Chegamos em Viçosa e fomos direto ao Museu de Zoologia, onde iríamos gravar uma matéria sobre cobras.

Porém, na parte da manhã só haveria a parte teórica, que seria ministrada em um sala.
Fazer matéria só em uma sala escura, onde eram passados slides não dá para TV, que depende de boas imagens. Aí, fiz alguns takes da parte teórica enquanto a Michele pegava informações com o professor Renato Feio e combinava o nosso retorno na parte da tarde, para mostrar o pessoal literalmente com a mão na massa, ou melhor, nas cobras.
Como não havia o que fazer ali,

O tema deste ano é "Agricultura Familiar e Desenvolvimento Rural Sustentável" e o curso era exatamente sobre isso.
Fomos até o lugar marcado e nos mandaram para o CEE, onde as aulas eram dadas.
Chegando lá, ninguém sabia onde acontecia o curso de agricultura familiar.
Depois de muito tempo e muitas ligações, descobrimos que eles não estavam lá e que a palestra era de campo, em uma propriedade rural.
Como ninguém sabia onde era,

Pra nossa sorte, encontramos o João Marcos, chefe do Departamento de Extensão, que nos orientou quanto às gravações e localizou o pró-reitor de Extensão e Cultura para gravar com a gente.
Continuamos gravando e aproveitando para pegar contatos com pessoas que tinham projetos interessantes.

Tudo muito bem feito.
A riqueza de detalhes impressiona.
O artista que realizou a obra não estava lá, mas aproveitei e tirei uma foto ao lado da fazendinha.
Ah, ainda encontramos com a Lili. Aí, você vai perguntar: qual

Elisângela Baptista, que foi produtora e a primeira apresentadora do Jornal da Alterosa edição regional de Juiz de Fora.
Aproveitamos para colocar as fofocas em dia, mas não deu para tricotar muito, pois a Michele e eu tínhamos que trabalhar e a Lili tinha que ir ao encontro de suas duas princesas, as filhas Clara Luz e Valentina.

Gravamos entrevista com a aluna de Ciências Biológicas, Marina Oliveira, que nos deu todas as dicas de como identificar se a cobra é peçonhenta ou não.
Ela brinca com o bicho na maior naturalidade, nem parece que é venenosa.
Na sala de aula, o pessoal tem que

Vou ser honesto, eu não me senti nem um pouco à vontade com aquele monte de cobras.
Mas, para as pessoas que lidam ou moram no campo é fundamental ter conhecimento sobre serpentes, saber como manuseá-las e, o principal, saber o que fazer em caso de picada.
Depois eles foram trabalhar com

Foi mostrado na prática, como lidar com as serpentes.
Os intrutores mostraram também como capturá-las e até como se tira o veneno delas.

Em uma pesquisa realizada por alunas da UFV na região, de 1998 até 2007 quatrocentas pessoas tinham sido mordidas por cobras e nenhuma morreu.
Outro detalhe é que no Brasil existe

Segundo o professor, na maioria das vezes, as serpentes ajudam os produtores, pois elas são predadoras naturais de roedores e insetos. E, muitas delas, já estão entrando em extinção, devido as pessoas matarem estes animais indiscriminadamente.
Alias, a Bia, filha do professor nos surpreendeu.

A Michele desafiou a menina e ela fez até pose para tirar foto.
Porém, isso saiu caro para a própria Michele, que tinha brincado dizendo que se a Bia pegasse, ela também pegaria. Pois, quando explicou para o professor como ia gravar a passagem, ele deu a idéia da Michele mostrar que o animal não é tão perigoso.
Quem vir a matéria nesta sexta-feira no

Tudo bem que ela estava tão nervosa que nem ouviu quando foi informada que a Mussurana é venenosa.
Eu é que não ia repetir!
Já imaginou a reação da cobra se a minha repórter a arremessasse longe?
E o pior, eu estava bem na frente

No inicio, a cara dela não foi das mais satisfeitas, mas o resultado final, ficou bacana.
A cobra estava tão tranqüila que até eu tirei uma foto com a Mussurana.
Claro que ela estava na mão do professor!

2 comentários:
Que coragem hein Michele? Eu não gosto nem de ver cobra pela TV, quem dirá pegar em uma! hehehe.
A matéria ficou muito legal! parabéns para vocês dois.
abraços
Ficou muito boa!
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