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JUIZ DE FORA, MINAS GERAIS, Brazil
Esperamos com este Blog dividir um pouco das inúmeras histórias que acumulamos na nossa profissão. São relatos engraçados, tristes, surpreendentes...

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Tentativa de suborno em investigação da Polícia Civil de Visconde do Rio Branco

Por Michele Pacheco

A história começou como roubo de carga.
O caminhoneiro responsável por levar 386 caixas de cigarros de uma fábrica em Visconde do Rio Branco para o nordeste contou que foi rendido por homens armados na serra entre São Geraldo e Viçosa, na Zona da Mata Mineira.
Até aí, parecia mais um caso de roubo de carga, fato comum na região.

Só que o sujeito se embananou e contou histórias diferentes aos policiais militares e aos civis.
Começou a ser visto como suspeito.
Segundo a delegada responsável pela investigação, a partir daí ele começou a ameaçar os donos da fábrica e as testemunhas, com  intenção de prejudicar o trabalho policial.

O homem teve a prisão preventiva decretada e está preso no presídio de Visconde do Rio Branco.
A delegada contou que a apuração do fato levou a dois suspeitos de receptação de parte da carga de cigarros da American Blend.
Eles estavam em Três Rios, estado do Rio de Janeiro.
Ao serem presos, contaram que compraram a carga de um comerciante de Barbacena.

Quem acha que é vantagem comprar produtos por metade do preço sem se preocupar com a origem esquece das consequências legais.
Esses dois suspeitos vão responder a processo por receptação qualificada, aquela em que se compra o produto roubado ou furtado para revender, e podem pegar de 3 a 8 anos de cadeia, além da pena por formação de quadrilha.
Ou seja, estão enrolados!

A partir dos depoimentos dos dois comerciantes de Três Rios, os investigadores levantaram mais informações sobre o comerciante de Barbacena.
Com um mandado de busca e apreensão, eles foram até o sítio do suspeito, às margens da BR 040.
Lá encontraram caixas de cigarros do Paraguai, que segundo a polícia são contrabandeados.

O que chamou atenção durante a prisão foram as tentativas do homem de comprar o silêncio e a conivência dos policiais civis.
Eles gravaram tudo e cederam o vídeo com exclusividade ao Jornal da Alterosa.
No material, o comerciante oferece até 50 mil reais para não ser preso e ter a mercadoria liberada.
Os investigadores não só confirmaram a prisão, como levaram o vídeo para a delegada responsável pela investigação.

Em tempos de mensalão e tantos casos de corrupção sendo denunciados por toda parte, a ação desses policiais civis nos dá a boa sensação de que ainda há gente honesta nesse mundo.
Parabéns a toda a equipe da delegada Amanda Curty, que mostrou competência e seriedade num caso complicado, que envolve muito mais do que está à vista.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Polícia Civil desbarata jogo do bicho em Juiz de Fora

Por Michele Pacheco

Nos últimos meses é difícil passar uma semana sem que a equipe da 6a Delegacia da Polícia Civil não faça alguma operação contra o jogo do bicho em Juiz de Fora.
Temos acompanhado o trabalho e destacado o empenho dos investigadores e do delegado Carlos Eduardo Rodrigues no combate ao jogo ilegal.

Várias centrais foram estouradas e muitos funcionários do crime organizado foram detidos ou presos.
Em julho, várias prisões foram feitas.
Numa delas, os investigadores encontraram num prédio comercial uma central de distribuição de resultados.
Nela, havia inúmeros fax e muito papel com registros de jogos e de resultados.

A operação mais recente foi hoje.
Os investigadores seguiram um homem suspeito de fazer parte do esquema de jogo ilícito.
Ele se reuniu com motofretistas no bairro Vitorino Braga.
No local, os policiais civis apreenderam registros de apostas.

Em outro ponto, na principal avenida do centro da cidade, foram encontrados materiais diversos para abastecer os pontos de aposta.
Entre os materiais encontrados estavam bobinas de fax, calculadoras e mantimentos.
O delegado responsável pela investigação disse que vai analisar toda a documentação apreendida e comparar as listas telefônicas e de endereços para descobrir outras centrais e pontos de jogo do bicho.

domingo, 12 de agosto de 2012

Encontro de jornalistas em Muriaé - palestra de jornalismo investigativo

Por Michele Pacheco

Nosso final de semana começou de forma especial.
Depois do trabalho, paparicamos a Olívia um pouquinho, deixamos nossa gatinha com a minha mãe e a minha irmã e seguimos viagem para Muriaé.
O convite foi feito pelo Cláudio Cordeiro, em nome da associação de jornalistas da cidade.

Nem preciso dizer que adoramos a idéia.
Trocar informações e discutir jornalismo são nossas paixões.
Sem falar que admiramos muito o trabalho dos colegas das cidades menores.
Eles enfrentam muitos desafios e mostram garra e competência para driblar as dificuldades.

Numa cidade em crescimento como Muriaé, não faltam notícias.
A organização que o pessoal conseguiu e a união de forças deveriam servir de modelo para outras cidades.
Foram duas horas de bate papo enriquecedor, diversão e troca de idéias.
Como o Robson disse desde o início, não fomos lá para ensinar e sim para aprender.

Só podemos agradecer aos organizadores e aos patrocinadores.
Ficamos hospedados no Hotel Regina, no centro de Muriaé.
Bem localizado e muito confortável, foi para a nossa lista de hotéis que merecem ser visitados.
Como se não bastasse a noite especial, ainda saímos de lá com presentes lindos.

Eu ganhei um presente da Pauliene e o Robson um suporte de vidro para carnes, que ele já estreou no domingo Dia dos Pais com um churrasco.
Fez o maior sucesso e já tem lugar de destaque na nossa cozinha.
Uma delicadeza que não vamos esquecer nunca.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Polícia Civil estoura boca de fumo na Vila Ozanan em Juiz de Fora

Por Michele Pacheco

A equipe da 6ª delegacia da Polícia Civil estourou um ponto de venda de drogas na Vila Ozanan, zona sul de Juiz de Fora.
Dois homens foram presos, uma mulher e o filho adolescente foram detidos.
Os investigadores apreenderam meio quilo de pasta base de cocaína e 70 papelotes da mesma droga.

No vídeo feito pela Polícia Civil, aparecem as três casas na mesma rua que foram vistoriadas durante a operação.
Numa delas, vários portões com grade dificultavam o acesso.
Cães ferozes também ajudavam na segurança.

Uma curiosidade foram os troféus e camisas de time de futebol apreendidos.
Segundo o delegado Carlos Eduardo Rodrigues, responsável pela investigação, há uma suspeita de que a equipe seja patrocinada pelo dinheiro do tráfico.
O fato ainda está sendo apurado.

terça-feira, 31 de julho de 2012

Polícia Federal prende Marcelo Bozó - traficante mais procurado de MG e do RJ

Por Michele Pacheco

A Polícia Federal prendeu num apartamento de luxo na Barra da Tijuca, bairro nobre do Rio de Janeiro, o número 1 da lista de procurados em Minas Gerais e no Rio.
Marcelo José de Morais Pinto, de 41 anos, estava foragido desde 2006, segundo os policiais.
Ele fugiu do Ceresp de Juiz de Fora e a suspeita era de que tinha deixado o presídio dentro de um latão de lixo.

A Polícia Federal encontrou indícios de conexões dele com Juiz de Fora, Barbacena e Ubá, em MG, além
Marcelo Bozó, como é conhecido, continuava comandando o tráfico mesmo de longe.de São Paulo e Rio de Janeiro.
Os policiais acreditam que ele comprava a droga no Paraguai e distribuia nessas cidades.

Bozó foi mandado para o Ceresp, mas a PF já pediu a transferência dele para uma penitenciária de segurança máxima na Região Metropolitana de Belo Horizonte, para evitar uma tentativa de resgate.
Como o foragido foram apreendidos em torno de 1 milhão e 60 mil reais em dinheiro, além de celulares e jóias.
Um cordão de outro de 350g foi avaliado em 30 mil reais.

Acidente de avião em Juiz de Fora - perícia no bairro Aeroporto

Por Michele Pacheco

Os peritos do CENIPA estiveram em Juiz de Fora hoje para avaliar os destroços do bimotor que caiu no bairro Aeroporto no últim o sábado.
O objetivo desta vez era recolher o motor do avião e outras peças.
Eles chegaram cedo e passaram a manhã na granja onde houve a queda.

No local ainda há marcas da tragédia.
A vegetação está queimada em vários pontos e há peças espalhadas pelo terreno com uma boa distância entre elas, o que dificulta o trabalho dos peritos.
Eles usaram uma escavadeira para remover o motor.
A caixa preta do avião está sendo analisada pela Aeronáutica.
Ela foi achada no mesmo dia do acidente.
O material deve ajudar a entender o motivo da queda do bimotor quando estava a 300 metros da cabeceira da pista do Aeroporto da Serrinha, em Juiz de Fora.

Os oito ocupantes morreram no acidente.
Eram o presidente, diretores e funcionários da empresa de alimentos Vilma.
Eles seguiam para um encontro de negócios em Juiz de Fora e vieram de Belo Horizonte.
Entre as vítimas estava um funcionária grávida e o filho do presidente, de 14 anos.
Todos os corpos foram enterrados no final de semana.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Sequestro e perseguição policial em Juiz de Fora

Por Michele Pacheco

Hoje, a manhã foi quente em Juiz de Fora.
Eu e o Marco Fagundes estávamos a caminho do aeroporto para saber se havia novidades sobre a queda de avião que matou oito pessoas perto do aeroporto da Serrinha, quando o Robson ligou.
Uma fonte dele avisou que tinha um sequestro em andamento no bairro Três Moinhos, zona leste da cidade.

Fomos para o local e encontramos uma equipe da PM perto de um escadão.
Eles confirmaram que uma mulher teve a casa da mãe dela destruída pelo ex-companheiro.
A doméstica de 24 anos conversou com a nossa equipe e, chorando muito, contou que vive apavorada desde que se separou.

Ela já registrou vários boletins de ocorrência pelas agressões que sofreu do motoboy de 29 anos e estava sob a proteção da lei Maria da Penha.
Mas, isso não intimidou o homem.
Segundo a vítima, ele entrou por volta de 4h da manhã, armado com duas facas e ameaçando matar a ex-mulher.
Ela pulou uma janela e fugiu por um barranco.

Ainda segundo o relato da vítima, ele ficou irritado, arrancou o menino de 3 anos do colo da avó com violência e fugiu com o filho.
Pela manhã, os pms foram chamados e entraram em ação.
Uma equipe do GATE foi acionada para ajudar a apurar a suspeita de sequestro.

A mãe seguiu com os policiais à procura do filho.
Na rua do suspeito, no bairro Nossa Senhora Aparecida, também na zona leste, o comboio de viaturas parou para que ela tentasse negociar por telefone com o ex-companheiro, com quem viveu por 12 anos.
Quando tudo parecia acertado e ela conseguiu que o motoboy prometesse conversar na calçada da casa da família dele, aconteceu o imprevisto.

Ela deu um grito ao ver um homem numa moto e reconheceu o sequestrador.
Foi uma correria só.
As viaturas saíram em disparada, perseguindo o suspeito.
Ele deu um cavalo de pau com a moto e mudou a direção, voltando para casa.

Os policiais aceleraram para fechar o cerco antes que ele tivesse acesso de novo ao filho.

Mas, ele foi mais rápido, pulou da moto emprestada por um amigo e correu para dentro de casa.
Por sorte, o menino estava passeando na calçada com o tal amigo do pai e escapou de ser feito refém ou servir como escudo humano, que era a principal preocupação da PM.

O comandante do GATE, sargento Webert Marques, explicou que nesse tipo de situação é preciso agir com cuidado para evitar reações violentas do suspeito ou risco maior para o refém.
A casa foi evacuada, os parentes dele saíram às pressas, com crianças, e os policiais fizeram a invasão.
Depois de quase uma hora de buscas, eles pareciam ter desistido.

Mas, o sargento Webert, velho conhecido nosso, mostrou que anda com o faro em dia e decidiu vistoriar a casa de uma vizinha.
Achei estranho que a mulher parecia muito ansiosa desde cedo, saía para conversar com os policiais, voltava apressada e saía de novo com o mesmo objetivo.
Quando o pessoal do GATE pediu para entrar, ela ainda tentou impedir por um bom tempo, mas não teve jeito.

O resultado foi positivo.
Os policiais revistaram o prédio de três andares e encontraram o motoboy escondido entre os materiais de construção reunidos no terraço, que está em obras.
O suspeito foi preso em flagrante e não reagiu à prisão.
Ele foi levado algemado para a delegacia e não quis falar sobre o sequestro do filho.
O menino foi devolvido à mãe.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Invasão de casas do programa "Minha Casa, Minha Vida" em Barbacena

Por Michele Pacheco

O loteamento no bairro Nova Cidade, em Barbacena é a realização do sonho de muitas pessoas que passaram a vida vivendo de aluguel.
O sorteio foi em 2009, mas até hoje 135 casas não foram entregues.
Segundo a prefeitura, elas tiveram que passar por reformas depois dos temporais do início do ano e não liberadas junto com o restante.

Com a demora, algumas famílias decidiram invadir os imóveis.
A prefeitura informou que foram 105 unidades invadidas e que o movimento começou há quase um mês.
A expectativa era de que as casas fossem entregues nesta semana, nos primeiros dias de agosto.
Mas, com o tumulto isso é impossível.

Durante a nossa reportagem, acompanhamos duas irmãs que participaram do processo e conseguiram os imóveis.
Elas estavam muito decepcionadas com a invasão quando estavam prestes a escapar do aluguel.
O olhar era de muita tristeza para as casas com sinais de ocupação.

A casa da Suely estava com um pano na janela pelo lado de dentro.
Quando ela reclamou da situação, algumas mulheres responsáveis pela invasão se exaltaram e começaram a agredir a dona de casa com palavras injustas.
Uma das mais irritadas chegou a dizer que se ela estivesse mesmo precisando de casa, teria invadido como todos eles fizeram.

O absurdo da situação foi mais longe.
No meio do bate boca, a mesma mulher saiu apressada e voltou com um miolo de fechadura e as chave e ofereceu à Suely dizendo que a chave estava ali e era para ela entrar na casa e parar de reclamar.
Foi impossível segurar a língua.
Eu estava gravando entrevista com a dona de casa, quando a folgada apareceu.

Ainda com o microfone ligado, eu perguntei se ela tinha autorização legal para estar de posse da chave da casa de outra pessoa.
A mulher desconversou e disse que tinha sido autorizada pela pessoa que invadiu a casa e desistiu dela, porque já tinha onde morar.

Aí, veio a melhor parte.
Continuei insistindo na irregularidade e, por fim, ela tentou encerrar a discussão dizendo que era só a Suely pagar os 15 reais que a tal mulher tinha gasto trocando a fechadura.
Comentei que era um absurdo e ela, na maior cara de pau, disse que não dava era para deixar a amiga dela no prejuízo, afinal ela tinha que repassar o dinheiro gasto com a fechadura.
Perguntei se ela não achava isso criminoso, e a criatura saiu pisando duro.

Gente, entendo perfeitamente o que todas as mulheres que estavam lá disseram.
Elas precisam de um lugar para morar e não têm condições de comprar uma casa.
Mas, acho que nada justifica passar por cima de quem também enfrenta dificuldades e age de acordo com as leis.
Todos que foram sorteados no programa se inscreveram, fizeram o cadastro e correram atrás, legalmente, do sonho da casa própria.

Já pensaram se isso vira moda?
Quem não tem um carro do ano invade a concessionária e toma posse de um.
Quem não tem uma casa na praia, escolhe uma e vai passar um temporada nela.
E por aí vai.

Essas irmãs que foram tão humilhadas e agredidas pelas invasoras têm motivos de sobra para esperar ansiosas pelos imóveis.
As casas onde moravam de aluguel foram condenadas pela Defesa Civil no último período de chuva.
Elas estavam vivendo de auxílio da prefeitura e contavam nos dedos o dia de tomar posse do que é delas por direito.
Agora, estão até com medo de morar lá, porque não sabem se os invasores vão ser mantidos no loteamento.

A prefeitura disse que não pode fazer nada, nem a Caixa Econômica Federal porque a construtora não entregou oficialmente as casas.
Já o responsável pelo departamento de engenharia da empreiteira disse que o primeiro passo é tomar posse das casas que ainda não foram invadidas e entregar os imóveis à prefeitura.
O segundo passo é mover um processo de reintegração de posse para recuperar o que foi invadido.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Prisão de suspeitos de estelionato em Juiz de Fora

Por Michele Pacheco

A equipe da 3a delegacia de Polícia Civil anda arrasando nas últimas semanas.
Hoje, eles prenderam uma mulher suspeita de estelionato no Parque Halfeld, bem no coração de Juiz de Fora.
Ela foi flagrada sentada num banco quase em frente à Câmara Municipal e a poucos metros de um posto da PM.
Segundo os investigadores, ela estava aplicando o golpe numa mulher que cedeu cartões e outros documentos para conseguir ajuda para fazer um empréstimo bancário.

Nesse caso, não deu certo.
As duas foram ao banco, mas não conseguiram o dinheiro.
Quando voltavam para o Parque Halfeld, a suspeita deu de cara com os policiais e foi presa.
Na casa dela, os investigadores encontraram muitos documentos e material de falsificação.

Entre a papelada, estavam contra-cheques suspeitos e um carimbo de uma construtora nacional com negócios no mundo inteiro.
Ele era usado para dar mais credibilidade aos documentos apresentados na hora de fazer o empréstimo.
Havia também muitos cheques.
Todo o material vai ser examinado com cuidado durante a investigação.

Uma das mulheres levadas para a delegacia como vítima contou que sabia dos golpes e conhecia a suspeita há muito tempo.

A auxiliar de cozinha negou ter tirado vantagem disso e contou que apenas emprestou o próprio nome para que a amiga adquirisse uma linha telefônica.

Desta vez, foi apenas uma semana de investigação antes de prender a suspeita que admitiu aplicar os golpes há um ano.
Ontem, a equipe da mesma delegacia estourou um disque drogas na zona norte de Juiz de Fora.
Foram seis meses acompanhando as ações da suspeita.

Os investigadores descobriram que ela montou o tele entrega criminoso para vender drogas para um traficante da cidade.
A própria suspeita conta numa gravação da polícia civil que o homem está comandando o tráfico de dentro de uma cadeia no Rio de Janeiro.
Segundo ela, o material é entregue por um gerente do traficante que atua na parte operacional, enquanto o chefe está preso.

Na semana passada, a 3a delegacia prendeu 12 ciganos suspeitos de aplicar golpes usando edredons e panelas.
Eles passavam pelas ruas de Juiz de Fora com carros importados e caros abarrotados de material para vender.
Com uma conversa rápida e gestos irrequietos, deixavam as vítimas tontas e sem tempo para raciocinar./

Em vários casos, eles vendiam o edredon por um valor abaixo do mercado e incentivavam a vítima a pagar no cartão de crédito ou de débito.
Parecia uma transação comum, mas os investigadores descobriram que eles alteravam os valores na maioria dos boletos.
Você achava que estava pagando cem reais e via mil reais descontados da sua conta./

Como muita gente é distraída e não confere os canhotos e nem mesmo a tela da máquina de cartões, eles conseguiram fazer muitas vítimas.
Os ciganos foram presos e com eles os policiais apreenderam vídeos e fotos mostrando carros caros e diversão suspeita de ser paga com o lucro dos golpes.
Só de carros apreendidos, foram 12, dez importados e dois nacionais, avaliados em torno de um milhão e 300 mil reais.