Por Michele Pacheco
A pesquisa busca ouvir a população sobre questões importantes.
As respostas são avaliadas e divididas por categorias.
O objetivo é traçar o perfil social dos juizforanos e apresentar propostas para melhorar as condições de vida na cidade.
Na primeira etapa, moradores de todas as faixas etárias e classes sociais responderam a perguntas sobre juventude, escola e professores.
Segundo o coordenador do trabalho e Diretor do Centro de Pesquisas Sociais da Universidade Federal de Juiz de Fora, Carlos Alberto Botti, o resultado surpreendeu.
Quando perguntados sobre que palavra vinha à memória quando se ouvia falar da juventude, as pessoas responderam desde drogas e violência, até alegria e esperança.
Quando se perguntou o que os entrevistados achavam dos jovens, a situação piorou.
A maioria foi bem pejorativa, falando de drogas, violência, desrespeito e rebeldia.
O que chamou a atenção da equipe de pesquisa é que entre os entrevistados da faixa etária dos 16 aos 29 anos, a visão é mais pessimista quanto aos jovens.
Isso preocupa os pesquisadores. uma vez que a visão é tão negativa, a juventude pode se acomodar a essa realidade crítica e desistir de lutar por um mundo melhor e uma imagem mais positiva.
Já com relação à escola, outra surpresa.
Essas opiniões seguem na contra-mão do que vem sendo mostrado na imprensa nos últimos meses.
Pais reclamando de maus-tratos aos filhos, professores desesperados com a violência dos alunos, agressões em vários colegios das redes públicas e privadas.
Um exemplo mais recente foi o protesto feito por moradores do bairro Dom Bosco que se consideram prejudicados pelo fechamento da Escola Dom Orione.
Os alunos contaram que a estrutura era precária e o ensino prejudicado.
Quanto a de quem é a responsabilidade de educar as crianças e os adolescentes, foi quase unânime a opinião de que os pais devem assumir essa tarefa e não a escola.
Isso também foi uma surpresa.
Em geral, muitos pais jogam a responsabilidade nas costas dos educadores.
Tomara que o resultado seja um exemplo de mudança de hábitos.
O Carlos Mendonça estava sumido, mas marcou presença todo sorridente.
Somos fãs dele. Mas, eu só não sei o que ele e o Robson tanto fofocam e riem toda vez que se encontram.
E hoje, ainda se juntaram ao Fernando Priamo.
Eles não paravam de contar casos.