Por Michele Pacheco
O Grupo Tático Operacional de Tóxicos prendeu mais uma quadrilha em Juiz de Fora.
A equipe passou três meses acompanhando os passos de suspeitos de tráfico de cocaína.
Os investigadores descobriram todo o esquema e se prepararam para interromper a farra dos criminosos.
Hoje, eles entraram em ação e prenderam quatro pessoas.
Além dos suspeitos, três homens e uma mulher, os policiais civis apreenderam quatro carros e uma moto.
As prisões foram feitas em pontos diferentes da cidade.
Dois homens, um de 43 e outro de 33 anos, foram presos no centro, transportando a droga.
A operação foi feita com ordem judicial e os investigadores cumpriram quatro mandados de busca e apreensão.
Como ocorre cada vez com mais frequência em apreensões de drogas, além do produto pronto para a venda, foram recolhidos materiais para o preparo da cocaína, entre eles estavam dois litros de éter.
A substância é usada no refino do entorpecente.
Um caderno com anotações que apontam a contabilidade da quadrilha também foi apreendido.
A curiosidade ficou por conta dos locais onde a cocaína era guardada.
Ela ficava em esconderijos em casas nos bairros Previdenciários e Ipiranga.
Numa delas, os suspeitos fizeram um piso falso na cozinha.
Quando os policiais levantaram uma placa estrategicamente solta, havia um tampão feito de cimento e arredondado, que encaixava direitinho num buraco estreito.
Na outra casa, era na parede que ficava o cafofo, como dizem os policiais.
Uma pedra retangular, parecida com um tijolo, também ficava solta, mas de forma muito discreta.
Ela passava despercebida a todo mundo.
Sem informações precisas, seria muito difícil que algum curioso ou mesmo policiais encontrassem a droga.
Essas apreensões são importantes.
A cada dia as polícias encontram mais cocaína no mercado.
Uma pesquisa da ONU revelou que o Brasil é um dos recordistas em venda desse tipo de droga para a Europa.
Por isso, o trabalho do GTO é tão importante.
Quem tiver informações que possam levar a outras apreensões como esta, pode passar os dados pelo 181, o Disque Denúncia.