Por Michele Pacheco
Hoje, fomos chamados mais cedo pela TV para ir a Leopoldina cobrir parte das comemorações do aniversário da cidade.
O trajeto foi demorado!
Não podemos reclamar, já que o atraso foi por uma boa causa.
Depois de ceder no trecho de Argirita, ficando interditada por um bom tempo, a BR 267 está sendo reconstruída no local.
Ao contrário de vezes anteriores, agora é para valer.
Estão aterrando parte da ribanceira, explodindo pedras e refazendo o traçado da estrada que liga a Zona da Mata Mineira ao Sul de Minas.
O problema é que toda obra causa transtornos.
Numa rodovia movimentada então... Quem vai de Juiz de Fora até a BR 116, em Leopoldina, passa por dois trechos em recuperação.
A poeira é tanta, que em alguns momentos os veículos quase somem no caminho.
O trânsito é lento, com várias paradas.
Enquanto as máquinas trabalham, o tráfego é interrompido nos dois sentidos.
Isso garante a segurança dos motoristas e dos operários da firma contratada para o serviço.
Quando a gente foi chegando perto do local da obra maior, foi dando aquela tristeza!
Da última vez que passamos por ali, na quinta-feira passada, ficamos presos por quarenta minutos na ida e uma hora na volta.
Torno a dizer que é por uma boa causa.
Mas, hoje deu desespero.
Tínhamos que estar em Leopoldina antes das três da tarde, saímos da TV uma hora e já eram duas e meia e ainda estávamos parados na estrada.
Apesar da aflição, pelo menos eu e o Robson estávamos confortáveis, dentro do carro com ar condicionado.
Pior é a situação dos trabalhadores que ficam dia após dia naquele sol de rachar a cabeça.
O máximo que acontece com a gente é a impaciência e a ansiedade.
Eles, em compensação, devem contar os minutos para ir embora e tomar um bom banho!
Bem, depois das paradas nada estratégicas, chegamos à praça principal de Leopoldina.
A cena era de muita animação.
Desde as nove da manhã estava sendo realizado o Festival Alterosa da Alegria.
Brinquedos como pula-pula, cama elástica e tobogã foram instalados entre os jardins.
A criançada fez a festa!
Animados com a novidade, meninos e meninas nem se importaram com as filas longas que enfrentaram.
Os adultos se divertiram de outras formas.
Vários serviços foram prestados.
Os cortes de cabelo foram disputados.
Houve aferição de pressão, palestras sobre saúde e orientações sobre temas diversos.
Foram distribuídos vários folders com dicas de uso racional da energia elétrica e de segurança ao lidar com eletricidade.
Um estande com ossos e peças anatômicas surpreendeu o público com informações sobre o corpo humano.
As comemorações começaram na sexta passada.
Foram vários shows, entrega de medalhas e outras solenidades.
Leopoldina surgiu em terras dos índios Puris, conquistadas pelos tropeiros que desbravavam Minas Gerais e procuravam terras férteis.
Ainda hoje, a agropecuária é a base da economia.
No passado, a cafeicultura era o carro chefe da arrecadação no município.
Hoje, o café deu lugar à pecuária e ao cultivo diversificado.
A cidade também se destaca no comércio e na prestação de serviços.
A prefeitura está se empenhando para retomar o crescimento e tem apresentado à imprensa diversos projetos sócio-econômicos.
Torcemos para que eles emplaquem e que tragam o desenvolvimento esperado.
Na tranqüilidade da praça, à sombra das árvores antigas, os moradores exaltaram as qualidades de Leopoldina.
A cidade cresce, mas não perde o jeitinho sossegado do interior.
Aproveitamos para registrar a festa de hoje junto com o Alfredo, executivo de contas da TV Alterosa, e alguns parceiros que colaboram sempre conosco.
Para que um evento desse dê certo, muita gente se empenha nos bastidores para acertar todos os detalhes.
O público se diverte e os organizadores comemoram o esforço conjunto.
Sentimos falta dos eventos que fazíamos pela região.
Era muito divertido encontrar o pessoal em coberturas como o Sanatório Geral, em Ubá, exposições agropecuárias, shows...
Mas, temos certeza de que, se depender do empenho do Alfredo, muito em breve a TV Alterosa vai voltar a ser a “TV dos grandes eventos”.