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JUIZ DE FORA, MINAS GERAIS, Brazil
Esperamos com este Blog dividir um pouco das inúmeras histórias que acumulamos na nossa profissão. São relatos engraçados, tristes, surpreendentes...

domingo, 27 de julho de 2008

Troféu Luiz de Souza

Por Robson Rocha

Nessa semana, recebi um convite de um amigo das antigas para participar de uma premiação no Esporte Clube São Carlos. E, adivinhe o nome do troféu?
Luiz de Souza.
O “De Souza”, como todo mundo conhece, trabalhou na antiga TV Globo Juiz de Fora.
Nos conhecemos lá e trabalhamos juntos por alguns anos. Eu saí da emissora antes dele.
O que mais chamava a atenção é que ele chamava todo mundo de “De Souza”, independente de ser homem ou mulher.
Ele faz parte da minha história profissional, pois não foram poucas as orientações que me passou. E, um convite vindo de um cara especial como o De Souza, não tem como recusar.

Por isso, hoje Michele e eu, apesar de estarmos de plantão, entramos mais cedo, demos uma espremida nas pautas e fomos ao Esporte Clube São Carlos.
Chegando lá, a casa já estava cheia e fomos recebidos pelo Luiz.
O Marco Fagundes, repórter cinematográfico da TV Alterosa também estava lá para receber o Troféu.

Encontramos alguns conhecidos.
Mas, um eu não reconheceria se o De Souza não tivesse nos apresentado.
O filho dele, Alexandre, o “De Souzinha” que ia lá na Globo com o pai e era um molequinho.
Agora, olha na foto o tamanho da figura, o molequinho está maior do que eu.
Fiquei feliz de ver pai e filho juntos no clube, se divertindo.

A galera do São Carlos, simpática como sempre, nos recebeu com muito carinho.
A sacanagem é que eu estava de plantão e não deu pra tomar uma cervejinha com o pessoal.
Mas, deu pra bater um bom papo e relembrar algumas histórias nossas na TV.
Afinal de contas, conheço o De Souza há vinte anos, mas ele tem um tempinho a mais de televisão, o que rende muitas histórias.
Daí, foi a hora de receber o Troféu.

Só deu TV Alterosa, os dois cinegrafistas da casa recebendo o troféu e pra completar, a Michele também recebeu.
O troféu era para os cinegrafistas, mas segundo o pessoal do São Carlos, ela merece a homenagem.
Tomara que não fique muito empolgada!
Ela com uma câmera na mão é uma ótima...repórter! Brincadeirinha! Ela até que se vira bem como cinegrafista amadora!

Tiramos algumas fotos mas, infelizmente, o relógio anda rápido e tínhamos que ir trabalhar.
Porém queria agradecer ao Luiz de Souza não só pelo troféu, que, sem sombra de dúvida, me deixou muito feliz.
Mas, agradecer por tudo que ele me ajudou no meu início na profissão, quando trabalhávamos juntos na mesma equipe.
Hoje, vejo os novatos tratando com desdém os auxiliares e iluminadores e penso no quanto eles estão perdendo.
Os caras estão há mais tempo na profissão e sabem como ninguém dar boas dicas. Sem medo, posso dizer que o De Souza é melhor cinegrafista que a maioria dos profissionais que está no mercado.

A gente também queria agradecer à diretoria do Esporte Clube São Carlos pela homenagem e pelo tratamento sempre especial com as equipes da TV Alterosa.
Eles mantêm o clube em boas condições, sendo um espaço muito legal para a comunidade. Sabemos o quanto é difícil garantir que tudo esteja sempre em ordem e admiramos muito a determinação desse pessoal.
Parabéns a todos!

Museu Mariano Procópio

Por Michele Pacheco

Uma fila de ambulantes do lado de fora.
Pipoca, maçã-do-amor, sorvetes, picolés, algodão-doce e muitas outras delícias estavam à disposição dos visitantes.
Os vendedores comemoravam as boas vendas.
Segundo eles, no domingo inteiro não pararam de atender aos visitantes do Parque do Museu Mariano Procópio.

A cena se repete desde que o parque foi reaberto, depois de uma reforma. O congestionamento da calçada se repetia do lado de dentro.
As trilhas foram disputadas por adultos e crianças.
No domingo passado, foram 8 mil visitantes.

Nesse domingo, até uma da tarde já tinham entrado quase duas mil pessoas.
As expressões de satisfação estavam por toda parte.
O Parque do Museu Mariano Procópio se torna cada vez mais um local ideal para um programa em família.

Além das trilhas arborizadas, os visitantes contam com vários parquinhos para a criançada se divertir, bancos em locais estratégicos para descansar da caminhada, muito verde, sossego e um lago lindo com pedalinhos.
Os macacos que viviam nas ilhas foram removidos.
Os atuais moradores são aves.

Deslizando graciosos, os cisnes negros mostravam a imponência dos mascotes do Museu.
Eles só perdiam um pouco do ritmo ao avistar algum pedalinho.
Aliás, as novidades depois da reforma estão disputadas.
Segundo o Cláudio Nelson Barbosa, chefe do Departamento de Difusão Cultural, cinco equipamentos estão à disposição.

Cada passeio dura 20 minutos. Para garantir a segurança das aves do lago, o número de pedalinhos tem que ser reduzido e o de viagens também.
Assim, só 90 convites são vendidos por dia.
O problema é que algumas pessoas que chegam mais tarde não encontram mais ingressos!

A lanchonete e as lojas estão em fase de licitação.
Em breve, os atrativos vão aumentar.
Até lá, as crianças e os pais têm um bom lugar para gastar energia e curtir a natureza durante as férias.

Policial de Ubá é preso por tráfico de drogas em São Paulo

Do Portal Uai - Thiago Ventura

Um policial civil da cidade de Ubá foi preso na madrugada deste domingo (27), suspeito de tráfico de drogas, em Assis, no interior de São Paulo.
O carro do agente Fabiano de Faria Goulart foi parado pela Polícia Rodoviária Estadual em uma blitz de rotina na rodovia Raposo Tavares (SP-270), na altura do quilômetro 445, por volta das 3h40.
No porta-malas e no assoalho do veículo, um Gol placa HFK 2699, de Ubá/MG, a polícia encontrou uma bolsa com 81 tabletes de maconha, num total de 77,5 quilos.

Também foram apreendidos 700 cartuchos de diversos calibres, dois celulares, três rádios comunicadores, um aparelho GPS e duas armas: uma pistola ponto 40, de uso da Polícia Civil, e um revólver calibre 38.o policial foi preso em flagrante e autuado por tráfico de drogas e porte ilegal de armas e munição.
Ele foi conduzido para o plantão policial de Assis, onde foi registrado boletim de ocorrência.

De acordo com a assessoria de imprensa da Polícia Civil de Minas, o agente ficará preso em Assis, pois o inquérito vai tramitar na Justiça paulista. A Corregedoria da polícia vai instaurar um processo administrativo para apurar o caso e o agente poderá ser expulso da corporação, além de responder criminalmente por tráfico de drogas.

Fonte: Portal Uai - www.uai.com.br

sábado, 26 de julho de 2008

Acidentes graves na BR 116

Do www.interligadoonline.com.br Cláudio Cordeiro

Por volta de 10h15min deste sábado (26), o Chevette de placa GKX 5842 de Cataguases, dirigido por José Mauro Correia Ramos de 56 anos,
bateu na Carreta Volvo,
placa Gux 1286 de Betim MG,
dirigida por Paulo Renato Gonçalves da costa,
na BR 116, Serra do Belvedere.

O acidente causou a morte instantânea de José Mauro, deixando com ferimentos graves, internadas no Hospital São Paulo, Aline Amélia de Oliveira, Jusciele Aparecida de Almeida e Rita Aparecida de Almeida.

Os militares da unidade de resgate do Corpo de Bombeiros tinham acabado de chegar ao Batalhão, quando tiveram que atender outra ocorrência na BR 116, no km 711.
Eram 12h30min quando o Caminhão Mercedes 1313 de placa LPC 6276 de Nova Friburgo, estado do Rio de Janeiro, que seguia de Santo Antonio de Pádua para Muriaé, bateu no Ford Fiesta 98, placa JMX 0728 de Caratinga - MG.

O fiesta estava indo de Caratinga para Juiz de Fora e era dirigido por Sidnei Pereira de Carvalho, de 31 anos, que estava acompanhado por Simone Teixeira Pereira Fortunato 33 anos, que morreram no local.
Os bombeiros levaram para o Hospital São Paulo com ferimentos graves Bruna Carvalho da Costa sete anos, Poliana de Carvalho Oliveira 28 anos e Isabela Teixeira Fortunato 11 anos.No início da noite, algumas testemunhas e envolvidos foram ouvidos pela Polícia Civil, para que se esclarecer os motivos dos acidentes.
O caminhão era dirigido por Paulo Henrique Pinto Mendel de 66 anos, que não teve ferimentos.

Fonte: www.interligadoonline.com.br

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Missa de São Cristóvão pelas vítimas do trânsito

Por Michele Pacheco

Dentro das celebrações do Dia de São Cristóvão, comemorado nesta sexta-feira, dia 25 de julho, foi realizada uma missa hoje na Igreja que leva o nome do santo e fica no bairro Centenário, zona leste de Juiz de Fora.
Logo que chegamos, notamos que o tapete vermelho que leva ao altar estava coberto com cartazes simbolizando os dez mandamentos do trânsito seguro.
Apesar de recomendações diferentes, eles tinham a mesma mensagem implícita: todos somos responsáveis por reduzir o índice de acidentes!

São Cristóvão é considerado o protetor dos viajantes e dos motoristas.
Segundo a Igreja Católica, Réprobo nasceu na Palestina e foi um guerreiro forte e vitorioso. Cansado de servir aos reis, ele entrou para uma instituição de caridade e passou a ajudar os viajantes. Como era um homem muito alto, ficava dia e noite às margens de um rio onde já havia morrido muita gente. O objetivo era ajudar na travessia das caravanas, levando os peregrinos nos ombros de uma margem à outra. Um dia, quando foi transportar um menino, Jesus se revelou e disse que Réprobo passaria a se chamar Cristóvão, que significa carregador de Cristo.

Os católicos contam que Cristóvão sempre buscou servir ao rei mais poderoso e, ao descobrir quem era esse Rei, passou a peregrinar e pregar o Catolicismo.
Enquanto ensinava a palavra de Cristo, despertou a ira dos poderosos.
Ele foi perseguido, flagelado, golpeado com flechas, jogado no fogo e decapitado a mando do Imperador Décio.
A fé no protetor dos viajantes se espalhou pelo mundo.
Com tantos acidentes e tanta violência no trânsito, o número de devotos cresce a cada dia no Brasil.

De janeiro deste ano até o último dia 20, foram 1634 vítimas do trânsito em Juiz de Fora.
Treze pessoas morreram.
No mesmo período do ano passado, foram 2838 feridos e 30 mortos.
Apesar da redução, a dor de quem perdeu alguém querido não passa.

É o caso da Sueli Pinheiro.
Em 91, o irmão dela passava pela BR 040, na zona norte de Juiz de Fora, quando um motorista invadiu a contra-mão e bateu de frente no carro dele. Os dois motoristas morreram.
A Sueli conta que o homem que causou a tragédia passou mal, segundo apurações dos policiais.
O irmão dela era policial rodoviário federal e estava a caminho do trabalho.
Ela sabe que não foi um caso de imprudência, mas diz que a dor ainda é intensa.

"Sei que o motorista não matou meu irmão numa manobra proibida, por estar embriagado ou por estar em alta velocidade. Ele passou mal e causou a tragédia.
Mesmo assim, ainda hoje é difícil de aceitar.
Dói muito! A gente nunca esquece." revelou ela, emocionada ao lembrar da história. Sueli foi à missa pedir proteção para ela e toda a família e para rezar pelas vítimas do trânsito.

High School Musical - Paixão mundial

Por Michele Pacheco

Ontem cobrimos o espetáculo High School 2, do Grupo de Teatro Art Rio.
Começamos nosso trabalho durante a tarde, indo à casa de uma menina de 10 anos que é apaixonada pela turma que faz sucesso no mundo todo.

Gravamos com a Inês, fomos para outra pauta e depois encontramos a fã (de blusa rosa) com os pais dela, Marinês e José, e uma coleguinha (de jaqueta lilás) na porta do Cine Teatro Central.
A Inês estava tão ansiosa que os olhos brilhavam e o coração estava disparado. Só de falar do grupo ela ficava nervosa.
O José contou que o sonho da filha era ir ao musical, mas eles não teriam condições de pagar os ingressos. Por isso, o paizão decidiu correr atrás do desejo da filha. Ele entrou em contato com a TV Alterosa, explicou a situação e conseguiu quatro ingressos.
A recompensa foi o sorriso largo e inesquecível da Inês.

Nas longas filas na porta do teatro, encontramos duas amigas muito queridas.
A Carla Dilly, esposa do Dudu, nosso diretor de TV, e a Laurinha.
Com aqueles cachinhos loiros balançando sem parar, os enormes olhos azuis brilhando e as bochechas vermelhas de excitação, a Laurinha estava mais fofa do que nunca.
Ela é do tipo de criança que nos conquista à primeira vista.
Simpática, educada e muito extrovertida! O Dudu e a Carla capricham na educação dela e do Bruno. Estão de parabéns!
Ela comentou os recados que trocamos pelo orkut e prometemos conversar mais por lá.
A gatinha de rosa é uma amiga da Laurinha que foi com ela e a Carla ao teatro. As duas gravaram entrevista e enriqueceram nossa reportagem geral sobre o espetáculo.

A outra matéria teve como estrela a Inês.
Do lado de dentro do teatro, ela teve cada passo seguido pelo Robson.
Ele registrou as poses que ela fez para as fotos e a ansiedade de estar cada vez mais perto dos ídolos.
Logo na porta, ela parou para posar para fotos do pessoal do Zine Cultural.
A galera também estava por lá, registrando as presenças.
Claro que as crianças e os adolescentes entravam com tanta pressa que alguns acabaram passando direto, sem nem reparar na câmera!

A Inês já estava em estado de graça só por estar lá no teatro, prestes a assistir ao espetáculo tão esperado.
Mas, ela teve uma surpresa.
Conversamos com a Flávia Crisanto, Assistente de Comunicação da Alterosa, ela consultou o grupo Art Rio e conseguimos que a Inês fosse ao palco antes da peça.
Foi emocionante ver a reação dela diante do carinho dos atores e de toda a equipe.
Eles conversaram com ela e a amiga que a acompanhou, ouviram a opinião das duas sobre os personagens, contaram algumas partes do show...

Achei que a Inês fosse desmaiar de emoção.
Os olhos brilhavam, a respiração estava acelerada e ela nem piscava!
Muito bacana o carinho dos atores com as duas fãs.
Eles não tinham nenhuma obrigação de recebê-las e muito menos de perder tanto tempo com gentilezas.
Mas, como se não bastasse, eles ainda tiraram várias fotos com as meninas, cantaram e dançaram, em particular, com as duas.
Um sonho realizado!

Difícil foi tirá-las do palco. Nem elas, nem os atores pareciam dispostos a interromper o papo animado.
A Carolina Alves é atriz e diretora do espetáculo. Ela interpreta a Sharpey.
Fizemos um vivo com o grupo no nosso jornal na hora do almoço e já achei o pessoal muito simpático.
Mas, a Carolina superou minhas expectativas.
Em geral, os artistas começam a fazer sucesso e já se consideram super estrelas. Ela, ao contrário, foi muito gentil com todos e mostrou muita competência no palco e fora dele.

Voltamos à platéia e gravamos entrevistas para a reportagem geral do evento.
O público estava eufórico.
Os gritos apaixonados eram ouvidos de toda parte do teatro.
O Robson aproveitou os últimos momentos de luzes acesas antes da peça para registrar a agitação.
Meninos e meninas, adolescentes de todas as idades e até adultos se deixaram contagiar pelo clima de ansiedade.
O sinal tocou anunciando a última chamada.
As luzes apagaram, o palco se iluminou e a platéia foi à loucura.
Os gritos apaixonados chamavam os nomes dos personagens do musical americano da Disney que conquistou o mundo.

Os atores do Grupo Art Rio criaram um cenário que lembra as férias de verão da turma do High School Musical.
O "High School 2" é um espetáculo baseado no segundo filme lançado pela Disney com os adolescentes que se metem em todo tipo de confusão e aventura.
O grupo cover conquistou o coração dos fãs de Juiz de Fora.
Aplausos e pedidos de "mais uma, mais uma" marcaram o fim da peça.Os atores retornaram ao palco para cantar e dançar um sucesso do High School 3. Uma novidade. Um presente para o público juizforano. Parabéns aos envolvidos no espetáculo. Todos deixaram a Cine Teatro Central com a mesma sensação: valeu a pena ter ido!

Festival Cultural de Matias Barbosa

Por Michele Pacheco

Começa hoje, às oito da noite, o 11o Festival Cultural de Matias Barbosa.
As atividades vão ser na Praça Peter Birkeland, no centro da cidade.
A abertura conta com apresentações do Grupo de Dança do Projeto Esporte Nota 10, do Grupo Expressão de Street Dance (Juiz de Fora); do espetáculo de dança "Por Minha Parte", com a Cia. Esther Weitzman de Dança (RJ), e de uma roda de samba com o grupo Sangue Novo.

Sexta-feira, dia 25/07 tem apresentação de Fanfarra de Matias Barbosa às dez da manhã.
De onze da manhã à uma da tarde, tem eliminatória do I Concurso de Calouros do Festival Cultural. De uma às seis tem brincadeiras infantis na praça.

Às seis da tarde começa o Teatro Infantil
"O Mundo Mágico do Circo", do Robson Terra.
Ele sempre surpreende pela competência e pela criatividade, conseguindo transmitir recados importantes de forma lúdica e especial!

Às sete da noite tem a peça "Viúva, porém honesta", do Grupo Faces, de Simão Pereira.
Às oito e meia começa "Lugar de mulher...uma sátira ao machismo" de Cláudio Ramos Cia. Teatral. Para encerrar, às dez da noite tem espetáculo musical "Canções Gerais" com o Grupo Raízes de Minas.

No sábado, 26/07, tem banda de música às dez da manhã, a final do concurso de calouros, de onze à uma da tarde, e brincadeiras de uma às seis.
Seis horas começa o teatro infatil "O tesouro da bruxa", da Cooff Cia. Teatral (RJ).
Às sete horas tem apresentação do TQ, Teatro de Quintal, com a peça "Tropa de Elite da Guarda Municipal". Com bom humor, os atores de Juiz de Fora fazem uma sátira política. O espetáculo foi apresentado com sucesso no Teatro Pró-música, em JF, e o grupo teve que organizar apresentações extras.
Nove da noite tem show do Lúdica Música, seguido por roda de samba com o grupo Chorando no Samba.

No domingo, o encerramento oficial está marcado para dez da manhã, com apresentação da Academia Corpo & Arte, seguida de teatro infantil "Sabrina, a bruxinha cantora" de Elizio Falcatto Cia. Teatral (RJ)

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Ultimate Frisbee

Por Michele Pacheco

O Ultimate Frisbee é um esporte praticado em todo o mundo, mas ainda pouco divulgado no Brasil.
Porém, isso está mudando.
Um grupo de alunos do curso de Educação Física da Universidade Federal de Juiz de Fora conheceu a modalidade esportiva ao pesquisar esportes pouco conhecidos no país.
O que poderia ser um simples trabalho universitário, despertou uma vontade.
Ao colocar as regras em prática como apresentação de trabalho de uma disciplina, os amigos se empolgaram e decidiram criar uma equipe.

No início, eram poucos, todos do mesmo curso na UFJF.
Aos poucos, o grupo foi aumentando com parentes, amigos e até desconhecidos.
Os integrantes contam que, muitas vezes, estavam praticando e alguém parava para perguntar que esporte era aquele.
Fomos registrar o treinamento da equipe antes de ir ao Campeonato Brasileiro.
Num campo de terra, perto do Estádio Municipal de Juiz de Fora, encontramos os atletas e alguns familiares.
Com disposição, debaixo do sol forte, os praticantes nem se importaram com a nossa presença e seguiram empolgados com a preparação.
Afinal, eles tinham poucos dias antes da viagem que fariam.

Eles estavam orgulhosos, pois foram o único time de Ultimate Frisbee de Minas Gerais convidado para participar do Brazil Beach Cup Ultimate, realizado no último fim de semana em Peruíbe, litoral paulista.
O Fred Testa e o Hugo Amaral gravaram entrevista e falaram um pouco da expectativa.
"É uma experiência inédita, uma equipe de Juiz de Fora participar da competição. Estamos ansiosos, pois não sabemos como é o nível dos participantes. Mas, temos treinado muito e estamos confiantes" contou o Fred.
Arremessar um disco sem sair do lugar para os colegas de equipe, até que um deles consiga receber um arremesso num quadrado demarcado.
"O Ultimate Frisbee é uma modalidade esportiva que mistura elementos de outros esportes, como o basquete e o futebol americano" revelou o Hugo.
"É também a única modalidade esportiva do mundo em que não há árbitros. Os jogadores são motivados pelo senso de justiça. Se um movimento errado é feito, quem o fez pára a jogada e assume o erro" completou ele.
O Ultimate Frisbee surgiu nos Estados Unidos. No início, universitários se uniam numa loja para participar de uma competição de arremesso de tortas.
A idéia foi sendo aprimorada, os pratos passaram a ser feitos de plástico e o pessoal decidiu tirar a competição de dentro da loja e transformar em esporte.
Praticado no mundo todo, o Ultimate Frisbee ganha a cada dia mais adeptos.
Ficamos muito felizes por receber um e-mail da equipe contando os bons resultados conquistados em São Paulo. Segue abaixo o texto deles:
"Gostariamos de compartilhar com você e a equipe da Tv Alterosa o nosso belo resultado no Brazil Beach Cup Ultimate. Foram duas equipes, uma ficou em sexto lugar e outra ficou em terceiro. Tivemos também o prémio de melhor Fair Player no campeonato ( equipe que ficou em sexto ) e o Hugo foi o maior artilheiro do campeonato, ganhando o prêmio. O campeonato foi um sucesso. Foram 7 equipes, sendo que duas equipes eram muito fortes e as outras fortes. Uma de nossas equipes perdeu apenas para a seleção brasileira, que foi a campeã, e pra outra equipe de ex-jogadores da seleção, onde quase ganhamos, chegando a ir para o golden point. Ganhamos das outras equipes com muita raça e dedicação, não só pela medalha, mas sim para poder voltar pra Juiz de Fora com mais força pra difundir esse esporte que achávamos que era o máximo e agora sei que é fantástico. Sem palavras! Aprendemos muitooooo graças à colaboração de Ryan, um americano que não tinha time e pediu pra jogar com a gente. Ele nos ensinou muito."
Parabéns a toda a equipe!
Quem quiser mais informações ou fazer contato com o grupo, o endereço é frisbee_jf@hotmail.com

Banda do 2º Batalhão PM se apresenta no Festival de Música Colonial

Por Michele Pacheco

Acompanhamos muitas solenidades em Juiz de Fora.
E sempre há algo em comum entre elas.
A competência da Banda do 2o Batalhão de Polícia Militar.
No início, eu imaginava que quem era designado para a banda deveria ficar triste por ser afastado da ação policial.
Depois, entendi que é uma honra para os integrantes manter a tradição musical do 2o BPM.

Na homenagem que o Robson recebeu dos bombeiros, lá estava a banda.
Afinada, animada e engrandecendo a solenidade que homenageou aqueles que colaboram com o Corpo de Bombeiros.
O repertório é vasto.
Os policiais militares executam as músicas com tanto sentimento, que o burburinho comum em eventos com muitas pessoas se cala.
Todos prestam atenção ao desempenho digno de elogios.
Bem, o reconhecimento pelo trabalho exemplar vem de todas as partes.

Hoje, quem passar em frente ao Cine Teatro Central, no centro de Juiz de Fora vai acompanhar mais uma apresentação da banda do 2o BPM.
Os músicos vão tocar num palco montado em frente ao teatro, no calçadão da Rua Halfeld.
A apresentação faz parte dos eventos programados para o 19o Festival de Música Colonial Brasileira e Música Antiga.
A Banda se apresenta às cinco da tarde.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

19º Festival de Música Colonial Brasileira e Música Antiga

Por Robson Rocha

O que todo mundo imagina, principalmente alunos de jornalismo é que tudo se encaixa perfeitamente na hora de gravar uma matéria, mas os imprevistos que acontecem são inúmeros.
Hoje por exemplo, nossa pauta era sobre o festival de música colonial e antiga, o objetivo era gravar com um lutier que estaria dando um curso e o local era no Instituto Estadual de Educação, mais conhecido com Escola Normal.

Nesse período do ano é comum encontrar jovens andando pelas ruas da cidade carregando instrumentos musicais, às vezes eles chamam a atenção pelo tamanho. E, a cidade respira música, são várias apresentações, elas acontecem em vários locais e até mesmo nas ruas.
Essas apresentações nas ruas variam de orquestras à pequenos grupos como estes três alunos que participam do 19º Festival de Música Colonial Brasileira e Música Antiga e se apresentaram na calçada da avenida Rio Branco, no centro de Juiz de Fora tocando violinos.
E, como eu gosto de rock, já gostei da apresentação deles, pois além das músicas antigas, eles tocaram Gun’s N’Roses.

Falando em violinos, é comum também encontrar jovens tocando solitários.
Eles treinam o tempo todo e a concentração é tão grande que muitas vezes nem notam as pessoas que estão a sua volta.
Parecem que estão viajando em um outro mundo, dopados pela música.

Outra coisa bacana no festival é que a maioria dos participantes das oficinas é jovem e que quer realmente aprender música.
Esses jovens não são apenas de Juiz de Fora, eles vêem de toda parte do país e ajudam a transformar Juiz de Fora na capital brasileira da música colonial e música antiga.
Algumas vezes eles treinam próximos e partituras diferentes, aí, realmente não dá para entender nada que eles tocam.

Mas, voltando a nossa pauta, quando chegamos o professor ainda não havia chegado e estranhamos quando a moça da organização nos mostrou onde ele ficaria.
Era uma mesa no canto do pátio e não parecia local para um curso.
Aguardamos um pouco e ele chegou.
A Michele conversava com ele enquanto ele colocava vários objetos sobre a mesa e aí veio a surpresa.
O local ali era para a venda de intrumentos.

O Humberto Nicoline e eu ficamos esperando para ver o que fazer, pois o professor disse que a aula era pela manhã e seria impossível dar ou mesmo simular uma aula naquele momento.
Fizemos a entrevista e o restante do material teria que ser feito pela equipe da manhã de terça-feira.

Saímos e levei a Michele a uma farmácia para comprar um analgésico pois ela estava com dor na coluna. Aí, nos ligaram para voltar ao local para gravar a matéria, porque havia alunos no local.
Eu disse que o professor havia dito que não tinha material para dar aula, mas nos mandaram voltar.
Chegando lá, nada mudou com relação a aula e ele continuaou vendendo seus instrumentos e apenas uma aluna de Viçosa apareceu por lá.
Depois de quase três horas para gravar uma matéria, fizemos apenas duas entrevistas.
Isso me faz lembrar de um chefe que tive, que dizia que a equipe sai da redação com 50% de chance de voltar com uma matéria e 50% de voltar com as mãos abanando.