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JUIZ DE FORA, MINAS GERAIS, Brazil
Esperamos com este Blog dividir um pouco das inúmeras histórias que acumulamos na nossa profissão. São relatos engraçados, tristes, surpreendentes...

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Acidente com carreta de Ibirité na BR 040 mata o motorista

Por Michele Pacheco

Hoje parecia ser um dia tranqüilo, com pouca coisa acontecendo. Mas, a má notícia veio no meio da manhã. Fomos deslocados para a BR 040, entre Juiz de Fora e Ewbanck da Câmara, onde tinha havido um acidente com morte.
No local, encontramos a Polícia Rodoviária Federal sinalizando a pista e notamos o trânsito sem problemas. Segundo a PRF, a carreta de Ibirité, placa GVQ 0946, tinha sido carregada com sacos de cimento em Barroso.

Duas equipes do 4o Batalhão de Bombeiros, de Juiz de Fora, estavam na estrada. Alguns bombeiros estavam "camuflados" de tanto cimento. Sempre bem-humorados, eles entraram na brincadeira sobre o estrago que um jato de água faria nos uniformes.
Gozações à parte, os bombeiros merecem nossa admiração e nosso reconhecimento.
Eles enfrentam o perigo em diversas situações.

Nesse acidente, por exemplo, tiveram que se meter no meio do cimento para chegar à vítima. Só de andar por onde a carga se espalhou já ia levantando um nuvem de poeira fina.
O tenente Júlio explicou que o grupo chegou ao local e encontrou morto o motorista Jefferson Flávio Valadares dos Reis, de 27 anos, caído fora da cabine, com a cabeça ferida pelas ferragens. A suspeita é de que ele estivesse sem o cinto de segurança.
Sobre a dificuldade de trabalhar em meio ao cimento, o tenente disse que seria muito pior se houvesse alguém vivo e ferido na carreta.
O pó atrapalha a respiração e poderia causar conseqüências graves aos pulmões e aos ferimentos das vítimas.

Três motoristas passavam pelo local na hora do acidente e contaram aos policiais rodoviários federais o que viram. Segundo eles, a carreta ia no sentido Ewbanck da Câmara-Juiz de Fora em alta velocidade e não fez a curva, tombando na pista, sendo arrastada para a margem, derrubando uma árvore e só parando quando ficou presa numa outra árvore maior e mais forte. A violência do impacto foi tão grande, que parte da carga se espalhou por trinta metros depois do ponto onde a carreta parou.

Os policiais rodoviários federais são outros profissionais que merecem respeito. Além de se preocupar com o local do acidente, eles têm que distribuir cones por um bom trecho para alertar os motoristas. Mesmo assim, tem os apressadinhos que não reduzem a velocidade por nada. Estávamos na estrada apurando a notícia, quando uma carreta veio cantando pneus e freando com dificuldade. O motorista fez cara de desentendido e levou a maior bronca do policial. Pior do que aquelas pessoas que não reduzem a velocidade perto de acidentes, só mesmo as que quase páram na pista. Os motoristas curiosos vêm diminuindo, esticando o pescoço, vão parando perto, baixam o vidro para perguntar o que houve e nem lembram que estão numa rodovia, com tráfego intenso, com vários veículos atrás deles. Isso, quando não ficam tão atentos ao fato que esquecem de olhar para onde vão e acabam invadindo a contra-mão, com risco de provocar outro acidente.

Durante a reportagem, ficamos sabendo de um fato curioso.
A perícia da Polícia Civil não é feita mais em casos desse tipo.
A alegação é de "auto-lesão". Seria o fato de que o próprio motorista provocou os ferimentos dele.
Tudo bem. Pode até ser assim. Mas, e se houve algum problema mecânico no veículo?
E se o motorista passou mal?
E se as marcas de freada na pista indicarem que foi fechado por outro veículo?

Enfim, há uma quantidade enorme de situações que precisam ser explicadas sobre o acidente.
A vítima morreu, mas a família fica com o problema nas mãos.
Quem vai se contentar com a informação de que o parente estava acima da velocidade?
Podia até estar, mas por quê?
Imprudência, mal-estar, falha mecânica?
Pode não fazer diferença para a polícia, mas com certeza faz para os familiares e para a empresa onde trabalhava a vítima.

Suspeitos de assassinato são presos em Ponte Nova

Do jornal Unidade de Notícias - Ponte Nova

Estão presos na carceragem da 12ª Depol de Ponte Nova, Washington Félix dos Santos, Marcos Antonio Inácio e Fabiano Pires Gonçalves.
Eles foram detidos na manhã de 6/05, pelos delegados José Donizete, Milton da Cunha e equipes de detetives. Segundo os delegados, após rastreamento de ligações telefônicas e a oitiva de algumas testemunhas chegaram até Washington, que disse a policia não ter participado do crime, mas foi um dos mentores.
Washington sabia de todos os detalhes e foi ele que levou a policia até a lagoa do Passa Cinco e mostrou o local onde o carro foi jogado, ele foi um dos demitidos pelo DMAES, após inquérito administrativo presidido por Domingos.

Washington também confessou que já teve desavenças com Domingos , e segundo testemunhas ele já tinha ameaçado Domingos várias vezes.
O revolver calibre 22 usado pra matar os dois, foi encontrado na casa da mãe de Washington.
O cartão de crédito de Zilma foi encontrado em poder de Washington e houve tentativa de saque de dinheiro em sua conta.

Para a polícia o crime foi planejado por motivo de vingança, e somente Domingos seria atingido, Zilma foi morta porque estava em companhia do marido e poderia reconhecer os criminosos.
Outro que teria participado do crime e tem passagem pela polícia, mas não foi encontrado é o Bruno Garcia Carvalho, Pica Pau, que segundo Washington teve participação direta, os delegados receberam comunicado de um advogado dizendo que até o final de semana Bruno se apresentaria na delegacia.

O carro e os corpos de Domingos e Zilma foram retirados pela guarnição do Corpo de Bombeiros da cidade de Ouro Preto, por volta das 16 horas, mas foram retirados de dentro do veículo após a chegada de um perito de Belo Horizonte por volta das 19 horas de helicóptero.

Par os delegados o caso ainda não está encerrado, já que tem que ficar claro a participação de cada um no crime. Aguarda-se agora o resultado oficial da perícia, mas já foi adiantado por um detetive que assistiu a retirada dos corpos, que Domingos estava com várias perfurações de bala no peito. Eles estavam com os pés e as mãos amarrados e amordaçados.

Prefeitura divulga nota lamentando o ocorrido e decreta luto oficial.
Administração Municipal decreta luto oficial pela morte de Domingos Sávio Martins e Zilma Silva de Souza Martins.
A Administração Municipal de Ponte Nova, profundamente entristecida com a morte, por assassinato, dos servidores municipais Domingos Sávio Martins, Diretor-Adjunto do DMAES, e Zilma Silva de Souza Martins, Professora da Rede Municipal de Ensino, decreta luto oficial em Ponte Nova. Ao mesmo tempo torna pública a sua manifestação de pesar às famílias enlutadas.A perda de Domingos Sávio Martins e Zilma Silva de Souza Martins, brutalmente assassinados, deixa marcas profundas na comunidade, mas não vai esmorecer aqueles que lutam pelo bem e pela tranqüilidade de toda a comunidade. A Administração Municipal mantém a confiança de que a esperança e a coragem vão vencer a violência.

Fonte: www.unidadenoticias.com.br

Um bom exemplo

Do www.interligadonline.com


Lan House Muriaé Virtual, localizada na Praça São Paulo está promovendo junto a Associação Brasileira dos Centros de Inclusão Digital (http://www.abcid.com.br/), e diversas empresas de comunicação e informação, como a Rádio 98 FM e o blog http://www.interligadonline.com/, uma campanha contra a pedofilia nas lan houses em todo país.

Para que se tenha uma noção da amplitude deste trabalho, o Comitê para a Democratização da Internet - CDI, em conjunto com a ABCID conseguiram mobilizar a Fundação Xuxa Meneguel, que agregou a Fundação ChildHood, da Rainha Sílvia, da Suécia, que tem ações no Brasil.

O proprietário da Lan Muriaé Virtual, Luciano Silva e também diretor da ABCID, está a frente em Muriaé, divulgando cada vez mais a campanha, para que os pais, diretores de escolas e principalmente donos de lan’s consigam diminuir essa incidência dentro de seus estabelecimentos. Para Luciano “A ABCID não é a favor dessa prática dentro das Lan Houses, por um comportamento naturalmente moral, ético e um compromisso como a proteção a crianças e adolescentes”
Fonte: www.interligadonline.com

terça-feira, 6 de maio de 2008

A verdade que não queremos ver

Por Robson Rocha

Hoje, o dia começou com um arrombamento no caixa eletrônico de um banco na Avenida Rio Branco.
Depois, fomos gravar a restauração do monumento em homenagem a Francisco Mariano Halfeld, no Parque Halfeld.
O painel foi erguido em 1902, em homenagem ao homem que bancou a primeira reforma no largo que mais tarde se transformou no Parque mais freqüentado de Juiz de Fora.

Chegamos e o monumento estava cercado por tapumes.
Pra nossa sorte, já tínhamos fotografado o trabalho na semana passada e deu para ter uma idéia de como vai ficar depois de finalizada a restauração.
O fundo vai voltar a ser azul e destacar muito mais a obra.

Quando acabamos de gravar e estávamos prontos para ir para outra matéria, fomos abordados por um morador de rua. Completamente embriagado e pedindo dinheiro.
Lembrei da matéria que saiu na Tribuna de Minas de hoje.
Na matéria é afirmado que Juiz de Fora tem 607 pessoas em situação de rua, ou seja, morando na rua.
A pesquisa, segundo o jornal, foi feita pela Unesco e Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome em 71 cidades brasileiras com mais de 300 mil habitantes.

O índice de moradores de rua em JF é quase o dobro do nacional.
Segundo a pesquisa, no município, o número equiva­le a 0,118% dos 513.348 habitantes, enquanto no país a média é de 0,061%. Em núme­ros absolutos, Juiz de Fora aparece na nona posição. Em índices, o município é o quarto, perdendo apenas para Curitiba (PR), Santos (SP) e São José dos Campos (SP).
Basta andar pela cidade para notar que essa população tem aumentado e muito nos últimos anos.

Mas, dali seguimos para o Pólo de Atendimento ao Eleitor, para gravarmos uma matéria e imagens para serem usadas em outro material.
A fila era enorme.
As duas garotas que a Michele entrevistou primeiro, estavam ali havia mais de três horas e pelo tamanho da fila, quem estava lá atrás, ia esperar muito mais.

Quando estávamos voltando pra TV, mais uma prova do aumento da população de rua.
Os catadores de papel, sem preconceito, tomaram conta da cidade, uma prova do empobrecimento da nossa população.
A pobreza está empurrando boa parte da população carente para esse tipo de trabalho.

Na TV, nos informaram de uma apreensão de produtos na Rua Marechal Deodoro.
No caminho, mais um catador de papel seguia pela Avenida Rio Branco com a mulher, enquanto seu fiel escudeiro, um vira-lata, ia dentro do carrinho.
Estou batendo nessa tecla, pois nós preferimos, normalmente, fingir que não vemos a pobreza à nossa volta.

Mas, como ignorar a imagem desse flagrante?
Depois de trabalharem a manhã inteira, a mãe leva o filho pra casa, dentro do carrinho.
A imagem não é humilhante?
Mas, como julgar essa mãe, se nós fingimos todos os dias que não os vemos, apesar de estarem espalhados por toda a cidade.

E olhe que, segundo a pesquisa, são mais de 600 pessoas morando na rua.
Grande parte delas trabalha catando papel e dorme dentro dos próprios carrinhos. E, muitas vezes, monta algo parecido com uma barraca, onde dorme toda a família.
Mas, isso não importa e continuamos fingindo não ver.
Vamos simplesmente dar nossas esmolas para aliviar nossas consciências e encher o peito para dizer que ajudamos ao próximo.

Chegando na Marechal Deodoro, outra pobreza. Talvez possamos chamar de pobreza de espírito do comerciante.
A fiscalização havia apreendido mais de uma tonelada em alimentos e bebidas.
Alguns comerciantes deveriam ser proibidos de atuar na área, pois sujam o nome de uma categoria inteira.
O camarada dono dessa mercadoria já tinha sido pego em outra ocasião, mas parece que não aprendeu.

Na distribuidora dele, os fiscais da Secretaria Municipal de Agropecuária e Abastecimento encontraram todo tipo de produto com data de validade vencida.
Um pó para sorvete tinha vencido em 2006 e estava sendo comercializado! As uvas-passas estavam tão velhas que algumas já estavam se decompondo.
O cheiro era bem desagradável.

Eu e o Adão Mendonça, da TV Panorama, não tivemos escolha e ficamos bem perto do material estragado. Ainda bem que o estômago estava vazio! A Michele e o Bruno Sakaue pelo menos puderam apurar um pouquinho mais de longe e escapar do mau-cheiro.
Pelo menos, ainda temos uns caras como o Evaílton Pires, fiscal, que têm tesão pelo que fazem e fazem bem feito. Nós, consumidores, agradecemos!

Que no futuro seja restaurada a dignidade humana, que aqueles que enfrentaram a fila pela cidadania ajudem a mudar o retrato da miséria e que surjam vários Pires com vontade de mudar uma realidade.

Bombeiros encontram o carro do casal desaparecido em Ponte Nova

Da Globo-Minas http://globominas.globo.com

Os bombeiros de Ouro Preto encontraram o carro do casal desaparecido desde a última terça-feira em Ponte Nova, na Zona da Mata.
O veículo foi localizado na represa de Passa Cinco, onde será construído o presídio da cidade.

A Polícia Civil de Minas Gerais e o Corpo de Bombeiros iniciaram a busca no local depois que um dos suspeitos, preso nesta terça-feira, teria afirmado que Domingos Sávio Martins e Zilma Silva de Souza Martins foram jogados na represa dentro do carro deles.

Domingos é diretor-adjunto do Departamento Municipal de Água Esgoto e Saneamento (DMAES) e é responsável por todas as decisões tomadas no órgão.
Segundo o delegado de Ponte Nova, Milton da Cunha Castro Júnior, os três suspeitos presos hoje são funcionários da DMAES, que respondem a uma sindicância interna que pode resultar em demissão.

O delegado também informou que a participação de dois dos suspeitos já foi confirmada, mas o envolvimento do terceiro detido ainda está sendo investigado.
Outro acusado do crime é conhecido como Pica-pau e está foragido. Eles podem ser denunciados homicídio qualificado, latrocínio, agravado por ocultação de cadáver.

Fonte: http://globominas.globo.com/

Diretor-adjunto do DMAES, em Ponte Nova, está desaparecido

Do jornal Unidade de Notícias - Ponte Nova

O diretor-adjunto do DMAES, Departamento Municipal de Água Esgoto e Saneamento, Domingos Sávio Martins, 44 anos e sua esposa Zilma Souza Martins, 46 anos, secretária do Centro Estadual de Educação Continuada, CESEC, estão desaparecidos desde a noite de 29/04.
Uma testemunha conta que viu o carro do casal, um Scort Hobby, azul, placas GQX 4085, chegando ao bairro da Raza onde o casal mora por volta das 21:30 horas.
Segundo informações Domingos havia acabado de ministrar uma palestra no Colégio Salesiano Dom Helvécio saindo em direção a sua casa.
Familiares deram falta dele na tarde de 30/04, já que não havia almoçado na casa dos pais como faz todos os dias. Funcionários do DMAES e da empresa onde Zilma trabalham estranharam o porque eles não foram trabalhar naquele dia.

Diante do desaparecimento dos dois a família acionou a PM que começou a busca, próximo a sua residência. Um irmão de Domingos conseguiu entrar na casa, mas não notou sumiço de nada.

Familiares de Domingos fizeram ligações para o celular deles e por várias vezes um jovem atendeu, conversando muito em “gíria” “Aqui é da Máfia Azul”, repetia em meio a palavrões e ameaças.
Passando-se como um cliente usuário de drogas do rapaz, um policial conseguiu marcar um encontro com o indivíduo.
O local do encontro seria próximo ao bairro Cidade Nova, um aparato policial foi montado, mas o rapaz não apareceu. Em seguida o celular foi desligado, e o contato foi perdido com o possível seqüestrador.
A divisão anti-sequestro da policia Civil de Belo Horizonte foi acionado, e na tarde de 3/05 um helicóptero da divisão, esteve sobrevoando a mata próximo à casa de Domingos, no bairro da Raza.
Ainda não foi confirmado se houve um seqüestro já que não houve pedido de resgate.

Segundo familiares, há possibilidade de Domingos e Zilma ter sido vítimas de crime, pois no exercício do cargo de Diretor-adjunto do DMAES, Domingos está tomando medidas administrativas contra alguns funcionários daquela autarquia, o que pode estar gerando insatisfação por parte dos funcionários investigados.

Qualquer pista pode ser passado aos telefones:

Polícia Civil 31-3817-1599
Polícia Militar 31-3817- 1870.

Fonte: http://www.unidadenoticias.com.br/

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Churrasco de abelhas

Por Michele Pacheco

Dá para acreditar?
Um enxame de abelhas foi o motivo de um incêndio na zona norte de Juiz de Fora.
Coisa de doido?
Com certeza.
Os bombeiros foram chamados por moradores assustados com as chamas que saíam de um container dentro de um ferro-velho no Distrito Industrial do Milho Branco.
Dois caminhões tanque foram deslocados para o local.

Depois de conter o fogo, os bombeiros foram saber do dono do ferro velho o que tinha acontecido. O senhor muito simpático estava irado e explicou o caso. No último sábado, um funcionário dele foi mexer no container onde estavam latas vazias de compota e outras ferragens e foi picado por abelhas.
O sujeito ficou com muita raiva, claro! Hoje, quando voltou ao trabalho notou que as abelhinhas continuavam no mesmo lugar. Foi então que teve a "brilhante" idéia de se livrar delas sozinho, em vez de chamar o Corpo de Bombeiros, que é treinado para lidar com esse tipo de situação. Resultado, depois de outra ferroada, a "vítima" das abelhas se vingou colocando fogo no container.

Lógico que foi um susto e tanto. Na raiva, enquanto via as abelhas virando churrasquinho, o autor da façanha se esqueceu que ao lado do ferro-velho fica um depósito de material reciclável, cheio de fardos de papel e plástico. Imagine se o vento estivesse forte, se o fogo se espalhasse para o outro lado, etc... Enfim, os bombeiros apagaram as chamas e fizeram o rescaldo.
O funcionário estabanado não deve perder o emprego, já que o patrão entendeu que a intenção dele foi boa, apesar da imprudência!

Mãe afoga filha de três meses em Ponte Nova

Do Jornal Unidade de Notícias - Ponte Nova

Em 3/05, foi autuada em fragrante pelo delegado de plantão da 12ª Depol de Ponte Nova, Dr. Milton Cunha Castro Júnior, Leonarda Perpétuo Gomes, 32 anos, casada, residente em Alvinópolis-MG, por homicídio duplamente qualificado, motivo torpe e impossibilidade de defesa do ofendido. Leonarda, por volta das 16 horas segundo testemunha e confirmada por ela, estava sentada a beira do rio Piranga, próximo à ponte da Barrinha, em frente à rodoviária nova, quando atirou sua filha Analice de 3 meses de idade no rio Piranga e em seguida pulou também.
Segundo o boletim de ocorrência da PM, a cena foi presenciada pelo cidadão Clóvis Alves Júnior, vigia da Biblioteca Municipal que fica próximo ao local. Policiais Militares também visualizaram o corpo da criança boiando e descendo pelo leito do Rio, ao passo que a mãe também descia rio abaixo, sendo retirados por populares.
Ao delegado Leonarda contou que estava na cidade de Rios Casca, onde sua filha estava internada no hospital, de onde saiu sem alta médica, se dirigindo em seguida de ônibus para Ponte Nova.
Ela contou ao delegado que recebeu uma notícia, mas não soube explicar como de que seu marido havia matado sua outra filha de 4 anos e depois se suicidou, e que estava desesperada, por isso, tentou o suicídio.
Para o delegado há indícios de que Leonarda tenha problemas mentais o que só pode ser confirmado através de exames, o que ele deve pedir.
Dr. Milton descartou a Depressão Pós Parto, já que 3 meses é muito tempo para que isso aconteça.
Aos policiais militares, Leonarda revelou espontaneamente que realmente jogou a criança com a intenção de matá-la, tendo dito ainda que a criança seria portadora de “síndrome de down”.
Leonarda e a criança foram conduzidas ao hospital Arnaldo Gavaza, e aguarda a presença de familiares de Leonarda, que já foi comunicada em Alvinópolis, para a liberação do corpo da criança.
5/3/2008 10:49:24 AM

Maior eleição da história da UFSJ

Da UFSJ

Na próxima quarta-feira, das 8h às 22h30, A Universidade Federal de São João del Rei (UFSJ) terá a maior eleição de sua história.
Aproximadamente 5.000 alunos, professores e técnicos dos cinco campi deverão eleger o novo reitor e vice-reitor, na próxima quarta-feira. A votação acontece das 8h às 22h30.
A contagem dos votos começa logo após o término da votação.
O resultado será publicado na quinta-feira, 8. Mesmo sem concorrência, o reitor Helvécio Luiz Reis e a candidata à vice-reitora, Valéria Kemp, estão fazendo campanha, divulgando as metas para o novo mandato.

Breve histórico

A jovem UFSJ, hoje com 18 anos, chamava-se, até 2002, Fundação de Ensino Superior de São João Del Rei – FUNREI. Instituída pela Lei 7.555 de 28 de dezembro de 1986, a FUNREI foi o resultado da reunião e federalização de três instituições: Faculdade Dom Bosco de Filosofia, Ciências e Letras, Faculdade de Ciências Econômicas, Administrativas e Contábeis e Faculdade de Engenharia Industrial.
Em 19 de abril de 2002, a FUNREI foi transformada em Universidade (Lei 10.425), passando a chamar-se Universidade Federal de São João del-Rei.
A estrutura física da UFSJ inclui três campi, Dom Bosco, Santo Antônio e Tancredo Neves, e o Solar da Baronesa, prédio colonial no centro da cidade que abriga a Pró-Reitoria de Extensão e o Centro Cultural da UFSJ.

Registramos essa foto com o sempre simpático Helvécio Luiz Reis, reitor da UFSJ, durante o Festival de Inverno de 2005, em São João Del Rei.
Nós o arrastamos para o meio da rua, para gravar uma entrevista sobre os eventos culturais.

domingo, 4 de maio de 2008

Flamengo Campeão Carioca 2008

Por Robson rocha

Hoje foi o dia do batizado da Cecília, filha de um amigão, o Cícero.
Como a igreja estava lotada, durante a missa nós aguardamos no adro.
Na hora do batismo a igreja esvaziou, nós entramos e acompanhamos.
Depois fomos, é claro para o churrasco.
Muita carne, cerveja gelada...
Nós tínhamos que trabalhar, mas como a carne é fraca, tomei minha cervejinha.

Três da tarde e hora de trabalhar!
A pauta era a final dos campeonatos mineiro e carioca.
Primeira parada o ponto de encontro dos atleticanos.
Poucos torcedores apareceram por lá.
E, os que apareceram, não queriam aparecer na televisão.
O Gleizer Naves, nosso diretor que me desculpe, mas depois do chocolate da semana passada...

Já a torcida do Cruzeiro compareceu e já comemorava o campeonato antes do início da partida. Também pudera! O galo teria que ganhar de seis a zero para levar o caneco! E isso depois de perder de cinco a zero no domingo passado.
Eles tomavam cerveja e diziam que chocolate é para o Atlético.
A galera com uniforme da Máfia Azul fazia coreografias e gritava palavras de ordem.
O difícil vai ser aproveitar o áudio, pois os caras só falavam palavrão!
Um a zero para o Cruzeiro. Comemoração registrada, fomos para o Alto dos Passos.

Quando chegamos, a torcida do Botafogo já tinha vazado.
Toda a área estava tomada por torcedores do Flamengo.
Os bares estavam lotados e a turma que estava de fora não tirava os olhos dos telões que estavam nos interiores dos bares.
E, eu, tricolor, tendo que gravar a festa rubro-negra!
Gravamos entrevistas e aguardamos o final do jogo.

Apesar de não torcer para nenhum dos times, a gente sempre quer dar uma olhadinha no jogo, mas nada.
Não dá pra ver nada.
A Michele, rubro-negra, do alto do seu um metro e sessenta e pouco, ficava na ponta dos pés ou se espremendo no meio do pessoal, tentando enxergar alguma TV para ver um pouquinho da partida.

E ouvindo a torcida gritando o nome do Obina, me lembrei do Sebastião.
Nosso colega da TV Alterosa de Varginha, que além de flamenguista doente, ainda é um fã do Obina.
Quando o Flamengo esteve em Juiz de Fora, ele não sossegou enquanto não tiramos essa foto pra ele.
É claro que virou motivo de gozação em todas as emissoras da TV Alterosa!

Quando o jogo acabou, a torcida explodiu. Gritos, pulos, abraços e eu, torcedor do Fluminense, perdido ali.
O resto da torcida do Botafogo que sobrou, foi embora e os flamenguistas comemoraram pra valer.
Até pisaram nas bandeiras e camisas do alvinegro que encontravam pela frente.
Depois de gravar tudo fomos para a TV deixar os materiais e ir descansar.

Mas, antes de descansar, tive que participar da carreata dos flamenguistas.
Isso, é claro, obrigado.
Eles seguem pela Avenida Rio Branco, a principal de Juiz de Fora, em direção ao Alto dos Passos.
Avenida, que por acaso, é onde eu moro.
São pouco mais de um quilometro e meio da TV até o portão do prédio.
Um trecho curto, que demoramos mais de meia-hora para percorrer.

No caminho, foi possível ver todo tipo de torcedor.
Em um Corsa que parou ao nosso lado, pai, filho e neto comemoravam a conquista do campeonato.
Claro, com a mão afundada na buzina.
Meus ouvidos tricolores não suportavam mais.

Michele Pacheco, como uma boa flamenguista e para me irritar mais ainda, ia rindo à toa.
Pra piorar, uma ligação do sogrão, “Seu” Hélio Pacheco.
Comemorando a vitória e ainda debochando de mim por estar "participando" da carreata do rubro-negro.
E ainda diz que eu serei bem aceito como torcedor do Flamengo!

No meio daquele inferno preto e vermelho, de repente eu ouço um grito diferente. Eram torcedores do Cruzeiro pegando carona e, pra variar, xingando o Clube Atlético Mineiro.
O camarada assentado na janela do carro, ainda gritava com todo mundo que passava. Em Juiz de Fora, cruzeirenses e flamenguistas dividiram o espaço da festa.

Cansei de ver o Maverick preto e branco na minha frente. Preto e branco sim, mas o pessoal que estava no carro era rubro-negro.
Mas, depois de me cansar de vê-lo na minha frente, finalmente chegamos ao nosso prédio.
Abri o portão, mas tive que aguardar a multidão de flamenguistas acabar de passar na calçada.

Cheguei à garagem e tirei mais uma foto. O barulho era ensurdecedor. Buzinas, hinos, funks, tudo misturado. Pensei que chegando em casa meu pesadelo rubro-negro ia acabar, mas não acabou. Estou escrevendo no vigésimo andar e ouvindo “uma vez flamengo...”. Na sala, a Michele fica zapeando de um canal a outro para ver os gols. Já ouvi a narração de cada um deles tantas vezes que até decorei!
O jeito hoje vai ser dormir ao som de Flamengo campeão.

Vai ser pesadelo, na certa!