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JUIZ DE FORA, MINAS GERAIS, Brazil
Esperamos com este Blog dividir um pouco das inúmeras histórias que acumulamos na nossa profissão. São relatos engraçados, tristes, surpreendentes...

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Perigos no trânsito

Por Robson Rocha

O assunto do dia foi o trânsito.
Começamos gravando com o promotor de Meio Ambiente e Urbanismo, Julio César da Silva. Na semana passada, ele nos deu uma entrevista exclusiva sobre os problemas com as passagens de nível em Juiz de Fora. A matéria foi ao ar hoje no Jornal da Alterosa Edição Regional e fomos juntos com companheiros de outros veículos de comunicação para cobrir a reunião do promotor com o Presidente da MRS, Júlio Fontana.

Mas, ele não apareceu e mandou um representante. Júlio César da Silva não aceitou recebê-lo, já que esse representante não tem poder legal para assinar um acordo com o Ministério Público (objetivo da reunião) e afirmou que agora vai entrar com uma medida cautelar na justiça pedindo embargo de bens da empresa.
A medida é para garantir pagamento em caso de condenação futura.
Do jeito que estão, as passagens de nível só ajudam a deixar o trânsito mais confuso em Juiz de Fora.
O número de trens que passam pela cidade tem aumentado, o volume de veículos e pessoas na cidade também.
Resultado: caos à vista!

E, falando em trânsito, terminamos o dia com um acidente entre duas motos na rua Engenheiro Gentil Forn, no Morro do Imperador.
Não deu pra entender muito bem o que aconteceu, pois as motos caíram bem distantes uma da outra.
A polícia não tinha informações sobre as vítimas, pois quando os policiais chegaram ao local, as duas viaturas de resgate, uma dos bombeiros e outra do Samu, já estavam saindo com os feridos.

Nesse mês, foram vários acidentes com motos em Juiz de Fora.
Só no dia 15, passei por dois casos com moto em menos de 2 horas.
O primeiro foi pela manhã. Fui levar minha filha ao colégio e quando voltava pela avenida Independência, lá estava uma moto caída. Não deu pra parar e perguntar o que houve. Mas a avenida ainda estava vazia e mesmo assim parece que os dois veículos queriam ocupar o mesmo lugar no espaço.

Logo depois, me deparei com o segundo acidente. Dessa vez na avenida Rio Branco e mais uma vez a lei da física funcionou. Dois corpos não podem ocupar o mesmo lugar no espaço e o estrago foi grande.
O curioso é que achei que o motoqueiro tivesse se ferrado na batida, mas que nada. Ele estava bem e falando ao celular.
Só posso dizer que o santo do cara é forte, porque bater na traseira de um Chevette, causar esse estrago e nem pegar carona no resgate!?

Em um outro acidente, na Praça Agassis, no bairro Mariano Procópio, o motoqueiro perdeu o braço na batida, não resistiu e morreu.
Nesse final de semana, mais dois acidentes envolvendo motos e fazendo vítimas fatais. Por volta das 3h30, na Avenida JK, próximo ao trevo de entrada ao Bairro Cidade do Sol, na Zona Norte, uma Caravan chocou-se contra um poste de iluminação, que caiu sobre uma moto. O motociclista morreu na hora.
Também na Avenida JK, um motoboy bateu contra a mureta de proteção do Viaduto Ramirez Gonzalez, no Cerâmica. Com o impacto uma jovem que estava no carona, foi arremessada de uma altura superior a três metros.

Mas, a Avenida Rio Branco é a recordista em atropelamentos na cidade.
Em nenhuma avenida ou rua de Juiz de Fora acontecem tantos acidentes envolvendo pedestres. E a gente sabe que na maioria das vezes existe um abuso por parte deles. Claro que existe imprudência de motoristas, mas basta olhar quanta gente não anda na calçada.
Vão dizer que não cabe todo mundo na calçada! Mas, e quando os carros não couberem na avenida, eles vão subir na calçada?!

Isso, sem nos esquecer dos ciclistas. Na Avenida Rio Branco isso é um perigo!
O espaço já é pequeno para dois carros e aí surgem bicicletas fazendo ultrapassagens pela direita e disputando espaço com veículos e motos. A grande maioria dos ciclistas não respeita lei nenhuma, muito menos sinal de trânsito e aí, fazer o quê? Eles não podem ser multados.
Até agora só motoristas e motociclistas podem ser punidos, mas parece que já passou da hora de fazer com que pedestres e ciclistas respeitem as leis de trânsito.
Uma vez que campanhas educativas não funcionam, é hora de pensar em uma outra solução.

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