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JUIZ DE FORA, MINAS GERAIS, Brazil
Esperamos com este Blog dividir um pouco das inúmeras histórias que acumulamos na nossa profissão. São relatos engraçados, tristes, surpreendentes...

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Acidentes em Juiz de Fora

Por Robson Rocha

Hoje o dia começou tranqüilo, mas a coisa começou a mudar logo no inicio da manhã.
Em torno de oito horas recebemos a informação de um operário ferido em uma obra no bairro Granbery. Fomos rápido para o local pois, segundo as informações iniciais, o trabalhador teria caído do andaime em uma obra de vinte andares e o pessoal do SAMU teria pedido ajuda aos bombeiros para resgatar o homem.
Quando chegamos ao local, já estavam lá além da viatura do Samu, outras duas viaturas dos bombeiros.

A Michele apurou dados com os bombeiros e descobrimos que o camarada estava no vigésimo andar e caiu dentro da caixa d’água em construção.
O pessoal da obra fechou os portões e ficamos do lado de fora aguardando o resgate e saída do operário. Nisso, a Michele recebeu a informação de que um ônibus teria batido no bairro Cerâmica e havia vários feridos no local.
Optamos por esperar a retirada do homem, pois os bombeiros já estavam descendo com ele.
Quando os bombeiros saíram com a vítima, gravamos entrevista com o Tenente Demétrius Goulart, responsável pela operação, e fomos para o bairro Cerâmica.

Chegando lá, havia um ônibus cheio de crianças, que rapidamente foi retirado, e o coletivo que havia batido.
Segundo informações passadas pelos policiais, um senhor que dirigia um Ford KA pela faixa exclusiva de ônibus teria se assustado com o radar e reduzido a velocidade, o motorista do ônibus que vinha logo atrás buzinou, mas não teve jeito, freou e mesmo assim bateu no carro e várias crianças ficaram feridas.

Dali, fomos para o bairro JK, do outro lado da cidade, onde os bombeiros colocavam lonas nas encostas.
Nesse local, no período das chuvas houve um desmoronamento.
O serviço dos caras é complicado.
Gravamos, mas a editora disse que não conseguiria editar a tempo e a matéria não foi ao ar.
Ainda no bairro JK, fomos informados que o trem havia atropelado alguém no mergulhão. Saímos acelerados.

Quando chegamos ao local, o homem estava sendo retirado de debaixo da composição.
Ele perdeu as duas pernas.
A cena é muito forte e não gravei detalhes da retirada para não chocar os telespectadores.
Nisso, fomos avisados que a PM estava fazendo uma grande operação no bairro Vila Olavo Costa, mas não dava tempo e fomos para levar os materiais para a TV.

Quando saíamos da linha férrea, um bombeiro assobiou e nos avisou sobre um atropelamento na Avenida Rio Branco, a principal de Juiz de Fora.
Chegamos próximo ao parque Halfeld e uma multidão ocupava a pista exclusiva para ônibus. Desci com a câmera e me deparei com um senhor caído ao chão. Logo chegaram os bombeiros e conduziram o homem para o HPS.

Levamos os materiais e teríamos uma reunião, mas não pudemos participar, pois um veadinho teria saído de uma mata e invadido um sindicato, na zona norte da cidade.
Os funcionários do Sindicato Rural capturaram e prenderam o bicho no parquinho de uma creche, no bairro Cerâmica.
O animal estava muito assustado e se debatia contra a tela que cerca o parquinho.
Os bombeiros chegaram e pegaram o bicho, que foi no colo de um bombeiro.
Isso evitou que o animal se machucasse ainda mais na gaiola.
O veado foi levado para o IBAMA, que deve em breve devolver o bichinho a natureza.

Dali, fomos rápido para a TV, pois eu tinha que levar a Michele até a UFJF para conversar com os alunos do curso de comunicação.
Ela foi convidada para participar da aula de Jornalismo Policial.
Fiquei aguardando até o fim.
Voltamos pra casa pregados, mas com a consciência do dever cumprido.

domingo, 7 de setembro de 2008

Desfile de 7 de setembro - Parada cívico-militar em Juiz de Fora

Por Michele Pacheco

Eu me divirto nos desfiles de 7 de setembro!Sei que dá para contar nos dedos as pessoas que estão no meio da multidão e pensam no significado da data.Em 7 de setembro de 1822, D. Pedro I proclamou a independência do Brasil às margens do Riacho Ipiranga.
Era a liberdade tão sonhada pelos brasileiros.
O sonho que derramou sangue dos Inconfidentes e dos integrantes de diversos outros movimentos de libertação. Portugal perdia o poder sobre o Brasil, que começava uma nova era.

Tudo bem que, na prática, não foi bem assim.
Nos libertamos do domínio português, mas nos prendemos a outros problemas.
Hoje, 186 anos depois, ainda sonhamos em nos ver livres dos corruptos, dos impostos exagerados, da dificuldade de acesso à saúde, etc...
Apesar de todas as riquezas da nossa nação, infelizmente o patriotismo anda em baixa.
A maioria dos brasileiros só lembra do verde e do amarelo em época de competições esportivas. Mesmo assim, uma multidão lotou hoje as ruas em diversas cidades brasileiras para comemorar o Dia da Independência do Brasil.

Em Juiz de Fora, o desfile cívico-militar foi na Avenida Rio Branco, no centro da cidade.
As três pistas foram fechadas no trecho entre a Avenida Independência e a rua Floriano Peixoto.
Um veículo blindado de reconhecimento Cascavel, do Exército Brasileiro, foi o primeiro a passar pela avenida. Diante do palanque das autoridades, os militares receberam do general a ordem para começar a parada.
Um tanque de guerra no meio de arranha-céus foi uma cena que prendeu a atenção do público.

Carros dos Bombeiros e da Polícia Militar também ficaram diante do palanque, com os oficiais em posição de sentido.
Nossos amigos bombeiros, Rangel e Alcendina, estavam sérios, representando a corporação.
E não pense que é fácil ficar diante dos seus superiores, tendo que manter uma postura compenetrada. Nada de cumprimentos dos amigos, de retribuir os sorrisos de quem está em volta, de responder às provocações dos amigos...

A parada começou com os veteranos da Força Expedicionária Brasileira.
Ver o pessoal da FEB, com os olhos brilhando e a expressão de orgulho por estar ali é uma cena que me comove.
Puxa, nós somos bem mais jovens e reclamamos de tanta coisa!
Esses homens viram de perto o inferno de uma guerra e não perderam a capacidade de amar a Pátria pela qual lutaram.
Longe de rancor e ódio, eles trouxeram dos combates o desejo de ver um Brasil livre e melhor.

Com a bandeira nacional, Rui Fonseca, de 94 anos, era um dos mais animados.
“É um orgulho estar aqui, carregando essa bandeira.
Eu me lembro de todos os meus companheiros de luta na Itália.
As batalhas foram duras e muitos não voltaram para casa.
Sinto falta daquele tempo. Não do sofrimento e da angústia, mas dos amigos.
Agradeço por ter saúde para estar aqui hoje, representando a memória de todos eles” disse emocionado.

O desfile seguiu com apresentação de vários grupamentos militares do exército.
Entre os participantes, estavam os “boinas azuis” que integram as Forças de Paz da ONU.
Muitos dos que desfilaram hoje em Juiz de Fora chegaram há pouco tempo do Haiti. Passos cadenciados, cabeça erguida, os militares mostraram o orgulho de vestir a farda.No momento de instabilidade política no mundo inteiro, quando tanto se fala de invasão da Amazônia e perda da soberania nacional, o impacto de ver o exército nas ruas dá uma sensação de segurança à população. Tomara que ela seja real!

A Polícia Militar participou com representantes de todas as companhias que atuam em Juiz de Fora.
Vimos lá nossos amigos do GATE, da Rotam, do Canil, do Choque, do Meio Ambiente, etc.
Sérios, nenhum deles olhava para o lado. Tudo para evitar a tentação das tradicionais provocações que trocamos no dia-a-dia das ocorrências. Bem que a gente tentava desconcertar alguns. Sem efeito. Que maldade!

Os Bombeiros Militares marcaram presença.
Eles desfilaram com os trajes usados nos mais diversos tipos de ocorrências.
Comentei com alguns que num dia de sol quente como hoje, felizes foram as equipes de salvamento em água.
Com shorts e camisetas, elas nem se importaram com o calor do fim do inverno!
Alguns bombeiros desfilaram em jetski e outros em botes infláveis.

Em compensação, os “sortudos” que participaram com trajes de combate a incêndio devem ter perdido uns bons quilos!
Aquela roupa quente e pesada é essencial para o trabalho em meio às chamas.
Mas, num domingo de sol escaldante, a marcha pelo centro da cidade não deve ter sido nada agradável!
E todos estavam lá, com disposição de sobra para presentear o público com um bonito espetáculo.

O desfile motorizado é um momento que sempre chama atenção. O exército mostrou veículos usados em guerras e armas que muita gente só vê na televisão. Os policiais rodoviários federais e militares desfilaram a frota usada no dia-a-dia nas estradas e nas ruas. Os bombeiros mostraram caminhões-tanque, ambulâncias e carros de salvamento. Até os carros de agentes penitenciários e de agentes de trânsito passaram pelo centro de Juiz de Fora.

O difícil foi registrar tudo isso.
Além dos profissionais da imprensa, havia um batalhão de fotógrafos amadores, assessores das corporações participantes, estudantes de comunicação...
Bastava aparecer o início de um desfile, para que todos disputassem espaço no meio da avenida para conseguir uma boa imagem.
O Robson tem a vantagem de ser alto e levou numa boa a “invasão” da pista.

Se os repórteres fotográficos e cinematográficos vivem se esbarrando nas matérias com tumulto, imagine o que acontece quando eles se misturam com pessoas que não estão habituadas a ficar atentas aos colegas de imagem?
Mas, no fim tudo dá certo.
O Robson e o Prainha, do Jornal Panorama, ainda encontraram tempo de colocar a conversa em dia com o Machado, fotógrafo da prefeitura.

Entre uma foto e outra, nossa amiga Gleice Lisboa encontrava paciência para ensinar aos alunos dela os melhores ângulos, a forma correta de cobrir eventos desse tipo. Os estudantes são privilegiados! Além de calma e competente, a Gleice é criativa e sabe aproveitar boas imagens. Se eles prestarem atenção ao que estão aprendendo com ela, vão ser ótimos profissionais.

O duro num domingo de trabalho é ver nossos colegas de ocorrências policiais à toa, curtindo o dia especial.
Os irmãos Rodolfo e Rodrigo Rolli sofrem com o assédio da imprensa.
Delegados da Polícia Civil, eles estão sempre investigando algum caso polêmico e têm que lidar com a nossa curiosidade e ansiedade por informações. Quem viu os dois em família, curtindo as esposas e os filhos no dia da Independência, nem imagina o quanto eles se estressam no dia-a-dia policial.

Acabamos de cobrir o desfile e foi a nossa vez de marchar.
A pé! É que a TV Alterosa fica no centro de Juiz de Fora, pertinho do local dos desfiles.
Com a interdição de tantas ruas e parte da avenida, o jeito foi seguir a pé até o Parque Halfeld e voltar do mesmo jeito. O caminho é curto, mas depois de horas sob o sol com a câmera pesada, a expressão do Robson era de quem estava carregando um daqueles tanques de guerra no ombro! E nós, repórteres, ainda reclamamos do peso do microfone!

Camisa 12

Por Produção “Camisa 12”

A partir desta segunda-feira, dia 8 de setembro, Juiz de Fora ganha mais um espaço para divulgação do futebol e do esporte local. O SIRCOM - Sistema Regional de Comunicação estréia na TVE - Canal 12, o “Programa Camisa 12”, que será ancorado pelo radialista e cronista esportivo, Ricardo Wagner.
O “Camisa 12” entra no ar às 21h, após o Horário Eleitoral Gratuito e antes do Mosaico, com duração de meia-hora.
“Ganhamos o programa para preenchermos uma lacuna do esporte local. Um espaço para discutimos temas importantes e emitirmos opinião é fundamental”, enfatiza Ricardo Wagner.

A inspiração do nome é uma homenagem ao consagrado “Camisa 10” que foi ao ar durante anos pela extinta TV Industrial de Juiz de Fora e ao torcedor, que é a alma do esporte.
O primeiro programa faz uma homenagem a um dos grandes nomes do futebol da cidade e região: Moacir Toledo.
Vai destacar também os preparativos para o jogo entre América e Tupi, pela Taça Minas Gerais e ainda apresentar uma polêmica.

Abs,Produção “Camisa 12” – TVE Juiz de Fora

sábado, 6 de setembro de 2008

Festival Nacional de Teatro - Terceira edição em Juiz de Fora

Por Assessoria de Imprensa Funalfa

Mostra competitiva, mostra paralela, oficinas, palestras e debates. Estas são as atrações do 3º Festival Nacional de Teatro, que a cidade mineira de Juiz de Fora realiza entre os dias 11 e 19 de outubro de 2008. O festival é aberto a artistas e companhias de todo o Brasil que atuam em teatro infantil, adulto e teatro de rua. A inscrição é gratuita e pode ser realizada até o dia 10 de setembro de 2008, pessoalmente ou através de correio. A comissão julgadora vai selecionar doze espetáculos para a mostra e premiar os melhores nas seguintes categorias: espetáculo, espetáculo infantil, direção, direção de espetáculo infantil, ator, ator de espetáculo infantil, atriz, atriz de espetáculo infantil. Também serão entregues troféus para os melhores espetáculos adulto e infantil nas seguintes categorias: ator coadjuvante, atriz coadjuvante, cenário, figurino, texto original, iluminação, trilha sonora, júri popular e Prêmio Destaque - individual ou coletivo - para categoria ou artista que se destacar de forma diferenciada no festival.


A promoção é uma iniciativa da Prefeitura de Juiz de Fora, através da Fundação Cultural Alfredo Ferreira Lage - Funalfa.Os interessados podem conhecer o edital e imprimir a ficha de inscrição através do site http://www.funalfa.pjf.mg.gov.br/ ou solicitar informações pelos telefones (32) 3690-7044 ou 3690-7033. Os concorrentes devem encaminhar a inscrição, um DVD ou fita VHS do espetáculo inscrito, o texto original ou a adaptação do mesmo, duas fotos com alta resolução para divulgação, release do espetáculo inscrito, autorização da Sociedade Brasileira de Autores Teatrais - SBAT ou do autor do texto, autorização da Associação Brasileira de Música - Abramus - se necessário, para: 3º Festival Nacional de Teatro de Juiz de Fora - Fundação Cultural Alfredo Ferreira Lage - Funalfa, situada à Avenida Rio Branco, 2234 - Centro, CEP 36016-310, Juiz de Fora, MG.
O principal objetivo do festival é proporcionar o intercâmbio da classe teatral e facilitar o contato com práticas exercitadas em todo o país. Os selecionados receberão da organização do evento camiseta do festival e crachá de acesso gratuito a todas as apresentações. Para artistas e companhias de outras cidades é oferecido alojamento, café da manhã, almoço, jantar e uma ajuda de custo para transporte.

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Dinheiro jogado fora em Minas - Hospital abandonado em Ubá

Por Michele Pacheco

Tantas pessoas na fila pelo Brasil inteiro!
Falta de vagas, falta de médicos, falta de vergonha!
A saúde no país precisa com urgência de mais hospitais e postos de atendimento.
Mesmo assim, as autoridades permitem que o dinheiro público seja jogado fora!
Em Ubá, o mato alto cobre o que poderia ser o acesso da população a um dos hospitais particulares mais equipados da Zona da Mata Mineira.

O Hospital Sarah Jacob foi projetado para atendimento materno-infantil, podendo ser ampliado para outros tipos de serviços.
O prédio espaçoso oferecia ambientes claros e confortáveis.
A construção foi feita na década passada.
O ambulatório foi inaugurado em 96 e funcionou por 4 anos, antes de ser fechado.
A obra nem estava toda pronta!

Havia todo um bloco sendo concluído, para aumentar o número de leitos.
Hoje, o cenário é de abandono.
Do lado de dentro, parece que um furacão passou por lá.
Na recepção, móveis e equipamentos estão amontoados por toda parte, enferrujados e amassados.
Com certeza, muitos deles estão fazendo falta nos hospitais da cidade. Quantas vezes recebemos denúncias de pessoas que estão deitadas no chão de alguma unidade de atendimento, esperando uma maca ou leito desocupar?
E lá tem tantos deles sobrando...

Uma caixa com material cirúrgico está aberta sobre uma mesa,
com todo tipo de pinça e tesoura à mostra.
Equipamentos caros que faltam em muitos unidades de saúde e impedem o atendimento adequado aos pacientes.
Tudo isso foi comprado para o Sarah Jacob e abandonado!
As fichas dos pacientes foram esquecidas e estão empoeiradas em caixas de papelão.
Nelas, constam nomes, endereços e informações pessoais de quem era atendido no hospital.

Num canto, dois colchonetes tirados de camas e macas indicam que
os vândalos costumam passar um bom tempo por lá.
Os moradores contam que ouvem com freqüência os bandidos invadindo o prédio e ficam com medo de denunciar.
Os vândalos e os ladrões têm muitos locais por onde entrar.
As janelas tiveram os vidros e as estruturas de alumínio furtados.
Com tantas aberturas, os mal-intencionados entram e separam o que querem levar.

Pelos corredores, portas arrombadas, móveis revirados e
equipamentos destruídos chamam atenção.
As luminárias, as torneiras e as louças foram levadas pelos ladrões. As salas de atendimento foram invadidas e tiveram os equipamentos furtados.
Nos fundos do prédio, existe uma espécie de depósito dos bandidos.

Eles amontoaram num canto as estruturas de metal, os vidros e outras peças que conseguiram retirar.
Parece até uma loja de material de construção!
O local escolhido para deixar os produtos de furto fica no que antes era o atendimento de emergências.

Com as portas e janelas arrancadas, fica fácil retirar o material e levar para os receptadores que compram os objetos de furto.
Os aparelhos que no passado
(ao lado em 1996 e abaixo 2008)
ajudaram a fazer diagnósticos precisos e garantiram um atendimento de qualidade foram deixados à mercê dos bandidos.

O equipamento de Raio-X foi desmontado.
Para furtar as peças de metal, os ladrões colocaram as próprias vidas em risco, sem levar em conta que as máquinas funcionam com material radioativo!
Está tudo lá!
Jogado pelos cantos, em pedaços.

As paredes foram quebradas.
Os buracos enormes aparecem em
todos os corredores.
Eles foram feitos por ladrões de fios.
O material é muito procurado, pois tem cobre dentro.
Eles tiram a fiação e derretem o cobre para vender.
Muitos depósitos de material reciclável comprar o produto, mesmo sabendo que a origem é duvidosa.
As polícias civil e militar tentam impedir esse tipo de crime, mas é difícil.

Para que o hospital volte a funcionar, seria necessário refazer toda
a instalação elétrica.
O abandono do hospital foi denunciado à Comissão Permanente de Obras e Serviços Públicos da Câmara Municipal.
Os integrantes fizeram um levantamento e calculam que o prejuízo com o furto dos fios e da parte elétrica chega a R$ 70 mil.
Os vereadores encontraram várias escadas em locais estratégicos.
Elas são deixadas pelos invasores para facilitar a retirada do material.

Num dos corredores abandonados, a Comissão encontrou caixas de
medicamentos.
Os frascos estavam espalhados pelo chão.
A impressão que dá é de que os bandidos mexeram em tudo e descobriram que os remédios estão vencidos, deixando o produto para trás.
O que revolta é que muitos desses medicamentos fazem falta no SUS e poderiam ter tratado pessoas que não têm condições de comprar.

A Polícia Civil investiga as denúncias de abandono do hospital Sarah Jacob.
Na delegacia de Furtos e Roubos, estão inúmeras denúncias de invasões, arrombamentos e furtos.
A delegada encarregada das investigações explica que é difícil encontrar os responsáveis.
"Quem vê a invasão, tem medo de denunciar. Quando a polícia militar chega, o fato já foi consumado. A investigação esbarra na falta de pistas dos bandidos e de informações da comunidade."

As denúncias feitas à Câmara Municipal também foram encaminhadas ao Ministério Público. Mas, a situação é complicada.
O hospital foi construído pelo ex-deputado estadual Ibraim Jacob.
Ele foi denunciado na época por ter usado verba pública na obra particular.
Nenhuma prova foi apresentada e a discussão se seguiu por quatro anos.
Mas, as autoridades cobraram os documentos necessários ao funcionamento do hospital e a direção não apresentou tudo que foi exigido.
Resultado: portas fechadas.

Se havia irregularidades, claro que as autoridades deveriam agir.
O problema é que simplesmente fecharam o hospital e esqueceram que ele existiu.
A Loja Maçônica Fraternidade Ubaense seria a responsável pelo hospital. Segundo os vereadores, os integrantes alegam não ter condições para recuperar o local.
A prefeitura de Ubá tentou desapropriar o prédio e os maçons teriam tido interesse em receber a verba de desapropriação.
Mas, a solução esbarra na burocracia.
Por ser um hospital particular, mantido por uma entidade, ele não poderia passar ao poder público e sim deveria ser transferido a outra entidade.

Um hospital oncológico de Ubá teria mostrado interesse em assumir as instalações para ampliar o atendimento.
Mas, o impasse continua e não tem prazo para terminar.
A Comissão da Câmara, o Ministério Público, a Prefeitura e a Polícia Civil estudam todas as possibilidades para resolver o problema e devolver à comunidade o espaço importante na área de saúde.
Vamos esperar para ver até onde vai essa história!

Vândalos queimam veículos em Ponte Nova

Do Jornal Unidade de Notícias
www.unidadenoticias.com.br

Madrugada de vandalismo em 5/09, registrado pela PM de Ponte Nova, em duas ruas do bairro Santo Antônio em Palmeiras.
Na Rua Santo Antônio vândalos atearam fogo em um orelhão, que ficou todo queimado.

Em seguida os mesmos vândalos na rua João Vidal de Carvalho atearam fogo em caminhão que estava estacionado, marca Mercedez-Bens 1313, placas LXR 2306, de Fernando Antônio de Oliveira, 51anos, próximo do caminhão, eles atearam fogo em um carro marca WV, tipo Apolo, placas GOH 6577, pertencente a Cristiane Maria da Silva, 30 anos.

O fato aconteceu por volta das 02h30min, sendo a polícia acionada, solicitando a ajuda do caminhão pipa do DMAES que compareceu a apagou o resto das chamas que consumiu os veículos.
A PM fez rastreamento pelo bairro, mas não conseguiu encontrar os vândalos.
A PM solicita ajuda de quem por ventura tenha visto que acione o 190 para denuncias.

NR: Que falta faz uma Guarnição do Corpo de Bombeiros

Fotos: PonteNet
http://winser.pontenet.com.br/pontenet/

Desfiles de 7 de setembro

Por Michele Pacheco

Gente, quem nunca teve que ficar plantado ao sol escaldante esperando a hora de marchar nas paradas de 7 de setembro? Eu confesso que adorava o clima do dia da Independência. Minha maior frustração foi que no ano em que me convidaram para desfilar com a bandeira do Brasil, à frente do pelotão das bandeiras, a prefeitura de Três Rios-RJ, onde eu morava, suspendeu os desfiles. Fiquei arrasada! Na cidade era tradição levar todas as escolas para as ruas e fazer uma parada grande. Tinha até competição entre os colégios para saber quem tinha a melhor banda, a melhor baliza e por aí vai... Os ensaios começavam em junho ou julho!

Hoje, fomos cobrir na zona norte de Juiz de Fora a comemoração antecipada do dia da Independência do Brasil. Os moradores do bairro Benfica realizam o desfile há 25 anos.
Eles levam os estudantes das escolas da zona norte para a rua e contam com a colaboração de várias entidades. A banda da Polícia Militar abriu o desfile com a competência de sempre. Aliás, os músicos já são conhecidos na cidade e na região. Toda solenidade de porte médio ou grande conta com a presença da banda da PM. Chova ou faça sol, o pessoal se dedica com amor ao que faz e encanta o público.

Os bombeiros também participaram, mostrando à população os caminhões-tanque e outros veículos usados para combate a incêndio.
É muito interessante como o povo fica deslumbrado com a presença do Corpo de Bombeiros.
Os integrantes da corporação mostram o orgulho pela farda que vestem e interagem com simplicidade com todos os que chegam para um cumprimento ou por curiosidade.
As crianças adoram!

O desfile seguiu com a participação de militares do 4o GAC (Grupamento de Artilharia de Campanha). Primeiro passaram os caminhões de transporte de tropa. Depois vieram os veículos de combate com armamento pesado.
Por fim, desfilaram os militares. Sempre em formação impecável. Eles participam de eventos cívicos com disposição. O público acompanhou atento a cada detalhe: o estilo de marcha, os uniformes, as armas...

Neste ano, 3 mil estudantes de 18 escolas da Zona Norte participaram da comemoração antecipada. O organizador lembrou que o Desfile de 7 de Setembro no bairro Benfica é uma tradição e mobiliza a comunidade. Isso foi comprovado pelo número de pessoas na rua. Como a data caiu no domingo, as escolas anteciparam a parada e levaram os alunos para a rua hoje.

Para o pessoal da Zona Norte, até que foi interessante, já que todos vão poder acompanhar o Desfile Cívico no domingo. Ele está marcado para as 8 da manhã, na Avenida Rio Branco, no centro da cidade.É sempre um espetáculo interessante, com muitos veículos militares e centenas de participantes. Por falar em 7 de setembro, estão previstas atividades também em Muriaé. Polícia Militar, Bombeiros, Fanfarras, grupos da terceira idade, escoteiros e estudantes devem desfilar.