Vejo comentários que me chamam a atenção. São sobre a cobertura jornalística dos fatos, dizendo que damos ênfase à cobertura de acontecimentos ruins.
Será um reflexo de nós mesmos?
Não vou falar por outras emissoras, vou falar do Jornal da Alterosa.
As pessoas têm uma visão do jornalista sangüinário, que só está interessado em notícias
negativas, mas às vezes não sabem como os dados são trabalhados até chegarem à casa do telespectador. A informação chega para uma área que chamamos de apuração, onde todos os dados são apurados e checados. Daí o material vai para a chefia de reportagem que pede à produção para levantar todos os dados e lados do caso e fazer as marcações. A equipe de reportagem vai para a rua gravar depoimentos, apurar dados adicionais, documentos, etc. A notícia que o telespectador vê na Alterosa é baseada em fatos documentados oficialmente. E o jornalista sério não cria notícia, ele relata os fatos.
Não vou falar por outras emissoras, vou falar do Jornal da Alterosa.
As pessoas têm uma visão do jornalista sangüinário, que só está interessado em notícias

Estou há 11 anos na Alterosa e existe um respeito muito grande com todos que fazem parte da notícia, do artesão de São João Del Rei ao detento do Ceresp e principalmente ao telespectador.
Quando vamos gravar uma pessoa que foi presa, como o sujeito que estava fabricando vacinas clandestinas na casa dele em Juiz de Fora, o repórter cinematográfico preserva a identidade dessa pessoa, pois ela é suspeita e não podemos expô-la publicamente até que seja condenada pela justiça. É um cuidado que foi muito discutido no início e que hoje é um hábito entre os jornalistas da TV Alterosa. E que respeitamos, apesar de nem todos concordarem com essa proteção em alguns casos.
Mas muitos telespectadores criticam essa "proteção" aos suspeitos.


São exemplos de superação que muitas vezes nos emocionam e que nos dão prazer enorme de fazer matérias com eles.
Mas por que a grande maioria dos telespectadores não se lembram dessas matérias?
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