Do jornal Unidade de Notícias
www.unidadenoticias.com.br
No começa da tarde a Defesa Civil e Polícia Militar de Ponte Nova continuavam em alerta máximo, o rio Piranga com as chuvas que estão caindo há 3 dias ameaçava a sair do leito.
Na parte mais baixa como bairro da Rasa, algumas casas já começavam a sofrer com a invasão das águas.
As informações eram de que se as chuvas continuassem com a mesmo intensidade poderia alagar outros locais.
No inícioda tarde, o ribeirão Vau-Açú já começava a invadir a estrada de acesso a Ponte Nova, enfrente da fábrica de papel, Klabin.
A usina da Brecha informou que a vazão da água está sendo muito grande, e que seriam liberadas as águas a partir das 14 horas.
Com isto aumentava o risco do rio subir mais e atingir casas próximo ao centro da cidade.
A previsão era que até a 19 horas o rio atingiria seu ápice e ai será alerta geral.
Em Guaraciaba vária residências e lojas já estão submersa.
A cidade já está sem fornecimento de água da Copasa.
Por volta das 17 horas de 17/12, à situação dos moradores das margens do rio Piranga em Ponte Nova começou a piorar com a chegada das águas proveniente das chuvas que caíram nas localidades de Piranga, Porto Firme, que segundo as informações foi “tromba-d’água”.
A PM com a Defesa Civil em Ponte Nova tiveram o dia todo em alerta e continuariam, já que a expectativa é de que durante a noite a situação estaria piorando com a liberação de água por parte da Usina da Brecha.
A orientação foi de que todos os moradores saíssem de suas casas e levassem os móveis,
“Os locais atingidos pela enchente de 1997 serão afetados novamente. Então quem mora nestes locais já podem sair.
Assim evitaremos tragédias e maiores estragos”, disse o Tenente Moacir da PM, por volta das 17 horas.
Os internos do asilo municipal foram levados para a Escola Municipal José Maria da Fonseca, próximo à rodoviária nova.
A PM teve que retirar partes dos móveis do prédio que também começou a ser inundado.
Agora à noite a situação piorou e o nível da água não para de subir.
Quem somos
- Michele Pacheco e Robson Rocha
- JUIZ DE FORA, MINAS GERAIS, Brazil
- Esperamos com este Blog dividir um pouco das inúmeras histórias que acumulamos na nossa profissão. São relatos engraçados, tristes, surpreendentes...
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
Chuva castiga Muriaé - Minas Gerais
Por Silvan Alves
www.silvanalves.com.br
O Rio Muriaé tem a sua maior cheia desde as maiores enchentes provocadas por ele em janeiro de 2007.
Em quase três dias de chuvas sem parar, o rio encheu e muito na tarde de hoje.
Suas águas vem de afluentes da região de Miraí e dentro da cidade ele recebe as águas do volumoso Rio Preto (Prainha na Barra).
Logo abaixo da cidade o rio ainda recebe as águas dos rios Glória e Carangola, as quais vão em direção a Patrocínio do Muriáe e Norte Fluminense.
Na tarde de ontem várias ruas do bairros José Cirilo e Barra foram alagadas e o Corpo de Bombeiros já está orientando muitas famílias a deixarem suas casas como prevenção, pois ainda não se sabe o quanto vai chover.
O rio enche rápido, mas a situação está sob controle em Muriaé.
A calamidade atinge milhares de muriaeenses desde a madrugada ontem.
Ainda não foi divulgado oficialmente o número, mas pode chegar a 20 mil, número superior ao das enchentes de janeiro de 2007, quando foram atingidas cerca de 15 mil pessoas.
Mas foi na madrugada de hoje que as cheias do rio Muriaé, as maior da história da cidade, assustou, trouxe prejuízo e retirou moradores de vários bairros da cidade: Santana, José Cirilo, São José, União, Dornelas, Franco Suíço, Barra, Prainha, Armação, Encoberta e outros.
Em alguns pontos a água chega a cobrir até o telhado das casas.
Os pontos de alagamento que mais chamaram a atenção, foram da Av. Monteiro de Castro, JK, Rodoviária, Dr. Passos, Constantino Pinto e ruas próximas a avenida Benedito Valadares, áreas não atingidas na então chamada a maior enchente da história de Muriaé em janeiro de 2007.
As principais pontes foram interditadas: Barra, Casa de Saúde, Rodoviária e Ponte Brum, trazendo o caos para o muriaeenses que foram orientados a não sair de casa.
O bairro Dornelas ficou isolado bem como boa parte da cidade.
Todos os ônibus que partem de Muriaé tiveram suas viagens canceladas.
A cidade praticamente parou devido ao alagamento das empresas ou casas dos funcionários, interdição de ruas importantes e paradas do transporte coletivo urbano.
Não houve registro de perdas de imóveis e de vítimas fatais ou feridas.
O rio Muriaé permaneceu todo o dia tranbordando em várias áreas, e parece ter estabilizado, mas a chuva continua durante todo o dia e agora a noite na cidade e toda região.
Outra cidade mais castigada pela chuva é Cataguazes (66 Km de Muriaé).
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O Rio Muriaé tem a sua maior cheia desde as maiores enchentes provocadas por ele em janeiro de 2007.
Em quase três dias de chuvas sem parar, o rio encheu e muito na tarde de hoje.
Suas águas vem de afluentes da região de Miraí e dentro da cidade ele recebe as águas do volumoso Rio Preto (Prainha na Barra).
Logo abaixo da cidade o rio ainda recebe as águas dos rios Glória e Carangola, as quais vão em direção a Patrocínio do Muriáe e Norte Fluminense.
Na tarde de ontem várias ruas do bairros José Cirilo e Barra foram alagadas e o Corpo de Bombeiros já está orientando muitas famílias a deixarem suas casas como prevenção, pois ainda não se sabe o quanto vai chover.
O rio enche rápido, mas a situação está sob controle em Muriaé.
A calamidade atinge milhares de muriaeenses desde a madrugada ontem.
Ainda não foi divulgado oficialmente o número, mas pode chegar a 20 mil, número superior ao das enchentes de janeiro de 2007, quando foram atingidas cerca de 15 mil pessoas.
Mas foi na madrugada de hoje que as cheias do rio Muriaé, as maior da história da cidade, assustou, trouxe prejuízo e retirou moradores de vários bairros da cidade: Santana, José Cirilo, São José, União, Dornelas, Franco Suíço, Barra, Prainha, Armação, Encoberta e outros.
Em alguns pontos a água chega a cobrir até o telhado das casas.
Os pontos de alagamento que mais chamaram a atenção, foram da Av. Monteiro de Castro, JK, Rodoviária, Dr. Passos, Constantino Pinto e ruas próximas a avenida Benedito Valadares, áreas não atingidas na então chamada a maior enchente da história de Muriaé em janeiro de 2007.
As principais pontes foram interditadas: Barra, Casa de Saúde, Rodoviária e Ponte Brum, trazendo o caos para o muriaeenses que foram orientados a não sair de casa.
O bairro Dornelas ficou isolado bem como boa parte da cidade.
Todos os ônibus que partem de Muriaé tiveram suas viagens canceladas.
A cidade praticamente parou devido ao alagamento das empresas ou casas dos funcionários, interdição de ruas importantes e paradas do transporte coletivo urbano.
Não houve registro de perdas de imóveis e de vítimas fatais ou feridas.
O rio Muriaé permaneceu todo o dia tranbordando em várias áreas, e parece ter estabilizado, mas a chuva continua durante todo o dia e agora a noite na cidade e toda região.
Outra cidade mais castigada pela chuva é Cataguazes (66 Km de Muriaé).
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