Por RobsonRocha
Hoje estávamos indo gravar uma matéria sobre vendas de ovos de páscoa quando essa imagem nos chamou a atenção no centro da cidade.
Paramos no sinal, observamos, registramos e não falamos nada. Também falar o quê?
Mas nos levou a pensar. O que fazemos para mudar essa realidade?
Hoje, são inúmeras pessoas que estão jogadas pelas ruas de Juiz de Fora. Mas nos acostumamos, não é? Não nos abala ver pessoas catando coisas no lixo, no nosso lixo. Só incomoda se sujar a calçada.
Mas não pensamos quem são, como estão, onde moram. Não nos interessa, interessa?
Mas nós somos obrigados a ir onde essas pessoas moram. Isso porque alguém ligou dizendo que falta água ou esgoto por exemplo.
Fazemos a matéria e não voltamos, não cobramos. E quem assiste também não faz nada para mudar.
Deixe-os em seus “quilombos” distantes de nós.
No fundo é isso, eles vêm, limpam nossa sujeira e voltam para seus barracos. Quando o têm.
Sinto saudade do jornalismo mais crítico e mais prestador de serviço. É muito bom você voltar em uma casa em que a família não tinha energia elétrica e ver que a matéria mudou a vida daquela pequena comunidade e você encontra a casa iluminada. O orgulho que dá não tem preço.
Hoje não voltamos para ver se alguma coisa mudou, fazemos “nossa parte” e vamos embora.
E por não fazermos nada, vão aumentar a cada dia as cenas de pessoas vagando pela cidade e, literalmente, sem ter para onde ir.
Essa imagem é de uma matéria gravada no inicio da invasão no bairro Milho Branco em Juiz de Fora. Será que a realidade dessa família mudou?
Quem somos
- Michele Pacheco e Robson Rocha
- JUIZ DE FORA, MINAS GERAIS, Brazil
- Esperamos com este Blog dividir um pouco das inúmeras histórias que acumulamos na nossa profissão. São relatos engraçados, tristes, surpreendentes...
terça-feira, 19 de fevereiro de 2008
Jornalismo na TVE Juiz de Fora
Por Robson Rocha
Quando voltamos de férias tivemos a grata surpresa da volta da equipe de esportes na Rádio Globo Juiz de Fora e ontem tivemos outra.
Estávamos no Estádio Sales Oliveira aguardando o treino do Tupi quando surgiu ao longe uma equipe de televisão, só dava pra perceber isso devido à câmera no ombro do cinegrafista.
Quando chegaram mais perto, vimos que era o pessoal da TVE de Juiz de Fora. Ficamos felizes, pois há muito tempo a TV Educativa de Juiz de Fora estava sem equipe de reportagem.
Foi bom também para bater um papo com o Aníbal Pinto e o cinegrafista que eu nunca lembro o nome.
Estávamos no Estádio Sales Oliveira aguardando o treino do Tupi quando surgiu ao longe uma equipe de televisão, só dava pra perceber isso devido à câmera no ombro do cinegrafista.
Quando chegaram mais perto, vimos que era o pessoal da TVE de Juiz de Fora. Ficamos felizes, pois há muito tempo a TV Educativa de Juiz de Fora estava sem equipe de reportagem.
Foi bom também para bater um papo com o Aníbal Pinto e o cinegrafista que eu nunca lembro o nome.
Todos nós torcemos para que isso seja só o início e logo a TVE Juiz de Fora tenha novamente um departamento de jornalismo e volte com um telejornal local.
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