Por Robson Rocha
Subimos fomos para os quartos e me assentei na janela para fumar um cigarrinho. Quando olhei para o lado onde o prédio fazia um “L”, me senti em uma aula de Kama-Sutra. Em vários apartamentos “o pau estava comendo”. Na realidade o hotel era um motel. Liguei para a Michele pra contar e tomei uma chamada, é mole? Passei boa parte da noite observando, digamos, “técnicas” novas.
No dia seguinte, outra novela, iríamos gravar no camarote da Brahma. Pra isso tínhamos primeiro que ir para a Marina da Glória. Nosso motorista se perdeu umas dez vezes e não ouvia nossas dicas. Cansei de ver a mesma paisagem e “gentilmente” mandei que seguisse outro caminho. Enfim chegamos e pegamos uma van para o sambódromo.
Gravamos com vários atletas, artistas, etc. Tivemos a oportunidade de conhecer o Luiz Gonzaga Mineiro, chefe do jornalismo do SBT na época. Ele é um cara extremamente simples. Pudemos bater um longo papo e, o principal, ouvir para aprender. Até quando começou a transmissão e ele assumiu a coordenação.
O momento mais “quente” foi a chegada do Maradona. Tinha mais segurança que jornalista. Levando em consideração a estatura do hermano e que não havia nenhum segurança baixinho, tive que aproveitar dos meus um metro e noventa para garantir imagens do cara. Ainda mais que Maradona não queria dar nenhuma entrevista. Mas empurra daqui, empurra dali a imagens estavam garantidas.
Na volta tive o prazer de conhecer Fernanda Torres. Simpaticíssima, ela perguntou se podia se assentar ao meu lado e fomos batendo papo até a Marina da Glória. Ela fez várias perguntas sobre Minas e estava preocupada, pois não lembrava onde o marido havia parado o carro. Michele e eu ajudamos a procurar o carro que foi logo encontrado por um dos manobristas. Pegamos nosso carro e voltamos para Juiz de Fora.
Eu sempre gostei de carnaval, mas depois que comecei a trabalhar não consegui mais participar. Quer dizer, não pulo mais carnaval. Agora trabalho.
Lógico que me divirto trabalhando, mas existem situações que são complicadas.
Em 2006, fomos mandados para o Rio de Janeiro para fazer gravações nos barracões e nos ensaios de duas escolas de samba que estavam homenageando cidades mineiras.
Começamos gravando na União da Ilha que homenageava São João Del Rei. No barracão fizemos imagens do que era permitido, tudo muito organizado. Foi quando nos ligaram para ir à Cidade do Samba gravar os trabalhos da Beija-Flor que estava homenageando em seu enredo Poços de Caldas.
Se o tratamento na União da Ilha foi dez, na Beija-Flor não foi diferente. Fomos recebidos com um carinho enorme.
À noite fomos para a quadra da União da Ilha gravar os ensaios. Era ensaio mesmo!
Voltamos ao Rio semanas depois para os desfiles, aí começaram os problemas. Nosso motorista parou próximo à Central do Brasil, porque o pessoal da TV tinha esquecido de nos credenciar. É mole?! Tivemos que caminhar um pouco até a concentração, onde estava um grupo de pessoas de São João Del Rei. Sem credenciamento, entramos na galega, fizemos algumas imagens e, claro, fomos colocados pra fora. Tínhamos que ir ao camarote da União da Ilha e, como o carro não poderia ir, tivemos que caminhar. Com um pequeno detalhe, o camarote era um dos últimos do lado contrário ao que estávamos. Moral da história, andamos muito!
No camarote, tratamento vip. Gravamos o que faltava para fechar o material e fomos para o hotel.
Lógico que me divirto trabalhando, mas existem situações que são complicadas.
Em 2006, fomos mandados para o Rio de Janeiro para fazer gravações nos barracões e nos ensaios de duas escolas de samba que estavam homenageando cidades mineiras.
Começamos gravando na União da Ilha que homenageava São João Del Rei. No barracão fizemos imagens do que era permitido, tudo muito organizado. Foi quando nos ligaram para ir à Cidade do Samba gravar os trabalhos da Beija-Flor que estava homenageando em seu enredo Poços de Caldas.
Se o tratamento na União da Ilha foi dez, na Beija-Flor não foi diferente. Fomos recebidos com um carinho enorme.
À noite fomos para a quadra da União da Ilha gravar os ensaios. Era ensaio mesmo!
Voltamos ao Rio semanas depois para os desfiles, aí começaram os problemas. Nosso motorista parou próximo à Central do Brasil, porque o pessoal da TV tinha esquecido de nos credenciar. É mole?! Tivemos que caminhar um pouco até a concentração, onde estava um grupo de pessoas de São João Del Rei. Sem credenciamento, entramos na galega, fizemos algumas imagens e, claro, fomos colocados pra fora. Tínhamos que ir ao camarote da União da Ilha e, como o carro não poderia ir, tivemos que caminhar. Com um pequeno detalhe, o camarote era um dos últimos do lado contrário ao que estávamos. Moral da história, andamos muito!
No camarote, tratamento vip. Gravamos o que faltava para fechar o material e fomos para o hotel.
Subimos fomos para os quartos e me assentei na janela para fumar um cigarrinho. Quando olhei para o lado onde o prédio fazia um “L”, me senti em uma aula de Kama-Sutra. Em vários apartamentos “o pau estava comendo”. Na realidade o hotel era um motel. Liguei para a Michele pra contar e tomei uma chamada, é mole? Passei boa parte da noite observando, digamos, “técnicas” novas.
No dia seguinte, outra novela, iríamos gravar no camarote da Brahma. Pra isso tínhamos primeiro que ir para a Marina da Glória. Nosso motorista se perdeu umas dez vezes e não ouvia nossas dicas. Cansei de ver a mesma paisagem e “gentilmente” mandei que seguisse outro caminho. Enfim chegamos e pegamos uma van para o sambódromo.
Gravamos com vários atletas, artistas, etc. Tivemos a oportunidade de conhecer o Luiz Gonzaga Mineiro, chefe do jornalismo do SBT na época. Ele é um cara extremamente simples. Pudemos bater um longo papo e, o principal, ouvir para aprender. Até quando começou a transmissão e ele assumiu a coordenação.
O momento mais “quente” foi a chegada do Maradona. Tinha mais segurança que jornalista. Levando em consideração a estatura do hermano e que não havia nenhum segurança baixinho, tive que aproveitar dos meus um metro e noventa para garantir imagens do cara. Ainda mais que Maradona não queria dar nenhuma entrevista. Mas empurra daqui, empurra dali a imagens estavam garantidas.
Saí e ficou um batalhão de fotógrafos, cinegrafistas e repórteres tentando alguma coisa. Fora a imagem, o que todos nós conseguimos foram algumas cotoveladas e empurrões dos seguranças.
E foi assim a noite toda. A cada van que parava, saíamos todos correndo para gravar com alguma personalidade que chegava.
E foi assim a noite toda. A cada van que parava, saíamos todos correndo para gravar com alguma personalidade que chegava.
Na volta tive o prazer de conhecer Fernanda Torres. Simpaticíssima, ela perguntou se podia se assentar ao meu lado e fomos batendo papo até a Marina da Glória. Ela fez várias perguntas sobre Minas e estava preocupada, pois não lembrava onde o marido havia parado o carro. Michele e eu ajudamos a procurar o carro que foi logo encontrado por um dos manobristas. Pegamos nosso carro e voltamos para Juiz de Fora.
Depois que tudo passa, ficamos com as lembranças e boas histórias.