixo, as condições precárias de trabalho e os impactos ambientais foram algumas das razões citadas pela Feam para a interdição e a multa de 20 mil reais.

A Usina está fechada.
As 35 toneladas de lixo recolhidas diariamente em Santos Dumont eram enviadas para lá.
A montanha de rejeitos era trabalhada pelos operadores de reciclagem, que separavam todos os itens que poderiam ser reaproveitados.
O lixo orgânico e outros produtos que não são recicláveis eram levados para o Aterro Sanitário, depois da separação.

O problema é que, uma semana depois da interdição, os funcionários não receberam qualquer informação sobre o destino deles.
Uma comissão se reuniu no plenário da Câmara Municipal para pedir ajuda e cobrar respostas.
Alguns vereadores se propuseram a ajudar as famílias que não sabem sequer se vão receber o pagamento pelo mês trabalhado.

Entre os trabalhadores, encontramos o Saimon e a Eliana.
O casal jovem trabalhava junto reciclando o lixo na Usina de Santos Dumont.
Desse esforço diário, vinha o dinheiro para sustentar a casa e o filho de 9 meses.
Agora, os dois vivem um momento de insegurança e desespero.

O menininho está doente e os pais não sabem o que vão fazer.
Os remédios que o bebê precisa são caros e o casal já tinha dificuldades antes.
Agora, com a ameaça de demissão e sem expectativa de receber o salário, eles estão apavorados. Fiquei com um nó na garganta.
A gente cobre todos os dias exemplos de pais que não se importam com os filhos.
Ver um casal sem a mínima condição financeira sofrer tanto por causa do bebê que precisa de remédios e eles não têm como comprar, é duro.

O líder do movimento dos trabalhadores pôs a culpa na prefeitura.
Para ele, o poder público é o responsável por pagar os salários dos funcionários e por providenciar os direitos trabalhistas de todos.
Achei estranho e perguntei por que eles não cobravam da empresa Coletec, já que eram funcionários dela e não do município.
A resposta foi que a prefeitura pagava a Coletec pelo serviço, portanto, tem responsabilidades com os trabalhadores.

Comecei a desconfiar de uma briga política por trás de toda a história.
Um grupo de trabalhadores foi até à prefeitura cobrar respostas.
Os funcionários da usina queriam garantias do poder público que iam desde a melhoria da usina para permitir a reabertura até o pagamento dos salários.

O secretário de Administração recebeu o grupo e explicou que a prefeitura não pode se pronunciar sobre o assunto, pois não foi comunicada oficialmente sobre a intredição e as irregularidades encontradas.
Ricardo Amadeu Boza perguntou aos trabalhadores por que eles não estavam cobrando respostas do dono da empresa responsável, já que ele é quem pode explicar o que vai ser feito daqui para frente.

Durante a conversa, descobri que a usina tem sido denunciada por irregularidades desde 2005.
Segundo o secretário, a prefeitura tentou rescindir o contrato para trasnferir o serviço a outra empresa que atendesse às exigências ambientais, mas não foi possível.
"A prefeitura tentou suspender o contrato, mas o dono da empresa entrou na justiça e conseguiu uma liminar que nos impede de rescindir o contrato e obriga o município a entregar todo o lixo recolhido à Coletec" explicou o Ricardo.

Enfim, ficou claro que os trabalhadores são vítimas de um jogo de empurra que tem base política. Se eles cobram da empresa para a qual trabalham, são orientados a procurar a prefeitura.
Se procuram a prefeitura, são orientados a buscar respostas junto à empresa que recebe 45 mil reais para fazer a triagem e compostagem do lixo em Santos Dumont.

É triste, mas tive a sensação de que essas pessoas estão entregues à própria sorte.
Mesmo com a imprensa em cima do caso, a situação está longe de ser resolvida.

O dono da Coletec ligou várias vezes para a TV Alterosa, pedindo para que fizéssemos a reportagem e se comprometendo em estar na Câmara par agravar entrevista, explicar o posicionamento da empresa e autorizar imagens dentro dela.
Mas, passamos a tarde toda na cidade e ele não apareceu.

Um funcionário fazia contatos por telefone e o empresário dizia estar chegando.
Mas não chegou. Por telefone, ele disse que estava doente e precisou ir ao médico em Juiz de Fora.
Sobre o problema, disse que a Coletec entrou com pedido de liminar na justiça, mas não cosneguiu a reabertura da usina.
Agora, vão recorrer.
Quanto à situação dos funcionários, nada foi explicado.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Leopoldina – 155 anos

Por Michele Pacheco

Hoje, fomos chamados mais cedo pela TV para ir a Leopoldina cobrir parte das comemorações do aniversário da cidade.
O trajeto foi demorado!
Não podemos reclamar, já que o atraso foi por uma boa causa.
Depois de ceder no trecho de Argirita, ficando interditada por um bom tempo, a BR 267 está sendo reconstruída no local.

Ao contrário de vezes anteriores, agora é para valer.
Estão aterrando parte da ribanceira, explodindo pedras e refazendo o traçado da estrada que liga a Zona da Mata Mineira ao Sul de Minas.
O problema é que toda obra causa transtornos.
Numa rodovia movimentada então... Quem vai de Juiz de Fora até a BR 116, em Leopoldina, passa por dois trechos em recuperação.

A poeira é tanta, que em alguns momentos os veículos quase somem no caminho.
O trânsito é lento, com várias paradas.
Enquanto as máquinas trabalham, o tráfego é interrompido nos dois sentidos.
Isso garante a segurança dos motoristas e dos operários da firma contratada para o serviço.

Quando a gente foi chegando perto do local da obra maior, foi dando aquela tristeza!
Da última vez que passamos por ali, na quinta-feira passada, ficamos presos por quarenta minutos na ida e uma hora na volta.
Torno a dizer que é por uma boa causa.
Mas, hoje deu desespero.
Tínhamos que estar em Leopoldina antes das três da tarde, saímos da TV uma hora e já eram duas e meia e ainda estávamos parados na estrada.

Apesar da aflição, pelo menos eu e o Robson estávamos confortáveis, dentro do carro com ar condicionado.
Pior é a situação dos trabalhadores que ficam dia após dia naquele sol de rachar a cabeça.
O máximo que acontece com a gente é a impaciência e a ansiedade.
Eles, em compensação, devem contar os minutos para ir embora e tomar um bom banho!

Bem, depois das paradas nada estratégicas, chegamos à praça principal de Leopoldina.
A cena era de muita animação.
Desde as nove da manhã estava sendo realizado o Festival Alterosa da Alegria.
Brinquedos como pula-pula, cama elástica e tobogã foram instalados entre os jardins.
A criançada fez a festa!
Animados com a novidade, meninos e meninas nem se importaram com as filas longas que enfrentaram.

Os adultos se divertiram de outras formas.
Vários serviços foram prestados.
Os cortes de cabelo foram disputados.
Houve aferição de pressão, palestras sobre saúde e orientações sobre temas diversos.
Foram distribuídos vários folders com dicas de uso racional da energia elétrica e de segurança ao lidar com eletricidade.
Um estande com ossos e peças anatômicas surpreendeu o público com informações sobre o corpo humano.


As comemorações começaram na sexta passada.
Foram vários shows, entrega de medalhas e outras solenidades.
Leopoldina surgiu em terras dos índios Puris, conquistadas pelos tropeiros que desbravavam Minas Gerais e procuravam terras férteis.
Ainda hoje, a agropecuária é a base da economia.
No passado, a cafeicultura era o carro chefe da arrecadação no município.
Hoje, o café deu lugar à pecuária e ao cultivo diversificado.

A cidade também se destaca no comércio e na prestação de serviços.
A prefeitura está se empenhando para retomar o crescimento e tem apresentado à imprensa diversos projetos sócio-econômicos.
Torcemos para que eles emplaquem e que tragam o desenvolvimento esperado.
Na tranqüilidade da praça, à sombra das árvores antigas, os moradores exaltaram as qualidades de Leopoldina.
A cidade cresce, mas não perde o jeitinho sossegado do interior.

Aproveitamos para registrar a festa de hoje junto com o Alfredo, executivo de contas da TV Alterosa, e alguns parceiros que colaboram sempre conosco.
Para que um evento desse dê certo, muita gente se empenha nos bastidores para acertar todos os detalhes.
O público se diverte e os organizadores comemoram o esforço conjunto.

Sentimos falta dos eventos que fazíamos pela região.
Era muito divertido encontrar o pessoal em coberturas como o Sanatório Geral, em Ubá, exposições agropecuárias, shows...
Mas, temos certeza de que, se depender do empenho do Alfredo, muito em breve a TV Alterosa vai voltar a ser a “TV dos grandes eventos”.

sábado, 25 de abril de 2009

A Dengue na Zona da Mata Mineira

Por Michele Pacheco

A Secretaria de Saúde de Minas Gerais divulgou dados sobre a infestação em várias cidades da Zona da Mata Mineira.
A recordista em casos registrados é Muriaé.
Em 2008, foram 579 notificações.
Neste ano, em apenas quatro meses, já foram 520 casos notificados.
Até agora, 125 foram confirmados.

Conversamos com alguns moradores que já tiveram ou estão com dengue e todos reclamaram das dores pelo corpo e nos olhos, além da sensação de cansaço e mal-estar.
Um caso curioso foi o da aposentada Neuza Medeiros Laia.
Ela é mãe do nosso companheiro de trabalho, Evandro Medeiros.
Ela só descobriu que estava com a doença, quando já estava se recuperando.
“Como eu sofro de problemas na coluna, imaginei que as dores fossem causadas por eles. Tomei analgésicos e nada da dor passar. Depois de alguns dias, procurei o médico que atende minha família e ele pediu exames para confirmar a suspeita. Minhas hemácias tinham diminuído muito, confirmando a dengue” explicou a Neuza.

A Neusa aproveitou o exemplo dela para fazer um alerta.
“Quem estiver com os sintomas, não deve perder tempo e procurar ajuda médica. Os sintomas não se manifestam todos de uma vez e podem variar de uma pessoa a outra. Por isso, é importante estar atento e desconfiar de qualquer mal-estar. É claro que também é importante seguir as orientações sobre prevenção” avisou.

Os 45 agentes de saúde de Muriaé estão fazendo um trabalho intensivo para eliminar o perigo.
Eles já encontraram focos em 22 dos 51 bairros vistoriados.
Por onde passam, a cena é a mesma: um monte de lixo e entulho guardado em casas e terrenos baldios.
Isso favorece o surgimento de focos e a reprodução do aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue.

Nessa casa, no bairro São Pedro, os agentes encontraram muitas garrafas pet, potes, lixo e até um vaso sanitário no quintal, acumulando água de chuva.
Uma caixa d’água estava tampada, mas havia outra apenas com uma lona por cima.
Como choveu nessa semana, o plástico estava cheio de água.
Várias larvas foram achadas numa garrafa destampada.

Todo esse material foi retirado da casa e encaminhado à coleta de lixo.
Os agentes contam que o caso é apenas mais um que prova o descaso de parte da sociedade com o problema.
Por mais que haja campanhas educativas, ainda é pequena a participação da comunidade.
É comum ver os moradores, de uma rua onde houve algum caso, se mobilizarem para evitar os riscos.
Mas, quando a situação se acalma, eles praticam os mesmos erros de antes.

O fumacê é usado para combater o mosquito.
As equipes se dividem em diferentes regiões da cidade.
Os moradores são avisados com antecedência, para deixar portas e janelas abertas, facilitando a entrada do inseticida.
Mesmo assim, é comum encontrar casas totalmente fechadas.

Isso atrasa o trabalho preventivo, já que o resultado não é o esperado e as equipes têm que retornar com freqüência aos locais visitados.
O pessoal trabalha com disposição e bom-humor, mas fica chateado quando algum morador impede a entrada dos agentes nas moradias.
Isso mostra um descaso e um desrespeito com a saúde pública.

O Coordenador do Programa de Endemias da Secretaria de Saúde de Muriaé lembrou que todos os investimentos feitos na prevenção e no combate à dengue não vão surtir efeito se não houver um trabalho conjunto do poder público com a sociedade. Afinal, a doença não tem preconceito nem fronteira e atinge pobres e ricos.

Em Cataguases, a situação também é complicada.
No ano passado, o município já esteve em alerta por conta dos casos de dengue.
Nós fomos lá cobrir o caso e levamos um estoque de repelente.
Em 2009, até agora já foram 53 casos confirmados de dengue e 143 casos suspeitos.
As autoridades também estão mobilizadas no combate à doença.

Leopoldina fica a 22 km de distância de Cataguases e vive uma situação completamente diferente.
A parceria entre o poder público e a sociedade está funcionando bem.
Em 2008, foram notificados 221 casos e confirmados 58.
Em 2009, até o dia 11 de abril, foram 30 casos notificados e 7 confirmados, sendo que em dois deles a contaminação foi no Espírito Santo, por pessoas que estavam viajando de férias.
Entre os trabalhos preventivos está a coleta de lixo e o fumacê.
Para o secretário de Saúde, Guilherme Reis, o segredo do sucesso no combate à dengue está na equipe de trabalho.
“Nós mantivemos a mesma equipe de rua que já trabalhava.
E contratamos mais agentes de saúde, passando de 15 para 31.
A experiência deles aliada ao apoio da comunidade tem dado resultados positivos” explicou o secretário.
Cada passo da campanha de combate à dengue é informado à população por meio das rádios, dos jornais e de anúncios.

Latrocínio em Rosário da Limeira

Do Interligado on Line

Militares foram chamados e compareceram a comunidade do Ancorado, zona rural de Rosário da Limeira, onde um irmão de José custodio neto, 65 anos informou que a principio a residência estava pegando fogo e que ao entrar na casa encontrou José ao solo já sem vida. Os militares ao chegarem no local constataram a veracidade dos fatos e acionaram a perícia e após os trabalhos de praxe liberou o corpo para os familiares, sendo apreendido no local um machado e uma foice que foram usadas no crime.

No local foi feito contato com o Fernando, irmão da vítima, que relatou ter ouvido um barulho por volta de 01:30 da madrugada na residência da vítima e pode perceber três indivíduos saindo do interior da casa, não sabendo informar demais características.
A vitima foi morta com um golpe de machado na região frontal do crânio e do local foi roubado uma televisão 14 polegadas e um receptor de antena parabólica.

Diante dos fatos foi confirmado latrocínio (assassinato seguido de roubo), mas nenhum suspeito foi apontado e as testemunhas informaram que José Custódio era um homem tranqüilo e sem desafetos.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Paralisação de servidores municipais em Juiz de Fora

Por Michele Pacheco

Foi um dia complicado para quem depende de serviços públicos e Juiz de Fora.
A paralisação geral foi convocada pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais.
O objetivo é reforçar os protestos contra a decisão da prefeitura de não reajustar os salários em 2009.
O movimento começou cedo, no Departamento de Limpeza Urbana.
Chegamos lá por volta das seis e meia da manhã e três equipes estavam saindo para fazer a coleta de lixo.

Às sete horas, um carro do sindicato chegou e fechou a saída dos 45 caminhões de coleta de lixo e dos 8 de capina.
Conversando com os trabalhadores, ficou claro que eles se sentem divididos.
Alguns não gostam de paralisações, pois acham que isso expõe a categoria e cria um clima de tensão com os empregadores.
Outros, acham que os protestos são a única saída.

Além da coleta e da capina, o serviço de varrição também foi interrompido.
Em várias ruas da cidade o lixo ficou acumulado durante todo o dia.
Como muitos condomínios e prédios têm o hábito de colocar os latões e os sacos de lixo para fora durante a noite, para facilitar a coleta pela manhã, o material ficou parado.
Quem fez a festa foram os catadores de material reciclável, que puderam trabalhar com calma.

Creches e escolas municipais também interromperam o trabalho.
Sessenta mil alunos da rede municipal ficaram sem aula hoje.
O Sindicato dos Médicos apoiou o protesto e disse que algumas unidades básicas de saúde da zona norte pararam o serviço.
Nós percorremos as UBS da zona sul, do centro e da zona sudeste e não vimos nenhuma parada.
Os atendimentos de urgência e emergência foram mantidos.

O secretário de Administração e Recursos humanos, Vítor Valverde, participou de uma entrevista ao vivo no jornal da Alterosa e confirmou que o município não tem condições de reajustar os salários. Além da dívida de 22 milhões de reais, herdada do governo anterior, a atual administração enfrenta os reflexos da crise política vivida no ano passado, com a renúncia de Alberto Bejani depois de duas prisões dele por suspeita de corrupção e formação de quadrilha.

O secretário anunciou em primeira mão que o prefeito Custódio Mattos determinou a criação de uma estratégia para beneficiar os servidores que recebem os salários mais baixos.
Ainda não se sabe como esse abono vai ser fornecido.
O assunto está sendo analisado e várias opções estão sendo estudadas.
A folha de pagamento do município gira em torno de 28 milhões de reais.

No início da tarde, os servidores municipais fizeram uma assembléia na escadaria da Câmara Municipal de Juiz de Fora. Os vários sindicatos que representam as categorias discutiram as reivindicações e a recusa do poder público municipal em conceder os aumentos salariais. Com faixas e cartazes, os trabalhadores acompanharam o movimento, ansiosos pelo desfecho das negociações.

Depois da assembléia, cerca de duas mil pessoas seguiram em passeata pelas ruas do centro até o prédio da prefeitura. No local, policiais militares estavam à postos para evitar tumultos. Isso revoltou ainda mais os servidores, que se recusaram a formar uma comissão para ser recebida pelo Secretário de Administração. O grupo voltou em protesto para a rua Halfeld.

Segundo dados do Acessa.com, a paralisação dos servidores atingiu 95% dos professores da rede municipal, 80% dos funcionários da secretaria de Obras, 20% da Empav e da Secretaria de Transporte e Trânsito. No Demlurb, apenas os caminhões de coleta hospitalar e de supermercados e do combate á dengue saíram das garagens.
Duas Unidades Básicas de Saúde fecharam as portas, 17 funcionaram parcialmente e 24 normalmente.

As Regionais Leste e Oeste, o HPS, o Pam-Marechal, a Cesama, a Agenda-JF e os 506 servidores que trabalham no prédio da prefeitura tiveram um dia normal de trabalho.
O Sinserpu calcula que 85% da categoria aderiram à paralisação, o que significa 13.600 trabalhadores.