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JUIZ DE FORA, MINAS GERAIS, Brazil
Esperamos com este Blog dividir um pouco das inúmeras histórias que acumulamos na nossa profissão. São relatos engraçados, tristes, surpreendentes...

sábado, 13 de dezembro de 2008

Festa da Manga em Ubá

Por Michele Pacheco

Na estrada, as mangueiras carregadas de frutos indicam que Ubá está próxima.
A cidade tem tradição de cultivar mangas.
Ela começou com os imigrantes italianos, que trouxeram mudas da Europa para plantar nos quintais das casas.
Cada família tinha que preservar a planta.
Ainda hoje, é possível passear pelas ruas sentindo o cheiro das mangas.

Para preservar a fruta considerada patrimônio Natural do município, foi criado por lei, em 1998, o Dia da Manga Ubá.
A fim de marcar a data, há três anos é realizada a Festa da Manga.
Na Praça São Januário, no centro da cidade, os organizadores colocam barracas com artesanato e produtos feitos com manga.

É uma tentação! Neste ano, foram distribuídas mudas de mangueiras, a fruta in natura, sorvete, picolé e suco de manga.
Moradores e visitantes puderam comprar doces feitos com a fruta.
Entre as diversas opções, estavam manga em calda, empada, rocambole, bem-casado, trufa e tortinha. O pessoal da barraca do Imlor, Instituto Maria de Loreto Camiloto Rocha, lembrava aos visitantes que a manga pode ser usada em todo tipo de receita. “Ela tem um gosto muito semelhante ao do damasco e é pouco aproveitada. A manga pode muito bem ser usada na culinária. Tentamos divulgar ao máximo as qualidades dessa fruta” explicou a Elazir, presidente do Imlor.
Foram distribuídas também papéis com receitas à base de manga.

Apesar da diversidade, a opção que sempre faz mais sucesso é a mangada. O doce em barra tem cor de caramelo claro e consistência mais cremosa que a da goiabada.
Ele foi inventado pela dona Risoleta, uma moradora de Ubá, na década de 30.
A família preservou a receita.
Hoje, a mangada é produzida por várias famílias.
Tudo de forma artesanal.

Não há registros do número exato de doces produzidos, nem de produtores.
Fomos a uma fazenda acompanhar o processo.
De cara, ficamos com água na boca.
As árvores estão carregadas.
Como se não bastasse aquele cheirinho delicioso de manga, havia montes da fruta pelos cantos.

A escolha correta dos frutos que vão virar doce é essencial para o resultado perfeito.
O pessoal é rápido para separar aqueles que não estão nem verdes, nem passados.
Imaginei o trabalho que daria para descascar.
Mas, descobri que os anos de prática levaram à perfeição e a estratégias úteis.


A fruta é colocada em água fervente por alguns minutos.
Depois, vai para um tanque e recebe choque térmico, o que facilita a retirada da casca.
O trabalho é contínuo.
Enquanto uma porção está fervendo, a outra é descascada.

E isso se repete durante todo o dia, chova ou faça sol.
Descascadas, as frutas são colocadas nesta máquina curiosa.
Ela é usada para espremer as mangas.

O caldo grosso cai num tambor, enquanto os caroços são retirados por outra abertura.
Eles não são descartados.
Tudo se aproveita na fabricação dos doces.
Os caroços vão para a horta, virar adubo orgânico.
O caldo tem destino bem diferente.

O Darlô Gomes fabrica mangadas há 25 anos.
Ele conta que aprendeu com os pais, que herdaram a receita dos pais deles.
A produção está na terceira geração e deve ser passada adiante.
Ele conta que a fabricação de doces é uma ótima opção para o homem do campo.
“O trabalho é menor do que a criação de gado e a lavoura.
Além disso, o retorno é bom e ajuda no orçamento.
Hoje, eu tenho que comprar mangas, pois a quantidade que é produzida aqui na fazenda não é suficiente” explica o produtor rural.

Ele nos mostrou o restante do processo de produção.
Aquele caldo grosso que foi colhido num tambor é colocado no tacho de cobre.
Uma pá de madeira acoplada num motor fica girando sem parar, mexendo o doce e impedindo que ele queime.
Mesmo assim, o Darlô não tira os olhos do tacho e avalia, a todo momento, se o ponto já está bom.
Imagine, num dia quente de verão, o sofrimento de quem tem que ficar na beira da fornalha vigiando o doce!
Mas, tradição é tradição!
É uma questão de honra produzir os doces artesanalmente e com qualidade.

O Darlô aproveita a safra para fazer a mangada e guardar a polpa para fabricar o doce fora de época e manter o mercado local abastecido.
O processo é interromper a fervura antes de dar o ponto.
O caldo ainda mais grosso é retirado do tacho e guardado em tambores.
Quando os pés já estiverem sem frutos, o produtor só precisa ir ao estoque e transformar a polpa em mangada.

Depois de três horas e no ponto desejado, o doce é despejado em formas rústicas de madeira e colocado para secar.
Depois que endurece, a mangada é cortada e embalada.
Foi muito legal ver a agilidade do pessoal para embalar.
Eles têm um jeito de usar o plástico para não tocar na barra e embrulhar de forma higiênica. Depois, é só mandar para o mercado.

O Robson registrou todos os detalhes.
Um lugar daqueles é um prato feito para ele.
O fogo, o tacho antigo de cobre, o doce dourado se tornando caramelado, o pessoal trabalhando da mesma forma como era feito há quase 80 anos...
Tudo isso serve de inspiração para belas imagens.
Difícil foi ele agüentar ficar muito tempo perto do fogo.

A Rosângela de Freitas, extensionista de bem-estar social da Emater, nos acompanhou.
Ela registrou a visita e explicou a diferença da manga Ubá para os outros tipos.
“A manga Ubá é mais doce e dispensa o uso de açúcar na maioria das receitas. Quando é preciso adoçar, o produtor usa pouco açúcar, o que deixa o doce mais saudável” explicou.
Além disso, a manga Ubá é pequena, suculenta e saborosa.
O difícil de acreditar é que uma delícia como a mangada ainda não tenha sido descoberta por outras regiões do Brasil.
Nem no Rio de Janeiro, tão perto, os comerciantes têm o hábito de encomendar a mangada.

Conversei com a Rosângela e perguntei por que eles não tentavam vender o doce para restaurantes e hotéis de Minas e do Rio.
Eles podem servir a mangada como sobremesa ou no café da manhã.
Tenho certeza de que os turistas vão adorar.
Falta divulgação dessa delícia.
Mesmo em Ubá, a mangada é vendida sem estardalhaço.

Para experimentar, eu e o Robson tivemos que pedir socorro à Maria do Carmo, da Adubar (Agência de Desenvolvimento de Ubá e Região).
Ela nos levou a um açougue, onde o doce é vendido.
Puxa, cadê os empresários da cidade e os próprios produtores que não se unem para popularizar a guloseima?
É parte da história do município e merece ser divulgada.
Confesso que me tornei fã de mangada!

Ela fica deliciosa com um queijo branco, como geléia em biscoitos e pães e até misturada com requeijão.
Estou com algumas em casa e testando formas diferentes de consumo.
Meu tio Paulo César, que já morreu e não teve o prazer de provar esse doce, diria que ele é um “Manjar dos Deuses”! Ai, deu água na boca! Vou buscar mais um pedacinho!

Telefone de contato do Darlô - (32) 9917-5557

Superliga Masculina de Vôlei em Juiz de Fora

Por Michele Pacheco

Foi realizada nessa sexta-feira (12/12) a segunda das quatro partidas que a Fátima/Medquímica/UCS agendou para Juiz de Fora na temporada 2008/2009.
No primeiro jogo, contra o Betim, o time patrocinado por uma indústria farmacêutica de Juiz de Fora perdeu por 3 a 1.

Desta vez, a equipe da Universidade de Caxias do Sul venceu com apoio da torcida.
Fomos cobrir o jogo e encontramos com a Paula, filha do Robson. Ela tinha ido com a amiga Gabriele. As duas treinam vôlei e têm aproveitado as partidas da Superliga por aqui para observar os profissionais em ação.

O primeiro set foi vencido pelos gaúchos por 25 a 16.
A UCS começou marcando, se alternou no placar com o GAC Logistics/ Santo André e abriu vantagem. No segundo set, houve revanche. O Santo André voltou mais atento e errou menos, fechando em 25 a 17. O técnico Marcelo Madeira é do estilo inquieto e ficava de um lado para o outro gritando com os jogadores, cobrando e motivando na medida certa cada atleta.
Já o Gringo, tem o estilo "técnico calmo". Prestava mais atenção do que falava. Nos pedidos de tempo e nos intervalos, ele juntava o grupo e passava as coordenadas.

A Paula estava tão empolgada que não desgrudava os olhos da quadra.
Ela viu o time paulista impor jogo forte no terceiro set e vencer mais uma vez, com 25 a 22.
O bloqueio funcionou bem.
No quarto set, tudo parecia definido.

O público já lamentava mais uma derrota do Fátima/Medquímica/UCS, quando os jogadores “ressuscitaram” em quadra.
Com garra e paciência, eles viraram o placar e venceram por 25 a 18.
No tie-break, a torcida foi à loucura. Gritava e aplaudia o “time da casa” e vaiava os adversários. A equipe de Caxias do Sul suou, mas conseguiu fazer 16 a 14, vencendo a partida por 3 sets a 2.
Depois do jogo, conversamos com os técnicos.

Na saída, a Paula aproveitou para tirar fotos com alguns atletas.
A história do Roim, que quase abandonou o vôlei depois de um ferimento grave na mão, serviu de lição para ela nunca desistir diante das dificuldades.
Ele é um dos destaques da equipe da UCS.
Enquanto tantas adolescentes passam o tempo na rua, aprontando, a Paula tem o nosso respeito.

Ela se diverte como qualquer garota de 13 anos, mas não perde o foco no futuro.
Tem vibrado com os elogios do treinador e segue à risca as orientações dele.
Como tanta gente que sonha em chegar à Seleção Brasileira, ela não tem como prever o futuro.
Mas, mesmo que não siga adiante como profissional, pelo menos já está exercitando o corpo e a mente.

Homem é executado em Muriaé

Por Robson Rocha

O 190 de Muriaé recebeu na noite dessa sexta-feira, uma denúncia de que um morador teria escutado disparos de arma de fogo em uma estrada vicinal que liga a Br356 a MGT265 e indo até o local viu um homem caído no chão agonizando.
A viatura policial 11.273, comandada pelo cabo Alberto foi enviada para o local. Chegando lá confirmou que o homem já estava morto.
Através do Sistema Integrado de Defesa Social, a PM conseguiu levantar dados da vitima. Manoel Messias de Oliveira, de 42 anos, era albergado da cadeia pública de Muriaé.

A Rotam 13.853, também foi acionada para ajudar no rastreamento da área, mas o mau tempo e a falta de testemunhas dificultaram o trabalho e o autor não foi localizado.
O que a polícia tem até agora, é a história contada pelo taxista que levou a vitima até o local.
Segundo o taxista, ficou acertado que voltaria para buscar Messias por volta das 22h30 e levá-lo até a fazenda da Serrinha, residência do ex-sogro da vitima, para visitar os filhos. Depois retornariam para a rodoviária de Muriaé, onde Manoel Messias teria deixado uma bicicleta no “guarda-volumes”.
O taxista disse também que a vitima teria reservado um quarto para duas pessoas no hotel Armação.

A perícia esteve no local e constatou que Manoel Messias levou seis tiros. Cinco na cabeça e um nas costas, características de execução.A delegacia de Muriaé vai investigar o caso.

Fonte: BO: 11.271/08 - 47º BPM

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Prefeito de Carangola decreta estado de calamidade em rodovia

Por Carlos Henrique Cruz

BR-482 está intransitável, afirma vereador
O Vereador Francisco Cabral (Líder do PSL) apresentou uma proposição ao Prefeito Dr. Fernando Costa (PPS) sugerindo que decrete Estado de Calamidade Publica na Rodovia BR-482, trecho que liga Carangola a Fervedouro, em Minas Gerais.
Segundo ele, são necessárias medidas emergenciais para “a solução desse grave problema que aflige e coloca em risco toda a população de Carangola e região”.

Ontem, o prefeito de Carangola decretou estado de calamidade na rodovia.
Na justificativa da proposição o vereador cita, as péssimas condições da rodovia BR-482, trecho que liga Carangola a Fervedouro. “A falta de sinalização, pista defeituosa e o excesso de crateras está trazendo inúmeros prejuízos a Carangola e região, colocando em risco a vidade a todos que por ali trafegam.
O Governo de Minas Gerais e do Brasil não podem mais se omitir em relação à situação das péssimas condições da referida rodovia e o Governo Municipal não pode também aguardar passivo a esta falta de solução”.

O vereador lembrou que um trecho da estrada é fundamental para a ligação com Divino e que Carangola sofre com a fuga dos visitantes que deixam de ir ao município para a prática do lazer e consumo. “Eles temem as péssimas condições da rodovia e preferem fazê-los em locais de mais fácil acesso”.
A Casa de Caridade de Carangola e o Hospital Evangélico de Carangola que prestam importantes serviços de assistência à saúde em toda região, têm deixado de receber pacientes ou realizar atendimentos e exames.

Como exemplo, os municípios de Fervedouro e São Francisco do Glória já não trazem mais pacientes para fazer o serviço de Hemodiálise no município, causando sérios problemas à Casa de Caridade. “Outras inúmeras empresas já não fazem venda e distribuição de seus produtos em nossa cidade. Nossa maior empresa de laticínios, a Laticínio Vale do Carangola (Queijo Marília) também sofre, pois sua parceira a Empresa Perdigão, já ameaça não colocar seus veículos em nossas estradas, perdendo, portanto, importantes vendas em sua linha de produtos”, argumentou.

CÂNCER
Outro ponto essencial é a necessidade de pessoas de Carangola e municípios vizinhos que dependem de atendimento no maior hospital oncológico da região, a Fundação Cristiano Varella, correm o risco e os prejuízos de terem seus veículos trafegando diariamente pela rodovia esburacada. São pacientes que não podem interromper seu tratamento.
“Não podemos mais esperar e sim responsabilizar todos aqueles que até então têm tratado com descaso a nossa situação e somente medidas emergenciais demonstrando a nossa situação de calamidade pública poderão nos trazer a solução”, afirmou.

Na tarde desta quinta-feira, o Prefeito do Municipio de Carangola, Dr. Fernando de Souza Costa (PPS) expediu o Decreto 4.331-2008 de 10 de dezembro de 2008, em atendimento à proposição do vereador.
O documento foi encaminhado aos setores da Administração Estadual e ao Presidente da Comissão de Transporte e Obras Públicas da Assembléia Legislativa Deputado Gustavo Valadares (DEM).

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Homem confessou ter estuprado a enteada por 2 anos

Do jornal Unidade de Notícias

Está com a Drª. Silvana da 12ª Depol. de Ponte Nova, o processo que figura como acusado de estuprar sua enteada, Reginaldo de Souza Cruz, Negão.
Ele foi denunciado pela sua esposa, que ouviu de sua filha de 10 anos o relato de que Reginaldo abusava da menina desde que ela tinha 8 anos de idade.
Segundo a mãe a menina sempre reclamava de dores em várias partes do corpo, mas ela nunca desconfiou do abuso sexual que vinha acontecendo.

Entrevistada pelos repórteres do Jornal da Montanhesa, a mãe contou que no último dia 4/12, sua filha perguntou para ela se mesma iria trabalhar e quando ela respondeu que iria, a menina começou a chorar, e pediu que ela não saísse e que ficasse a com ela.
Diante da atitude da filha a mãe começou a interrogá-la, foi quando a menina chorando contou que vinha sofrendo há muito tempo com as ações de Reginaldo a quem ela chamava de pai, já que o mesmo registrou a menina como filha.

Desesperada a mãe foi até a 12ª Depol, onde relatou o fato ao delegado de plantão Dr. Isaias, que imediatamente providenciou o exame da menina, de onde veio à certeza que a menina realmente havia sofrido lesões no órgão genital, o que não é comum para uma criança daquela idade.
Foi pedida a prisão preventiva de Reginaldo, que aconteceu no mesmo dia.

Reginaldo confessou as ações que vinha cometendo contra a menina desde que ela tinha 8 anos de idade.
Drª. Silvana titular da delegacia de proteção à mulher, que esta com o processo disse que ira denuncia-lo a justiça antes do prazo de enceramento da validade da prisão preventiva.
Na tarde de 9/12 foi organizado uma passeata pelos amigos da menina, que saiu da Paróquia de São Pedro em Palmeiras indo em direção do fórum.
Durante o trajeto os manifestantes pediam a condenação de Reginaldo de Souza Cruz.

Tupi 2009

Por Robson Rocha

Hoje foi dia de reapresentação dos jogadores do Tupi, depois da conquista da Taça Minas.
Mas, nem todos os atletas apareceram em Santa Terezinha.
Segundo o novo gerente de futebol, Fernando Osório, alguns jogadores ainda estão viajando e outros estão sendo poupados, pois estavam mais desgastados pela disputa da taça Minas.
Na entrevista, Fernando explicou o que será feito para o Campeonato Mineiro 2009.

O nome do novo técnico foi confirmado. É o José Carlos Amaral, que está no Nordeste e deve se apresentar em breve no clube de Juiz de Fora.
O novo técnico, segundo o gerente de futebol, é um profissional experiente, com passagem por vários clubes do Brasil e já trabalhou no Tupi.

Além do Tupi, Amaral já trabalhou no Fluminense-RJ (foi preparador físico de Carlos Alberto Parreira), Fluminense de Feira de Santana-BA, Vitória da Conquista-BA, Vitória-BA, Paysandu-PA, Remo-PA, Sport Recife-PE, Santa Cruz-PE, Imperatriz-MA, Ipitanga-BA, Colo Colo-BA, Confiança-SE, Grêmio Maringá-PR, Fortaleza-CE, Átlético-GO, Coronel Boloñes-Peru, Aliança de Lima.

Gravamos com alguns jogadores como o volante Robson, que confirmou sua permanência no Carijó.
Ele disse que depois da conquista da Taça Minas, o time tem condições de fazer bonito no Campeonato Mineiro e conseguir uma boa colocação.

Já o volante Hugo, espera fazer parte do grupo no Mineiro 2009.
Mas, segundo ele, faltam alguns detalhes para o fechamento do contrato. Hugo disputou o último Campeonato Mineiro pelo Tupi.
Entre uma entrevista e outra, ele aproveitava para colocar a conversa em dia com o conterrâneo Luiz Carlos Duarte, o Prainha, repórter fotográfico do JF Hoje, que também é de Rio Novo.

Falando no Prainha.
Ele apareceu com um celular novo e não escapou da gozação da galera.
Um homem responsável pelas fotos da Cavalgada do Centenário e com um celular branco e laranja?! Estranho.
E, ele fez até pose pra foto.
Está parecendo garoto-propaganda.
Mas, voltando ao time do Tupi...

Entre as novidades para o Mineiro, estão dois zagueiros.
Um deles é Rodrigão, de 26 anos.
Ele é de Uberlândia e estava jogando no Joinvile de Santa Catarina.
Ele espera manter sua boa fase no alvinegro de Santa Terezinha.

O outro zagueiro contratado é André.
Ele tem 31 anos e jogou a última temporada pelo Guabira, da Bolívia.
Para ele, a maior dificuldade em voltar a jogar no Brasil é o fuso horário, pois o organismo vai ter que se acostumar.
Mas, garante que vai dar muitas alegrias ao torcedor do Tupi.

Agora é esperar a chegada do técnico e de todos os jogadores para ver a cara do time que vai disputar o Campeonato Mineiro 2009.Vamos esperar que a equipe tenha um bom desempenho e chegue entre os quatro melhores no final da disputa.

sábado, 6 de dezembro de 2008

São João Del Rei 303 anos

Por Frederico Mesquita

Uma cidade que respira cultura e história
Localizada a 184 quilômetros de Belo Horizonte, no Campo das Vertentes de Minas Gerais, São João Del Rei é uma das cidades que integram a Estrada Real, roteiro turístico que reúne os municípios mineiros que compunham o Ciclo do Ouro e que liga o estado ao Rio de Janeiro.

Foi no rastro da exploração das riquezas minerais que teve início a história da cidade no começo do século XVIII. Primeiro, foram os paulistas da cidade de Taubaté que chegaram ao Arraial Novo do Rio das Mortes em 1704 atraídos pelo metal precioso.
Depois, foi a vez de os portugueses chegarem à região.
Da rivalidade e da disputa pela posse dessa terra surgiram conflitos que culminaram na Guerra dos Emboabas, vencida pelos portugueses.

Em 1714, São João Del Rei foi batizada como forma de homenagear o rei de Portugal, Dom João V, e elevada ao status de vila.
Com a decadência da exploração do ouro e os pesados impostos cobrados pela Coroa Portuguesa, surgiu o levante da Inconfidência Mineira, liderado pelo são-joanense Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes.

No início do século XIX, a vila assistiu ao advento do comércio com lojas instaladas em casarões que ofereciam todo tipo de mercadoria.
Em 1838, a Vila de São João Del Rei transformou-se em cidade e a chegada de novos investimentos trouxe, em 1881, a primeira seção da Estrada de Ferro Oeste-Minas, que ligava as cidades da região a outros importantes ramais da Estrada de Ferro Central do Brasil.

No ano de 1893, a instalação da Companhia Industrial São-joanense de Fiação e Tecelagem deu novo impulso à economia, o que ainda hoje continua.
Paralelamente à rica história de sua formação, São João del-Rei desenvolveu uma peculiar vocação para as artes, a cultura e, conseqüentemente, para o turismo.

Também é forte sua tradição religiosa. Hoje, a cidade é nacionalmente conhecida por suas festas religiosas.
A Semana Santa, que atrai inúmeros fiéis e turistas, é marcada pela Procissão de Ramos, pelas cerimônias religiosas, como o Lava-pés, o Ofício de Trevas, o Descendimento da Cruz e as procissões do Enterro e da Ressurreição.

É famosa ainda na cidade a linguagem dos sinos de suas igrejas que, com seus toques e dobres, estabelece uma poética comunicação com os moradores.
Uma das principais manifestações culturais da cidade é o Inverno Cultural, promovido todos os anos pela Universidade Federal de São João Del Rei (UFSJ) no mês de julho.
A programação do evento inclui shows, palestras, lançamento de livros, exposições, espetáculos teatrais e realização de oficinas.

Destaque ainda é a tradição musical são-joanense, com a sólida história de suas orquestras, grupos folclóricos, congados, maracatu, músicos e por ser referência no ensino da música, com a presença do curso de Música da UFSJ e do Conservatório Estadual Padre José Maria Xavier.

Impossível não se encantar ainda com o típico carnaval de rua da cidade que, todos os anos, atrai milhares de foliões e turistas.
A força, a tradição e a alegria de suas escolas de samba e de seus blocos transformam São João Del Rei na terra da alegria e da comemoração nos quatro dias de folia.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

O patrimônio vivo de São João Del Rei

Por Robson Rocha

Recebemos um e-mail do Frederico Mesquita, assessor de comunicação em São João Del Rei, sobre as comemorações do aniversário da cidade e uma das atividades nos chamou a atenção logo pelo título:

"Gente da nossa terra - O Patrimônio Vivo de São João del-Rei".

Em comemoração ao aniversário de São João del-Rei, a Capital Brasileira da Cultura Para Sempre e a Secretaria de Cultura e Turismo irão prestar uma grande homenagem aos moradores da cidade, com o lançamento da Agenda e Calendário 2009, que acontecerá no dia 12 de dezembro, às 19h, no Teatro Municipal. Com o título "Gente da nossa terra - O Patrimônio Vivo de São João del-Rei", será inaugurada uma Exposição, à céu aberto, nas ruas do centro histórico, que beiram o Córrego do Lenheiros (AV. Hermílio Alves, Rua Eduardo Magalhães, Manoel Anselmo e Largo Tamandaré).

Este trabalho conta com a participação de 11 fotógrafos, sendo que cada um registrou três personalidades que representam o povo são-joanense. São eles: Nathanael Andrade, Marcinho Lima, Juninho Viegas, Beni Jr., Antonio Celso Toko, Kiko Neto, Jacó, Cláudio Lopes, Miltinho, Paulo, Kátia Lombardi e Almir Nascimento

As pessoas fotografadas são 36: Claudionor do Kibon, Nivaldo Neves, Juca Alfaiate, Dona Anita Valim, Zulei Bassi, Bauer, Dona Maria do Bolinho de feijão, Toninho Ávila, Paulo Pipoqueiro, Zé do Cercadinho, Roberto Rei Momo, Tchá tchá, Geraldo Patusca, Nilson Sineiro, Eduardo Lombelo, Seu Expedito do Amendoin, Frei José, Wagner da Ribeiro Bastos, Seu Quati, Geraldinho da Rádio, Ulisses Passarelli, Italianas do Mercado, Tonica das Amendoas, Pe. Paiva, Irmã Gema, Artesã Alcidina , Professor Abgar, José de Arimatéia, Flávio Sarcófago, Dona Rita da Colônia do Felizardo, Roberto Soldador da Prefeitura, Edna do Pirulito, Pedro Pasteleiro, Osni Paiva, Benito Mussolini e Lilinho.

Ficamos felizes em ver homenageadas pessoas que realmente fazem a história de São João Del Rei.
Com algumas delas, nós já tivemos a felicidade de gravar matérias e mostrar o trabalho que realizam pela cidade.

Em uma das matérias, em março de 2006, nós gravamos a Antônia Silva ou como todos a conhecem:
Tonica das amêndoas.
Ela morava em uma casa simples e já na sala encontramos dois tachos de cobre onde ela prepara os doces.
O açúcar era derretido e ela mexia com as mãos os amendoins e o coco para eles aderirem à calda.
O calor que vinha dos tachos era insuportável e a única proteção que a Tonica usava para não se queimar eram dedais de costura.

Depois, ela embalava os amendoins em cartuchos de papel pintados artesanalmente para vendê-los mais tarde na frente da igreja matriz.
O cartuchos maiores e mais bonitos seriam distribuídos aos participantes da cerimônia de Lava-pés.

Na matéria sobre a linguagem dos sinos de São João Del Rei, tivemos que ir atrás de outro homenageado, Seu Newton Sineiro, o sineiro mais velho de São João Del Rei.
Na época, em novembro de 2005, encontramos Seu Newton tocando em uma banda de música.
Aos 81 anos, ele era a 4a geração de uma família de sineiros e tocou sinos por quase 70 anos.
Aposentado, nos contou sobre as disputas dos sineiros na quaresma.
Não tivemos coragem de deixá-lo subir na torre da igreja, as pernas não ajudam mais.
Mas, a gente via que a vontade dele era subir e fazer o sino repicar.
Chorando, ele falava da saudade do tempo de sineiro.
Agora, toda vez que olhamos ou ouvimos os sinos em São João Del Rei, lembramos do Seu Newton e do amor dele pelos sinos com nome de santos.

Não daria para descrever um a um os homenageados, mas além da Túnica e do Seu Newton, que nos emocionaram quando gravamos com eles, uma outra pessoa merece muito mais que essa homenagem, é o Monsenhor Sebastião Raimundo de Paiva ou, o Padre Paiva.

Nesses vários anos em que cobrimos a Semana Santa em São João Del Rei, não conseguimos deixar de prestar atenção ao Monsenhor Sebastião Paiva.
Ele já fez 80 anos e há 40 é um dos organizadores da Semana Santa na cidade histórica.
Mas, ele sobe e desce aquelas ladeiras, indo de uma igreja a outra, como se fosse um garotinho de 10 anos.
Ele se preocupa com cada detalhe e os eventos que organiza ficam sempre lotados.

Até pra gente tirar uma foto nossa é difícil, não tem espaço.
Nesse ano, eram mais de 50 mil pessoas no grande largo entre a basílica de Nossa Senhora do Pilar e a Igreja das Mercês.
Todas querendo acompanhar cada detalhe da cerimônia de Descendimento da Cruz.

Na última entrevista que gravamos com ele, Padre Paiva disse que é sempre uma emoção muito grande tirar a imagem de Cristo da Cruz, durante a cerimônia que lembra a crucificação.
Só ficamos tristes quando o Padre disse que este poderia ser o último ano de participação dele, já que está bem idoso.
Vida longa ao Monsenhor Paiva!

Parabéns a quem teve a idéia das homenagens e espero que a gente faça matérias com os homenageados.
As comemorações do aniversário de São João Del Rei começam no dia 08 de dezembro às seis da manhã, com Alvorada Festiva na Igreja de São Francisco, e vão até o dia 16, com a inauguração da iluminação de Natal.
A agenda completa no site www.cultura.saojoaodelrei.mg.gov.br .

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Filho mata o pai em Fervedouro

Por Silvan Alves
www.silvanalves.com.br

Foi assassinado hoje às 7h em Bom Jesus do Madeira, município de Fervedouro, o agricultor, Domingos Costa, 57 anos.
Segundo informações da Polícia Militar, o crime aconteceu na Fazenda Madeira, na base do Pico do Boné, onde morava o agricultor Domingos e sua família.

O mais impressionante, é que segundo a polícia, o assassino foi o próprio filho, Isac Costa, 27 anos, de acordo com informações passadas pela família à Polícia Militar de Fervedouro.
Foi informado ainda às autoridades que houve um desentendimento entre pai e filho envolvendo algumas cabeças de gado leiteiro, que fica no pasto de Domingos, o qual pediu ao filho para separar, porque ele queria a renda do leite de suas vacas, até então exploradas pelo filho.
E nesta data, 1º de dezembro, prevista para a separação, eles discutiram, e infelizmente, o filho que agora está foragido, atirou contra o pai com uma cartucheira.
A Polícia Militar e a Perícia Técnica de Muriaé, através do perito Odair Jose da Silva, trabalharam no caso até o inicio da tarde de hoje.