Quem somos

Minha foto
JUIZ DE FORA, MINAS GERAIS, Brazil
Esperamos com este Blog dividir um pouco das inúmeras histórias que acumulamos na nossa profissão. São relatos engraçados, tristes, surpreendentes...

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

“Pastor do Pó” preso em Tombos

Por Michele Pacheco

Hoje pela manhã, Policiais Civis de Tombos, como apoio de uma equipe de policiais de Muriaé e da Polícia Militar de Tombos, apreenderam cerca de 100g de pasta base de cocaína. A droga estava escondida na sede da Igreja Metodista de Tombos. O pastor André Alves Costa de Oliveira, conhecido como "Pastor do Pó", de 39 anos, era o responsável pela igreja. Ele cumpria pena por homicídio na Cadeia Pública de Tombos, estando em regime aberto, ou seja, somente dormia na Cadeia./

A Polícia Civil recebeu denúncias de que o pastor entrava com cocaína na Cadeia quando ia dormir lá. As denúncias foram confirmadas por detentos. A cocaína estava escondida em meio a instrumentos musicais, guardados num cômodo trancado. Só o pastor tinha a chave. Ele foi levado de volta para a Cadeia.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Operação Sevilha - Polícia Federal prende quadrilha de falsificação e roubo de carga

Por Michele Pacheco

Depois de 10 meses de investigação, a Polícia Federal desencadeou a Operação Sevilha em
Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro.
Policiais de todo o país vieram a Juiz de Fora participar do trabalho.
Ainda era madrugada, quando eles deslocaram para os alvos previstos.
A 3ª Vara Criminal de Juiz de Fora expediu 22 mandados de prisão, 29 de busca e apreensão,
43 de apreensão de veículos e 8 ordens de bloqueio de contas bancárias.

Em Minas, os mandados foram cumpridos em Juiz de Fora, Ubá, Visconde do Rio Branco, Leopoldina e São João Nepomuceno.
No Rio, os suspeitos foram procurados em Três Rios, Areal, Petrópolis e Magé.
Já em São Paulo, a operação foi só na capital.
Os presos vão ser indiciados por estelionato, receptação, formação de quadrilha,
falsificação de documento público, falsificação de documento particular, falsidade
ideológica e uso de documento falso.

O esquema montado era dividido em etapas e os integrantes da quadrilha se responsabilizavam por cada uma das tarefas.
A quadrilha comprava uma empresa que já existia no mercado e tinha fixa limpa.
Para isso, usava documentos falsificados pelo próprio grupo.
Com a empresa-laranja montada, eles contactavam empresas fornecedoras e faziam uma encomenda significativa.
A entrega era feita e os produtos pagos em cheque que era descontado sem problemas.
A próxima encomenda era bem maior e paga com cheque pré-datado.
Esse era sem fundos.

Quando as vítimas tentavam recuperar o dinheiro, descobriam que a empresa não existia mais.
Cada laranja funcionava por no máximo dois meses e era desativada.
A estimativa de lucro por golpe era de um milhão de reais.
Até agora, a Polícia Federal identificou 6 empresas-laranja, criadas e fechadas no prazo de dois anos e meio: Renanda Central de Abastecimento de Produtos em Geral Ltda. (Levy Gasparian), Zaeler Comércio de Produtos Alimentícios Ltda., Gazzy Comércio Atacadista de Alimentos Ltda. (Petrópolis), Exata Comercial Zona da Mata Ltda. (Cataguases), Caurb Comercial Ltda. (Paraíba do Sul) e Hora Marcada Comércio de Peças e Serviços Ltda. (Petrópolis).

Além da sonegação de impostos, a ação da quadrilha levou à falência pessoas físicas e jurídicas que forneceram produtos e nunca receberam por eles.
Além do golpe das empresas-laranja, o grupo também roubava cargas em estradas, em especial as vindas de São Paulo e do Rio de Janeiro.
As mercadorias roubadas eram "legalizadas" por meio de notas frias providenciadas por dois integrantes da quadrilha que ficavam por conta da falsificação de todos os documentos usados.
Os produtos eram vendidos nos comércios de RJ, SP e MG por metade do preço normal de mercado.

Todo o material apreendido nos três estados foi encaminhado para Juiz de Fora.
Dos 22 presos, 21 vieram para a cidade.
O mandado cumprido em Magé, no Rio de Janeiro, era para um policial civil do Rio apontado pela Policia Federal como responsável por dar cobertura à quadrilha e ajudar na montagem de empresas-laranja.
Ele foi encaminhado para a sede da Polícia Civil do Rio, na capital fluminense.

A investigação é tão extensa que as apurações estão reunidas em seis volumes fartos de documentos e relatórios de escutas telefônicas.
A quadrilha começou a chamar a atenção da Polícia Federal depois da prisão de José Agostinho Pires, preso pela primeira vez em 2004 e detido pelo menos mais umas dez vezes desde então.
Ele está no Ceresp da Gameleira, em Belo Horizonte, desde que foi preso pela última vez por roubo de carga.
O comerciante seria o mentor da quadrilha.

Acidente com jovens em Juiz de Fora

Por Michele Pacheco

Hoje parecia ser um daqueles dias tranqüilos, com uma pauta marcada em vários lugares.
Mas, não foi bem assim.
De cara, fomos registrar imagens de um acidente grave no bairro Teixeiras.
Um jovem de 28 anos e a namorada dele, de 16, estavam seguindo no sentido do centro da cidade, quando o motorista perdeu o controle da direção e bateu de frente num poste.


Segundo a polícia militar, as marcas no vidro
são um indício de que os dois estavam sem cinto de segurança. O casal foi socorrido pelos bombeiros e levado para o Hospital de Pronto Socorro de Juiz de Fora. Eles tiveram ferimentos na cabeça e no peito. Por incrível que pareça, o volante estava entortado no sentido do vidro, o que mostra que foi
amassado pelo corpo do motorista.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Presos suspeitos de torturar, estuprar e degolar menino em Juiz de Fora

Por Michele Pacheco

Em abril do ano passado, um crime chocou todo mundo em Juiz de Fora.
Um menino de 9 anos desapareceu depois de brincar com os amigos num campinho improvisado num pasto perto da casa dele, no bairro São Geraldo, zona sul da cidade.
Dois dias depois, o corpo foi encontrado num matagal, com sinais de espancamento e tortura.
Marco Antônio Rangel Mendes era uma criança indefesa e morreu de forma cruel e violenta.

Na época, a família ficou muito revoltada e a polícia ouviu vários suposições sobre os autores da barbaridade.
Uma das versões era de que o irmão da vítima, conhecido como Robson Mandrake, tinha uma dívida de droga com um traficante do bairro e foi jurado de morte.
Como ele fugiu para São Paulo, a vingança foi praticada contra o menino que não tinha nada com a história.

Pouco mais de um ano depois, a Polícia Civil concluiu a investigação e apresentou dois homens como responsáveis pelo assassinato.
Eles foram dedurados por dois adolescentes suspeitos de participar do crime.
Os garotos contaram que o servente Antônio Tadeu Teodoro, de 45 anos, foi quem torturou e estuprou o garoto (na época o crime ainda era tratado como violência sexual e não estupro, como as leis determinam agora).
Ele foi denunciado por usar um estilete quente para queimar o Marco Antônio e um pedaço de madeira para espancá-lo entre os estupros.

O outro homem indiciado é o desenhista Antônio Carlos Gonçalves Mendes, de 44 anos.
Ele seria o dono da droga que o Mandrake vendeu e não teria recebido o pagamento.
Na delegacia, diante da imprensa, o Toni Way, como é conhecido, admitiu que o irmão da vítima tinha uma dívida de droga com ele.
Mas, negou ser traficante e disse que encontrou a droga na rua e passou para o rapaz vender.
Pelo depoimento dos adolescentes, o suspeito não só foi o mandante do crime, como foi quem degolou o menino usando um estilete.

O mais triste disso tudo é saber que a família percorria a cidade em busca de pistas, enquanto o Marco Antônio era torturado, estuprado e assassinado a poucos metros da casa dele.
Os adolescentes contaram que o garoto ficou preso numa casa abandonada no pasto e foi morto perto do local onde o corpo foi encontrado.
Segundo a polícia, um dos adolescentes ficou de vigia, enquanto o outro segurava a vítima para os adultos fazerem o serviço sujo.

Os dois homens indiciados vão responder por homicídio com todas as qualificações e agravante de crime bárbaro contra criança.
Quem viu a tranquilidade dos dois na delegacia ficou se perguntando se a investigação tinha chegado aos verdadeiros culpados ou se eles eram mesmo tão frios e indiferentes.
Mas, as histórias não batem.

Eles moravam no mesmo bairro da vítima, quase vizinhos, e alegaram não conhecer o garoto.
Na casa do Tadeu foi encontrada uma variedade de objetos como câmeras fotográficas, celulares, capacetes...
Ele nega participar de tráfico de drogas e afirma que achou tudo na rua, o sortudo!
O mesmo afirmou o Tony Way sobre a droga passada para o Mandrake vender.
Cem gramas de cocaína pura, avaliada em 1500 reais e encontrada no meio da rua!
Primeiro eles negaram para a imprensa ter participado do crime e depois saíram com essas histórias sem pé nem cabeça.

A Polícia Civil vai pedir o acautelamento dos dois adolescentes que participaram do crime e foram mantidos em liberdade durante a investigação.
Hoje, eles já são maiores de 18 anos, mas devem responder pelo crime praticado quando ainda eram adolescentes.
Resta saber se a Justiça vai acatar o pedido.
Se isso ocorrer, eles vão responder pelos mesmos crimes imputados aos dois homens indiciados.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Tentativa de assassinato, assalto a posto e apreensão de droga em Juiz de Fora

Por Michele Pacheco

Hoje a tarde foi quente!
Começamos tranquilamente, fazendo uma matéria de bairro.
Parecia um dia pacato.
De repente, começou a pipocar matéria de tudo quanto é lado.
Vida de jornalista é assim, imprevisível.

Um fonte avisou sobre a tentativa de assassinato no bairro Santa Cândida, zona leste da cidade.
Fomos para lá.
Aliás, toda vez que a Giselle Clara, nossa estagiária sai conosco é assim.
Ela atrai factuais.
Não sei se isso é ter pé frio ou pé quente, mas a alegria dela é tão grande que nos contagia.

Voltando ao crime, encontramos um Gol com placa do Rio de Janeiro batido na traseira de um Vectra.
Segundo os policiais militares que acompanhavam o caso, o motorista estava chegando em casa, quando foi abordado por um homem à pé e armado com um revólver.
Ele se aproximou e deu três tiros.
As marcas ficaram no vidro do carro.

A vítima conseguiu arrancar com o veículo, mas bateu poucos metros depois no Vectra que estava estacionado.
Para fugir de outros disparos, o pedreiro de 32 anos se abaixou e se arrastou pelo lado do carona.
Ele conseguiu chegar à calçada e gritou por socorro.
O homem que atirou fugiu caminhando, na maior tranquilidade.

A vítima foi socorrida por uma equipe do Samu e pelos policiais da Rotam que chegaram primeiro ao local.
O pedreiro foi baleado no rosto, num braço e numa perna.
Ele contou que quem encomendou o crime foi um traficante que está preso em Contagem.
Segundo os policiais, o motivo do crime não foi revelado, mas esta já é a segunda vez que tentam matar o morador do Santa Cândida.

Conversamos com os parentes e eles contaram que a mulher da vítima estava no Hospital de Pronto Socorro com o marido.
Conseguimos contato e ela revelou alívio ao contar que as balas passaram de raspão e ele não precisou ser operado.
O pedreiro foi atendido, recebeu curativos e seria liberado.

Estávamos saindo do local, quando fomos informados por outra fonte que uma equipe da Rotam passava pela rua Benjamin Constant, no centro de Juiz de Fora, quando notou um carro com placa de Mar de Espanha.
Os homens que estavam nele tinham uma atitude suspeita e foram abordados.
Com eles, os policiais apreenderam 11 pedras de crack e cerca de 200g de maconha.
Os sujeitos tentaram se livrar da droga, jogando o material no chão, mas foram presos.
Eles contaram onde tinham comprado a droga e os policiais foram ao local.
Ao todo, quatro pessoas foram presas nessa ocorrência.

Com o tempo apertado, fizemos em plano sequência, levando apenas cinco minutos para registrar imagens, planos e entrevista.
Vale tudo para facilitar a edição em dia de jornal cheio.
Quando achamos que era hora de respirar e pensar na pauta das 17h, veio mais um crime.
Os policiais militares prenderam um rapaz de 23 anos por assalto a um posto de combustíveis.
Ele esperou o posto no bairro Mariano Procópio ficar vazio e agiu.
Uma das frentistas retirou duas notas de 50 reais do bolso mais 26 reais em moedas.
O ladrão ficou com as notas e fugiu correndo.

As funcionárias contaram que ele colocava a mão por dentro da blusa e tinha um objeto que parecia um revólver.
Uma das funcionárias foi levada pelos policiais durante as buscas nos bairros vizinhos.
Ao passar pelo bairro Fábrica, ela reconheceu o rapaz.
Ele foi abordado e ainda estava com 89 reais.
O resto do dinheiro foi gasto com um lanchinho e dois maços de cigarros.
Ele contou na delegacia que é viciado em crack e rouba para comprar a droga.
História cada vez mais comum hoje em dia.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Sequestrado e espancado em Juiz de Fora

Por Michele Pacheco

Hoje foi um daqueles dias em que mal dá tempo de respirar entre uma pauta e outra.
Com tudo embolado, tentamos adiantar ao máximo cada entrevista, para dar tempo de fazer todo o programado.
Estávamos concluindo um material, quando o celular tocou e uma fonte nos avisou do sequestro.
Terminamos a entrevista e corremos para a delegacia.
O pessoal avisou que o carro usado nos crimes ainda estava na zona norte e fomos até lá.

Quando chegamos, o carro estava sendo removido por um guincho.
O Land-Rover preto com placa de Guarulhos-SP foi usado por três homens para sequestrar a vítima.
O homem de 32 anos mora no bairro Linhares, zona leste de Juiz de Fora, e foi sequestrado no bairro vizinho, chamado Vitorino Braga.
Testemunhas chamaram a polícia militar e contaram que o sujeito foi agredido e obrigado a entrar no carro.

A informação foi passada por toda a rede de rádio da PM.
Na zona norte, uma equipe do Tático Móvel da 173 Cia. notou um veículo que atendia a todas as descrições e fez a abordagem.
Dentro dele, estavam os três suspeitos e a vítima, já bem machucada.
Os homens foram presos em flagrante e o sequestrado foi levado para o Hospital de Pronto Socorro.
Todos têm passagem pela polícia.

Os presos contaram aos policiais e repórteres que o motivo do sequestro foi vingança, um acerto de contas com o sujeito que roubou deles uma lixadeira e um computador há um ano e meio.
A história está mal contada.
Quem esperaria tanto tempo para buscar o que lhe pertence sabendo quem roubou e onde se encontra?
A outra versão passada à polícia me parece mais plausível.

Segundo um denunciante, a vítima já cumpriu pena por furto e se meteu num esquema de roubo desenvolvido pelos três suspeitos, dando um calote neles.
Um dos homens presos é dono de um ferro-velho no bairro Santa Cruz, onde trabalham os outros dois suspeitos, que são irmãos.
Eles já foram presos por roubo e até assassinato.
A polícia vai investigar as explicações dadas.
A vítima foi atendida no HPS e encaminhada a uma série de exames para avaliar a gravidade dos ferimentos.

sábado, 17 de julho de 2010

Semana do Fazendeiro em Viçosa - Tecnologia e troca de experiências

Por Michele Pacheco

Nesta semana, tivemos o prazer de matar a saudade de um amigo, o Marcel Ângelo.
Ele já trabalhou como editor na TV Alterosa de Juiz de Fora, depois foi professor e assessor de imprensa da Faminas, em Muriaé.
Agora, está brilhando na Universidade Federal de Viçosa.
Ele tem talento e é generoso ao incentivar os estudantes a lutar por um espaço no mercado de trabalho.

O resultado desse incentivo foi bem evidente na Semana do Fazendeiro deste ano.
Os alunos de Comunicação Social se desdobraram em transmissões ao vivo para a rádio e a TV da universidade.
E fizeram um ótimo trabalho.
Com seriedade e desenvoltura, eles deram conta do recado e ainda encontraram tempo para ajudar as equipes de jornalismo que passaram por lá.
Agradecemos a atenção e o carinho de todos da equipe de comunicação.

A Semana do Fazendeiro foi criada em 1929 para ajudar o homem do campo a encontrar saídas para a crise mundial com a queda da Bolsa de Nova Iorque naquele ano.
Deu certo!
Unindo teoria e prática, os pesquisadores desenvolveram estratégias que os produtores entenderam e seguiram à risca.
O resultado ainda hoje é uma troca de experiências entre acadêmicos e famílias do meio rural.

O evento é o maior do Brasil em extensão rural e um dos maiores da América.
Neste ano, foram 165 cursos sobre os mais variados temas.
Durante toda a semana, os participantes frequentaram as aulas na parte da manhã e da tarde.
Eles tiraram dúvidas e receberam orientações nas Clínicas Tecnológicas.
O objetivo é aproveitar ao máximo a presença dos produtores para saber o que eles têm aplicado nas propriedades, as dificuldades enfrentadas e as melhores soluções para cada caso.

O campus da UFV, em Viçosa, fica tomado por barracas, exposições de flores e de equipamentos agrícolas.
Sem falar nas barracas de artesanato e de alimentos.
Para quem participa, é uma grande festa.
Conversando com os participantes é difícil encontrar alguém que tenha ido uma vez e não tenha voltado.

Nem todos que se inscrevem nos cursos são produtores rurais.
Encontramos uma professora da zona rural de Ubá que se inscreveu na aula de artesanato com sementes, folhas e flores para repassar aos alunos carentes uma opção para proteger a natureza e aumentar o rendimento da família.
O tema deste ano foi Sustentabilidade e Cidadania.
Uma lição para outros países.

Um grupo de africanos de 16 nações participou pela primeira vez do evento e aproveitou cada minuto das aulas.
Eles vieram aprender tecnologias que deram certo no Brasil e que possam ser reproduzidas na África para aumentar a produtividade e a qualidade de vida no campo.
O grupo gostou tanto do que viu, que conseguiu liberação para frequentar vários cursos.

Florentina Bondo veio de Ângola, país devastado pela guerra civil que tenta se recuperar.
Atenta às explicações dos pesquisadores, ela guardava na memória cada detalhe, ansiosa para voltar para casa e repassar o que aprendeu.
A biológa de Luanda agradeceu muito o carinho dos brasileiros e a oportunidade de vir aprender com quem descobriu tantas estratégias de sucesso para manter a economia rural em alta.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

PM estoura pontos de tráfico e apreende 140 mil reais em Viçosa

Por Michele Pacheco

A Polícia Militar tem procurado dar uma resposta rápida às denúncias feitas pelo 181, o Disque Denúncia Unificado (DDU).
Hoje, em Viçosa, foi um dia péssimo para suspeitos de tráfico de drogas.
Atendendo a vários pedidos feitos pelo 181, o Serviço de Inteligência fez levantametos.
Equipes da 97a Companhia Especial de Polícia Militar entraram em ação.

Os policiais cumpriram seis mandados de Busca e Apreensão nos bairros União e Bela Vista.
Seis pessoas foram presas em flagrante por tráfico de entorpecentes.
Numa casa no bairro Bela Vista, os policiais encontraram 3 pedras de crack, material para embalar a droga e R$ 262,00 em dinheiro trocado.
Dois homens foram presos, o dono da casa e um segurança dele.

Em outro ponto, no bairro União, foram apreendidas 2 pedras de crack com cerca de 270g, 2 tabletes de maconha pesando 720g, meia barra de pasta de cocaína com 320g.
Os pms também recolheram 2 pistolas, uma calibre 380 e outra 765, quatro carregadores de munição (3 de calibre 765 e um de calibre 380), 49 munições (33 do calibre 32 e 16 do calibre 380).

Os suspeitos pareciam diversificar as atividades.
Além dos indícios de tráfico de drogas, os policiais apreenderam 431 mídias piratas de CD e DVD, 3 furadeiras, 4 capacetes, uma motocicleta, 5 bicicletas (que podem ter sido trocadas por droga), peças para veículos, uma televisão 42" e um aparelho de som com seis caixas acústicas.
O mais surpreendente foi a apreensão de R$ 140.161,68 na casa do bairro Bela Vista.
Viçosa fica a 224km de Belo Horizonte, na Zona da Mata Mineira, e é um desafio constante para as autoridades quanto ao tráfico de drogas.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Casa desaba em Juiz de Fora

Por Michele Pacheco

Por volta de duas da tarde, os bombeiros e a Defesa Civil foram chamados por moradores do bairro Vila Ideal, zona sul de Juiz de Fora.
No local, as equipes encontraram escombros espalhados pela calçada e descobriram que uma obra tinha desabado.
Seis homens trabalhavam enchendo uma laje, quando o peso excessivo comprometeu a estrutura.

A obra de dois andares desmoronou e todo o alicerce se perdeu junto com o concreto que tinha acabado de ser colocado na segunda laje.
Os moradores contaram que ouviram um estrondo e se assustaram ao ver tudo no chão.
Um mecânico que trabalhava no local contou que estavam todos na parte de cima do terreno, quando ouviram alguns estalos.
Com medo de desabamento, eles deixaram a construção.

Duas casas vizinhas foram prejudicadas.
Numa delas, o muro desabou e a cobertura de telhas de um corredor foi arrancada.
Os moradores contaram que vinham tendo problemas com a obra há algum tempo.
A construção de dois andares começou há nove meses.
A entrada da casa ficou cheia de entulho.

Do outro lado, mais problemas.
Um viga tombou em cima do muro da outra casa vizinha.
A janela do quarto da moradora, de 66 anos, foi quebrada.
Ela estava sozinha na hora do desabamento e levou muito susto.
A filha estava preocupada em como tirar a mãe idosa e com problemas de locomoção, já que a passagem mais fácil, sem degraus íngremes, estava impedida com os restos da obra.

Segundo a Defesa Civil, a construção era irregular e não tinha acompanhamento de um engenheiro responsável.
A equipe vistoriou os imóveis atingidos e fez um levantamento dos prejuízos e dos riscos para cada moradia.
Até que os escombros do desabamento sejam removidos, os moradores foram orientados a não ficar nas casas.