Quem somos

Minha foto
JUIZ DE FORA, MINAS GERAIS, Brazil
Esperamos com este Blog dividir um pouco das inúmeras histórias que acumulamos na nossa profissão. São relatos engraçados, tristes, surpreendentes...

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Jardim Botânico de Juiz de Fora

Por Michele Pacheco

Depois de um final de semana de folga, hora de voltarmos ao trabalho.
A primeira pauta dessa segunda-feira foi sobre a gripe “A”.
A matéria era sobre a vacina contra pneumonia e foi marcada em uma clinica particular de Juiz de Fora.
O objetivo da pauta era mostrar que aumentou a procura por vacinação contra gripe e pneumonia, em função do medo da nova gripe.

Mas, na clínica o médico explicou melhor o assunto e disse que esse aumento é comum na época do frio.
O vacinologista Mário Novaes disse ainda que a vacina contra pneumonia só é eficaz se a pessoa tiver a doença provocada por pneumococo, base da vacina.
As outras bactérias e os agentes causadores de pneumonia são imunes ao produto.

Ele defendeu que a melhor forma de se prevenir é com uma atitude simples: lavando bem as mãos e evitando locais fechados e aglomerados.
Pode parecer estranho, mas é fácil de entender.
Eu achava que a contaminação pelo ar seria a pior.
Só que o médico lembrou que ao espirrarmos, os vírus se diluem no ar.
É claro que o contágio é possível!
Mas, se o ambiente for arejado e espaçoso o risco é menor.
Já ao espirrarmos tampando o nariz com a mão, aquela secreção que fica na palma, mesmo que seja um molhadinho de leve, é um foco concentrado de vírus.

Aí é que vem o problema. A gente nem percebe, mas acaba limpando ou encostando a mão “contaminada” em tudo o que está à volta.
Maçanetas, móveis, copos, etc.
Outra pessoa chega, toca nesses pontos e leva com ela os vírus.
Ao coçar os olhos, encostar no nariz ou na boca, pode se contaminar.
O médico disse ainda que é importante buscar informações nos sites oficiais.

A segunda pauta foi uma coletiva sobre a transformação da Mata do Krambeck em Jardim Botânico.
O projeto vai ser desenvolvido pela Universidade Federal de Juiz de Fora.
O reitor Henrique Duque reuniu autoridades e imprensa para falar do acordo assinado para dar andamento às negociações de compra do terreno necessário.

A Mata do Krambeck é uma das maiores reservas de Mata Atlântica em perímetro urbano no Brasil.
Ela era formada por três fazendas.
Em 1992, duas delas foram transformadas em APAs, Áreas de Proteção Ambiental.
A terceira propriedade continuou particular.
Há alguns anos, começaram a surgir informações de que o Sítio Malícia seria vendido para a construção de um condomínio.

Os ambientalistas se mobilizaram e fizeram protestos para impedir o projeto imobiliário.
O deputado federal Júlio Delgado surgiu com a solução.
Ele propôs que a Universidade Federal de Juiz de Fora adquirisse a área e criasse um Jardim Botânico na cidade.
O local seria usado para pesquisas e educação ambiental. A idéia agradou.

O sítio Malícia está sendo negociado por R$ 5,3 milhões.
A UFJF já dispõe de R$ 500 mil.
O restante vai ser conseguido por meio do leilão do prédio antigo da Faculdade de Odontologia, na rua Espírito Santo, centro da cidade.
O combinado é que os donos do sítio fiquem com R$ 4,8 milhões.
O que passar desse valor no leilão ficará com a Universidade, para investir no projeto.

O reitor disse ainda que o governo de Minas Gerais liberou R$ 2 milhões para a implantação do Jardim Botânico.
A busca por recursos teve apoio de políticos da região e do estado.
Vários deputados federais e alguns estaduais trabalharam para conseguir a liberação de verba de Minas e da União para o projeto.
As autoridades presentes à coletiva lembraram que a preservação da Mata do Krambeck é um sonho antigo.

A coordenadora do projeto, Fátima Salimena, contou que um levantamento da flora foi feito no Sítio Malícia.
“A área já é um Jardim Botânico quase pronto.
Várias espécies importantes estão plantadas e preservadas por lá.
Os visitantes vão reconhecer muitas espécies.
Há mata de Pau-Brasil e outras árvores de grande valor para a pesquisa.
Agora, o próximo passo é avaliar o que há nas APAs” disse Fátima à nossa equipe.

Nenhum comentário: