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JUIZ DE FORA, MINAS GERAIS, Brazil
Esperamos com este Blog dividir um pouco das inúmeras histórias que acumulamos na nossa profissão. São relatos engraçados, tristes, surpreendentes...

sexta-feira, 10 de julho de 2009

O ritual da beleza feminina

Por Robson Rocha

Hoje, a nossa primeira pauta era tranqüila.
Iríamos a um salão de beleza gravar com uma mulher que teve problemas de queda de cabelo depois usar produtos químicos num outro salão.
A matéria estava marcada para as 13h30min. Paramos o carro próximo e fomos em direção ao local.
Chegamos ao salão e a Andrea, personagem da matéria, já nos esperava.

O salão estava cheio.
Sentei no único lugar que sobrava e fiquei aguardando a Michele conversar um pouco com a Andrea e com o pessoal do salão.
Isso era necessário para dar uma orientada de como seria a matéria.
Enquanto isso, eu pensava: essa é a matéria que pedi a Deus!
Local agradável, cheiroso, bem iluminado, com espaço para trabalhar tranqüilo.
E, só precisava gravar um cabelo sendo recuperado.
Além do mais, a segunda pauta era só às 5 da tarde.
Comemorei: hoje vai ser sopa!

Começamos a gravar as entrevistas 13h35min.
Às 13h45min. a Eliene começou a tratar o cabelo da Andrea.
Imaginei que, no muito, em três horas acabaria. Afinal, o meu corte de cabelo dura no máximo vinte minutos.
Mas, levando em consideração que meu pixaim é cortado na máquina e que o cabelo feminino tem um tratamento mais elaborado, calculei uma hora e quinze para o trabalho. Doce ilusão!

De cara, a Andrea foi para os fundos do salão onde teve os cabelos lavados.
Nem eu lavo o meu cabelo com tanta paciência como a Viviane lavava as madeixas da promotora de eventos.
Quando achei que tinha acabado a lavagem, a garota foi em direção a uma prateleira repleta de embalagens, pegou uma, tirou um creme laranja e começou a massagear a cabeça da nossa personagem.

Ela esfregava pra cá, esfregava pra lá.
Quando achei que tinha acabado, ela enxaguou a cabeça da Andrea, pegou outro creme e me disse que o segredo era não enxaguar.
Dessa vez, ela encheu a mão com um creme branco e voltou a massagear os cabelos da cliente.
Lógico que a gente não grava tudo, mas tem que ficar esperando para gravar um pouco de cada etapa.
Eu já estava viajando em um vídeo do Michael Jackson que estava rolando no LCD do salão, quando a menina disse:
- Acabei!
Apontei a câmera e comecei a gravar quando ela falou que o cabelo teria que descansar por 10 minutos.
Eu sabia que gente descansava e que até massa de pão descansa. Mas, cabelo?

Fazer o quê? O jeito era esperar.
Nessa hora, aquele lugarzinho em que eu estava sentado antes, tinha sido ocupado pela Michele.
Que esperava com a cara mais tranqüila do mundo. O que pra mim já era estranho, pois ela está sempre apressada!
Olhei para o outro lado e a mulher que fazia unha continuava com a mão esticada na mesma posição de quando a gente havia chegado.
E, todas as mulheres pareciam acostumadas com aquele ritual lento de beleza.
Aliás, essa é a parte boa, só tinha mulher.
Mas, voltando ao assunto, todas as mulheres com um ar de tranqüilidade que chegava a incomodar.

Mas, passou o tempo de descanso do cabelo e eu voltei a trabalhar.
Nossa personagem voltou para a parte principal do salão se sentou em frente ao espelho.
Meu amigo, foram dez minutos de escova, pente e secador de cabelos atuando.
A Eliene puxava daqui, esticava dali.
Parecia que ia arrancar o cabelo do couro cabeludo.
E, a Andrea parecia nem notar que estava correndo o risco de ficar careca.

Daí, ela mudou de lugar.
Em frente à nova cadeira havia várias mechas de cabelo sobre a bancada.
Eis que o pente entra em ação novamente.
Às duas e quinze, ela começou a colar as tais mechas nas pontas do cabelo da Andrea.
Juro que me assustei.
Pra colar os cabelos elas usam uma tal de prancha, que na realidade parece ferro de solda.
Aquele que a gente usa pra soldar componentes eletrônicos.

Fiz imagens de todos os ângulos.
A Eliene virou pra mim e disse que eu poderia descansar um pouco, pois o processo de implantação ia demorar um pouco.
Não imaginei o quanto fosse esse “vai demorar um pouco”.
Mas, a Michele perguntou e a produtora de visual falou que ia demorar só (ela disse SÓ!) umas duas horas e meia.

O tempo foi passando e eu já não agüentava mais ouvir o Michael Jackson.
Não era culpa dele.
Era porque as coisas em volta de mim pareciam paradas.
A mulher que estava fazendo as unhas continuava lá, do mesmo jeito, assim como todas as outras mulheres que cortavam cabelo ou davam uma tintura.
E, aquilo foi me dando uma agonia...

A saída foi chamar a Michele para tomar um suco enquanto a Eliene implantava os cabelos na nossa personagem.
Nunca tomei um suco com tanta calma na minha vida, tudo pra não ter que voltar rápido para o salão.
Mas, o suco acabou.
A próxima desculpa foi ir até ao carro pegar baterias de câmera.

As desculpas acabaram e voltamos ao salão.
Por sorte, havia um lugar e fiquei sentadinho, quietinho.
Dessa vez dei uma cochilada, que ajudou o tempo passar.
Como não foi suficiente, comecei a ler meus e-mails no celular e, nessa hora, viva os amigos que te mandam piadas.
Comecei a rir e aí as mulheres começaram a me olhar com caras de desconfiadas.
Ainda levei um pito da Michele dizendo para eu rir baixo.
Só não entendi porque só eu tinha que falar e rir baixinho no meio daquele falatório feminino, mas...

Quatro horas e o implante continuava.
Enfim, lá pra quatro e quinze a Eliene disse que tinha acabado.
Ela tinha feito a colocação do cabelo, mas havia ainda mais uma etapa.
A nossa personagem voltou para a cadeira em que estava antes e foi mais uma sessão de puxa e estica com a escova e o secador.

Tenho que admitir que o processo de colocação do cabelo é bem feito, porque se não fosse teria soltado todos.
Ela escovou o cabelo com disposição!
Enfim, depois de três longas horas, acabou!
A Michele pediu para que elas simulassem estar dando os retoques finais para gravar a passagem. Passagem é o momento em que o repórter aparece na matéria.

Acabamos de gravar e parecia que elas tinham acabado de entrar no salão.
Um bate-papo animadíssimo!
Ao fundo, as mulheres continuavam fazendo as unhas como quando chegamos e eu já estava enlouquecendo.
Voltei pro carro pensando: ainda bem que não nasci mulher!
Ritual de beleza, que nada!
Aquilo parece é tortura!
Como é bom o salão de barbeiro do Ubaldo, onde corto meu cabelo desde criança, em poucos minutos!!!

quinta-feira, 9 de julho de 2009

The Australian Bee Gees

Por Michele Pacheco

O grupo australiano chegou ao Brasil com fama de ser a melhor banda cover dos Bee Gees da atualidade.
Nas apresentações em Porto Alegre, no Rio de Janeiro e em São Paulo, os shows foram um sucesso.
Juiz de Fora foi a quarta cidade brasileira a receber o
The Australian Bee Gees.

O show foi no Cine Teatro Central.
Encontramos na platéia pessoas de todas as idades.
Os mais velhos aguardavam ansiosos pelas canções que embalaram danceterias e romances na década de 60.
Cada um foi enumerando as músicas preferidas, torcendo para que elas fizessem parte do repertório.

No palco, o grupo usou muitos holofotes coloridos e um telão para criar um clima diferente.
Vídeos dos Bee Gees originais foram exibidos durante algumas canções.
A banda é formada por Michael Clift (guitarra e vocal), Wayne Hosking (teclados, guitarra e vocal) e David Scott (vocal), além de Tony Richards (baixo) e Mike Mitchell (bateria e backing).

Foram quase duas horas de apresentação.
O público cantou junto com a banda e se deixou levar por uma viagem aos anos 60.
Os grandes sucessos dos irmãos Gibb (Barry, Robin e Maurice) foram lembrados.
O grupo cover escolheu um repertório variado, com ritmos lentos e outros dançantes.

Entre as músicas mais famosas que foram lembradas estavam “How deep is your Love”, “Staying alive”, “Night fever”, “Words”, “Emotion”, “How can you mend a broken heart” e “Love so right”.
Os australianos lembram muito o grupo original e são uma boa opção de lazer.
Quem viu, gostou!

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Polêmica na Câmara Municipal de Juiz de Fora

Por Michele Pacheco

Nossa pauta da tarde era uma audiência pública na Câmara Municipal.
Já imaginávamos que seria demorado.
O assunto é a cobrança do Ministério Público de Minas Gerais e do Ministério Público do Trabalho para que a prefeitura de Juiz de Fora rompa o vínculo empregatício com os funcionários da AMAC (Associação Municipal de Apoio Comunitário) e abra concurso público para preencher as vagas.

A Comissão de Participação Popular da Câmara pediu a audiência.
Foram convidadas várias autoridades e representantes dos trabalhadores e da sociedade organizada.
Direta ou indiretamente, todos os setores da economia vão ser afetados pelo fechamento da AMAC.
Quem trabalha no comércio, por exemplo, passa o dia todo fora de casa e precisa deixar os filhos em local seguro. Muitas mães dependem das creches municipais.

Algumas delas foram ao plenário acompanhar a audiência pública.
A Marcela fez questão de expor as preocupações dela.
Ao microfone, ela se emocionou, colocou o filho mais velho para falar do quanto é bom o atendimento nas creches e nos trabalhos sociais, e ainda cobrou com rigo de alguns vereadores mais seriedade quanto ao problema da AMAC.

Entre as inúmeras pessoas que se inscreveram para falar durante a audiência estava a Regina Caelli de Souza.
Ela trabalha há 24 anos na AMAC e foi a primeira funcionária registrada da associação. Emocionada, Regina escreveu o que gostaria de falar, com medo da emoção afastar as palavras necessárias.
Ela leu e comoveu a todos ao citar o empenho e a dedicação de todos os profissionais que agora estão com os empregos em risco.

A esperança dos cerca de 2300 funcionários da AMAC é de que a proposta do Sinserpu, Sindicato dos Servidores Públicos seja aceita.
A idéia é transformar a associação em Fundação de Direito Público. Seria feito concurso para ocupar os cargos, mas também seria criado um artifício para garantir os empregos atuais.
Seriam criados cargos temporários.
Isso significa que os trabalhadores atuais continuariam nas funções e, quando se aposentassem, os cargos seriam ocupados por meio de concurso público.

O secretário de Administração e Recursos Humanos, Vitor Valverde, explicou que o prefeito não pode se eximir da responsabilidade junto aos Ministérios Públicos, pois ele teria que responder criminalmente.
Ele afirmou na bancada que o prefeito só assinaria o TAC caso não houvesse exigência de demissões.
O problema é que essa exigência é a base da cobrança do MP.

O secretário disse ainda que a prefeitura está aberta a discutir qualquer proposta, desde que a solução apresentada ajude a manter os empregos.
Ele lembrou que em 2001 a discussão já existia e que o governo municipal da época não concordou com a transformação em fundação,,pois isso poderia levar a uma demissão em massa.
Numa fundação, poderia ser exigido o concurso para ocupar os cargos.
Agora, a mesma possibilidade volta à tona como melhor opção apresentada pelos trabalhadores.
A discussão promete ser longa.

O professor de Filosofia do Direito, da Universidade Federal de Juiz de Fora, Abdalla Daniel Curi, apresentou uma sugestão que deu o que falar e reforçou as esperanças dos funcionários da AMAC.
Ele disse que pela lei é a finalidade que define a natureza do órgão e não o nome apenas.
O professor afirmou que, pelo papel que desempenha, beneficiando diversas pessoas em diversas classes, a AMAC já funciona como uma fundação.
E ela é registrada no cartório, o que facilitaria a criação de uma emenda para oficializar a fundação.

A sugestão foi aplaudida e o professor foi convidado para prestar consultoria à Comissão de Participação Popular da Câmara, que acompanha a polêmica em torno da AMAC.
Mas, entre os vereadores as opiniões se dividiram.
Alguns mostraram desconfiança e outros pediram uma avaliação mais técnica do problema.
Resultado, o impasse continua e o tempo é cada vez mais escasso.
O prefeito tem até o próximo dia 30 para assinar o TAC.
Ele deve ir a Belo Horizonte para isso e uma comitiva da Câmara está sendo montada para acompanhar Custódio Mattos.

Exame confirma gripe suína em Muriaé

Do Interligado on line
www.interligadonline.com

No final da tarde desta quarta-feira, chegaram os exames realizados nas pessoas que estavam com suspeita da gripe A e o resultado deu positivo no exame da criança, 2 anos que já havia sido notificada pela Secretaria de Saúde.
As pessoas já passaram pelo período de reclusão e tratamento e hoje não há nenhum risco de contágio, segundo informou Dr. Marcos Guarino.
A partir de agora, o governo não vai mais fazer exames, apenas em casos graves, e a gripe suína, esta sendo tratada como gripe A.

A recomendação é que as pessoas evitem viajar para os lugares de maiores incidências da doença, com Argentina, Chile, México, entre outros.
A Organização Mundial da Saúde recomendou que os países deixem de testar todos os pacientes suspeitos de ter gripe suína e apenas analisem amostras de casos para realizar estimativas da disseminação da doença.
A medida, que em parte já era adotada no país desde sexta-feira (3), significa o fim das estratégias de contenção do vírus e o reconhecimento de que haverá circulação livre do A (H1N1) por vários países, analisam especialistas.

A OMS também informou que, pela segunda vez, modificou o nome oficial da doença: em vez de gripe A (H1N1), agora a doença chama-se gripe “H1N1 pandêmico 2009″.
Segundo a OMS foram registrados até ontem mais de 98 mil casos de gripe suína e o número de mortos chega a 440 pessoas, em 137 países. O Brasil possui 906 casos confirmados e uma morte
Em Minas. São 275 casos suspeitos, 124 confirmados e 193 descartados.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Projeto de lei contra fumo é aprovado em Juiz de Fora

Por Michele Pacheco

Foi aprovado por 17 votos a um o projeto de lei do vereador José Laerte (PSDB) para normatizar a criação de ambientes coletivos totalmente livres de tabaco.
A proposta foi discutida pela segunda vez no plenário.
Da primeira, a votação foi adiada porque alguns vereadores sugeriram emendas e foi pedido vista.

Hoje, com todos os vereadores no plenário, o debate foi grande e foram feitas várias observações.
O vereador Chico Evangelista foi o único declaradamente contrário ao projeto e defendeu os donos de estabelecimentos.
Ele alegou que a proibição do fumo em locais coletivos fechados, tanto públicos quanto privados, vai gerar prejuízo aos empresários e comerciantes.

Os defensores do projeto de lei lembraram que a saúde pública deve vir em primeiro lugar e é mais importante do que os interesses dos empresários.
A votação começou pelas emendas.
Das quatro emendas substitutivas, três foram aprovadas. Das duas emendas supressivas, uma foi aprovada. Das quatro emendas aditivas, duas foram aceitas.

Entre as dúvidas apresentadas quanto à aplicação do projeto, o vereador José Emanuel lembrou que o Conselho Municipal de Saúde não deu parecer sobre a proposta e que poderia impedir a colocação da lei em prática.
Para o vereador, a aprovação pode esbarrar nas determinações do conselho.

O presidente da Câmara, Bruno Siqueira, pediu uma cópia da Lei Orgânica e leu os parágrafos que falavam sobre o conselho.
Ele esclareceu que para esse tipo de projeto, o consentimento do Conselho Municipal de Saúde não é necessário para que o legislativo aprove a proposta.

O projeto de lei número 068/2009 define que “é proibido acender, exalar, conduzir aceso ou portar aceso de alguma forma qualquer produto de tabaco produtor de fumaça, incluindo cigarros, cigarrilhas, cigarros de palha, charutos, cachimbos ou qualquer outro produto derivado do tabaco que produza fumaça, em recinto coletivo, público e privado, bem como nas áreas fechadas de locais de trabalho, onde ocorrer o trânsito, a circulação, a convivência e/ou permanência de pessoas”.

A nova lei não se aplica a “locais de culto religioso em que o uso de produtos fulmígenos faça parte do ritual; às residências; às vias públicas; às mesas de bares colocadas nas calçadas das vias públicas; aos ambientes ao ar livre e aos estabelecimentos prisionais”.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Juiz de Fora de olho na Copa do Mundo de 2014

Por Michele Pacheco

Hoje, acordamos cedo para uma cobertura diferente.
Acompanhamos a comitiva da Universidade Federal de Juiz de Fora que foi ao Rio de Janeiro.
A saída estava marcada para as seis da manhã.
Ao todo, fomos 8 representantes da imprensa e 10 da UFJF no microônibus.

A viagem foi tranqüila e o clima estava bem ameno.
O Evandro Carvalho e o Ignácio Novaes, da TV Panorama, aproveitaram a viagem para se informar das novidades e passaram um bom tempo lendo.
Eles foram sentados nos fundos do ônibus, cercados por equipamentos de TV.

O Ricardo Wagner era um dos mais animados e não perdia a oportunidade de azucrinar o coitado do Paulo Roberto.
Ambos são da TVE Juiz de Fora, empresa do SIRCOM - Sistema Regional de Comunicação.
O bate-papo começou empolgado, mas aos poucos o sono foi contagiando todo mundo.

No caminho, fizemos uma parada para o lanche.
A maioria aproveitou a deixa para esticar as pernas e tomar café.
É incrível como a culinária mineira virou referência nacional.
No restaurante à beira da estrada, o destaque era para o pão de queijo quentinho, recém tirado do forno.

Enquanto a gente acumulava energia, o reitor, Henrique Duque, a jornalista da UFJF, Vera Hotz, e o cinegrafista da TVE, João Victal, ficaram no ônibus, batendo o maior papo sobre a monografia de conclusão de curso do Victal.
Aliás, ele não perdia uma chance de ler e reler página por página.

Voltamos à estrada.
Já na Linha Vermelha, notamos que o horário era complicado e o engarrafamento era longo.
Imaginamos que o atraso seria grande e todo mundo ficou ansioso.
Mas, deu tudo certo e chegamos na hora prevista.

No auditório da Firjan, Federação das Indústrias do Rio de Janeiro, foi feita a solenidade de anúncio da parceria da UFJF com o Instituto João Havelange e o Instituto de educação e Desenvolvimento Social (IEDS-Digital).
Os três vão colocar em prática um projeto pioneiro de capacitação de profissionais para trabalhar na Copa do Mundo de 2014, que vai ser no Brasil.

Ao todo, 250 mil pessoas vão ser treinadas.
O ensino à distância vai contar com aulas via satélite, com sinal transmitido para o país inteiro.
A UFJF vai ser a única universidade autorizada a capacitar e certificar quem vai trabalhar na competição.
O presidente do IEDS disse que o objetivo é preparar os interessados para que eles possam atender com hospitalidade e profissionalismo meio milhão de turistas que são esperados para os jogos.

A previsão dos organizadores da Copa é de que cada turista gaste em média U$ 112,00 por dia.
A competição deve gerar um investimento de R$ 10 bilhões e a elevação do PIB em 3%.
O presidente de Honra da FIFA, João Havelange defendeu com fervor os benefícios para o país e a importância da Copa de 2014 para a economia nacional e também para o engrandecimento do esporte.
Ele acredita que a mobilização deve levar os clubes brasileiros a mudar a forma de agir e a se preocupar mais com a administração dos times.


O reitor explicou que a Universidade Federal de Juiz de Fora vai participar da capacitação tanto com mão-de-obra especializada, quanto com a estrutura.
"A UFJF é a 3a melhor universidade do Brasil. Temos experiência e profissionais capacitados para fazer um excelente trabalho. Espero que não apenas os nossos atletas se sintam vitoriosos, mas também todos os jovens que participarem dessa Copa" comentou Henrique Duque.

O Ministro dos Esportes em exercício, Wadson Ribeiro, estava otimista quanto ao sucesso da Copa do Mundo no Brasil.
Ele disse que a juventude vai ser muito beneficiada e que a maioria dos interessados na capacitação deve ser de pessoas jovens, em busca de uma chance melhor no mercado de trabalho.
O treinamento deve aumentar o nível intelectual dos aprovados e garantir empregos com melhores salários.

Depois da solenidade, fizemos entrevistas com as autoridades e corri para fazer um áudio-tape para o Jornal da Alterosa Edição Regional.
Falei do que foi anunciado, expliquei o objetivo da parceria e chamei mais detalhes para a reportagem completa que vai ao ar amanhã, às 11h50. E, depois é disponibilizada no site da TV.
O endereço é www.alterosa.com.br/juizdefora

Difícil foi me concentrar no que estava falando, com uma vista tão bonita.
Do 13º andar da Firjan, dá para ver o mar de um lado, além de alguns prédios antigos e históricos.
Muito bonito.
Acredito que ninguém deva ficar estressado por lá.
A situação complicou?
Basta ir respirar um pouco na varanda e admirar a paisagem.

Apesar da vista linda, nenhum ângulo garantia uma boa passagem (momento em que o repórter aparece).
Avisamos ao pessoal, que estava terminando de gravar, que iríamos descer e gravar na rua.
Aí, foi um suplício!
A gente ia até uma esquina, avaliava o visual, ia para outra, olhava algum prédio que identificasse o Rio...
Tudo isso, de olho na entrada do prédio para não atrapalhar o grupo quando chegasse a hora de partir.

Perto da Firjan encontramos uma passarela que levava à Marina da Glória e a alguns museus.
Mas, o risco de ter que andar muito e preocupar a galera nos fez gravar por lá mesmo.
O Robson encontrou uma fresta entre árvores e construções e achou o bondinho do Pão de Açúcar.
Apesar do céu encoberto, deixando a paisagem meio esbranquiçada, fizemos o registro.

Voltamos para o prédio da Firjan e encontramos algumas pessoas do grupo saindo.
Tiramos foto e batemos papo com o Ricardo e o Victal.
Eles também buscavam um bom ângulo para gravar passagem na frente do prédio.
Fizemos algumas sugestões e depois fomos tirar uma foto de todo o grupo.

Na volta para casa, não dava para não reparar nas favelas e nos aglomerados cariocas.
Eu fico imaginando o trabalho que vai ter que ser feito junto à comunidade para mobilizar a todos e evitar incidentes graves com os turistas que vierem curtir os jogos.
Nossa fama lá fora já não é boa!
O medo de assaltos e violência no Rio de Janeiro tem afastado muitos visitantes em potencial.

Mas, o Brasil já provou que é capaz de realizar grandes eventos.
Vendo os policiais espalhados por todo lado, lembrei de como foi durante os Jogos Panamericanos.
Havia tantos policiais pela cidade que parecia um eterno treinamento.
Mas, deu certo e os turistas e atletas foram embora com a melhor impressão possível da Cidade Maravilhosa.
É bom lembrar que o Rio é uma das 12 cidades que vão sediar jogos.
As outras também devem estar preparando os esquemas de segurança para evitar transtornos.

O anúncio da parceria da UFJF com os dois institutos é um passo importante para que a cidade consiga ser uma subsede durante a Copa do Mundo.
Outros municípios do entorno das sedes também estão na disputa.
Todo mundo quer aproveitar a promessa de investimentos e crescimento econômico e social.
Segundo o Ministro dos Esportes, Juiz de Fora tem boas chances, já que conta com infraestrutura e pessoas qualificadas.

Voltando cansados para casa, aproveitamos para cochilar um pouco.
Só que nosso sono foi interrompido por uma parada na serra.
O motorista de um caminhão perdeu o controle da direção e saiu da pista.
O veículo ficou com a cabine pendurada no precipício e o baú atravessado numa das pistas.
O tempo estava fechado e chovia.
Não deu para descer e apurar o que houve, mas conseguimos o registro.
O restante da viagem foi tranqüilo.
Agora, estamos ansiosos para trocar as fotos com o pessoal.
Essas recordações não têm preço!

Jogo beneficente - Seleção Brasileira de Futebol feminino

Por Assessoria de Comunicação do 4ºBBM

Para as comemorações que envolvem a Semana de Prevenção (período em que ocorrem as festividades referentes a esta data), o Quarto Batalhão de Bombeiros Militar vislumbrou um jogo entre a Seleção Brasileira Feminina de Futebol e o time feminino do Esporte Clube Benfica de Juiz de Fora, representando o Corpo de Bombeiros Militar. Esse evento é de cunho exclusivamente social, onde cada ingresso será trocado por dois quilos de alimentos não perecíveis que serão doados a instituições filantrópicas da região.

O referido evento ocorrerá às 11 horas, do dia 11 de julho do corrente ano, no Estádio Municipal Radialista Mário Helênio, em Juiz de Fora, com o limite de público de 13.000 torcedores.

Para facilitar o acesso ao evento, alguns ônibus farão um trajeto especial, saindo da Av. Independência (em frente ao Colégio Stella Matutina), indo direto para o Estádio Municipal Radialista Mário Helênio. O valor da passagem é o mesmo do transporte coletivo R$1,70 (um real e setenta sentavos).

Salientamos que ao promover e apoiar ações culturais, educativas, de lazer que contribuem para o crescimento e o resgate da cidadania dos menos favorecidos, nos tornamos co-responsável pelo desenvolvimento de uma sociedade mais justa, segura e solidária.

Postos de troca:
- Quartel do 4º Batalhão de Bombeiros Militar, situado na Av. Brasil 3405, Centro, Juiz de Fora.
- Parque Halfeld - Centro

- Informações: (32) 3228-9625 / (32) 3228-9619