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JUIZ DE FORA, MINAS GERAIS, Brazil
Esperamos com este Blog dividir um pouco das inúmeras histórias que acumulamos na nossa profissão. São relatos engraçados, tristes, surpreendentes...

sábado, 27 de junho de 2009

IV Churrascão Fatos em Foco

Por Michele Pacheco

Hoje, curtimos uma das festas mais esperadas de Juiz de Fora.
O churrasco promovido pelo apresentador José Luiz Magrão, estrela do programa Fatos em Foco, da TV Alterosa/SBT.
Ele mobiliza toda a sociedade do município e personalidades da região num evento de altíssima qualidade.

Comida farta, boa conversa, encontro com os amigos e conhecidos que não vemos com frequência, local agradável, boa música...
Os motivos para esperarmos ansiosos o Churrascão são vários.

A cada ano, o organizador se supera e reúne mais convidados.
Tivemos o privilégio de estar lá e aproveitar um sábado muito bom.
Além dos petiscos de dar água na boca, o almoço foi delicioso.

Tinha carne de todo tipo, farofa, maionese, vinagrete e arroz.
De sobremesa, o tradicional queijo Minas com doce de leite e cocada de colher.
Dá água na boca só de lembrar!
Todos os detalhes da festa foram registrados por várias câmeras e serão mostrados no programa Fatos em Foco na TV Alterosa.
O Churrascão 2009 foi 10!

Parabéns Magrão!

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Mulher grávida é queimada pelo namorado

Por Michele Pacheco

Uma jovem de 18 anos, grávida de 5 meses, foi vítima da violência do próprio companheiro.
Eles moravam juntos, na zona norte de Juiz de Fora, desde que ela ficou grávida.
No início do ano, o rapaz já tinha se mostrado agressivo.
Mas, a namorada achou que era apenas um momento passageiro.
Estava enganada!

Ciumento, o rapaz de 22 anos começou uma discussão com a companheira.
Ainda magoada e chocada com a agressão, ela conta que ele parou de brigar e foi ao carro.
Voltou com um pouco de gasolina, jogou nas pernas dela e pôs fogo.
"Fiquei desesperada!

Usei a mão para apagar o fogo e ficou toda queimada.
Ele me levou ao Hospital de Pronto Socorro, eles me atenderam, fizeram os curativos e eu voltei para casa.
Dois dias depois, consegui ajuda da minha família para sair de lá" revelou a jovem.

Com apoio da família, a vítima procurou a polícia civil e denunciou o agressor.
A Delegacia de Mulher registrou a queixa e vai investigar o caso.
A primeira medida tomada pela delegada foi determinar a transferência da jovem para a Casa Abrigo, para evitar contato com o agressor e ameaças dele.
Lá, ela vai encontrar outras mulheres que fugiram da violência denunciando.

Nos últimos três anos, a Delegacia de Mulheres de Juiz de Fora investigou quase mil casos de violência doméstica.
Em 2009, até março foram 202 registros.
A média é estável, mas o número de medidas de proteção tem aumentado.

Polícia Civil apreende cocaína e prende 4 pessoas

Por Michele Pacheco

Estávamos na delegacia no fim da tarde, quando ouvimos várias sirenes.
Da porta, vimos as viaturas da Polícia Civil passando apressadas e fomos conferir.
Tem dia que é assim!
Quando a gente acha que está acabando e vai descansar, começa a pipocar um monte de matérias.
Hoje, uma foi se misturando à outra e, quando vimos, já estávamos com cinco factuais na mão.
Aí, o jeito foi ligar meio sem graça para a nossa editora e explicar que tínhamos lotado o jornal de amanhã.

Mas, como não registrar?
As coisas foram aparecendo na nossa frente e não teve jeito!
Os policiais civis estavam chegando com droga e presos por tráfico. A operação começou na parte da manhã.

Depois de dois meses de investigações, a equipe do GTO, Grupo Tático Operacional, de Tóxicos recebeu a informação de que uma quadrilha que vende droga em bairros nobres de Juiz de Fora tinha ido buscar entorpecentes numa cidade vizinha.

Três homens foram presos no bairro Retiro, zona sudeste de Juiz de Fora. Eles chegavam de Bicas com 600g de cocaína.
Ao verem que "o barraco caiu", eles levaram os agentes até o fornecedor, na cidade vizinha.
Lá, uma mulher foi presa e os policiais apreenderam duas balanças de precisão e material para embalar a droga.
O marido dela está foragido.

Ao todo, os policiais prenderam quatro pessoas e apreenderam 600g de cocaína, duas balanças de precisão, documentos, material para refinar e embalar a droga, celulares e um carro.
A Polícia Civil tem fechado o cerco ao tráfico e acredita ter tirado de circulação uma quadrilha forte em Juiz de Fora.
Se tiverem prisão confirmada, os homens vão para o Ceresp e a mulher para a Penitenciária Arioswaldo Campos Pires.

Diretora de abrigo indiciada por maus tratos

Por Michele Pacheco

Depois de quatro anos de investigação, a Delegacia de Mulheres de Juiz de Fora concluiu o inquérito sobre denúncias contra a responsável pela administração de um abrigo.
Segundo a delegada, a polícia civil foi acionada pelo Ministério público para apurar maus tratos, exploração sexual de adolescentes, venda de material de doação e fornecimento de bebida alcoólica a crianças e adolescentes.

Sônia Parma revelou que as investigações confirmaram as denúncias.
Foram ouvidos 14 crianças e adolescentes que vivem no abrigo.
Uma interna contou ter perdido a virgindade no local aos 12 anos e ter continuado a manter relações sexuais com funcionários e outros abrigados.
Em outros depoimentos, foi dito que o consumo de álcool era liberado no local.
Hoje, 25 crianças e adolescentes com idades entre 3 e 17 anos estão no abrigo.

A responsável pela administração ficou revoltada com o resultado do inquérito.
Ela negou todas as acusações.
"Para quem eu iria vender o material doado?
Eu ajudo várias outras entidades e muitas famílias carentes.
Antes que os alimentos passem do prazo de validade, eu distribuo.
Nunca vendi nada" desabafou a dirigente que atua há 40 anos abrigando crianças e adolescentes em situação de risco social.
Ela disse ainda que "quanto aos maus tratos, o abrigo é fiscalizado com frequencia e nunca encontraram nenhuma irregularidade.

A própria polícia civil já esteve aqui com peritos várias vezes e viu tudo em ordem."
A dirigente acredita que o preconceito dos vizinhos, num bairro nobre de Juiz de Fora, tenha despertado as denúncias.
"Ninguém quer o abrigo num bairro de classe média alta.
Somos discriminados e várias pessoas já pediram a nossa retirada daqui" desabafou.

Uma cópia do inquérito foi enviada à Promotoria da Infância e da Juventude.
Mas, o promotor afirma que não recebeu o documento.
Ele não fala sobre o caso.
O mesmo ocorre na Vara da Infância e da Juventude.
A Juíza não vai se manifestar, pois não foi comunicada pelo Ministério Público.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Audiência Pública sobre o Restaurante Popular de Juiz de Fora

Por Michele Pacheco

O Restaurante Popular de Juiz de Fora foi anunciado como um grande feito para o município.
Isso foi no governo Bejani, antes da prisão do ex-prefeito e das denúncias de desvio de verbas do FPM, Fundo de Participação dos Municípios.
Autoridades se reuniram para inaugurar a placa que dava início às obras.
Mas, tudo mudou com a Operação Pasárgada.
Com o prefeito preso e recursos do município retidos, a cidade acompanhou a renúncia do Bejani, a tomada de posse de José Eduardo Araújo e a eleição de Custódio Mattos (PSDB).

E nada de sair do papel o restaurante tão esperado por pessoas de baixa renda, estudantes e profissionais que trabalham na área central e esperavam ter refeições de qualidade por preço baixo.
A alegação da atual administração é que a crise política que deixou seqüelas econômicas tornou impossível para o município arcar com as despesas de manutenção do projeto.
Dados divulgados à imprensa revelam que seriam necessários três milhões e duzentos mil reais para manter o restaurante funcionando.

Durante uma Audiência Pública realizada nessa tarde na Câmara Municipal de Juiz de Fora, o vereador Flávio Checker (PT) contradisse os dados divulgados.
Ele lembrou que o governo federal já depositou na Caixa Econômica Federal um milhão e quatrocentos mil reais para a implantação do projeto.
Ao município, caberia apenas uma contrapartida pequena.
Hoje, o gasto seria de 700 mil reais para a prefeitura.

O plenário da Câmara estava lotado e mais de 40 pessoas se inscreveram para opinar sobre o assunto na Audiência.
Foram sindicalistas, profissionais de várias áreas, catadores de papel e pessoas de baixa renda.
Todos foram unânimes ao cobrar a construção do restaurante.
Alguns foram mais incisivos e chegaram a se exaltar ao falar da paralisação das obras.

Entre os mais revoltados, encontramos a Vera Assis.
Ela é catadora de papel e já foi personagem de uma reportagem da TV Alterosa sobre reciclagem de lixo.
A Vera sai de casa às cinco da manhã e só volta à noite.
O que ela ganha vendendo material reciclável é usado para as despesas da família.

Com isso, a catadora muitas vezes passa fome para economizar.
“A gente está virando mendigo!
Para comer, tem que pedir esmola.
O que a gente ganha não dá para pagar um prato de comida todo dia.
O restaurante popular é um direito nosso e vamos cobrar” reclamou ela ao microfone.

Nós, jornalistas, tentamos nos movimentar sem prejudicar o público que ouvia ansioso cada depoimento e cada cobrança.
Difícil é para o Robson e os outros cinegrafistas e fotógrafos ficarem de um lado para o outro, em busca de boas imagens.
Uma hora ou outra eles ouvem alguém brigando e pedindo para saírem da frente.
Ossos do ofício!

Mas, em audiências longas como foi essa, sempre dá tempo de trocar idéias com os colegas de imprensa.
A Josy estava apurando informações com o Flávio Checker e o Robson e o Gilberto ficaram no maior papo.
Como faz tempo que não nos víamos, os dois estavam cheios de novidades para trocar.

O Restaurante Popular ainda vai dar muita polêmica.
O impasse continua.
A prefeitura alegando não ter verba para o projeto e a sociedade organizada tentando provar que há recursos suficientes e que a construção é uma prioridade social.
O Defensor Público da União que participou da audiência lembrou que o restaurante não pode ser visto apenas como mais uma obra.
Ele é uma questão de Direitos Humanos.

“O valor da alimentação em Juiz de Fora é muito elevado.
O acesso a uma alimentação de qualidade é um direito dos brasileiros.
Não se pode avaliar essa situação apenas do ponto de vista econômico, nem discutir o assunto com motivações apenas políticas.
É preciso priorizar o lado social” explicou ele.
A postura foi aplaudida.

Bombeiros do 4ºBBM fazem travessia do dia mais frio

Por Assessoria de comunicação do 4ºBBM

Na manhã do dia 24 de junho,
o Quarto Batalhão de Bombeiros Militar realizou a Travessia Represa João Penido
- Dia Mais Frio 2009.
Os Bombeiros Militares, após alongamento e aquecimento,
fizeram a travessia, a nado, da Represa João Penido.

O Sr. Tenente Coronel BM Rodney de Magalhães,
Comandante do 4º BBM, também participou da atividade juntamente com os demais militares,
totalizando 25 participantes.

Vislumbrando a necessidade de constante instrução para a tropa do Quarto Batalhão de Bombeiros Militar e considerando que ocorrências envolvendo habilidades aquáticas podem ser exigidas a qualquer tempo,
esse treinamento prático de natação teve por objetivo adaptar os Bombeiros Militares às demandas apresentadas no inverno,
além de promover o espírito de equipe.
Este já é o terceiro ano em que o Quarto Batalhão de Bombeiros Militar realiza a Travessia do Dia Mais Frio,
sendo que o evento já faz parte das comemorações da Semana de Prevenção.

terça-feira, 23 de junho de 2009

Pitbull à solta assusta moradores de Juiz de Fora

Por Michele Pacheco

Por volta de três da tarde, a notícia se espalhou pelo bairro Industrial, zona norte de Juiz de Fora.
Um cão da raça pitbull estaria solto pelas ruas, tentando entrar nas casas.
Todo mundo ficou assustado.
A informação estava certa.
Assim que nos passaram o caso, fomos para o local.
Encontramos duas viaturas da Polícia Militar.
O animal era uma cadela pitbull.

Ela estava estressada e ia de um portão a outro.
Os moradores nos contaram que o bichinho tinha sido visto andando assustado no meio dos carros.
Depois, foi acuado na rua sem saída.
Uma viatura ficou ao lado da cadela, para agir em caso de ataque.
A outra ficou na entrada da rua, impedindo a passagem de veículos e orientando os pedestres.

Deu pena ver a coitadinha indo de um lado para o outro sem rumo.
Ela estava visivelmente apavorada.
Parecia ter acabado de fugir de alguma casa.
O problema é que a docilidade aparente não serviu de consolo.
Estamos cansados de ouvir notícias horríveis sobre ataques de pitbulls e ninguém se atreveu a chegar muito perto.

Os moradores reclamaram que estavam havia duas horas esperando pela captura.
A presidente da Sociedade Pró-melhoramentos do bairro Industrial contou que ligou para o Demlurb, Departamento de Limpeza Urbana de Juiz de Fora.
A informação foi de que eles não fariam o recolhimento e que a comunidade deveria acionar os bombeiros.
Isso foi feito, mas eles não apareceram.
Por telefone, nos disseram que não poderiam atender à ocorrência, pois as equipes de plantão estavam destacadas para combater uma queimada.

Depois de três horas de ansiedade, uma moradora teve a idéia de prender a cadela na varanda de uma casa.
A mulher combinou tudo com um vizinho.
Ela abriu o portão e correu para o outro lado da rua, entrando apressada na casa dos amigos, que fecharam a porta rápido.

O animal seguiu direto para a varanda e o portão foi fechado por um policial militar.
A cadela estava com o focinho machucado, de tanto se esfregar nos portões, tentando entrar.

Cerca de meia hora depois, a equipe do canil da Polícia Militar chegou.
Com a eficiência e a tranqüilidade de sempre, os policiais foram até o portão, avaliaram o animal, colocaram uma coleira para evitar que ele fugisse e tiraram o pitbull de lá.
O Cabo Adenilson agiu com tanta calma, que todo mundo ficou olhando surpreso.
Ele carregou a cadelinha com todo cuidado no colo e parecia não querer abandonar o bichinho assustado.
Os boatos no bairro eram de que a cadela foi solta de propósito pelo dono, que queria se livrar dela.
Se for verdade, ele merece uma punição severa pelo desrespeito ao animal e à segurança dos vizinhos.