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JUIZ DE FORA, MINAS GERAIS, Brazil
Esperamos com este Blog dividir um pouco das inúmeras histórias que acumulamos na nossa profissão. São relatos engraçados, tristes, surpreendentes...

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Incêndio destrói galpão de fábrica de embalagens em Juiz de Fora

Por Michele Pacheco

A cortina de fumaça era vista de longe.
O incêndio foi num galpão onde estavam armazenados 2 milhões de bandejas de papelão para ovos.
O material estava em caixas e pronto para ser enviado aos clientes.
O fogo começou numa pilha de caixas, se alastrou pelo depósito e chegou a grandes proporções.
As chamas destruíram as embalagens e a estrutura do galpão de 8 mil metros quadrados.

Assim que ficamos sabendo do incêndio, corremos para o local.
Na portaria, funcionários informaram que a empresa não iria passar dados à imprensa durante o combate ao fogo.
Eles apenas confirmaram que não havia vítimas.
Sem ter como fazer imagens de baixo, procuramos um ponto de melhor visibilidade no alto de um morro, ao lado da empresa.

A cena era supreendente.
Em meio aos galpões de metal, havia um buraco enorme.
O telhado do depósito incendiado desabou, deixando à mostra as labaredas sem controle.
A brigada da própria empresa fez o primeiro trabalho, com apoio de equipes de indústrias vizinhas, até a chegada dos bombeiros.
O acesso ao local do fogo era complicado.

Cerca de 40 bombeiros foram deslocados para o Distrito Industrial, na zona norte de Juiz de Fora.
Eles se revezaram em pontos estratégicos com os jatos de água.
Além de combater as chamas, era preciso resfriar as contruções próximas, cheias de material inflamável.
O galpão pertence à EPM, Empresa de Polpa Moldada, do mesmo grupo da Paraibuna Embalagens.

Do alto, a gente via a dificuldade dos bombeiros para controlar o incêndio.
Alguns grupos se alojaram nos telhados resfriados de alguns galpões.
De longe dava a impressão de que eles queriam concentrar o fogo na área do meio, longe dos outros depósitos.
Para isso, os jatos de água eram direcionados.
As labaredas ultrapassavam os telhados dos prédios de cerca de 10 metros de altura.

Segundo o superintendente da Paraibuna Embalagens, o responsável pela EPM não estava em condições de conversar com a imprensa.
Alexandre Stigert explicou que a situação estava controlada às 4 e meia da tarde, que o fogo começou às 13h18 e que apenas 20% do galpão estavam ocupados.
Ele disse que o prédio estava em obras, deveria ter 12 mil metros quadrados, mas já estava operando com os 8 mil metros quadrados concluídos.
A causa do incêndio estava sendo apurada.

Alexandre calculou um prejuízo de 1 milhão e 100 mil reais com a construção destruída, mais 80 mil reais perdidos com o material queimado.
Mas, ele deixou claro que a situação estava contornada e que a produção não parou em momento algum.
Alguns materiais inflamáveis foram remanejados dos depósitos próximos ao local do fogo.
O galpão destruído estava segurado, o que deve cobrir os prejuízos.

Por volta de sete e meia da noite, fizemos o último contato com os bombeiros.
Eles informaram que a equipe permanecia no local e não havia previsão para o fim dos trabalhos.
A gente tem que lembrar que num caso desses, não basta apagar o fogo, é preciso fazer todos os procedimentos de rescaldo.
O material queimado é revirado para evitar que novos focos recomecem o incêndio.

Um comentário:

Guilherme Arêas disse...

Nada melhor do que uma segunda-feira agitada...rsrs