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JUIZ DE FORA, MINAS GERAIS, Brazil
Esperamos com este Blog dividir um pouco das inúmeras histórias que acumulamos na nossa profissão. São relatos engraçados, tristes, surpreendentes...

sexta-feira, 11 de março de 2011

Acidente grave na MG 353, em Piau

Por Michele Pacheco

Os bombeiros de Juiz de Fora foram chamados hoje para atender a vítimas de um acidente grave na MG 353,
perto do trevo de Piau, na Zona da Mata Mineira.
Dois carros bateram de frente.
Um Santana foi parar numa árvore, nas margens da rodovia.
Com a violência da batida, duas pessoas que estavam no veículo ficaram presas nas ferragens e tiveram que esperar o socorro dos bombeiros.

A equipe de Juiz de Fora teve que cortar a lataria para tirar os feridos.
No Santana, foi usado também o equipamento conhecido como desencarcerador.
Ele ajuda a abrir espaço para remover as vítimas em meio à lataria retorcida.
Enquanto alguns bombeiros cortavam e puxavam as ferragens, outros tentavam acalmar o casal ferido.
Foram usadas técnicas de salvamento e atendimento pré-hospitalar.

O casal e uma terceira vítima, que estava no outro carro,
foram levados para o Hospital de Pronto Socorro e o Hospital Monte Sinai, ambos em Juiz de Fora.
Segundo os boletins médicos, um homem teve ferimentos nos braços e permanece internado.
Uma das mulheres teve uma perna amputada e o estado dela é estável.
Esses foram os casos mais graves.

Durante o atendimento às vítimas em Piau, a MG 353 ficou com o trânsito interrompido.
Houve congestionamento, mas a ação rápida dos bombeiros e a orientação da Polícia Militar Rodoviária evitaram mais transtornos para os viajantes, que esperaram pouco e puderam seguir viagem sem problemas.
Apesar das estradas estaduais mineiras não terem chamado atenção quanto ao número de acidentes no feriado do carnaval, elas ainda exigem cuidados por parte dos motoristas.
Quem decidiu curtir toda a semana de folga e só voltar nos próximos dias, vai encontrar tráfego intenso nas rodovias da região.

Demissões geram protesto em Itamarati de Minas

Por Michele Pacheco

A demissão de 117 funcionários de uma empresa de transporte foi o motivo do fechamento da estrada AMG-0525 que serve como o principal acesso a Itamarati de Minas.
Os trabalhadores usaram os próprios caminhões para fechar a rodovia nos dois sentidos.
A polícia militar acompanhou o protesto, para evitar excessos.
Alguns motoristas tiveram que adiar a viagem, mas não houve reclamações.

Os trabalhadores contaram que trabalhavam para a Supra, transportadora que prestava serviços para a CBA, Companhia Brasileira de Alumínio.
Com a recisão de contrato entre as duas empresas, eles perderam os empregos e agora não vêem perspectiva de novas vagas na cidade.
Com apenas 5 mil habitantes, Itamarati de Minas não tem postos de trabalho sobrando e a instalação da mineradora foi encarada como salvação da economia.

Mas, agora são 117 desempregados.
Por trás de cada um deles tem uma família que dependia desses empregos para sobreviver.
O gerente da Supra, Fabrizio Nogueira, disse que o contrato com a CBA foi rompido depois que a transportadora passou a exigir certos detalhes do contrato que não estariam sendo respeitados.
Um deles era a manutenção das estradas por onde os caminhoneiros transportam o minério extraído no município.

Segundo o gerente, vários acidentes foram registrados.
O aposentado Valdemir Araújo de Souza foi uma das vítimas.
Ele contou à Flávia Crizanto e ao Robson que seguia pela estrada, quando notou um motorista vindo para cima dele.
Como havia muita poeira e as condições da via não eram boas, ele não teve como se desviar ou evitar o acidente.

A prefeitura busca alternativas para que esses trabalhadores não sejam prejudicados.
O poder público municipal não tem como reverter a situação, já que os contratos envolvem duas empresas privados.
Mas, o prefeito fez uma reunião pedindo prioridade na contratação desses profissionais por outra empresa que venha a prestar serviços para a CBA com relação ao transporte.
A mineradora informou que já contratou outra transportadora e tem por norma incentivar a contratação de mão-de-obra local.