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JUIZ DE FORA, MINAS GERAIS, Brazil
Esperamos com este Blog dividir um pouco das inúmeras histórias que acumulamos na nossa profissão. São relatos engraçados, tristes, surpreendentes...

domingo, 2 de novembro de 2008

Dia de Finados

Por Michele Pacheco

O Dia de Finados caindo no domingo agradou a muita gente.
No Cemitério Municipal, o maior de Juiz de Fora, o movimento foi grande durante todo o fim de semana. Com o tempo fechado desde a semana passada, algumas pessoas não quiseram arriscar e deixar para ir no domingo, com multidão e chuva.
Mas, São Pedro segurou o tempo. Apesar das nuvens, não choveu e deu para o pessoal fazer homenagens aos parentes e amigos mortos.

No Cemitério Municipal existem 17 mil túmulos e a expectativa era de 20 mil visitantes só hoje. Houve fila entre os jazigos.
Com flores e velas, uma multidão foi visitar túmulos.
Alguns aproveitaram para lavar e arrumar.
Outros se emocionaram ao lembrar de quem já não está mais entre nós.
É uma data de reflexão, de lembranças, de saudades.

Um túmulo em especial recebeu muitos visitantes.
É o da "Santa" Palmira. Cada um conta uma história diferente, mas a que conheço é que no século XIX, uma jovem seguia de trem para encontrar o noivo.
Ela estava prestes a se casar.

Mas, num acidente, a janela do trem desceu e ela foi decapitada.
Anos depois de ser enterrada, ao abrirem o túmulo, notaram que o corpo mal tinha se decomposto.
Foi considerado um sinal de milagre.
Desde então, são muitos os relatos de graças obtidas.

Mesmo não tendo sido reconhecida pela Igreja Católica, alguns fiéis consideram a jovem uma santa e acreditam nos milagres que ela teria conseguido.
No jazigo dela, há centenas de placas de mármore, agradecendo a ajuda da "Santa" Palmira.
O calor das velas é intenso, mas ninguém se importa.
Todos ficam concentrados em rezar agradecendo ou pedindo.

No Cemitério Parque da Saudade, o segundo maior de Juiz de Fora, houve congestionamento na entrada e uma fila longa de carros se formou.
Muita gente preferiu ir de ônibus ou à pé, para evitar a demora.
Os motoristas precisaram de muita calma.
De longe, dava para ver que a espera seguia também do lado de dentro, já que não havia vagas para estacionar em nenhum lugar do cemitério.
Assim, o pessoal tinha que esperar alguém sair para parar os veículos, o que só aumentava a fila.

Os agentes de trânsito foram colocados em pontos estratégicos.
Se não fosse por eles, os espertinhos teriam furado fila e causado tumulto.
Na hora do almoço, todo mundo com compromissos de domingo pela frente e ter que agüentar aquele povo esperto furando fila e espremendo todo mundo é revoltante.
Sem falar que, sem os agentes, os pedestres levariam um bom tempo para conseguir atravessar a rua com todo aquele movimento.

Mas, para quem queria prestar uma homenagem a pessoas queridas que já morreram, nenhum sacrifício foi empecilho.
O cemitério ficou cheio o dia inteiro.
E o movimento já era grande desde a sexta-feira.
O cálculo da prefeitura era de que só hoje, além das 20 mil pessoas no Municipal, outras 50 mil visitassem os demais cemitérios da cidade.

sábado, 1 de novembro de 2008

Show de talentos 2008 - finalistas

Por Michele Pacheco

Cobrimos nesse sábado a semifinal do Show de Talentos 2008, da TV Alterosa.
Esta é a 5a edição do concurso que busca descobrir novos talentos. Cantores de todo o estado vêm a Juiz de Fora se inscrever.
Os jurados sempre têm muito trabalho para selecionar os semifinalistas.
São muitos concorrentes com capacidade para encantar qualquer tipo de público.

A semifinal estava marcada para as cinco da tarde.
A Praça de Alimentação do Santa Cruz Shopping, no centro de Juiz de fora, ficou lotada.
O movimento tradicional de fim de semana aumentou com a presença de parentes, amigos e pessoas interessadas em cultura e arte.
Era até difícil trabalhar entre tantas mesas cheias. Afinal, não podemos prejudicar a visão do público.

O evento nesta edição teve duas categorias: humor e música.
Primeiro, o público conferiu os humoristas inscritos.
Cada um tinha cinco minutos para se apresentar.
Nos bastidores, figuras curiosas, com roupas esquisitas chamavam atenção.
Eram os candidatos prontos para subir ao palco.
Foram sete concorrentes.

Os cinco finalistas foram conhecidos logo após a apresentação.
José Antônio Aparecido dos Santos, o Zé Miraí, apostou num personagem caipira para conquistar o público e os jurados. Com direito a chapéu de palha, jeitinho de mineiro do interior e sotaque arrastado.

Valdir Alves, mostrou o personagem Tuniquinho.
O menino travesso com chupeta, calças curtas, boné virado de lado
e piadas com toque picante agradou.
Nem para gravar entrevista ele abandonou o personagem.
Valdir mostrou satisfação por fazer parte da final e agradeceu de forma bem-humorada a chance dada pelo Show de Talentos.

Rafael Titonelly, o Rafael Mágico, é conhecido em Juiz de Fora pelos shows de mágica que faz.
Mas, no Show de Talentos ele escolheu um humor mais refinado.
Sério, fez todo mundo rir com comentários irônicos e sátiras a músicas infantis.

Luciene dos Reis apresentou a personagem Lindalva Roxana.
Toda de roxo e lilás, num figurino estravagante, ela subiu ao palco com a teoria desenvolvida para transformar mulheres feias em bonitas.
Uma apresentação interativa, com descontração e leve fez o público participar ativamente do quadro criado pela humorista e aplaudir o show de bom-humor.

Encerrando a lista de finalistas na categoria humor, a Tânia de Paula mostrou ao público os dramas cômicos da Lupicínia Borges Silva e Silva.
Vaidosa, a personagem contou tudo o que fez para melhorar a aparência.
Pareceu uma coletânea de casos reais de erros médicos contada de forma engraçada.

Desta vez, o público acompanhou todas as apresentações, torceu,
vibrou, participou e viu os jurados decidirem quem disputaria a final.
Agora, o próximo passo é a participação efetiva do público.
A partir das nove horas da noite desta segunda-feira, os telespectadores vão acompanhar nos intervalos comerciais da TV Alterosa um pouquinho da apresentação de cada candidato.
Depois de escolher o melhor, é só ligar e votar. O resultado vai ser divulgado no próximo sábado.

Nesse sábado, os jurados escolheram também os finalistas da categoria música.
Tarefa difícil a deles!
O nível dos 10 candidatos estava muito bom e só cinco poderiam seguir na competição.
Na foto, da esquerda para a direita, estão os três integrantes do juri: Tarcízio Dalpra Jr., Ícaro Rodrigues e Hugo Mark.
Todos convivem no meio artístico e têm gabarito para fazer uma boa escolha.

Este candidato é o Londirlley Souza Sergeiro.
Ele fez uma apresentação muito boa, mostrou bom senso na escolha da música e recebeu elogios dos jurados.
A afinação e a interpretação mostradas no palco não deixaram dúvidas da classificação dele.

Elieze Rosa foi o outro homem aprovado para disputar a final.
Com voz forte e muita ginga no palco, ele arrancou aplausos do público e elogios dos jurados.

Ligia Viviane Soares é de São João del Rei,
mas mora em Juiz de Fora.
Ela escolheu bem o figurino e caprichou na apresentação.
A voz agradável fez o público relaxar e torcer por ela.
A família acompanhou toda a apresentação e esperou até o final para dar apoio.

Geisiane foi a primeira a se apresentar
e arrancou suspiros surpresos do público.
Simpática, ela mostrou que tem voz, afinação e carisma para encarar qualquer show.
A classificação deixou empolgada a candidata que agora espera o apoio do público de casa na votação.

Encerrando a lista, vem a Fabrícia Lees.
Esta cantora é um exemplo de determinação. Ela está participando pela terceira vez de uma edição do Show de Talentos da TV Alterosa.
No ano passado, quase conseguiu o título. Neste ano, as esperanças estão renovadas. Competência para isso, ela mostrou que tem de sobra.

Cada detalhe da semifinal do Show de Talentos 2008 da TV
Alterosa foi registrado pelo Robson e pelo Thiago Freire, nosso técnico e dublê de cinegrafista.
Ele se empenhou em aprender a filmar e está melhorando a cada dia.
Dá muito orgulho ver os novos colegas chegando na TV Alterosa cheios de sonhos e acompanhar a realização deles.

Torço pelo Thiago e confio na capacidade dele para ir longe.
Além de operar a câmera que foi colocada no meio da Praça de Alimentação, o Thiago ainda deu uma ajuda ao Robson com a luz nos intervalos.
É que para gravar as entrevistas, eles viravam os spots para o lado oposto ao do palco.
Depois, tinham que recolocar no lugar e rápido, para não atrapalhar a apresentação.
E fez tudo isso sem perder o bom-humor.

Outra "novata" na TV que merece respeito é a Carla Detoni.
Ela chegou como estagiária e trabalhou mais e melhor do que muito profissional formado que conheço.
Ela e a Flávia Souza têm se empenhado em criar novos projetos no departamento de Comunicação. A área delas é complicada.
Atendem ao jornalismo, ao comercial e ao administrativo com a mesma garra e empenho.

Parabéns pelo Show de Talentos que estão organizando.

Fazendeiro é executado no interior de Minas

Por Silvan Alves
www.silvanalves.com.br

Antônio Luiz Massi, 40 anos, morador do município de São Sebastião da Vargem Alegre (50 Km de Muriaé) foi brutalmente assassinado na madrugada desse sábado. A Polícia Militar de Muriaé foi acionada às 7h da manhá de hoje por um fazendeiro que dava conta que na estrada de chão do Divisório (5 Km de Muriaé) havia um carro parado, com um corpo dentro.
Militares e a Perícia Técnica da Polícia Civil, foram para o local e identificaram o corpo como sendo, Antônio Luiz Massi, que estava com as mãos e os pés amarrados no banco carona e havia sido executado com um tiro na cabeça.

A Polícia Militar de São Sebastião da Vargem Alegre informou que na noite de ontem, 23h, a Fazenda Martins (14 Km daquela cidade) foi invadida por assaltantes que fizeram uma família de cinco pessoas reféns, todos amarrados, inclusive Antônio. Às 3h da madrugada desse sábado, os homens saíram com a vítima em sua caminhonete, placa JQC 7443 da Bahia, e quando chegaram próximo a Muriaé, fizeram a execução. Segundo a PM, na fazenda levaram R$ 1 mil, um aparelho de DVD, alimentos e roupas. O trabalho de rastreamento continua em toda a região. Acompanhamos com exclusividade da ação policial.

O corpo do fazendeiro Antônio Luiz Massi, 40 anos, será liberado agora a tarde no IML de Muriaé. Parentes e amigos vieram a Muriaé e seguirão juntos para a fazenda Martins, 14 Km de São Sebastião da Vargem Alegre (50 Km de Muriaé).
Antônio será velado na mesma fazenda onde ele e a família passaram horas de terror, reféns de dois bandidos.
O pedido para ser velado na fazenda é de seu pai, que quis ainda que o sepultamento, que acontece manhã cedo, fosse em Santo Antônio do Rio Preto, onde a família é muito conhecida.

Segundo informações colhidas juntos aos amigos e parentes, os assaltantes chegaram na fazenda encapuzados por volta das 20h de ontem e renderam o pai e a mãe da vítima (70 anos) uma irmã e um irmão que utiliza de cadeira de rodas, e todos foram amarrados. Após roubar muitos objetos da fazenda Martins, Antônio Massi, considerado uma pessoa tranquila, bondosa, evangélico e sem inimizades, foi levado como refém em sua própria caminhonete Fiat Strada, e executado durante a madrugada. O veículo com o corpo foram deixados na região do Divisório, a 5 Km de Muriaé, e só localizados por populares às 7h da manhã desse sábado. As investigações e perseguição aos assaltantes continuam

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Apreensão de droga em Juiz de Fora

Por Michele Pacheco

Hoje pela manhã, a equipe do Tático Móvel, da 70a Cia. de Polícia Militar, em Juiz de Fora, recebeu uma denúncia de que uma casa no bairro Santa Cândida funcionaria como ponto de venda de droga.

A região era problemática com relação à criminalidade e a PM está trabalhando muito para reduzir os índices. Os policiais foram ao local e abordaram o morador.
Ele admitiu que tinha droga no local.
Os pms deram uma busca e encontraram o material.

Foram apreendidos 2kg de maconha e várias facas.
Todo o material foi levado para a 7a Delegacia de Polícia Civil.
As armas brancas estavam sendo usadas para cortar a droga em porções pequenas para a venda.
Segundo os policiais, a primeira denúncia era de que havia algumas pessoas armadas com revólveres na casa.

Depois, eles foram alertados sobre a venda de drogas.
Durante o trabalho, eles procuraram as armas, mas só localizaram as facas.
O suspeito preso foi ouvido na delegacia, teve a prisão confirmada e foi encaminhado ao Ceresp.

A polícia militar lembra que a participação da comunidade no combate ao crime é essencial. Quem notar movimentação suspeita perto de casa deve denunciar à polícia pelo telefone 190.
Quanto mais informações forem passadas, mais rápido a irregularidade vai ser apurada e combatida.
Não é preciso se identificar.

Estádio Municipal de Juiz de Fora - 20 anos

Por Michele Pacheco

Hoje, o Estádio Municipal Radialista Mário Helênio completa 20 anos. Ele começou a ser construído em 1986, no governo do prefeito Tarcísio Delgado.
Muitas reclamações eram feitas no meio esportivo por falta de um estádio de qualidade e com capacidade para muitos torcedores em Juiz de Fora.
Depois de muita discussão, um grupo de pessoas ligadas ao esporte começou a procurar o local ideal para a obra.

Primeiro, a proposta era construir na área da Universidade Federal de Juiz de Fora.
Mas, os integrantes da comissão contam que o reitor da época não concordou. Então, foi escolhido um terreno próximo, num anfiteatro natural formado numa encosta.
A foto ao lado é do acervo da Tribuna de Minas e mostra a placa com informações da obra, inclusive o custo, ainda em cruzados.

A inauguração do tão sonhado estádio foi no dia 30 de outubro de 1988. As arquibancadas estavam lotadas por 60 mil torcedores ansiosos para ver as duas partidas.
O clássico juizforano Tupi x Sport foi o primeiro jogo. O Sport foi a campo com a equipe que tinha disputado, no primeiro semestre, a Segunda Divisão do Campeonato Mineiro.
O Tupi jogou com a equipe reserva, já que o time titular enfrentava a Cabofriense, em Cabo Frio-RJ, pela Série C do Campeonato Brasileiro.

Apesar de favorito, o Tupi perdeu de 2 a 0 para o Sport, com gols de Ronaldo e Mamão.
A segunda partida foi o amistoso entre Flamengo e Argentino Jrs. A multidão esperava ansiosa para ver o ídolo rubro-negro, Zico, mas ele não jogou.
Quem surpreendeu foi o jovem Bebeto, no início da carreira, ao marcar os dois gols da vitória flamenguista sobre os argentinos. Era só o início de uma longa história de amor entre o clube carioca e o Estádio Municipal, que na época ainda era chamado de Regional.

As recordações dessa época são guardadas com carinho por profissionais ligados ao esporte de Juiz de Fora.
Esta foto foi ampliada e virou quadro a pedido do prefeito José Eduardo Araújo.
Ela faz parte de uma coleção que vai ser colocada numa galeria de fotos dentro do Estádio Municipal.
A idéia é imortalizar os momentos da história do esporte no município.

Para registrar o aniversário de 20 anos do estádio, nossa pauta era ouvir personalidades ligadas ao esporte e relatar as recordações mais marcantes de cada uma. Foi uma lição de história inesquecível. Afinal, não é todo dia que a gente tem chance de reunir o prefeito José Eduardo Araújo, radialista respeitado na cidade, Geraldo Magela Tavares, um ícone do esporte no município, e os jornalistas Fernando Luiz, Ricardo Wagner e Ivan Elias. Nosso encontro foi no gramado do estádio e as histórias foram surgindo naturalmente, como numa viagem ao passado.

O Magela lembrou momentos difíceis para o futebol local com a falta de um estádio grande o bastante para o público que queria acompanhar os jogos.
Ele contou que partidas decisivas eram disputadas nos campos dos times da cidade, mas metade do público tinha que ficar de fora, por falta de espaço.
Isso gerou inúmeras cobranças. Até que o projeto do estádio foi desenvolvido e o sonho se realizou. Magela foi o primeiro técnico vencedor do Municipal. Ele era treinador do Sport no jogo de inauguração.

Ele e o José Eduardo lembraram detalhes interessantes dessa época. Dos bastidores das negociações, dos imprevistos, da escolha do terreno e da construção.
Amigos de longa data, eles já trabalharam juntos como comentaristas e contam que sempre tiveram idéias parecidas.
Eles ressaltam que o estádio foi um marco para o esporte não só de Juiz de Fora, mas de toda a região.
Prova disso é que grandes clubes do Brasil já jogaram em Juiz de Fora.

Nossos convidados comentaram que muitos craques do futebol brasileiro passaram pelo gramado do Estádio Municipal. Em dezembro de 1989, o Zico escolheu o Fla x Flu em Juiz de Fora para se despedir da camisa rubro-negra e do futebol brasileiro.
Este jogo foi considerado o maior momento do estádio.
O craque fez bonito em campo, marcando o primeiro gol da vitória de 5 a 0 do Flamengo. Os outros gols foram de Renato Gaúcho, Zinho, Uidemar e Bujica.

Em 1996, o estádio ganhou o nome do radialista Mário Helênio. Homenagem merecida a quem sempre se dedicou a divulgar e enaltecer o esporte na cidade e na região.
A foto do radialista vai ter lugar de destaque na galeria do Municipal. Mário Helênio começou a carreira de jornalista aos 14 anos, escrevendo para o Diário da Tarde e participando das transmissões esportivos da PRB3 - Rádio Sociedade de Juiz de Fora, que pertencia aos Diários Associados, grupo do qual faz parte a TV Alterosa.
Torcedor do Flamengo e Tupinambás, ele comandou o programa Giro da Bola, na Rádio Solar até 26 de novembro de 1995, morrendo um mês depois.

Entrevistamos também o Moacir Toledo. Hoje, ele ajuda na administração do Estádio Municipal.
No passado, foi jogador e treinador do Tupi. Guarda na memória momentos inesquecíveis, jogos disputados, rivalidades transformadas em gols. Sempre foi considerado um jogador habilidoso, apesar do gênio exaltado que rendeu muitas expulsões. O Fernando Luiz não perde uma chance de provocar o amigo, lembrando as situções em que perdeu a cabeça e deixou o torcedor desesperado.
Agora, o Toledo acompanha a terceira geração da família dele jogar no Municipal. Depois do filho, agora ele torce pelo neto Rafael Toledo, autor dos dois gols do último jogo do Tupi pela Taça Minas Gerais.

Outro personagem que usamos na nossa reportagem foi o
Pedrinho.
Pedro Paulo Barra é o funcionário mais antigo do Estádio Municipal. Ele foi contratado logo depois da inauguração.
Chegar ao estádio e não encontrar o Pedrinho cuidando dos portões, andando de um lado para o outro e resolvendo problemas é motivo de preocupação para esportistas e jornalistas. Para nós, ele é parte essencial de tudo aquilo. O funcionário público conta que o estádio é como a casa dele.

Em breve, os torcedores podem ver outro sonho realizado. Este
desenho ao lado faz parte de um dos muitos projetos apresentados à prefeitura para cobertura das arquibancadas. Hoje, em dia de chuva a torcida não tem como se proteger, o que acaba afastando muitos torcedores.
O prefeito José Eduardo Araújo já anunciou algumas melhorias. Ele conseguiu junto ao governo de Minas Gerais um placar eletrônico para substituir o atual. E já estuda propostas de cobertura.

Para nós, jornalistas, que estamos sempre trabalhando no Estádio Municipal, é uma honra acompanhar toda essa história.
A sensação de euforia diante de uma vitória do Tupi em casa.
A adrenalina das grandes partidas pelas competições nacionais.
A emoção de ver o estádio cheio e o público feliz com o desempenho do time.

Tudo isso é que faz o futebol cada vez mais uma paixão dos brasileiros. Está no nosso sangue.
Parabéns ao Municipal e que daqui a 20 anos a imprensa tenha muito mais relatos emocionados para mostrar.