Semana passada fizemos uma matéria muito interessante.
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Para isso, tivemos que ultrapassar a divisa de Minas com o estado do Rio de Janeiro. Depois de quase uma hora de viagem, chegamos a um posto de combustíveis na Br040 na cidade de Areal.
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Um caminhão e um carro simulando um acidente com vítima e vazamento de combustível do caminhão tanque.
Tudo, claro, feito dentro das normas de segurança, para que o risco fosse mínimo. Fora que não precisa nem dizer que profissionais que lidam com esse tipo de situação precisam estar sempre muito bem treinados.
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Participaram da simulação representantes da Petrobrás, da Defesa Civil de Três Rios, da FEEMA, da concessionária da Br040 (Concer) e da cooperativa que estava treinando seus funcionários.
O Corpo de Bombeiros, um dos principais envolvidos em caso de acidentes como esse, não apareceu. Segundo alguns moradores, os bombeiros são de Três Rios, cidade de 70 mil habitantes, que teria apenas uma viatura de resgate e a infra-estrutura na cidade é muito ruim. Mas, ficou no mínimo estranho eles não aparecerem.
Em Minas, todos os acidentes nas estradas sempre contam com a presença dos bombeiros e em um treinamento como esse com certeza o Corpo de Bombeiros de Minas estaria presente.
A Polícia Rodoviária Federal de Três Rios, também não apareceu. Mais uma vez posso dizer que em Minas é diferente. O Walace Wischansky, inspetor da PRF em Juiz de Fora não deixaria de forma alguma sua equipe faltar.
Dá orgulho de dizer, mas é a mais pura verdade, em Minas o espírito de equipe entre as instituições de segurança, faz a diferença.
Diante do que vimos lá, em caso de acidente real, vamos nos lembrar e ver a diferença de quem treinou pra quem não fez o treinamento.
Mas, tirando a galera que oficialmente, pelas mais diferentes desculpas não apareceu, quem foi se aplicou ao máximo.
Mas, tirando o lado sério da coisa, acaba sendo divertido participar
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Aí, tive que aproveitar antes de começarem para fazer imagens do combustível vazando e também pedi à vitima para ficar na posição de acidentada para fazer algumas imagens dela, pois depois a área seria isolada e ninguém poderia passar.
Comecei a conversar com o Celso (dos Santos),
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Só me lembro que ele me prometeu uma garrafa de “combustível”. Já enviou a garrafa de pinga por um conhecido, mas ainda não consegui pegar o presente, porque a gente tem se desencontrado.
Todo mundo de prancheta na mão começou a simulação.
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Daí, chegam as equipes que farão os trabalhos no local e começa nossa participação especial.
Equipe de reportagem incomoda e o cinegrafista, geralmente, já é tido como um cara chato, imagine tendo autorização para ser mais chato ainda?
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Saímos e, pouco tempo depois, fiz outra investida para gravar algumas imagens do resgate, acompanhado do Celso com a câmera dele. Um dos seguranças me viu e corri para fazer imagens em outro ângulo.
Ai me senti um jogador de futebol americano; acho que até a médica correu pra me cercar.
Realmente o isolamento do local estava funcionando.
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Depois de resgatarem as vítimas, conterem o vazamento, eles ainda passaram o combustível do caminhão acidentado para outro caminhão. Nessa hora, o líquido pega fogo e as equipes têm que ser rápidas para que não haja uma explosão. E eles foram.
Depois de tudo acabado, eles nos chamaram para almoçar com eles, mas a
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O bacana é ver que a empresa se preocupa com segurança e não só com o faturamento.
E o melhor, ali ganhamos novos amigos, como o Celso que me ligou na quinta-feira para dizer que estava me mandando um “combustível” e nos convidando para assim que der, irmos para BH e ficar no sítio dele.
Como já disse mais de uma vez, o melhor da nossa profissão é fazer sempre novos amigos.
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