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JUIZ DE FORA, MINAS GERAIS, Brazil
Esperamos com este Blog dividir um pouco das inúmeras histórias que acumulamos na nossa profissão. São relatos engraçados, tristes, surpreendentes...

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Gostaria que todos os meus amigos fossem cachorros!!!

Por Geraldo Adriano Nogueira de Souza
Rádio Andrelândia FM

Um cachorro foi visto no meio de uma avenida com muito trânsito, cuidando de seu amigo que foi atropelado por um carro.
Usando a pata, o cachorro tentava acordar seu amigo que estava morto. O cachorro tentava empurrar seu amigo para fora da avenida. E quando alguma pessoa tentava ajudar, ele rosnava e afugentava os que se aproximavam dele.

Apesar do tráfego pesado, o cachorro não abandonava seu amigo.
As pessoas ficaram impresionadas de como um cachorro vira-lata podia ser tão leal!
Em situações difíceis é quando sabemos quem é um verdadeiro amigo.

Definitivamente não vamos esperar que situações difíceis sejam necessárias para demonstrarmos o quando consideramos aqueles que são nossos verdadeiros amigos.
Se você tem um amigo, conserve-o.
E, quando tiver oportunidade de demonstrar sua amizade, não espere, faça!!!

domingo, 11 de maio de 2008

Quadrigêmeos em Muriaé

Por Silvan Alves
TV Atividade

No mundo somos cerca de 6 bilhões de pessoas. Cada um com uma identidade diferente. Gêmeos, trigêmeos, quadrigêmeos ou mais, são raros.
Mas em Muriaé, o nascimento de quadrigêmeos está previsto para agosto.
A maior novidade dos últimos anos.
Dois anos e dez meses depois do casamento, a fisioterapeuta, Marilene Mescoli de Aquino Carvalho, descobriu no dia 12 de março que estava grávida.
Uma surpresa. Dois dias depois, uma surpresa maior ainda. Descobriu que estava grávida de quatro bebês (dois meninos e duas meninas). Quadrigêmeos naturais.
- É muita felicidade para nós, principalmente quando fomos fazer a ultrassonografia e descobrimos que eram quatro crianças. Foi natural, não fizemos tratamento e nem inseminação. Com certeza um presente de Deus para nós - disse a mãe Marilene.
A novidade mexeu com os familiares, amigos e a cidade de Muriaé. Entrando no quinto mês, 19 semanas, a rotina da fisioterapeuta, já vem sendo mudada.
- É mesmo um momento especial que traz alegria, felicidade, preocupação, muitas mudanças e responsabilidade, e quatro vezes mais. Deus está nos protegendo e com certeza dará tudo certo e no final a felicidade vai ser maior ainda, quando nascer - conclui a mãe.
- Os dois meninos (Elias e Filipe) estão numa só bolsa, podem ou não ser gêmeos, e as meninas (Manoela e Cicília) em bolsas diferentes.

O pai, Manoel Teodoro Pereira de Carvalho Filho, fala da surpresa e diz que a esposa faz o acompanhamento em Juiz de Fora e o nascimento vai ocorrer naquela cidade (Hospital Monte Sinai), uma vez que em Muriaé, não conta com UTI Neo-Natal, Unidade de Terapia Intensiva para crianças.
- Eu acho que faz muita falta para nossa cidade a UTI Neo-Natal. Quantas crianças nascem fora do tempo, são obrigadas a ir para outras cidades, e quem não tem condições. Então penso que este é um momento importante para reivindicar esse serviço de saúde e por isso tenho procurado as autoridades e lideranças políticas, cobrando para Muriaé, a UTI Neo-atal - disse Manoel Carvalho.

Foto/Imagem: Emanuel "Pirro" Gomes.
Colaboração: Keila Mendes.
Reportagem: Silvan Alves - TV Atividade.

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Café orgânico e agroecologia em Espera Feliz

Por Michele Pacheco

Fomos a Espera Feliz, cidade da Zona da Mata, no Maciço do Caparaó, para fazer uma reportagem sobre um dia de campo numa fazenda de café orgânico.
A viagem foi tranqüila. Mas, na hora de achar o endereço na zona rural...
Seguimos as referências que estavam na pauta e foram passadas pelos organizadores do evento.
Tínhamos que ir à localidade de Córrego São Felipe. Para isso, bastava entrar à direita numa estrada de terra entre Carangola e Espera Feliz. Haveria uma placa na estrada e muitos carros.
Teoricamente, fácil de achar. Mas, na prática...

A placa de córrego Sao Felipe apontava para o lado esquerdo da estrada.
Imaginamos que o pessoal teria se confundido na hora da referência e entramos na estradinha de terra. Rodamos um bom trecho e nada de sinal de carros da Epamig.
Como todo homem, o Robson prefere andar quilômetros na direção errada do que parar e perguntar.

Quando, enfim, concordou em pedir orientação, nem uma vaca apareceu para nos ajudar!
Tivemos que seguir em frente até encontrar uma mulher com uma criança numa bicicleta.
Com aquele jeitinho simples e simpático das pessoas do interior, ela arregalou os olhos e disse "Ah, vocês andaram muito pro lado errado.
A fazenda que vocês procuram fica do outro lado do asfalto. Vão ter que voltar tudo!"
Menos mal, já sabíamos para onde ir.

Achamos a sede da Associação dos Produtores Rurais de Espera Feliz e encontramos agricultores de vários municípios reunidos numa sala ouvindo palestras sobre o cultivo do café orgânico e as experiências que estavam sendo feitas nas propriedades da região. Deu para notar que ninguém estava lá só por curiosidade. Todos fizeram perguntas pertinentes e mostraram interesse genuíno pelo trabalho.

Enquanto esperávamos a ida para a lavoura, aproveitamos para ir ao centro de Espera Feliz fazer algumas imagens.
A cidade é muito linda.
Pequena e bem-cuidada, dá uma sensação gostosa de aconchego.
As cenas são típicas do interior.

Velhinhos com chapéu de palha sentados na praça, crianças brincando tranqüilas e gente sem pressa pelas ruas.
Uma delícia!
O nome da cidade vem da época em que um grupo de engenheiros fazia pesquisas na região e descobriu um lugar onde a caça era boa.
Os caçadores esperavam, felizes, a caça abundante.

Voltando para a fazenda, a paisagem era linda.
Dos dois lados da estrada, as montanhas de Minas estavam cobertas de cafezais.
Os pés de folhas escuras de longe formam desenhos na plantação.
De trechos em trechos, havia terreiros para secagem dos grãos.
Não vimos nenhum cheio, o que nos chamou a atenção, já que os pés estavam carregados.

Olhando de um lado para o outro, o Robson disse uma frase que sempre me arrepia os cabelos.
" Só falta o dia de campo ser numa dessas plantações no alto do morro!"
Toda vez que ele diz "só falta", não falta mais!
A coisa acontece!
E não deu outra!

Seguimos na direção indicada pelo pessoal da associação e a estrada só subia. Montanhas dos dois lados e muito café. Achamos algumas pessoas sentadas na beira da estrada e o Robson abriu um largo sorriso e disse "Viu? Você se preocupou à toa!" Era o que ele pensava. Quando perguntamos se era ali o local do treinamento, as pessoas balançaram a cabeça e disseram "Nãããããão! É lá em cima! O povo subiu e está naquela parte mais alta." Ai, que vontade de esganar o Robson! Ele só não consegue prever os números da Mega Sena acumulada! Quando olhamos para o alto, os produtores pareciam formiguinhas no alto da plantação, dando para ver só o movimento de alguns que estavam de roupa clara e se destacavam no meio do cafezal.

Mal tive tempo de resmungar e o meu marido foi entrando com carro e tudo na plantação. Como ele não gosta de fazendas e tem pouca experiência no campo, gentilmente expliquei "querido, lindo, amorzinho, ISSO AQUI NÃO É UMA ESTRADA! É UMA PLANTAÇÃO!" Nem pude terminar o meu gentil discurso. Uma vala no meio do caminho me fez morder a língua. Enquanto me recuperava do susto, o Robson avançava como um bandeirante desbravando o caminho até o topo do morro. Só vendo para acreditar! O trajeto que ele fez foi num daqueles caminhos abertos para a passagem dos catadores de café.

Chegamos enfim ao topo e encontramos o grupo subindo ainda mais. Cansamos só de olhar. Mas, fazer o que?!
Não dava para ir mais longe com o carro.
Pegamos o equipamento e fomos patinando barranco acima.
O terreno estava seco e a terra solta nos fazia escorregar o tempo todo.

Gravamos entrevista com o Paulo César Lima, pesquisador da Epamig.
Ele é especialista em solo e nos deu uma aula sobre a utilização de recursos naturais no cultivo.É o que chamam de agro-ecologia.
Os produtores aprendem a usar o que o meio-ambiente oferece para substituir a utilização de produtos químicos. Lá, o amendoim forrageira era usado para manter limpa a área entre os pés de café e, depois de cortado, servia como adubo natural, misturado a outros produtos, para substituir o nitrogênio químico.
O Paulo César ensina os agricultores a aproveitar o que está à mão. Palha de bananeira, casca de café, tudo vira adubo e reduz o custo do cultivo, ajudando o agricultor familiar.

A Waldênia Moura também é pesquisadora da Epamig e começou o trabalho com os produtores de Espera Feliz em 2002. Hoje, ela tem amizade com todos eles. A Waldênia explicou que a união da teoria com a prática é essencial. "Fazer a pesquisa na própria fazenda é mais eficiente. O produtor entende melhor o que queremos ensinar e nós enxergamos melhor os erros que eles estão praticando, o que facilita apontar o caminho certo a seguir" disse a pesquisadora.
Ela defende a integração entre os produtores de diferentes regiões e diz que "o mais difícil na cafeicultura orgânica é a comercialização do produto. É preciso agir em parceria com uma cooperativa. Sozinho, ninguém consegue sobreviver no mercado".
Para os produtores, a grande vantagem do cultivo orgânico está no preço, que pode ser mais do que o dobro do valor do café comum.

Tibúrcio Figueira cultivava café da forma tradicional e, há oito anos, trocou pelo método orgânico.
"Hoje, eu sei que tenho o melhor para mim, para minha família e para o meio-ambiente.
No início, é muito difícil você se adaptar ao novo esquema.
Mas, com o tempo a vegetação vai se acostumando com os produtos naturais, vai ficando mais resistente, as doenças diminuem e fica mais fácil cuidar do cafezal" explicou o agricultor.
Ele já está exportando café com ajuda de uma cooperativa de Nova Resende.

Tibúrcio mostrou orgulhoso a plantação dele.
O produtor colhe 33 sacas por hectare, o que siginifica que a cada área do tamanho de um campo de futebol oficial são colhidos 1.650 kg de grãos.
Isso equivale ao dobro da média nacional.
"Eu colho muito mais do que os meus vizinhos que usam agrotóxicos pesados.
E o café é mais valorizado, o sabor é melhor e ele é mais saudável, o que agrega valor no mercado" disse satisfeito.

O difícil mesmo foi conseguir fazer as gravações num terreno inclinado. Levar o tripé, nem pensar.
O Robson tremia pelo esforço físico e ainda tinha que garantir imagens firmes. Coitado! E na hora da passagem (momento em que o repórter aparece no vídeo), então? Quando eu não patinava e quase ia em cima dos pés de café, era ele que perdia o equilíbrio e tinha que começar tudo de novo. Os produtores também enfrentavam o mesmo problema, mas pareciam achar tudo mais engraçado com a gente! Como riram! Tudo bem, faz parte. Duro foi passar o resto do dia tirando carrapichos e catando carrapatos!
E ainda dizem que vida de repórter é puro glamour. Tá legal!

Ser Fluminense

Postado pelo radialista e tricolor Carlos Ferreira.

Ser Fluminense
Por Artur da Távola

Ser Fluminense é entender esporte como bom gosto.
É ser leal sem ser boboca e ser limpo sem ser ingênuo.

Ser Fluminense é aplicar o senso estético à vida e misturar as cores de modo certo, dosar a largura do grená, a profundidade do verde com as planuras do branco.

Ser Fluminense é saber pensar ao lado de sentir e emocionar-se com dignidade e discrição. É guardar modéstia, a disfarçar decisão, vontade e determinação. É calar o orgulho sem o perder. É reconhecer a qualidade alheia, aprimorando-se até suplantá-la.

Ser Fluminense não é ser melhor, mas ser certo. Não é vencer a qualquer preço mas vencer-se primeiro para ser vitorioso depois. É não perder a capacidade de admirar e de (se) colocar metas sempre mais altas, aprimorando-se na busca! E jamais perder a esperança até o minuto final.

Ser Fluminense é gostar de talento, honradez, equilíbrio, limpeza, poesia, trabalho, paz, construção, justiça, criatividade, coragem serena e serenidade decidida.

Ser Fluminense é rejeitar abuso, humilhação, manha, soslaio, sorrateiros, desleais, temerosos, pretensão, soberba, tocaia, solércia, arrogância, suborno ou hipocrisia. É pelejar, tentar, ousar, crescer, descobrir, viver, saber, vislumbrar, ter curiosidade e construir.

Ser Fluminense é unir caráter com decisão, sentimento com ação, razão com justiça, vontade com sonho, percepção com fé, agudeza com profundidade, alegria com ser, fazer com construir, esperar com obter. É ter os olhos limpos, sem despeito, e claro como a esperança.

Ser Fluminense, enfim, é descobrir o melhor de cada um, para reparti-lo com os demais e saber a cada dia, amanhecer melhor, feliz pelo milagre da vida como prodígio de compreensão e trabalho, para construir o mundo de todos e de cada um, mundo no qual tremulará a bandeira tricolor.

Paulo Alberto Moretzsohn Monteiro de Barros (Artur da Távola)
Nasceu em 03/01/1936
Faleceu em 09/05/2008
Colaboração:Alexandre Magno Barreto Berwanger e Eduardo Garcia Lopes

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Acidente com carreta de Ibirité na BR 040 mata o motorista

Por Michele Pacheco

Hoje parecia ser um dia tranqüilo, com pouca coisa acontecendo. Mas, a má notícia veio no meio da manhã. Fomos deslocados para a BR 040, entre Juiz de Fora e Ewbanck da Câmara, onde tinha havido um acidente com morte.
No local, encontramos a Polícia Rodoviária Federal sinalizando a pista e notamos o trânsito sem problemas. Segundo a PRF, a carreta de Ibirité, placa GVQ 0946, tinha sido carregada com sacos de cimento em Barroso.

Duas equipes do 4o Batalhão de Bombeiros, de Juiz de Fora, estavam na estrada. Alguns bombeiros estavam "camuflados" de tanto cimento. Sempre bem-humorados, eles entraram na brincadeira sobre o estrago que um jato de água faria nos uniformes.
Gozações à parte, os bombeiros merecem nossa admiração e nosso reconhecimento.
Eles enfrentam o perigo em diversas situações.

Nesse acidente, por exemplo, tiveram que se meter no meio do cimento para chegar à vítima. Só de andar por onde a carga se espalhou já ia levantando um nuvem de poeira fina.
O tenente Júlio explicou que o grupo chegou ao local e encontrou morto o motorista Jefferson Flávio Valadares dos Reis, de 27 anos, caído fora da cabine, com a cabeça ferida pelas ferragens. A suspeita é de que ele estivesse sem o cinto de segurança.
Sobre a dificuldade de trabalhar em meio ao cimento, o tenente disse que seria muito pior se houvesse alguém vivo e ferido na carreta.
O pó atrapalha a respiração e poderia causar conseqüências graves aos pulmões e aos ferimentos das vítimas.

Três motoristas passavam pelo local na hora do acidente e contaram aos policiais rodoviários federais o que viram. Segundo eles, a carreta ia no sentido Ewbanck da Câmara-Juiz de Fora em alta velocidade e não fez a curva, tombando na pista, sendo arrastada para a margem, derrubando uma árvore e só parando quando ficou presa numa outra árvore maior e mais forte. A violência do impacto foi tão grande, que parte da carga se espalhou por trinta metros depois do ponto onde a carreta parou.

Os policiais rodoviários federais são outros profissionais que merecem respeito. Além de se preocupar com o local do acidente, eles têm que distribuir cones por um bom trecho para alertar os motoristas. Mesmo assim, tem os apressadinhos que não reduzem a velocidade por nada. Estávamos na estrada apurando a notícia, quando uma carreta veio cantando pneus e freando com dificuldade. O motorista fez cara de desentendido e levou a maior bronca do policial. Pior do que aquelas pessoas que não reduzem a velocidade perto de acidentes, só mesmo as que quase páram na pista. Os motoristas curiosos vêm diminuindo, esticando o pescoço, vão parando perto, baixam o vidro para perguntar o que houve e nem lembram que estão numa rodovia, com tráfego intenso, com vários veículos atrás deles. Isso, quando não ficam tão atentos ao fato que esquecem de olhar para onde vão e acabam invadindo a contra-mão, com risco de provocar outro acidente.

Durante a reportagem, ficamos sabendo de um fato curioso.
A perícia da Polícia Civil não é feita mais em casos desse tipo.
A alegação é de "auto-lesão". Seria o fato de que o próprio motorista provocou os ferimentos dele.
Tudo bem. Pode até ser assim. Mas, e se houve algum problema mecânico no veículo?
E se o motorista passou mal?
E se as marcas de freada na pista indicarem que foi fechado por outro veículo?

Enfim, há uma quantidade enorme de situações que precisam ser explicadas sobre o acidente.
A vítima morreu, mas a família fica com o problema nas mãos.
Quem vai se contentar com a informação de que o parente estava acima da velocidade?
Podia até estar, mas por quê?
Imprudência, mal-estar, falha mecânica?
Pode não fazer diferença para a polícia, mas com certeza faz para os familiares e para a empresa onde trabalhava a vítima.

Suspeitos de assassinato são presos em Ponte Nova

Do jornal Unidade de Notícias - Ponte Nova

Estão presos na carceragem da 12ª Depol de Ponte Nova, Washington Félix dos Santos, Marcos Antonio Inácio e Fabiano Pires Gonçalves.
Eles foram detidos na manhã de 6/05, pelos delegados José Donizete, Milton da Cunha e equipes de detetives. Segundo os delegados, após rastreamento de ligações telefônicas e a oitiva de algumas testemunhas chegaram até Washington, que disse a policia não ter participado do crime, mas foi um dos mentores.
Washington sabia de todos os detalhes e foi ele que levou a policia até a lagoa do Passa Cinco e mostrou o local onde o carro foi jogado, ele foi um dos demitidos pelo DMAES, após inquérito administrativo presidido por Domingos.

Washington também confessou que já teve desavenças com Domingos , e segundo testemunhas ele já tinha ameaçado Domingos várias vezes.
O revolver calibre 22 usado pra matar os dois, foi encontrado na casa da mãe de Washington.
O cartão de crédito de Zilma foi encontrado em poder de Washington e houve tentativa de saque de dinheiro em sua conta.

Para a polícia o crime foi planejado por motivo de vingança, e somente Domingos seria atingido, Zilma foi morta porque estava em companhia do marido e poderia reconhecer os criminosos.
Outro que teria participado do crime e tem passagem pela polícia, mas não foi encontrado é o Bruno Garcia Carvalho, Pica Pau, que segundo Washington teve participação direta, os delegados receberam comunicado de um advogado dizendo que até o final de semana Bruno se apresentaria na delegacia.

O carro e os corpos de Domingos e Zilma foram retirados pela guarnição do Corpo de Bombeiros da cidade de Ouro Preto, por volta das 16 horas, mas foram retirados de dentro do veículo após a chegada de um perito de Belo Horizonte por volta das 19 horas de helicóptero.

Par os delegados o caso ainda não está encerrado, já que tem que ficar claro a participação de cada um no crime. Aguarda-se agora o resultado oficial da perícia, mas já foi adiantado por um detetive que assistiu a retirada dos corpos, que Domingos estava com várias perfurações de bala no peito. Eles estavam com os pés e as mãos amarrados e amordaçados.

Prefeitura divulga nota lamentando o ocorrido e decreta luto oficial.
Administração Municipal decreta luto oficial pela morte de Domingos Sávio Martins e Zilma Silva de Souza Martins.
A Administração Municipal de Ponte Nova, profundamente entristecida com a morte, por assassinato, dos servidores municipais Domingos Sávio Martins, Diretor-Adjunto do DMAES, e Zilma Silva de Souza Martins, Professora da Rede Municipal de Ensino, decreta luto oficial em Ponte Nova. Ao mesmo tempo torna pública a sua manifestação de pesar às famílias enlutadas.A perda de Domingos Sávio Martins e Zilma Silva de Souza Martins, brutalmente assassinados, deixa marcas profundas na comunidade, mas não vai esmorecer aqueles que lutam pelo bem e pela tranqüilidade de toda a comunidade. A Administração Municipal mantém a confiança de que a esperança e a coragem vão vencer a violência.

Fonte: www.unidadenoticias.com.br

Um bom exemplo

Do www.interligadonline.com


Lan House Muriaé Virtual, localizada na Praça São Paulo está promovendo junto a Associação Brasileira dos Centros de Inclusão Digital (http://www.abcid.com.br/), e diversas empresas de comunicação e informação, como a Rádio 98 FM e o blog http://www.interligadonline.com/, uma campanha contra a pedofilia nas lan houses em todo país.

Para que se tenha uma noção da amplitude deste trabalho, o Comitê para a Democratização da Internet - CDI, em conjunto com a ABCID conseguiram mobilizar a Fundação Xuxa Meneguel, que agregou a Fundação ChildHood, da Rainha Sílvia, da Suécia, que tem ações no Brasil.

O proprietário da Lan Muriaé Virtual, Luciano Silva e também diretor da ABCID, está a frente em Muriaé, divulgando cada vez mais a campanha, para que os pais, diretores de escolas e principalmente donos de lan’s consigam diminuir essa incidência dentro de seus estabelecimentos. Para Luciano “A ABCID não é a favor dessa prática dentro das Lan Houses, por um comportamento naturalmente moral, ético e um compromisso como a proteção a crianças e adolescentes”
Fonte: www.interligadonline.com

terça-feira, 6 de maio de 2008

A verdade que não queremos ver

Por Robson Rocha

Hoje, o dia começou com um arrombamento no caixa eletrônico de um banco na Avenida Rio Branco.
Depois, fomos gravar a restauração do monumento em homenagem a Francisco Mariano Halfeld, no Parque Halfeld.
O painel foi erguido em 1902, em homenagem ao homem que bancou a primeira reforma no largo que mais tarde se transformou no Parque mais freqüentado de Juiz de Fora.

Chegamos e o monumento estava cercado por tapumes.
Pra nossa sorte, já tínhamos fotografado o trabalho na semana passada e deu para ter uma idéia de como vai ficar depois de finalizada a restauração.
O fundo vai voltar a ser azul e destacar muito mais a obra.

Quando acabamos de gravar e estávamos prontos para ir para outra matéria, fomos abordados por um morador de rua. Completamente embriagado e pedindo dinheiro.
Lembrei da matéria que saiu na Tribuna de Minas de hoje.
Na matéria é afirmado que Juiz de Fora tem 607 pessoas em situação de rua, ou seja, morando na rua.
A pesquisa, segundo o jornal, foi feita pela Unesco e Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome em 71 cidades brasileiras com mais de 300 mil habitantes.

O índice de moradores de rua em JF é quase o dobro do nacional.
Segundo a pesquisa, no município, o número equiva­le a 0,118% dos 513.348 habitantes, enquanto no país a média é de 0,061%. Em núme­ros absolutos, Juiz de Fora aparece na nona posição. Em índices, o município é o quarto, perdendo apenas para Curitiba (PR), Santos (SP) e São José dos Campos (SP).
Basta andar pela cidade para notar que essa população tem aumentado e muito nos últimos anos.

Mas, dali seguimos para o Pólo de Atendimento ao Eleitor, para gravarmos uma matéria e imagens para serem usadas em outro material.
A fila era enorme.
As duas garotas que a Michele entrevistou primeiro, estavam ali havia mais de três horas e pelo tamanho da fila, quem estava lá atrás, ia esperar muito mais.

Quando estávamos voltando pra TV, mais uma prova do aumento da população de rua.
Os catadores de papel, sem preconceito, tomaram conta da cidade, uma prova do empobrecimento da nossa população.
A pobreza está empurrando boa parte da população carente para esse tipo de trabalho.

Na TV, nos informaram de uma apreensão de produtos na Rua Marechal Deodoro.
No caminho, mais um catador de papel seguia pela Avenida Rio Branco com a mulher, enquanto seu fiel escudeiro, um vira-lata, ia dentro do carrinho.
Estou batendo nessa tecla, pois nós preferimos, normalmente, fingir que não vemos a pobreza à nossa volta.

Mas, como ignorar a imagem desse flagrante?
Depois de trabalharem a manhã inteira, a mãe leva o filho pra casa, dentro do carrinho.
A imagem não é humilhante?
Mas, como julgar essa mãe, se nós fingimos todos os dias que não os vemos, apesar de estarem espalhados por toda a cidade.

E olhe que, segundo a pesquisa, são mais de 600 pessoas morando na rua.
Grande parte delas trabalha catando papel e dorme dentro dos próprios carrinhos. E, muitas vezes, monta algo parecido com uma barraca, onde dorme toda a família.
Mas, isso não importa e continuamos fingindo não ver.
Vamos simplesmente dar nossas esmolas para aliviar nossas consciências e encher o peito para dizer que ajudamos ao próximo.

Chegando na Marechal Deodoro, outra pobreza. Talvez possamos chamar de pobreza de espírito do comerciante.
A fiscalização havia apreendido mais de uma tonelada em alimentos e bebidas.
Alguns comerciantes deveriam ser proibidos de atuar na área, pois sujam o nome de uma categoria inteira.
O camarada dono dessa mercadoria já tinha sido pego em outra ocasião, mas parece que não aprendeu.

Na distribuidora dele, os fiscais da Secretaria Municipal de Agropecuária e Abastecimento encontraram todo tipo de produto com data de validade vencida.
Um pó para sorvete tinha vencido em 2006 e estava sendo comercializado! As uvas-passas estavam tão velhas que algumas já estavam se decompondo.
O cheiro era bem desagradável.

Eu e o Adão Mendonça, da TV Panorama, não tivemos escolha e ficamos bem perto do material estragado. Ainda bem que o estômago estava vazio! A Michele e o Bruno Sakaue pelo menos puderam apurar um pouquinho mais de longe e escapar do mau-cheiro.
Pelo menos, ainda temos uns caras como o Evaílton Pires, fiscal, que têm tesão pelo que fazem e fazem bem feito. Nós, consumidores, agradecemos!

Que no futuro seja restaurada a dignidade humana, que aqueles que enfrentaram a fila pela cidadania ajudem a mudar o retrato da miséria e que surjam vários Pires com vontade de mudar uma realidade.

Bombeiros encontram o carro do casal desaparecido em Ponte Nova

Da Globo-Minas http://globominas.globo.com

Os bombeiros de Ouro Preto encontraram o carro do casal desaparecido desde a última terça-feira em Ponte Nova, na Zona da Mata.
O veículo foi localizado na represa de Passa Cinco, onde será construído o presídio da cidade.

A Polícia Civil de Minas Gerais e o Corpo de Bombeiros iniciaram a busca no local depois que um dos suspeitos, preso nesta terça-feira, teria afirmado que Domingos Sávio Martins e Zilma Silva de Souza Martins foram jogados na represa dentro do carro deles.

Domingos é diretor-adjunto do Departamento Municipal de Água Esgoto e Saneamento (DMAES) e é responsável por todas as decisões tomadas no órgão.
Segundo o delegado de Ponte Nova, Milton da Cunha Castro Júnior, os três suspeitos presos hoje são funcionários da DMAES, que respondem a uma sindicância interna que pode resultar em demissão.

O delegado também informou que a participação de dois dos suspeitos já foi confirmada, mas o envolvimento do terceiro detido ainda está sendo investigado.
Outro acusado do crime é conhecido como Pica-pau e está foragido. Eles podem ser denunciados homicídio qualificado, latrocínio, agravado por ocultação de cadáver.

Fonte: http://globominas.globo.com/

Diretor-adjunto do DMAES, em Ponte Nova, está desaparecido

Do jornal Unidade de Notícias - Ponte Nova

O diretor-adjunto do DMAES, Departamento Municipal de Água Esgoto e Saneamento, Domingos Sávio Martins, 44 anos e sua esposa Zilma Souza Martins, 46 anos, secretária do Centro Estadual de Educação Continuada, CESEC, estão desaparecidos desde a noite de 29/04.
Uma testemunha conta que viu o carro do casal, um Scort Hobby, azul, placas GQX 4085, chegando ao bairro da Raza onde o casal mora por volta das 21:30 horas.
Segundo informações Domingos havia acabado de ministrar uma palestra no Colégio Salesiano Dom Helvécio saindo em direção a sua casa.
Familiares deram falta dele na tarde de 30/04, já que não havia almoçado na casa dos pais como faz todos os dias. Funcionários do DMAES e da empresa onde Zilma trabalham estranharam o porque eles não foram trabalhar naquele dia.

Diante do desaparecimento dos dois a família acionou a PM que começou a busca, próximo a sua residência. Um irmão de Domingos conseguiu entrar na casa, mas não notou sumiço de nada.

Familiares de Domingos fizeram ligações para o celular deles e por várias vezes um jovem atendeu, conversando muito em “gíria” “Aqui é da Máfia Azul”, repetia em meio a palavrões e ameaças.
Passando-se como um cliente usuário de drogas do rapaz, um policial conseguiu marcar um encontro com o indivíduo.
O local do encontro seria próximo ao bairro Cidade Nova, um aparato policial foi montado, mas o rapaz não apareceu. Em seguida o celular foi desligado, e o contato foi perdido com o possível seqüestrador.
A divisão anti-sequestro da policia Civil de Belo Horizonte foi acionado, e na tarde de 3/05 um helicóptero da divisão, esteve sobrevoando a mata próximo à casa de Domingos, no bairro da Raza.
Ainda não foi confirmado se houve um seqüestro já que não houve pedido de resgate.

Segundo familiares, há possibilidade de Domingos e Zilma ter sido vítimas de crime, pois no exercício do cargo de Diretor-adjunto do DMAES, Domingos está tomando medidas administrativas contra alguns funcionários daquela autarquia, o que pode estar gerando insatisfação por parte dos funcionários investigados.

Qualquer pista pode ser passado aos telefones:

Polícia Civil 31-3817-1599
Polícia Militar 31-3817- 1870.

Fonte: http://www.unidadenoticias.com.br/