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JUIZ DE FORA, MINAS GERAIS, Brazil
Esperamos com este Blog dividir um pouco das inúmeras histórias que acumulamos na nossa profissão. São relatos engraçados, tristes, surpreendentes...

sexta-feira, 18 de abril de 2008

LBV e a doação de sangue em Juiz de Fora

Por Michele Pacheco

Fizemos hoje uma matéria muito legal sobre o projeto "Hemominas vai à comunidade".
O trabalho é para buscar aqueles moradores que gostariam de doar sangue, mas por vários motivos não vão ao Hemocentro de Juiz de Fora.
Com o conforto de poder doar perto de casa, o número de doadores está aumentando. Três bairros já foram beneficiados pelo trabalho:
Dom Bosco, Benfica e Santo Antônio.

No bairro Santo Antônio, a coleta de sangue foi feita na sede da LBV, Legião da Boa Vontade (rua Francisco Fontainha, 83). Chegamos e encontramos muitas crianças esperando os pais terminarem a doação. A LBV mobilizou a comunidade e distribuiu panfletos sobre a importância de doar sangue e o perfil dos doadores. O resultado foi positivo. O corredor ficou cheio. O pessoal fez fila para ser solidário. Os funcionários deram exemplo e participaram ativamente.
A auxiliar de serviços gerais, Lucimar da Silva, nunca tinha doado sangue. Ela disse que sempre achou importante ajudar a salvar vidas e que não queria perder essa chance.

Os organizadores do projeto calculam que 80 pessoas tenham participado do projeto no bairro Santo Antônio. A asssitente social do Hemominas, Eliane Gomes, explicou que o objetivo da ida à comunidade é buscar aqueles doadores em potencial que não se sentiam motivados a doar. O resultado do trabalho nos três bairros visitados é considerado muito bom. A próxima visita está prevista para o dia 20 de maio, no bairro Marumbi, zona leste da cidade.

quinta-feira, 17 de abril de 2008

PM estoura laboratório de refino de cocaína em Juiz de Fora

Por Michele Pacheco

Estava chegando para trabalhar quando uma fonte me ligou. A polícia militar tinha acabado de estourar outro laboratório de refino de cocaína em Juiz de Fora. Para quem não lembra, a polícia federal estourou um ontem,

num condomínio de luxo às margens da BR 040. Num quiosque de alvenaria na beira da piscina, estavam produtos químicos, material para refino e boa parte dos 90 kg de pasta base, que renderiam em torno de 400kg de cocaína. Foi tudo apreendido. Desta vez, os policiais encontraram a droga num bairro de classe média baixa, na zona leste da cidade.

Quando chegamos ao local, encontramos dois carros da Rotam.

Os policiais ainda estavam recolhendo o material. Numa casa de sete cômodos pequenos abaixo do nível da rua Baependi, no bairro Vitorino Braga, a PM prendeu em flagrante um segurança de 27 anos. Dentro do imóvel, havia poucos móveis e algumas roupas no chão. Só um quarto tinha armário e aparência de habitado. Os policiais suspeitam que o local era usado para preparar a cocaína e distribuir a droga. Eles acreditam que o laboratório mesmo funcione em outro lugar.

Na cozinha, havia em cima da pia produtos químicos, uma bandeja de plástico com divisórias e muito vestígio da cocaína. O botijão de gás estava com um saco quase vazio de um pó branco que seria misturado à pasta base. No chão do cômodo estreito estavam dois papelões esticados, onde os policiais encontraram os sacos com a droga. O laboratório foi estourado depois de uma investigação do serviço de inteligência da 3a Companhia de Missões Especiais.

Foi muito bom voltar a fazer uma matéria de polícia como nos velhos tempos, chegando antes do resto da imprensa e com imagens exclusivas. Por essa e outras, que sempre afirmamos que jornalista sem fonte deve mudar de profissão. Não somos nada sem elas. Alías, somos sim. Somos comuns, medíocres. Ficamos na mesmice e não conseguimos nos destacar. A TV Alterosa está retomando os rumos de jornalismo mais factual, atuante.
E isso é muito bom!

Voltando à apreensão, levamos um susto quando os policiais começaram a colocar no carro o material apreendido. O suspeito tinha em casa um pistola 9mm (uso exclusivo das Forças Armadas), uma pistola calibre 380 e um revólver calibre 38. As duas pistolas estavam com as numerações raspadas. Havia também muita munição dos calibres 9mm e 38. Mas, o que chamou mesmo a atenção de todo mundo foram uma banana de dinamite e uma granada de estilhaçamento. Esta granada tem um alto poder de destruição, já que se transforma em pequenos estilhaços quando explode. Ela é de uso restrito às Forças Armadas e usada em combates.

Além do segurança, um outro homem foi detido pelos policiais. Ele estava no carro do suspeito preso na casa, chegou no endereço onde houve a apreensão e, quando viu a PM, saiu em alta velocidade, sendo detido algumas ruas depois. Ele prestou depoimento e tinha chances de ser liberado. Os dois homens e o material apreendido foram levados para a Delegacia da Polícia Federal. Parabéns aos policiais envolvidos na operação, que mostraram que mais do que apreender algumas buchas de maconha e papelotes de cocaína, a Polícia Militar também se destaca em grandes apreensões. Isso mostra que além da prevenção, a Segurança Pública precisa de uma dose de repressão para funcionar.

Operação Pasárgada - Bejani passará o feriado na cadeia

Do portal UAI com informações de Bertha Maakaroun - Estado de Minas

Parecer de procuradora é contrário à concessão de liberdade provisória ao prefeito de Juiz de Fora.
Pedido ainda será julgado pela 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça

Alberto Bejani está preso na Grande BH há mais de uma semana
A procuradora de Justiça Valéria Gontijo emitiu na quarta-feira parecer contrário ao pedido de concessão da liberdade provisória ao prefeito de Juiz de Fora, Alberto Bejani (PTB), apresentado ao Tribunal de Justiça pelo advogado Marcelo Leonardo. Ela considerou que estavam presentes no caso os requisitos para a manutenção da prisão preventiva, como conveniência da instrução criminal e a garantia da ordem pública.
O caso deve ser julgado terça-feira, pela 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça.

Leia também: MP abre inquérito para apurar origem dos bens de Bejani

Bejani foi preso na semana passada, durante a Operação Pasárgada, da Polícia Federal, desencadeada simultaneamente em Minas Gerais, Bahia e no Distrito Federal.
Ao cumprir o mandado de busca e apreensão, a PF apreendeu na casa do prefeito, em Juiz de Fora, e em sítio de sua propriedade, cinco armas, inclusive uma pistola 9mm, de uso exclusivo das forças de segurança, além de R$ 1,12 milhão em dinheiro. Dois fatos podem ter embasado o parecer do Ministério Público no sentido da manutenção da prisão cautelar de Bejani. Ao tentar explicar o flagrante com as armas, o prefeito declarou que uma das pistolas apreendidas lhe teria sido doada por um policial civil.
O prefeito também insinuou ter bom relacionamento com setores da segurança pública, abrindo a possibilidade para interpretações dúbias, inclusive, de que poderia tentar influenciar a dinâmica das investigações. O flagrante que se seguiu à prisão do prefeito com o dinheiro e as armas desencadeou manifestações populares em Juiz de Fora, reivindicando o impedimento de Bejani. O Ministério Público entendeu constituir a prisão em flagrante de um agente público, chefe do Executivo da cidade, um elemento de intranqüilidade e descrédito para as instituições.
Fonte: www.uai.com.br

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Maior apreensão de cocaína da história de Juiz de Fora

Por Michele Pacheco

Os policiais federais investigavam há seis meses seis pessoas suspeitas de integrar uma quadrilha de tráfico de drogas. Hoje pela manhã, eles foram a uma casa que fica na rua São Luiz, número 477, num condomínio de luxo no Parque Jardim da Serra, às margens da BR 040.
A rua tranqüila tem poucas casas, no estilo granjas, com terrenos grandes, cercas vivas e pouca visibilidade para quem passa pelo lado de fora.

Era o esconderijo perfeito.
Afinal, quem poderia desconfiar de uma base de tráfico de drogas num lugar tão requintado?
Na casa luxuosa, com piscina, campo de futebol e garagem para seis carros, foi preso um suspeito de 32 anos.
A polícia encontrou num quiosque de alvenaria perto da piscina um laboratório de refino de cocaína.

Uma moto Yamaha XT 560 foi apreendida no local. Dentro de uma Parati e de um Golf, estavam vários sacos com pasta base e no laboratório havia mais. Ao todo, foram apreendidos 90 kg de pasta base que renderiam 400 kg de cocaína pura.
No quiosque, eles encontraram também um fogão, uma balança de precisão e vários produtos químicos que seriam usados no refino da droga.
Entre eles, vários saquinhos de ácido bórico, que serviria para fazer render o produto.Tudo foi apreendido.

Os policiais deixaram a casa com o material recolhido e o suspeito preso e seguiram para a delegacia da Polícia Federal.
O comerciante já cumpriu pena por tráfico de drogas em Juiz de Fora e saiu da Penitenciária há pouco tempo.
Segundo o delegado Cláudio Nogueira, ele faria parte de uma quadrilha forte na cidade. Os policiais investigam se a casa estava no nome do preso.

Vários documentos foram encontrados no local da prisão e podem indicar outros bens que pertencem à quadrilha, num indício de lavagem de dinheiro. Se isso for confirmado nas investigações, todos os imóveis devem ser embargados pela justiça.

A Polícia Federal apreendeu também um carregador com munição 9mm, de uso exclusivo das forças armadas e da PF. O suspeito vai responder a processo por porte ilegal de munição e tráfico de drogas. Os policiais apreenderam com ele 66 mil reais em dinheiro. Se for condenado, o comerciante pode pegar de 5 a 15 anos de reclusão, além de multa, segundo o artigo 33, da lei 11.343, de 2006.

terça-feira, 15 de abril de 2008

Aracnofobia

Por Robson Rocha

Semana passada fomos gravar uma matéria simples, uma reclamação de moradores sobre o estado de uma rua, no bairro Graminha.
Chegamos no bairro e comecei a desconfiar, quando a rua acabou e entramos no que parecia uma trilha.
Não precisamos andar muito quando notamos que seria um rally. Mas tudo bem, a Parati da TV tem mania de grandeza, de tanto entrar em locais críticos, ela já se sente uma Land Rover e não tem medo de mais nada.

Depois de subir e descer patinando pela estradinha, demos de cara com um atoleiro e como o caminho só ia piorando.
Começava a imaginar meu pobre reef todo atolado no barro.
Mas, a Parati resistiu bravamente e ultrapassou mais esse obstáculo.
Só o que estava dando de braçada pra levar a Parati...
A história de materinha simples já tinha ido por água abaixo!
Isso era só o começo.

Após um intensivo de direção defensiva, defendendo meu lado, subimos mais uma ladeira e umas quatro pessoas nos esperavam. Pra ajudar, a rua não tinha saída e nem viradouro. As poucas garagens estavam fechadas. Moral da história: dá-lhe braçada pra virar o carro.
Desci do carro cumprimentei o pessoal e, enquanto a Michele pegava as informações, fui montar o equipamento.
Peguei a câmera e pensei: “esse pessoal tem razão de reclamar, isso aqui tá f...”
Mas, não sabia o que me esperava. Fui andando pela ruazinha e parei em uma curva para fazer algumas imagens.

Sei lá porque, eu olhei para cima. E aí, simplesmente travei.
Era uma laje de teias! E muitas, mas muuuuitas aranhas dependuradas bem em cima da minha cabeça.
Entrei em pânico, mas silencioso. Não pega bem um camarada de um metro e noventa gritando no meio da rua.
Mas, eu só conseguia pensar: “Essa p... vai cair na minha cabeça!”
Olhei para o lado e o que tinha? Isso! Mais aranhas.
Me senti no filme Aracnofobia.
Me curvei um pouco, deitei a câmera em cima da cabeça e sai bem devagarzinho. Quando sai debaixo daqueles monstros, respirei aliviado. Eh, não eram aranhinhas!
Elas eram grandes pra caramba.

Quando notei que dava pra ver o pessoal novamente, fiz cara de mal e comecei a fotografar as bichinhas, de longe, é claro.
Comentei com os moradores sobre a quantidade de aracnídeos e a Michele dizendo que se deixasse eu ia lá no meio fotografar os “bichinhos”. É ruim, hein!
Gravamos a entrevista, entramos no carro, disse a ela para não abrir os vidros e contei a Michele meu desepero.

Minha vontade de sair de lá era tão grande, que nem notei as dificuldades da ida.
Nunca na minha vida, tinha visto tantas aranhas e tão próximas de mim.
Tenho que admitir que na noite seguinte tive até um pesadelo com as aranhas!

CPI investiga denúncias contra prefeito de Juiz de Fora

Por Michele Pacheco

Foram aprovados hoje em audiência da Câmara Municipal de Juiz de Fora os nomes dos 5 vereadores que vão formar a CPI que vai investigar as denúncias contra o prefeito de Juiz de Fora.
Alberto Bejani foi preso na semana passada pela Polícia Federal por suspeita de envolvimento num esquema de fraude do (FPM) Fundo de Participação dos Municípios.

A reunião na Câmara foi movimentada. O plenário ficou lotado de manifestantes com adesivos e faixas pedindo o afastamento do prefeito.
Eles fizeram tumulto durante a chamada dos vereadores.
Os representantes da base aliada ao governo foram vaiados e os da oposição aplaudidos. A líder do governo no legislativo, Rose França, pediu mais respeito ao trabalho dos vereadores e recebeu mais vaias. O presidente da Câmara chegou a ameaçar suspender a audiência e continuar o trabalho em sala fechada.

Depois de muita confusão, foram aprovados os nomes dos cinco vereadores. São eles: Bruno Siqueira, do PMDB; Cidão, do DEM; Isauro Calais, do PMN; José Emanuel, do PSC e Rodrigo Mattos, do PSDB. A comissão se reúne nesta quarta-feira, às 14h para definir os nomes do presidente da CPI e do relator. A partir do momento em que foi formada, a comissão tem 45 dias para concluir um relatório sobre a investigação. O primeiro passo, segundo Bruno Siqueira, é providenciar acesso a documentos levantados pela Polícia Federal e aos que estão na prefeitura.

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Prefeito de Juiz de Fora é o único que continua preso

Por Michele Pacheco

Ainda não foi dessa vez que o prefeito de Juiz de Fora, Alberto Bejani, conseguiu voltar para casa. Ele foi preso na última quarta-feira, durante a Operação Pasárgada, da Polícia Federal, por suspeita de fraude no repasse do Fundo de Participação dos Municípios. O advogado dele, Marcelo Leonardo, entrou com um pedido de habeas corpus, que não foi aceito pelo desembargador Sérgio Rezende, da 3a Câmara Criminal do TJMG, Tribunal de Justiça de Minas Gerais. O pedido foi apresentado hoje pela manhã e negado no fim da tarde. Bejani é o único dos 50 detidos pela Polícia Federal na operação que permanece preso. Apesar da decisão da corte especial do TRF1, Tribunal Regional Federal da Primeira Região, que revogou a prisão temporária dos suspeitos, o prefeito de Juiz de Fora não pôde deixar a penitenciária Nélson Hungria, em Contagem, por ter sido autuado por porte ilegal de arma. Os policiais encontraram na casa dele 5 armas, entre elas, uma pistola 9mm, de uso exclusivo das Forças Armadas. Segundo o TJMG, o desembargador negou a liminar porque considerou o pedido mal instruído, ou seja, não encontrou na argumentação do advogado motivos para conceder a liberdade provisória.

Enquanto o impasse segue na justiça, em Juiz de Fora aumentam as manifestações contra a volta do prefeito. Hoje, no fim da tarde e debaixo de chuva, cerca de 50 manifestantes se reuniram em frente à Câmara Municipal. Com faixas e adesivos de "Fora Bejani", eles protestaram e cobraram dos vereadores ações para evitar que o prefeito reassuma o cargo depois que for solto. Legalmente, nada impede Bejani de voltar à chefia do Executivo. Mas, o Comitê Vergonha na Cara, criado por cerca de 20 entidades da cidade quer que a Câmara crie mecanismos para evitar esse retorno.

Além dos protestos do último sábado e de hoje, o Comitê já marcou outra manifestação para esta terça-feira, em frente à Câmara, às 16h. O motivo é fazer pressão antes da reunião do Legislativo para votar a CPI, Comissão Parlamentar de Inquérito, que vai apurar as denúncias contra Bejani.

Campeonato Mineiro - Tupi se prepara para novo desafio

Por Michele Pacheco


O time do Tupi se reapresentou hoje no campo de Santa Therezinha depois de perder de 3 a 2 para o Atlético Mineiro, em Belo Horizonte nesse domingo. A primeira coisa que a equipe fez foi se unir no gramado, debaixo de chuva, dar as mãos e rezar. União e fé fazem parte da trajetória do galo carijó nessa competição. O time de Juiz de Fora acreditou que seria possível chegar à final e está lutando por isso. Sem estrelas, sem salários astronômicos, mas com espírito de equipe. E deu certo! O pequeno está assustando os grandes. Tanto, que em alguns momentos fica difícil não duvidar de certas marcações da arbitragem.


Hoje, os jogadores fizeram um treino físico leve. Até porque, mal tiveram tempo de descansar depois da partida. Segundo a assessoria de imprensa, a equipe deixou Belo Horizonte por volta de 8 da noite e chegou em Juiz de Fora por volta de uma da manhã. Às três e meia da tarde já estava treinando.
O técnico João Carlos lembrou que na reta final o tempo é de trabalho dobrado. O time tem uma semana para se preparar para o segundo duelo de galos, marcado para o próximo sábado às 16h, no Estádio Municipal Radialista Mário Helênio, em Juiz de Fora.


O Tupi enfrentou o Atlético com cinco desfalques. Alguns titulares voltam ao grupo. É o caso do zagueiro Sílvio e do volante Caetano. Luciano Mandi e Reginaldo ainda estão sendo atentidos pelo departamento médico. Mandi deve voltar ao time, mas Reginaldo ainda vai ficar em tratamento por mais algum tempo. Lucas, expulso contra o Cruzeiro, aguarda julgamento. Ele tomou cartão amarelo no primeiro tempo, num lance duvidoso, em que todas as câmeras flagraram o jogador do Cruzeiro caindo sozinho. No segundo tempo, depois de uma falta, Lucas recebeu o segundo amarelo e, conseqüentemente, o vermelho. O zagueiro Fernando também cumpre suspensão no próximo jogo, mas pelo terceiro cartão amarelo.


João Carlos tem uma semana pela frente para montar o time e está otimista com a volta de alguns titulares. Mas, faz questão de destacar o empenho dos reservas escalados. Ele destaca que num time como o Tupi, disposto a chegar à final e ao título mineiro, todos têm a mesma garra e o mesmo potencial. Agora, é acompanhar e torcer para que a partida seja um belo espetáculo e que a arbitragem faça o papel dela, isenta e séria.

Chuva forte pega moradores de surpresa em Juiz de Fora

Por Michele Pacheco

O céu começou a escurecer por volta de duas da tarde.
Estávamos saindo do bairro Santa Luzia, na zona sul de Juiz de Fora, onde fizemos uma matéria de reclamação de moradores sobre um terreno cheio de mato e lixo.
O Robson achou um local seguro, parou, fez imagens do tempo fechado e colocou a câmara na frente conosco, quando o temporal começou.

Mal dava para enxergar o trânsito.
No bairro São Mateus, a rua que tem o mesmo nome ficou com água acumulada em vários pontos.
O tráfego ficou lento.
Alguns motoristas se arriscaram na enxurrada.

Na rua Moraes e Castro, mais alagamentos.
No início, algumas pessoas ficaram desconfiadas.
Mas, quando o primeiro carro conseguiu passar, todo mundo foi atrás.
Quem estava na calçada, como o Robson, acabou enxarcado, já que os veículos passavam à toda para não deixar o motor parar.
Nem preciso dizer que meu querido marido desfiou uma lista bem nutrida de palavrões.
Ele voltou para o carro molhado e sujo de lama.
E com uma cara...

Ainda no bairro São Mateus, perto do Hospital e Maternidade Terezinha de Jesus, uma enxurrada descia com vontade dos bairros mais altos, como o Dom Bosco. No trecho da obra do Independência Shopping, a força da água arrastou lama e pedras, deixando o trânsito perigoso.

No bairro Poço Rico, a área mais baixa também teve alagamento. Os motoristas esperaram um pouco o volume de água baixar e trataram de passar. A informação passada para a TV era de que os veículos estavam com água chegando no vidro. Felizmente, desta vez não foi tão grave. Mas, o local já tem tradição com enchentes. Basta chover um pouco mais forte para que as bocas de lobo não consigam dar conta do aguaceiro e a inundação aconteça. Os moradores vivem procurando estratégias para driblar a força da água. Alguns construíram barreiras na entrada de casa, outros subiram a altura da calçada... O poder público alega que a única solução é refazer toda a rede de captação de água da chuva, porque a que existe é muito antiga, do tempo em que não havia tantas moradias no bairro.

Operação Pasárgada - Prefeito de Ervália é recebido com festa

Por Silvan Alves
Jornalista da TV Atividade

O prefeito de Ervália-MG, 52 Km de Muriaé, Edson Rezende preso na última semana na "Operação Pasárgada" da Polícia Federal, juntamente com mais 13 prefeitos e levados para a Penitenciária Nelson Hungria de Contagem-MG, voltou á sua cidade na tarde deste domingo. Por telefone conversamos com uma atendente da Prefeitura que confirmou a volta do prefeito Edson Rezende, mas disse que ele ainda não reassumiu sua cadeira na Prefeitura o que pode ocorrer ainda hoje, já que não houve ainda oficalmente quaisquer impedimento pela Câmara Municipal de Ervália. O funcionamento da Prefeitura não foi prejudicado durante o afastamento do prefeito, uma vez que o chefe administrativo, Celso Oliveira Godinho, tratou de dar continuidade aos trabalhos da Prefeitura. Outras informações dão conta que o prefeito foi recebido com festa.