Quem somos

Minha foto
JUIZ DE FORA, MINAS GERAIS, Brazil
Esperamos com este Blog dividir um pouco das inúmeras histórias que acumulamos na nossa profissão. São relatos engraçados, tristes, surpreendentes...

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Polícia Federal apreende 20kg de cloridrato de cocaína

Por Michele Pacheco

A Polícia Federal vem realizando uma série de operações de combate às drogas entre a Zona da Mata Mineira e o Sul de Minas.
O resultado tem sido positivo.
Informações conseguidas nas ações levaram à prisão de um casal do Mato Grosso do Sul na noite desse domingo.
O homem, de 31 anos, foi para o Ceresp, Centro de Remanejamento em Segurança Pública, e a mulher, de 27 anos, foi para a ala feminina da Penitenciária Arioswaldo Campos Pires.
Eles traziam 20 kg de cloridrato de cocaína.

A droga estava embalada em tabletes e amarrada com cordas.
O material renderia o dobro da quantidade quando fosse misturado a outras substâncias.
A Polícia Federal apurou que, depois da mistura, a cocaína seria distribuída na Zona da Mata.
Os policiais estão apurando quem receberia o produto.
O entorpecente saiu de Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul, com destino a Juiz de Fora.
Essa rota é uma das mais usadas pelos traficantes que atuam em Minas.

O que chamou a atenção dos policiais foi a engenhosidade dos traficantes.
Eles adaptaram o chassi de um Mercedes Classe A para esconder a droga.
Na delegacia da Polícia Federal, em Juiz de Fora, o carro teve a lateral desmontada e a lataria cortada.
Dois buracos foram abertos para a retirada da droga.

O caso foi uma boa oportunidade de colocar a conversa em dia com o pessoal da imprensa.
Encontramos equipes da Rádio Globo, TVE, Diário Regional, Tribuna de Minas, TV Panorama e Jornal JF Hoje.
Batemos um bom papo antes de começar a coletiva.
Depois, os fotógrafos e cinegrafistas se desdobraram para registrar imagens do veículo.

Foi engraçado ver os meninos se revezando nas posições mais estranhas para fazer imagens dos buracos na lataria do carro.
Parecia uma coreografia desengonçada.
De pé, agachado, contorcido...
Valia tudo para não atrapalhar os colegas e conseguir a imagem.

Fora os comentários gerais quanto ao carro escolhido pelos traficantes.
Não é qualquer um que tem condições de comprar um Mercedes Classe A, cortar o chassi e encher de droga.
Ainda que o veículo não tivesse sido apreendido, o estrago era irreversível.
Mas, chegamos à conclusão de que um carro caro como aquele passaria mais despercebido nas blitzem pelo caminho.
Não funcionou, graças à competência de sempre da Polícia Federal.

Nenhum comentário: