Quem somos

Minha foto
JUIZ DE FORA, MINAS GERAIS, Brazil
Esperamos com este Blog dividir um pouco das inúmeras histórias que acumulamos na nossa profissão. São relatos engraçados, tristes, surpreendentes...

sábado, 22 de agosto de 2009

Influenza A - sintomas e remédio

Por Michele Pacheco

O medo da nova gripe tem levado muitas pessoas a procurar ajuda nas unidades de atendimento, causando sobrecarga.
Para evitar pânico em Juiz de Fora, o presidente do Comitê de Enfrentamento da Influenza A lembra os sintomas gripais que exigem atenção nesta época de pandemia.
Ivander Mattos Vieira diz que não basta ter os sintomas isolados.

Se a pessoa estiver com febre alta e dor de garganta ao mesmo tempo, já é motivo para ficar em alerta.
Quem ainda tem dúvidas, pode consultar a internet.
Vários sites oferecem informações sobre o assunto.
Entre eles, o do Ministério da Saúde e o da prefeitura de Juiz de Fora.
Algumas comparações podem ajudar a manter a calma.

Na gripe comum, a febre em geral não chega aos 39o , a dor de cabeça é leve e a tosse também, os calafrios são raros, o cansaço é moderado, a dor de garganta é acentuada, e há muito catarro ou congestão nasal.
Já na gripe A, a febre é sempre alta, com dor de cabeça e cansaço intensos, tosse seca e contínua, calafrios freqüentes, dor de garganta leve, catarro ou congestão nasal são pouco comuns.

Uma reunião na Promotoria de Saúde serviu para esclarecer algumas dúvidas do promotor em exercício sobre o atendimento em Juiz de Fora e a distribuição de Tamiflu na região.
Estavam presentes o promotor Júlio César da Silva, o Gerente Regional de Saúde, Cláudio Reis, e o presidente do Comitê.

O gerente regional de saúde explicou que a região recebeu doses suficientes para 750 tratamentos.
O Tamiflu é reposto a cada vez que é liberado.
Para isso, os médicos têm que preencher corretamente o formulário determinado pelo Ministério da Sáude.
De posse do documento, o paciente vai a uma das farmácias do SUS recomendadas e pega o medicamento.

Em Juiz de Fora, cinco hospitais são considerados de referência no atendimento de pacientes com suspeita de gripe A.
Na região, outras cidades também receberam estoques de Tamiflu, para agilizar o tratamento nos casos recomendados.
Nem todos os doentes vão ter recomendação médica para uso do Tamiflu.
Até porque, os efeitos colaterais são desagradáveis em alguns casos.

Juiz de Fora já tem 126 casos notificados de gripe A.
Na região, são 40 notificações.
Até agora, três mortes suspeitas foram registradas.
50 leitos específicos para a nova gripe foram disponibilizados em 5 hospitais de Juiz de Fora.
34 deles estão ocupados.
A gestante que está internada no hospital João Penido e teve a morte cerebral divulgada teve uma ligeira melhora e o quadro deve ser reestudado.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

I Conferência Municipal de Segurança Alimentar em Juiz de Fora

Por Michele Pacheco

Foi aberta hoje a I Conferência Municipal de Segurança Alimentar em Juiz de Fora.
O evento vai até sábado.
Palestras, mesas temáticas e debates vão ser realizados.
O objetivo é reunir propostas que vão formar o Plano Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável.

Fomos escalados para cobrir o evento.
No auditório do Banco do Brasil, encontramos alguns colegas da imprensa.
Enquanto a conferência não começava, o Robson aproveitou para fofocar com o pessoal da prefeitura, da Tribuna de Minas e do Diário Regional.

Quando a reunião começou, cada um tratou de arrumar um bom ângulo para registrar tudo, sem prejudicar a visão e a atenção de quem estava no auditório.
Tarefa complicada, quando o local está lotado e você é grande como o Robson e o Humberto Nicoline, fotógrafo da prefeitura.

Entre as autoridades presentes estavam o prefeito de Juiz de Fora, Custódio Mattos, o Secretário Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), Crispim Moreira, a presidente do Conselho Municipal de Segurança Alimentar, Betina Koyro, e o representante da Câmara Municipal no conselho, Flávio Checker.

Um dos assuntos abordados na conferência foi o Restaurante Popular de Juiz de Fora.
Anunciado no governo passado, ele está avaliado em R$ 2,7 milhões.
A implantação foi paralisada na atual administração.
A justificativa foi a falta de recursos.
Apesar de parte dos investimentos ter sido liberada pelo governo federal, a contrapartida do município se mostrava fora das possibilidades financeiras de Juiz de Fora, segundo o Executivo.
A cidade ainda se recupera dos prejuízos causados com as denúncias de corrupção que sujaram o nome da "Princesa de Minas" em 2008.

Depois de muitos protestos contra a paralisação do projeto, o assunto parecia esquecido.
Mas, nessa quarta-feira, o secretário de Planejamento, André Zucchi, foi a Brasília e se reuniu com representantes do Ministério do Desenvolvimento Social.
Foram apresentadas as justificativas para o atraso no projeto e também sugestões para garantir a implantação dentro das condições financeiras de Juiz de Fora.
O resultado da reunião foi positivo.

Segundo o prefeito, o município conseguiu um aporte adicional de verba para a obra entre R$ 400 mil e R$ 500 mil.
Com esse complemento, a contrapartida do município seria de 20%, ficando em cerca de R$ 540 mil.
Nessas condições, Custódio Mattos anunciou na Conferência que já determinou a retomada do projeto.
Outra vitória apontada no encontro em Brasília foi a liberação pelo MDS do valor a ser cobrado no Restaurante Popular.
Em vez de valor fixo, a cobrança será diferenciada, dependendo das condições financeiras de cada frequentador.

Nega Gizza em Juiz de Fora

Por Michele Pacheco

A cantora se reuniu com adolescentes e jovens do projeto Educação e Cultura Geracional, realizado pela Casa de Cultura da Universidade Federal de Juiz de Fora.
Todos os estudantes são de comunidades carentes da cidade e ouviram atentos à lição de vida e persistência passada pela Nega Gizza.
Ela fundou com amigos a CUFA, Central Única das Favelas, criada da união de jovens de periferias e bairros mais necessitados do Rio de Janeiro.

Durante o bate-papo em Juiz de Fora, a cantora falou da infância pobre, do pai que escrevia poesias e despertou a veia artística da filha, do irmão que foi assassinado e da carreira.
Nega Gizza disse que escrevia tudo o que vinha à cabeça e também situações do cotidiano.
Ao conhecer o Rap, ela decidiu transformar os textos e poesias em letras de música.
Hoje, é conhecida em todo o país e se destaca como força feminina nesse estilo musical.

Os estudantes também contaram as experiências deles nos projetos sociais de Juiz de Fora, tiraram fotos, tietaram e se divertiram com uma apresentação especial.
A Nega Gizza cantou uma música e foi acompanhada pelos adolescentes e jovens empolgados com a visita.

A passagem de Nega Gizza por Juiz de Fora marcou o lançamento da exposição Foco 01, da fotógrafa Fabiana Cruz.
Ela acompanha há cinco anos o trabalho dos integrantes da CUFA.
Nas fotos, estão retratados momentos marcantes de diferentes projetos.

Esporte, lazer e cultura são alguns dos instrumentos usados pela Central Única das Favelas para mobilizar os jovens e mostrar que há muitos caminhos a seguir.
Basta ter coragem de escolher e virar as costas para a violência.
O trabalho é difícil, mas os frutos colhidos dão orgulho a todos os envolvidos.

Cinto de segurança de três pontos completa 50 anos

Do Portal UAI www.uai.com.br
Por Daniel Camargos - Estado de Minas


Cinto de segurança de três pontos completa 50 anos e é equipamento mais importante e eficiente de proteção aos ocupantes do carro, salvando mais de um milhão de vidas.

Tomara que você nunca precise saber quem foi Nils Bohlin.
Que passe toda a vida usando e abusando da criação do sueco sem pensar que ela salvou sua vida ou que poderia ter evitado uma tragédia, caso sua família a estivesse usando corretamente.
Mas caso se interesse, Bohlin é o criador do cinto de segurança de três pontos, item primordial para todos ocupantes de automóvel com o mínimo de bom senso.
O invento completou 50 anos nesta semana e, sem dúvida, merece os aplausos, pois contra números não há argumentos:
1 milhão de vidas salvas, de acordo com estimativa feita em 2002 pela Volvo, companhia em que Bohlin trabalhou.

O sociólogo, especialista em segurança no trânsito, Eduardo Biavati resume: "Provocou o maior avanço da história da segurança no trânsito". Biavati conhece bem o assunto, pois foi durante nove anos coordenador do Programa de Prevenção de Acidentes de Trânsito da Rede Sarah de Hospitais de Reabilitação. Para ele, nem airbag nem toda a tecnologia ou qualquer avanço desenvolvido no século 20 proporcionam o que o cinto de segurança gerou, principalmente em colisões urbanas. "Tudo o que foi criado em termos de segurança são equipamentos suplementares e devem ser utilizados em conjunto com o cinto de segurança", reforça.

Não por menos, a criação de Bohlin está entre as oito maiores da história, segundo o Departamento de Patentes da Alemanha, ao lado de nomes como Rudolf Diesel e Karl Benz, criadores do combustível e do automóvel, respectivamente.
O sueco, que morreu aos 82 anos, em 2002, recebeu diversos outros prêmios pela criação.
Antes de ser contratado pela Volvo, em 1958, ele trabalhava no departamento de aviação da Saab e, em 1955, foi o responsável pela criação do assento catapulta para aeronaves.
Ironicamente, o mesmo engenheiro que desenvolveu um sistema para lançar a pessoa para fora criou quatro anos depois o cinto de três pontos, cuja principal função é reter o ocupante dentro do veículo.
Segundo estudos, 75% das pessoas que são jogadas para fora do veículo em um acidente não resistem e morrem.
O uso do cinto também reduz a chance de morte e de lesões sérias em até 50% .

Brasil

O professor de ética na engenharia, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Mário Fernando Petzhold, foi o responsável pelo projeto que deu origem à regulamentação do uso do cinto de segurança de três pontos no Brasil.
No fim da década de 1970, ele comandou uma pesquisa em seis capitais, abrangendo todas as regiões do país, que mostrou o baixíssimo uso do cinto abdominal por aqui.

Também fez testes para ver a aceitação das pessoas ao cinto e com o intuito de desfazer uma série de mitos que existiam.
Como o de que seria difícil abrir o cinto em caso de acidente, desfeito com simulação e uso de um crônometro.
Outro mito desfeito era de que não havia necessidade do uso na cidade.
Porém, a ausência de cinto pode provocar mortes advindas de choques em velocidades de 20km/h.
"Havia um preconceito em relação ao cinto e mostrei que era irreal", lembra Petzhold.
Numa colisão frontal a 100km/h contra uma carreta nem cinto salva.

O projeto foi feito em 1979, mas a regulamentação ocorreu em 1985. Só com a entrada em vigor do Código de Trânsito Brasileiro, em 1998, a obrigatoriedade se tornou nacional. Antes, várias cidades criaram leis exigindo o uso obrigatório. O grande problema, segundo o professor, é a resistência do brasileiro a tudo que é compulsório. "Isso ocorre, pois somos um país que viveu uma ditadura e isso ficou muito arraigado na mente das pessoas, que acreditaram que o cinto era mais uma imposição do sistema econômico", teoriza Petzhold, que por isso acredita ter faltado habilidade ao governo.

De acordo com a Global Road Safety Partnership, as maiores taxas de utilização do cinto de segurança estão na França, Alemanha, Suécia, Austrália e Canadá.
Nesses países, a taxa de utilização do cinto nos bancos dianteiros é entre 90% e 99% e entre 80% e 89% no banco traseiro. A menor é na ilha de Sakhalin, na Rússia, em que a taxa de utilização do cinto é de 3,8%.

História

Antes do cinto de três pontos, diversas experiências foram tentadas.
A primeira patente é de 1885, dos Estados Unidos, e coincide com o surgimento do automóvel.
Porém, assim como o veículo, era um dispositivo muito rudimentar.
Depois, no início do século passado, surgiu na França, um cinto que foi o precursor do de dois pontos, que envolvia parte da coxa e do peito.
Nas corridas de automóvel nos EUA, nas décadas de 1910 e 1920, alguns pilotos chegaram a usar o dispositivo de segurança.

Interessante é que alguns médicos norte-americanos, conscientes das conseqüências físicas resultantes dos acidentes automobilísticos, chegaram a instalar cintos caseiros em seus carros. Na década de 1930, alguns médicos publicaram artigos em jornais pedindo que as montadoras providenciassem os cintos, mas não obtiveram sucesso.
Só em 1955, a Ford e a Chrysler anunciaram cintos abdominais, que começaram a ser vendidos nos carros de 1956.

À época em que Nils Bohlin assumiu o cargo de primeiro engenheiro de segurança da Volvo, o cinto de dois pontos era disponível como acessório nos carros da marca, mas a capacidade de prevenir lesões e acidentes não era considerada satisfatória.
Era necessário um cinto que fosse fisiologicamente correto e prendesse o corpo ao carro, por isso Bohlin iniciou o desenvolvimento.
Em 1959, desenvolveu o cinto de três pontos nos carros da companhia, que depois foi liberado para as outros fabricantes.

O sistema tem quatro importantes propriedades: consiste em um cinto abdominal e outro diagonal; os cintos são ancorados em um ponto abaixo do assento; o cinto geometricamente forma um V com o vértice para o solo e deve ficar na posição e não ceder com o impacto.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Gripe A - Pais denunciam sobrecarga no atendimento infantil de Juiz de Fora

Por Michele Pacheco

Conversando com um médico hoje à tarde, fomos informados de que existem apenas três opções com relação à Influenza A H1N1: ou você já pegou, ou você já está com a doença ou ainda vai pegar.
Animador, não?!
Por todo lado, só ouvimos falar no aumento dos casos e das mortes.
Não dá para ficar tranqüilo quanto a uma pandemia dessas.
Mas, até que a explicação do médico nos dá uma sensação estranha de conformismo.
Vale a pena dobrar os cuidados com a higiene e a saúde, para reforçar as defesas do organismo com o vírus.
E rezar para estarmos logo entre os que já tiveram e saíram ilesos ou que nem demonstraram os sintomas.

No início da noite, fomos avisados pela Carla Detoni, repórter produtora da TV Alterosa, que uma mulher tinha ligado revoltada pois estava desde duas da tarde com a neta no PAI, Pronto Atendimento Infantil, e não tinha conseguido que a criança fosse examinada até as seis da tarde.
A menina estava com sintomas parecidos com o da nova gripe.
Fomos para o local e encontramos a Maria José na porta, impaciente.

Ela contou a mesma história.
Chegou às duas horas da tarde, ficou com a criança na sala de espera lotada e viu inúmeros pacientes infantis com suspeita de gripe A, passando de um lado ao outro ou esperando no colo dos pais.
A enfermeira aposentada reclamava do risco de contágio, já que ninguém que esperava a vez usava máscara, apenas os funcionários.

É uma situação complicada.
A doença está se alastrando em todos os estados e o sistema de saúde não acompanha esse crescimento.
É difícil acreditar que não vai haver sobrecarga no atendimento.
A recomendação médica é para procurar as unidades de saúde e os hospitais ao menor sinal da doença.
Mas, será que os funcionários estão preparados e em número suficiente para essa corrida desenfreada de pacientes em busca de médicos?

Pedimos à atendente que chamasse alguém da direção do PAI para nos passar alguma informação oficial sobre a demora no atendimento, mas ela disse que ninguém estava autorizado a falar com a imprensa.
Segundo os pais que aguardavam na sala de espera e na calçada, a explicação dada a eles foi de que havia apenas dois médicos para atender a todos os pacientes.
Depois que algumas pessoas estressaram e chamaram a Ouvidoria de Saúde, outro médico teria chegado para ajudar no atendimento.

Por mais organizada que seja a equipe de saúde de qualquer cidade, o problema foge dos padrões de atendimento.
As autoridades de saúde do país pressupõem um número elevado de pessoas contaminadas com o vírus Influenza A H1N1.
Apesar das medidas preventivas, é impossível impedir que mais gente se contamine.

Incêndio em lote põe vizinhos em perigo

Por Michele Pacheco

A gente cansa de fazer matérias explicando o perigo das queimadas, em especial em lotes vagos perto de moradias.
E o que ocorre todo ano?
Os bombeiros têm um trabalhão para dar conta de todos os focos.
Eu me pergunto se não estou passando direito o recado, se poderia falar de forma mais clara, se não é responsabilidade dos jornalistas abordar o assunto com mais profundidade...
E chego à conclusão de que nada disso resolve.
Faltam educação e consciência de coletividade.

Vejam o caso de hoje!
Vimos uma coluna de fumaça na região leste de Juiz de Fora.
Pensamos: lá vai mais um pasto queimado.
Mas, uma moradora do bairro Bonfim, com quem fizemos matéria na época dos estragos da chuva, ligou para o meu celular e contou que estavam todos assustados numa rua perto da dela, pois um terreno baldio estava pegando fogo e colocando em perigo as casas vizinhas.

Fomos para o local e levamos um susto.
Não dava para passar pela calçada do lote.
As chamas altas tinha chegado às árvores mais próximas do muro.
As labaredas se espalhavam rápido pela vegetação seca.

Os moradores assustados estavam nas portas das casas, acompanhando o fogo avançar pelo lote.
O vento ficou mais forte e as chamas devoraram tudo pela frente.
As crianças se divertiam com o espetáculo perigoso, enquanto os adultos avaliavam os riscos para as casas no entorno do terreno.
Algumas pessoas reclamavam entre si que o dono do lote era o culpado, pois tinha fechado a área e abandonado o local aos ratos e ao mato.
Eles pediam capina há muito tempo, mas nunca foram atendidos.
Pena que não quiseram gravar entrevista.
Numa hora dessas, poucos querem se indispor com os vizinhos.

Um casa ficava cada vez mais na mira do incêndio.
Nela, moram quatro pessoas.
A Aparecida, dona de casa, contou que sentiu o cheiro de fumaça e viu o fogo se alastrando pelo terreno vizinho.
A primeira idéia que teve foi fechar portas e janelas para evitar a entrada de fuligem.
Mesmo assim, o cheiro da fumaça era forte e ela começou a se sentir mal.
Foi então que trancou tudo e foi para a calçada.

Como o fogo só foi aumentando, o pessoal chamou socorro.
O caminhão chegou e dois bombeiros partiram para o combate ao fogo com água.
Primeiro, o trabalho foi feito da calçada, com jatos nas árvores e na vegetação mais alta.
Só quando as labaredas já não eram mais vistas, eles mudaram a estratégia.

Um dos bombeiros subiu no muro para ter visão melhor da área em chamas.
Ele direcionou a mangueira para o mato rasteiro e os arbustos.
Em poucos minutos, o fogo acabou.
Em compensação, a fumaça negra aumentou e se espalhou, transformando a tarde em noite.
O pior é que os moradores contaram aos bombeiros que suspeitavam de dois adolescentes que tinham passado pela rua e jogado alguma coisa no lote, pouco antes de começar o cheiro de queimado.
Que brincadeira de mau gosto!