Quem somos

Minha foto
JUIZ DE FORA, MINAS GERAIS, Brazil
Esperamos com este Blog dividir um pouco das inúmeras histórias que acumulamos na nossa profissão. São relatos engraçados, tristes, surpreendentes...

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Acidente entre ônibus e caminhão em Minas

Por Michele Pacheco

O acidente foi no km 772 da BR 040, na saída de Juiz de Fora.
Os bombeiros foram chamados por volta de oito e meia da manhã para atender os feridos.
Uma fonte nos avisou e fomos rápido para o local.
Ainda encontramos um carro de salvamento e um Resgate a caminho para dar apoio às equipes da Zona Norte que foram deslocadas primeiro.
Os bombeiros tiveram que driblar o trânsito congestionado na rodovia e fazer manobras complicadas entre os veículos parados.

Para as vítimas, cada minuto é precioso e significa a diferença entre viver e morrer.
A primeira imagem que vimos foi um caminhão de Conselheiro Lafaiete com a frente e a lateral destruídas.
Havia um buraco enorme no baú.
Vários potes de creme de massagem e condicionadores estavam espalhados.
Alguns estouraram, espalhando os produtos pela pista.

O motorista do caminhão, Leonardo Tavares Miranda, de 30 anos, ficou ferido e foi socorrido pelo Resgate.
A cabine ficou amassada do lado do motorista e ele se machucou nas ferragens.
A acompanhante dele não teve ferimentos, mas seguiu na ambulância com o caminhoneiro para o hospital.

Quem olhava meio distraído, não entendia nada.
Só o caminhão estava na rodovia.
Mas, olhando com mais atenção a gente via um ônibus parado no acostamento, como se tivesse sido calmamente estacionado.
Só quem estava lá dentro sabia o desespero que tinha passado.
Os 45 passageiros, o motorista e o ajudante dele saíram da rodoviária de Juiz de Fora às 8 horas e 15 minutos da manhã.

Na saída da cidade, próximo ao viaduto da Mercedes Benz, houve o acidente.
A frente do ônibus ficou amassada.
O motorista João Batista de Oliveira, de 47 anos, foi retirado das ferragens pelos bombeiros e estava com o rosto machucado.
Ele ficou preso entre o banco e o pára-brisa quebrado.
Apesar da dor, conseguiu ter sangue frio e levar o ônibus mais à frente, parando num local seguro no acostamento.

Outros passageiros também tiveram ferimentos.
O caso mais grave foi o de um homem que estava sentado na primeira poltrona.
Com a violência da batida, partes do coletivo se soltaram.
Uma barra de metal perfurou o peito do passageiro.

Por sorte, a pessoa que estava sentada na poltrona ao lado era uma médica.
Parece um milagre, que numa situação tão desesperadora, ele tivesse um "anjo da guarda" de prontidão bem ao lado.
A médica Patrícia Gonçalves contou que prestou o primeiro atendimento.
Ela disse que a barra que soltou do ônibus bateu direto no peito do passageiro, perfurando o pneumotórax.
Perguntamos se a situação era complicada e ela confirmou que o estado da vítima era grave.
O passageiro foi removido do local pela equipe do SAMU.

Ao todo, quatro pessoas ficaram feridas e foram atendidas em hospitais de Juiz de Fora.
O passageiro que estava em estado mais grave permanece internado no CTI.
Uma mulher que estava nas primeiras fileiras de poltronas não quis ser identificada, mas contou que viu o motorista do ônibus invadir a contramão durante uma ultrapassagem.
Ela estava revoltada e reclamando que tudo tinha acontecido por conta da imprudência do condutor.

A equipe da Tribuna de Minas também estava cobrindo o acidente.
O Olavo Prazeres ia de um lado ao outro da rodovia registrando os dois veículos envolvidos no acidente.
Enquanto ele fotografava, a Sandra levantava as informações sobre feridos e conversava com os passageiros e policiais rodoviários federais.

Num acidente na estrada, eu e o Robson procuramos nos separar para agilizar o trabalho.
Enquanto ele registra as primeiras imagens, eu vou apurando quem estava em que veículo, quem viu alguma coisa, quantas pessoas estavam no ônibus e no caminhão, etc.
Como em TV a imagem é o mais importante, tenho o cuidado de fazer planos sequência ou passagens sem atrapalhar muito o registro que ele está fazendo.

Neste caso, acompanhamos o resgate das vítimas, fizemos as entrevistas com passageiros e esperamos para ver o que seria feito com os veículos.
O trânsito foi liberado em meia pista, autorizando a passagem em um sentido de cada vez.
Os produtos de beleza espalhados deixaram a pista escorregadia.
Um caminhão-tanque dos bombeiros foi chamado para lavar a área.
Mas, teve que esperar que a perícia fosse feita para poder terminar o trabalho.

domingo, 13 de dezembro de 2009

Natal Alterosa para todos

Por Michele Pacheco

Esse domingo foi inesquecível para adultos e crianças.
No Parque Halfeld, bem no centro de Juiz de Fora, foram montados vários brinquedos para animar a garotada.
Tudo de graça!
A idéia da TV Alterosa era dar um presente de natal aos juizforanos e aos visitantes que vieram aproveitar o horário especial de compras no fim de ano.

É a terceira vez que a TV Alterosa promove esse evento na cidade.
Confesso que sempre me emociono ao ver a alegria das crianças com tanta diversão.
Algumas, mais tímidas, ficavam pelos cantos, com olhos brilhando e vidrados nos brinquedos.
Cheguei perto delas e perguntei por que não estavam se divertindo.
Meio sem jeito, responderam que era porque não tinham dinheiro para pagar os brinquedos.
Eu expliquei que o dia era delas e todo aquele sonho de criança era de graça, porque a alegria delas não tinha preço.

Fiquei com um nó na garganta.
As pessoas mais humildes estão tão acostumadas a ser excluídas da vida social das cidades, que não acredita que alguém seja capaz de proporcionar tanta diversão de graça.
Esse é o maior mérito do evento: um Natal PARA TODOS!
Sem preconceito de cor, raça, religião ou escolha sexual.
Tem espaço e alegria para quem quiser participar.

Vibrei muito ao saber da retomada do projeto.
A TV Alterosa é uma empresa preocupada com a questão social.
Nossos telejornais têm como base a prestação de serviços.
E nunca nos falta trabalho.
Infelizmente, há muitos bairros precisando de melhorias e poucos recursos do município para isso.
Todo dia fazemos matérias de bairro, em que a população apela para a TV como se usasse um megafone para ser ouvida.

Hoje, encontramos muitos desses moradores que lutam para melhor as condições dos bairros onde moram.
E eles estavam com sorrisos lindos no rosto.
Por alguns momentos, esqueceram as dificuldades e se divertiram.
Foi lindo!
Ver aquelas crianças dançando e rindo no parque.
Ver os pais emocionados com a felicidade dos filhos.
Ver que há espaço para todos, quando o assunto é Natal.

Cada sorriso, cada olhar brilhante de emoção, cada grito surpreso.
Tudo isso vai ficar guardado para sempre na nossa memória.
Foi mais um ano de sucesso.
O Natal Alterosa para Todos cumpriu mais uma vez com a obrigação dele: alegrou a população.
As crianças enfrentaram as filas longas com disposição.

Elas pintaram o rosto.
Ganharam bichinhos feitos com balões.
Se fartaram com algodão-doce.
Se refrescaram com água, picolés e sorvetes.
Foi um domingo especial.
Foram montados no Parque Halfeld dois pula-pulas.
Um no modelo tradicional, com cercadinho de tela.
O outro, inflável, com um touro no meio.
Todos dois foram muito disputados.

De longe, a gente via a cama-elástica.
Uma equipe de recreadores do SESC foi responsável pelos brinquedos e distribuiu simpátia.
Com paciência e carinho, eles acompanharam cada uma das milhares de crianças que estavam na fila.
Depois, foi a vez dos shows encantarem o público.
O Robson ia de um lado para o outro registrando tudo.
Apesar do calor, ele encontrou energia para caprichar nas imagens.

O primeiro a subir ao palco foi o Coral do Pró-música.
Os integrantes levaram ao público um show de competência vocal.
No repertório, estavam canções eruditas e outras bem populares, como "Noite Feliz".
O público adorou e cantou junto com os integrantes do coral.

Depois, foi a vez do Papai Noel saudar o público.
Para as crianças, foi o momento mais esperado.
Nos ombros dos pais, nos colos das mães ou dividindo espeço no chão, elas aguardavam com os olhos brilhando de emoção.
Quando o Bom Velhinho apareceu, cheio de sorrisos e mandando beijos para a garotada, foi lindo.
Entre lágrimas e aplausos, pais e filhos viraram crianças e curtiram um dos símbolos mais tradicionais do Natal.

Para encerrar a festa, o grupo Beatles Forever, cover da banda de Liverpool.
Eles são uma tradição no Natal Alterosa Para Todos e sempre fazem muito sucesso.
As canções famosas em todo o mundo embalaram casais, amigos e até quem estava trabalhando.
As crianças podiam não entender a emoção dos adultos, mas dançaram e se divertiram junto com eles.
As melodias que sobreviveram a várias gerações foram cantadas e encantaram.

No palco, o Robson aproveitou para registrar detalhes da apresentação do grupo.
Os amigos que formaram o grupo cover se emocionam tanto e se entregam de tal forma às performances, que parece que estão em transe, em êxtase!
O resultado não poderia ser outro: sucesso total.
Mesmo debaixo de um temporal.
Faltando uma hora para o fim do evento, a chuva torrencial fez o público correr para se abrigar.
Nem assim, a animação foi esquecida.
Debaixo de marquises, de tendas e das árvores, o pessoal se esbaldou.
Parabéns a todos que trabalharam para realizar essa grande festa.
Enquanto tanto se fala de teconologia nas empresas de comunicação, na TV Alterosa tecnologia é importante, mas as pessoas ainda são consideradas prioridade.

sábado, 12 de dezembro de 2009

Homenagem do Léo de Oliveira

Por Michele Pacheco

Hoje, participamos do evento de comemoração dos 20 anos de carreira do radialista Léo de Oliveira.
Foi no Mariano Hall.
Uma tarde animada e com casa cheia.
Fãs de várias partes de Juiz de Fora estavam lá, marcando presença e comemorando com o Léo.
Ele estava visivelmente emocionado com tanto carinho.

O evento reuniu os maiores nomes do Rádio na cidade.
Todos foram anunciados e homenageados.
Foi dado destaque ao José de Barros, radialista que embalou as manhãs de muitas gerações de juizforanos.
Ele completou 57 anos de rádio e tem mais de 80 de vida.
O José de Barros mantém o mesmo carisma e a mesma simpatia que conquistaram os ouvintes.

Ele, Gil Carlos, Natálio Luz, Márcio, Augusto, Humberto Zaghetto, Paulo César Magela, Fernando Luiz, Marcelo Juliani, Gil Horta entre outros nomes conhecidos na região estavam presentes.
O público se divertiu tirando fotos e conhecendo de perto as vozes famosas que encantam no Rádio.
O Léo de Oliveira fez um relato sobre as experiências que teve com cada um desses profissionais e contou um pouco da história deles.

Encontramos por lá vários conhecidos do meio jornalístico e muitos líderes comunitários.
Ficamos muito felizes por estar entre os homenageados do evento.
O Léo foi gentil ao nos convidar para essa homenagem.
Trabalhamos em empresas diferentes, mas isso não nos torna rivais.
Pelo contrário!
Admiramos o trabalho um do outro e nos respeitamos muito.

No discurso rápido que cada homenageado fez, o Robson falou algo importante.
O Léo de Oliveira tem ajudado a manter vivo o espírito do rádio em Juiz de Fora.
Ele e outros radialistas merecem reconhecimento e aplausos.
Em tempos digitais, com tanta gente ligada na internet, fazer o rádio sobreviver é um desafio constante.

Parabéns ao nosso amigo Léo de Oliveira e que ele continue por muitos anos nos informando no Manhãs da Globo.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Terceiro Encontro Nacional de Jornalismo do SBT

Por Michele Pacheco

Esse fim de semana foi diferente para mim, o Robson, o Evandro Medeiros e a Carla Detoni. Fomos a São Paulo participar do Encontro Nacional de Jornalismo do SBT.
Trabalhamos todos na sexta pela manhã e viajamos às cinco da tarde.
Houve atraso na saída, por conta do temporal que desabou sobre Juiz de Fora
e nos impediu de chegar à TV às quatro e meia.
O restante do pessoal que ia
teve problemas familiares e desistiu.
Mesmo assim, fomos cheios de empolgação.

No caminho, o Robson começou a tirar fotos.
Ele tem essa mania, não consegue parar de fotografar.
Mas, isso é legal, porque podemos guardar boas recordações dos colegas.
Na van, fomos enumerando as coisas que gostaríamos de aprender em São Paulo, os assuntos que abordaríamos com cada profissional.

No ano que vem, a TV Alterosa completa 10 anos em Juiz de Fora.
Contando desde a implantação da emissora, que foi inaugurada quatro anos depois da abertura do escritório dos correspondentes.
O Robson foi o primeiro a fazer parte desse time vencedor, entrando em 96, com a Stela Amorim.
Eu cheguei um ano depois, para substituí-la.
Agora, estamos todos trabalhando nas novidades para o ano do aniversário.

Voltando à nossa aventura do fim de semana,
pegamos chuva em todo o trajeto.
Paramos em Resende-RJ para um lanche rápido.
O tempo todo, não conseguíamos deixar de falar das nossas expectativas para o seminário.
É legal deixar o ambiente de trabalho de vez em quando e trocar idéias com os colegas. Aumentamos ainda mais a lista de idéias e propostas para 2010.

Chegamos em São Paulo às duas e meia da madrugada e tivemos
dificuldades para achar o hotel.
Depois de um dia de correria, nosso gás estava no fim.
Eu só via pela frente uma cama macia onde pudesse descansar por três horas.
Isso mesmo, três horas!
Depois de toda aquela maratona, acordamos às cinco para tomar café às seis.
Caso contrário, chegaríamos atrasados para o evento, que foi em Osasco, na Grande São Paulo.
Engolimos o desjejum e voltamos à estrada.

O encontro foi uma experiência única, que satisfez tanto o nosso lado profissional, quanto o nosso lado telespectador.
Algumas empresas de comunicação têm o hábito de só enxergar os repórteres de rede e aqueles que estão nas grandes praças, desvalorizando o trabalho feito no interior.
O Sistema Brasileiro de Televisão tem uma tradição diferente, que começou com o Bóris Casoy, na época do TJ Brasil.
A regra dele era simples: se o material é bom, com boas imagens e conteúdo, não importa quem fez, vai para o ar!

O seminário começou com o Paulo Nicolau,
Diretor de Jornalismo do SBT, dando o recado e falando de algumas estratégias para 2010.
Confesso que fiquei emocionada ao ouvir falar de todos os investimentos e planejamentos para o ano que vem.
Estou na Alterosa há 12 anos e já passei por situações diferentes.
Desde a extinção dos jornais de Rede até a reformulação da grade jornalística com profissionais renomados, como Carlos Nascimento.
Ele faz diferença, sendo generoso ao dividir o grande conhecimento que tem.

E isso se reflete em toda a equipe.
Conhecemos profissionais jovens, outros mais experientes, todos movidos pela certeza de que estamos no caminho certo e de que a união do grupo vai nos levar a superar todos os desafios.
Para nós, de emissoras afiliadas, o que mais agradou foi ouvir que nossa participação é indispensável para esse crescimento.
A Luciana, editora do SBT Brasil, deixou bem claro que quanto mais contato for feito, mais chance de emplacar matérias em Rede.
Isso faz muita diferença para os profissionais do interior do país.
O Hermano Henning é um que respeita o pessoal das afiliadas.

Um evento desse tipo serve para aproximar São Paulo do restante do Brasil.
Muitas vezes, achamos impossível colocar uma matéria na Rede.
A Luciana Barcelos, editora do SBT Brasil, foi bem clara: quem não tentar, não insistir e não souber "vender" o produto que tem, vai ficar de fora.
É claro que é difícil.
Temos que competir com materiais de todos os estados, de todas as emissoras, de todos os temas e de todos os correspondentes internacionais.
Mas, não custa tentar!
Na semana passada, emplacamos o material feito em Ewbanck da Câmara, sobre o acidente envolvendo duas carretas.
Saiu completo, com as duas passagens e todas as entrevistas.

Quanto aos correspondentes, conhecemos o Jacques Gomes Filho, que fica no escritório de Buenos Aires e cobre a América Latina.
Rimos muito das
histórias e das dificuldades que ele enfrenta nas missões que recebe no exterior.
Um profissional e tanto, com simplicidade de sobra para ouvir e comentar as histórias alheias.
Vamos manter o contato e continuar o papo animado pela internet.

Ele foi pego de surpresa pelo Paulo Nicolau e teve que ir ao palco dar um depoimento sobre o trabalho dos correspondentes no exterior.
O Jacques falou com a experiência de quem cobriu a Gripe A no México e a morte do Michael Jackson nos Estados Unidos.
Aliás, ele estava no lugar certo, na hora certa nesse último caso.
Fazia uma reportagem numa cidade que fica a 45 minutos da terra natal do cantor.
Foi rápido e conseguiu entrar com boas informações do caso.

Quem também foi ao palco, foi o Renato Dilago, diretor do SBT Repórter.
Ele falou dos investimentos que estão sendo e ainda vão ser feitos no programa.
Produções no exterior estão em andamento e devem garantir programas especiais para 2010.
Um fato que pegou a todos de surpresa foi a afirmação de que há a intenção de abrir espaço para os repórteres das afiliadas.
As idéias devem ser passadas e vão ser avaliadas.
Tenho certeza de que boas sugestões não vão faltar.

A apresentação do seminário foi do Luiz Bacchi, âncora do SBT no Rio de Janeiro.
Ele mostrou a desenvoltura que garantiu destaque no SBT Brasil.
O Luiz falou bastante das mudanças feitas no Rio e dos índices de audiência conseguidos com a nova programação, privilegiando o jornalismo cidadão.
Além de depoimentos, o Luiz distribuiu simpatia, conversando e tirando fotos com todo mundo.

Entre as palestras, ouvimos a Dora Câmara,
Diretora do Ibope Mídia.
Ela conseguiu a façanha de apresentar uma palestra técnica com linguagem simples.
Explicou a forma correta de "digerir" os números e índices divulgados nas pesquisas.
Falou das praças do SBT com maiores índices de audiência, avaliou o tipo de público em cada horário e programa, comentou a importância do jornalismo na divisão da audiência e muitos outros detalhes.
Adorei a palestra e passei a enxergar com outros olhos os números que são divulgados nas pesquisas de audiência.

Outro palestrante foi o Luiz González, empresário e expert em assessoria política de candidatos.
Ele falou sobre as eleições 2010 e nos passou informações preciosas sobre o papel do jornalista na cobertur a política.
Recebemos dicas que nem imaginávamos possíveis sobre como driblar armadilhas eleitorais e como prever os temas que vão ser destaque no período eleitoral.
Alguns detalhes nos fizeram avaliar as coberturas antigas e nos facilitaram detectar erros comuns do jornalismo que podem ser evitados.
Que venha 2010!

Entre uma palestra e outra, entre o almoço e
os passeios pelos corredores do SBT, aproveitamos para conversar com vários profissionais do jornalismo e da técnica.
Conseguimos uma cópia do manual de cinegrafia elaborado pelo SBT e discutimos a possibilidade de intercâmbios entre SP e emissoras do interior.
Estamos otimistas quanto ao futuro do grupo e cheios planos para enfrentar os desafios que vêm por aí.
Mais do que um encontro de jornalistas, esse seminário serviu para nos dar alento e mostrar que há um caminho promissor pela frente.
E todos podemos caminhar juntos por ele.

Entre os profissionais da TV Alterosa presentes no evento, estava o Benny Cohen.
Meu eterno professor!
Eu o conheci em 97, quando entrei na emissora.
Ele era editor do Jornal da Alterosa e me ajudou a ganhar confiança no vídeo e melhorar o texto.
Ainda hoje, quando tenho dúvidas ou sugestões legais, faço questão de trocar uma idéia com o Benny.
Invariavelmente ele tem boas idéias.

O Antônio Cotta, Toninho, é um Chefe de Reportagem como poucos.
Ele não se preocupa só com o resultado da equipe.
Quando alguém liga com problemas, a receita do Toninho é simples: parar, almoçar, esfriar a cabeça e ligar de volta para ele para encontrar a solução.
Enquanto muitos profissionais de redação só ligam para as equipes de rua cobrando a matéria, ele chega ao cúmulo de nos ligar apenas para saber se está tudo bem e se precisamos de alguma coisa.
Outro professor por quem tenho muita admiração.

Apesar de tudo isso, voltei de São Paulo com uma decepção.
Realizamos o sonho da maioria dos brasileiros: encontramos e conversamos com o Sílvio Santos!
É isso mesmo!
O Patrão estava gravando no estúdio ao lado de onde foi feito o encontro de jornalismo.
Estávamos na porta da redação, conversando com o pessoal de Vitória e de Belo Horizonte, quando notamos o movimento diferente no carredor.
Lá veio ele, acompanhado da equipe.
Diminuiu o passo e nos perguntou o que era aquela movimentação toda.
Explicamos que era o encontro de jornalismo, ele respondeu que era muito bom e seguiu em frente depois de se despedir muito simpático.
O Robson fez questão de registrar esse momento histórico.
Fiquei super animada, até ver que a foto não dava para entender nada!
Ficou toda desfocada.
Mas, valeu a experiência.

Aliás, valeu em todos os sentidos.
Os conhecimentos e as dicas que recebemos lá são inestimáveis.
As pessoas que conhecemos estão entre a nata do jornalismo.
Sem falar na visita aos bastidores que foi incrível.
O SBT é mais do que um grupo de comunicação, é uma fábrica de sonhos.
A Dora Câmara deixou isso claro ao falar do índice de credibilidade e de aprovação que a emissora tem junto ao público de todas as classes.
Enquanto as concorrentes vivem se engalfinhando em rede nacional, o SBT segue firme no jornalismo cidadão e no carinho com os brasileiros.
E pensar que tivemos a oportunidade ímpar de conhecer o idealizador de tudo isso!