Por Michele Pacheco
Quando você vê uma reportagem sobre apreensão de drogas, costuma se perguntar o que é feito com o material apreendido?
Quando você vê uma reportagem sobre apreensão de drogas, costuma se perguntar o que é feito com o material apreendido?
Pois muita gente se pergunta.
Por isso, acho importante a preocupação das polícias em mostrar à sociedade o destino dado aos entorpecentes que são tirados de circulação.
Hoje, fizemos uma matéria desse tipo.
Hoje, fizemos uma matéria desse tipo.
No local, encontramos as drogas colocadas num caminhão da Polícia Rodoviária Federal, sob a responsabilidade do nosso amigo Inspetor Lima Corrêa.
Ele e a equipe da PRF de Juiz de Fora estão sempre ligados no combate à criminalidade e procurando colaborar com as outras polícias.
Os policiais federais posicionaram os carros deles protegendo o caminhão com as drogas.
Os policiais federais posicionaram os carros deles protegendo o caminhão com as drogas.
A medida é para garantir a segurança dos profissionais envolvidos e facilitar a ação caso haja uma tentativa de recuperar a carga ilegal.
Para os policiais federais, sempre envolvidos em campanhas e operações anti-drogas, ver todo aquele material ilícito ser destruído é sinônimo de dever cumprido.
O Robson Rocha, meu querido marido e repórter cinematográfico da TV Alterosa, e o Olavo Prazeres, repórter fotográfico do Jornal Tribuna de Minas, se posicionaram no portão da delegacia da Polícia Federal.
O Robson Rocha, meu querido marido e repórter cinematográfico da TV Alterosa, e o Olavo Prazeres, repórter fotográfico do Jornal Tribuna de Minas, se posicionaram no portão da delegacia da Polícia Federal.
Nossa situação é complicada nesse tipo de matéria.
Precisamos registrar cada detalhe.
Mas, se demorarmos muito para ir atrás dos carros oficiais, já era.
Os policiais estão numa missão arriscada, com olhos voltados a qualquer movimento suspeito.
Os policiais estão numa missão arriscada, com olhos voltados a qualquer movimento suspeito.
Para isso, não perdem tempo.
Com sirenes ligadas, vão o mais rápido que podem. E a imprensa não tem sirene! Como a Lei de Murphy funciona que é uma maravilha, a gente encontra pela frente um monte de sinais vermelhos.
A cada parada, mais longe fica o comboio policial.
Mas, no fim dá tudo certo.
Mas, no fim dá tudo certo.
O Robson pegou um atalho e conseguimos chegar antes do comboio, para fazer imagens dos carros entrando na siderúrgica.
A empresa autorizou a entrada de jornalistas, desde que não fosse citado o nome dela.
É uma medida de segurança.
Os policiais se posicionaram e o caminhão com a droga foi descarregado.
Os policiais se posicionaram e o caminhão com a droga foi descarregado.
Uma garra de ferro enorme foi usada para levar o material até um cesto de ferro que, por fim, levou a droga para ser destruída num forno elétrico da siderúrgica.
Foram incinerados 871kg de entorpecentes: 670kg de maconha, 118,5 kg de cocaína, 85,5 kg de ácido bórico (usado no refino da pasta base de cocaína) e 6,5 kg de haxixe.
Foram incinerados 871kg de entorpecentes: 670kg de maconha, 118,5 kg de cocaína, 85,5 kg de ácido bórico (usado no refino da pasta base de cocaína) e 6,5 kg de haxixe.
Todo o material foi apreendido em operações policias neste ano.
Segundo a Polícia Federal, esta foi a primeira incineração de drogas feita em Juiz de Fora em 2008.
Antes de ir embora, aproveitamos para tirar fotos do pessoal da imprensa.
Antes de ir embora, aproveitamos para tirar fotos do pessoal da imprensa.
É uma questão de segurança usar capacetes na siderúrgica e todos nós recebemos um conjunto de capacete, óculos e protetor auricular.
O cuidado para evitar acidentes fala mais alto e ninguém desrespeita as normas da empresa.
Mesmo que as repórteres tenham dificuldades para manter os capacetes no lugar e tenham que tirar em alguns momentos para gravar.
Em alguns casos, a gente grava de capacete mesmo.
Só que a imagem fica engraçada e o risco de distrair o telespectador da informação é grande.
Claro que ao tirar o capacete, nos orientamos sobre a segurança no local e a autorização para isso. Numa siderúrgica, por exemplo, o repórter tem que estar atento a tudo.
Claro que ao tirar o capacete, nos orientamos sobre a segurança no local e a autorização para isso. Numa siderúrgica, por exemplo, o repórter tem que estar atento a tudo.
Não pode ficar para trás, pois precisa acompanhar o que está acontecendo. Mas, também não pode ficar colado em quem está operando as máquinas, nem nos repórteres fotográficos e cinematográficos, que precisam de espaço para trabalhar.
Aliás, o pessoal não ficou lindo nesta foto?