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JUIZ DE FORA, MINAS GERAIS, Brazil
Esperamos com este Blog dividir um pouco das inúmeras histórias que acumulamos na nossa profissão. São relatos engraçados, tristes, surpreendentes...

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

PM apreende 80Kg de maconha

Por Michele Pacheco

Estávamos a caminho da TV, quando uma fonte ligou para dizer que os policiais da 135a companhia tinham acabado de encontrar um tambor com tijolos de maconha enterrado no quintal de uma casa, na Vila Olavo Costa.
Pegamos o equipamento e seguimos para lá.

Encontramos 23 pms cumprindo 5 mandados de busca e apreensão.
A droga estava numa casa na rua da Esperança.
Primeiro, os policiais encontraram dois tijolos de 13,kg cada um escondidos no meio de várias roupas na sala.

O morador alegou que era apenas o guarda-roupa, a pessoa paga para guardar a droga para os traficantes.
Ele disse ainda que ganhava 300 reais por semana por tijolo guardado.
Não é à toa que tem tanta gente se metendo nessa enrascada em troca de dinheiro fácil.
Fácil, mas com os dias contados.
Resultado, ele vai passar o Natal na cadeia, longe da mulher grávida.

Foram denúncias que levaram os policiais a organizar essa operação.
O restante da droga estava enterrado no meio do mato num canto do quintal.
Na beira de um barranco, eles enterraram um tambor, com os tijolos de maconha dentro.
Para retirar o material, foi complicado.
A maconha passou de mão em mão barranco acima.

Foram apreendidos 60 tijolos.
Um suspeito contou que a droga vinha do Paraguai, ia para o Rio de Janeiro, na favela da Rocinha, de lá era enviado para o bairro São Benedito, em Juiz de Fora, e depois para a Vila Olavo Costa.
A PM vai apurar as denúncias de tráfico internacional e acionar a Polícia Federal para ajudar nas investigações.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Acidente interdita acesso a Juiz de Fora

Por Michele Pacheco

Quem viu a cena imaginou logo que o motorista tinha morrido.
Realmente foi de assustar.
O carro com placa de Bicas ficou destruído depois de uma batida violenta num poste.
E o que mais nos surpreendeu foi encontrar o motorista no local, sem machucados.
Ele teve apenas um arranhão na boca e nem precisou ir ao hospital.

O jovem contou que voltava de Oliveira, perto de São João del Rei, e tinha acabado de entrar em Juiz de Fora.
Na Avenida Brasil, no trecho conhecido como Acesso Norte, ele perdeu o controle do veículo numa curva e bateu.
Dois postes caíram na pista e puxaram um terceiro, que ficou inclinado.

Claro que os moradores levaram o maior susto.
A Cemig suspendeu a energia no local pela manhã, para evitar perigo e facilitar o trabalho das equipes que devem resolver o problema até o fim da tarde.
Mesmo com a fiação caída no chão, os curiosos não perderam a chance de ver de perto o estrago.

Os motoristas que seguiam em direção à zona norte de Juiz de Fora puderam usar um desvio inusitado: por cima da calçada de um lado da avenida.
Já quem precisava ir no sentido contrário, teve que passar pela Avenida JK.
Alguns espertos tentaram furar as áreas interditadas e deram de cara com policiais militares e agentes de trânsito.

Eu e o Robson fomos deslocados para esse acidente antes da nossa primeira pauta marcada.
E ainda tentamos imagens de uma outra batida, registrada pela PM pouco depois da primeira.
Segundo informações da polícia, um caminhão bateu num poste na Avenida JK, no bairro Francisco Bernardino.
Só que osestragos foram menores e não tinha mais nada no local quando passamos por lá.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Festa de fim de ano da TV Alterosa

Por Michele Pacheco

Chega o fim do ano e vem aquele cansaço.
A sensação de que se passaram bem mais do que doze meses.
Boa hora para pensar no que fizemos e no que ficou sem fazer.
Tempo também de confraternização.

Aproveitamos a Festa de Natal da TV Alterosa para um papo descontraído e muitas fotos com os colegas com quem dividimos alegrias, decepções e emoções durante todo o ano.
A gente nunca sabe por quanto tempo ainda vai conviver com essas pessoas.
As mudanças de rumo surgem à frente de qualquer profissional.
Nem sempre há chance de manter contato com os colegas que ficaram, mas o carinho por eles não some.

Curtimos muito esse encontro.
As fotos que tiramos vão ser guardadas com carinho junto com todas as outras que registradas nos anos anteriores.

Festa de fim de ano para a imprensa

Por Michele Pacheco

A Festa de Natal da prefeitura de Juiz de Fora para a imprensa já é uma tradição na cidade e reúne muita gente animada e disposta a comemorar o fim do ano.
Foi uma delícia encontrar com o pessoal fora da correria do cotidiano jornalístico.
Sem a tensão das coberturas sérias, sobrou apenas alegria.

Profissionais de todas as empresas de comunicação estavam lá.
Aproveitamos para colocar a conversa em dia e saber das novidades.
Tiramos muitas fotos, já que encontros como esse devem ser registrados e guardados com carinho.
Todo dia a gente cobra informações dos assessores de imprensa.
Muitas vezes, somos até chatos já que precisamos de respostas rápidas e nem sempre elas são possíveis.
Por isso, o momento de esquecer a pressa e brindar à amizade e ao profissionalismo não pode passar em branco.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Perigo na Br482

Por Chico Fogueteiro

O trecho da Rodovia BR 482 próximo a Alvorada está desabando e pode fechar totalmente a estrada.
Na realidade a metade da pista já desabou há algum tempo e agora o restante ameaça desabar por completo. 
Isso isolará Carangola ao acesso direto à BR 116 por Fervedouro e também isolará esse município de Carangola. 
Se isso acontecer a alternativa é passar por Divino. 
O que aumenta o trajeto em cerca de 20km.

Faço esse registro para que os motoristas ao passarem pelo local fiquem atentos.
Principalmente à noite. 
Pois falar dos problemas da BR 482 é um lamento sem solução. 
Portanto fiquem atentos. 
Pois não é somente nesse local que a pista ameaça desabar. 
Tem vários outros pontos de risco.

Vejam o trecho em questão. 
 A sinalização no local foi executada por uma grande empresa que está trabalhando na região e não pelo DNIT que deveria tomar medidas de prevenção. 
Pois vários acidentes já aconteceram no local.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Chuva causa acidente e prejuízos em Carangola

Por Robson Rocha

Uma chuva forte causou transtornos na tarde de hoje em Carangola.
Segundo o jornal O Combatente, choveu por pouco mais de meia-hora, mas o suficiente para transformar as ruas do centro da cidade em rios.
Inclusive a rua em frente à Prefeitura.

As redes de águas pluviais não comportaram o volume de chuva.
Com isso, carros e pedestres tiveram dificuldade para passar pela região central da cidade.
Quem tinha carros estacionados no centro também passou aperto.
Alguns estabelecimentos comerciais foram invadidos pela água.

Algumas casas ficaram com cerca de vinte centímetros de água.
As pessoas foram pegas de surpresa.
Esse homem tentava tirar a bicicleta da área inundada.
Em outros pontos um grande volume de água saia das casas para a rua.


A chuva também seria a causa de um acidente na BR482.
Um caminhão de Lençois Paulistas bateu em uma árvore.
O motorista Selmo Nogueira Cabral contou ao jornal O Combatente que chovia muito, que o caminhão aquaplanou na curva e ele perdeu o controle do veículo.
Selmo não teve nenhum ferimento.
Fotos: O Combatente

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Duplo assassinato em Juiz de Fora vai a juri popular

Por Michele Pacheco

Vai ser julgado na próxima segunda-feira o duplo assassinato cometido no bairro Benfica, zona norte de Juiz de Fora.
Mãe e filha emendaram o feriado de Nossa Senhora Aparecida em 2010 e iam para São Paulo numa excursão visitar o Santuário em Aparecida.
Só que elas sumiram antes do embarque.
Algumas pessoas ligaram para os parentes, que desconfiaram e passaram a procurar pelas duas.
Elas foram encontradas mortas.

O crime foi praticado com requintes de crueldade.
A menina de 12 anos estava morta no quarto, com as mãos amarradas e presas debaixo do pé da cama.
Um rastro de sangue levava ao banheiro, onde a cena era muito pior.
A mãe, Waléria da Rocha Tassara, de 41 anos estava morta com várias perfurações na cabeça e um cabo de vassoura com uma toalha enfiados na boca.

Os irmãos estavam revoltados e acreditavam que o assassinato tinha sido praticado pelo ex-marido da Waléria, Olavo Monteiro de Carvalho Neto.
Ele já tinha agredido a mulher em várias ocasiões e, segundo a família, fazia muitas ameaças.
Durante a ocorrência, os policiais levantaram a ficha do suspeito e descobriram que havia um mandado de prisão para ele por roubo.
O caminhoneiro foi preso por esses crimes e passou a responder também pelos assassinatos.

O caso que chocou Juiz de Fora vai a juri popular.
A família está se mobilizando e pretende fazer protestos na porta do Fórum.
Os irmãos fizeram camisas com as fotos das duas vítimas e um pedido de justiça.
A mãe da Waléria está muito abalada ainda e não deve acompanhar o julgamento.
Só de saber que a data está próxima, ela já está com problemas de pressão.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Polícia Civil investiga empresas que fraudavam licitações

Por Michele Pacheco

Policiais Civis movimentaram a avenida Rio Branco, uma das mais importantes do centro de Juiz de Fora nessa manhã.
Eles foram ao 19o andar de um prédio onde funcionam vários consultórios e empresas.
O objetivo era apreender documentos e objetos suspeitos na sala onde funcionam empresas apontadas como laranjas numa investigação sobre fraudes em licitações.

Os investigadores deixaram o prédio com muitas caixas e seguiram para a delegacia.
Segundo o delegado Carlos Eduardo, a denúncia é de que as empresas irregulares eram usadas para fraudar contratos públicos.
Algumas delas já estão sendo investigadas pela Polícia Federal.

Na semana passada, a PF cumpriu dez mandados de busca e apreensão e quatro de prisão em Juiz de Fora, Rio de Janeiro e São Paulo.
A Operação Trucatto, nome que se refere aos dados adulterados para que um número saia mais do que os outros, levou à prisão do ex-vereador de Juiz de Fora, Josemar da Silva, suspeito de armar os esquemas de fraude.
Ele foi levado para o Ceresp e os documentos apreendidos na firma de advocacia dele estão sendo analisados.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Incêndio no centro de Juiz de Fora

Por Robson Rocha

O fato dessa semana foi o incêndio no centro da cidade. 
Esse acontecimento nos mostrou o que temos de eficiente e deficiente em caso de grandes incidentes no centro da cidade.
Ludmila Fam e eu estávamos na UFJF quando minha filha me ligou dizendo de um incêndio na Floriano. Poucos minutos depois, quando já nos deslocávamos para o local a redação nos passou a informação.

O transito da cidade estava completamente parado, mas aí vem o primeiro ponto positivo. 
A rapidez com que a Settra remanejou o fluxo de veículos.
Os agentes de trânsito e a PM já começavam a organizar o transito e orientar os motoristas.
Sem muitos problemas, conseguimos chegar na avenida Getúlio Vargas esquina com Floriano.

Nesse ponto também me chamaram a atenção a rapidez e a organização com que as equipes de resgate do Samu e Bombeiros trabalharam. 
Posicionados e preparados para receber muitas vitimas. 
Felizmente, eles não precisaram agir.

Enquanto a gente gravava um flash para o Jornal da Alterosa, a PM e os Bombeiros que já tinham isolado a área, afastavam os curiosos, aumentando a área de isolamento, pois havia risco de explosões.
Tudo isso, organizadamente. 
Não houve gritos, nem exageros, tudo muito bem coordenado. 
Em certos momentos parecia até um treinamento.

Enquanto isso, os bombeiros combatiam o incêndio.
As primeiras informações eram de que o pessoal da loja teria tentado um primeiro combate ao fogo, mas as chamas se espalharam e os bombeiros foram acionados.
Também havia uma informação não confirmada de que uma funcionária teria ficado presa dentro da loja. Informação felizmente desmentida mais tarde.

O fogo atingiu também um prédio abandonado onde já funcionou um hotel.
Quando o incêndio parecia controlado ele passou para as lojas da esquina da rua Floriano com a Av. Getúlio Vargas. 
Aí, começaram a ficar visíveis algumas deficiências.
A Cemig demorou para chegar e desligar a rede elétrica da região.
Com a rede ligada, a escada magiros do corpo de Bombeiros não conseguia levar os militares até pontos estratégicos para combater o fogo.

Enquanto isso, o fogo se propagava pela parte de trás dos prédios onde a água não chegava.
Aí, os lojistas tentaram salvar alguns produtos, mas já era tarde.
Rapidamente o fogo tomou conta das lojas e pequenas explosões aconteciam a todo momento.
O risco passou a ser o prédio do Castelo da Borracha, uma tradicional empresa de artefatos de borracha situada no centro de Juiz de Fora há 55 anos, atuando no comércio varejista e atacadista e que além da loja dispunha de seis andares de estoque.

Vários caminhões pipa da prefeitura e particulares davam apoio aos bombeiros. 
Mas, os militares só tinham a auto-escada para chegar por cima aos focos do incêndio.
A Cemig cedeu um carro e os bombeiros jogavam água nas lojas da esquina.
Porém o fogo só foi controlado com a chegada de um grande guindaste de um empresa de Juiz de Fora. Isso, depois de mais de 6 horas do início do incêndio.

Outra coisa que achei, digamos, eficiente, foi a presença do prefeito.
Ele não foi ao local só figurativamente. 
Quando questionado por uma moradora, que teve que sair de casa e estava "abandonada" com os filhos e a avó, ele mesmo resolveu o problema. 
Pediu que a mulher aguardasse, buscou pessoalmente a equipe da assistência social e determinou que solucionasse o caso.

Nas entrevistas, a caça a um culpado pelo incêndio.
Houve fiscalização?
Tinha alvará?
Acho que culpados somos todos nós, quem criou as condições, quem não fiscalizou e quem não denunciou.
Pois, se havia algo de errado, o dono, os funcionários, o poder público e nós da imprensa ,  poderíamos ter feito algo que evitasse o acidente.

Parabéns ao Corpo de Bombeiros pelo trabalho, são profissionais que se arriscaram para salvar o patrimônio de outros. 
Sempre acompanhamos o trabalho desses verdadeiros heróis.
Concordo com o Comandante e com o Prefeito quando disseram que o 4ºBBM nunca esteve tão bem equipado.. 
Mas, discordo quando dizem que é suficiente. 
O que temos de equipamento ainda é pouco para uma cidade do porte de Juiz de Fora.

Um exemplo: a cidade possui várias edificações com mais de vinte andares e em caso de  um incêndio em um desses prédios, como salvar as pessoas e combater incêndios?
Teresina, no Piauí, é uma cidade de porte médio e que não é tão verticalizada como
Juiz de Fora e possui equipamentos muito mais modernos para o combate a incêndios e salvamentos de pessoas em grandes alturas. 
Peguei até algumas fotos para confirmar o que escrevi.

Torcemos para que não se repita, mas se um outro incêndio de grandes proporções acontecer, esperamos que além da garra, competência e eficiência de sempre, os homens do corpo de bombeiros contém com ferramentas mais modernas para a execução de seu trabalho.

sábado, 22 de outubro de 2011

Troféu Imprensa Arquidiocese JF 2011

Por Michele Pacheco

Tivemos uma surpresa agradável nessa sexta-feira.
Fomos à solenidade de anúncio dos vencedores do Troféu Imprensa Arquidiocese de Juiz de Fora 2011.
A TV Alterosa teve 4 matérias concorrendo: uma sobre os 15 anos dos Médicos do Barulho, inscrita por mim e o Robson, uma sobre o trabalho no Albergue com moradores de rua, inscrita pela Flávia Crizanto, outra sobre a Dona Rita (uma avó lutando contra todo tipo de obstáculos para cuidar da neta com deficiência), inscrita pelo Davi Ferreira e a última sobre um trabalho social realizado em Rio Preto, inscrita pela Giselle Clara.

Achamos importante prestigiar o concurso que busca destacar trabalhos que exaltem bons projetos e iniciativas para valorizar o ser humano.
Na nossa matéria, colocamos toda a nossa admiração por esses homens e mulheres que são pessoas normais, com problemas no cotidiano, contas para pagar, etc., e ainda encontram tempo para se vestir de palhaços e levar alegria a quem está internado.
Ela foi feita por mim e pelo Robson, com a produção da Regina Ramalho e a edição do Davi Ferreira.

Ficamos muito felizes com o resultado e aproveitamos ao máximo o coquetel depois do anúncio dos vencedores do Troféu Imprensa.
Na correria do cotidiano jornalístico e agora com a Olívia pequena, a gente tem encontrado pouco os colegas.
Matamos as saudades e tiramos muitas fotos.
Noite especial, que nunca vamos esquecer.
Obrigada ao Padre Camilo de Paiva, a todos os organizadores e aos jurados, entre eles Gesane Lucchesi e Cláudia Mourão.