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JUIZ DE FORA, MINAS GERAIS, Brazil
Esperamos com este Blog dividir um pouco das inúmeras histórias que acumulamos na nossa profissão. São relatos engraçados, tristes, surpreendentes...

quinta-feira, 25 de março de 2010

MST ocupa fazenda em Goianá-MG

Por Michele Pacheco

Hoje, acordamos às duas da madrugada e seguimos para o ponto de encontro com o pessoal do MST.

Pela primeira vez aqui na região, eles autorizaram uma equipe de reportagem a acompanhar uma ocupação desde o início.

O mérito é todo da Editora Responsável pela TV Alterosa Zona da Mata e Vertentes, Elisângela Baptista.


Ela recebeu a informação de uma fonte e investiu na negociação.

Depois de muitos telefonemas, veio a autorização.

Como estávamos no turno da manhã nessa quinta-feira, o Evandro Medeiros e o Marco Fagundes escaparam de madrugar.

Apesar da dificuldade para largar a cama, a ida valeu a pena.

Encontramos o pessoal numa granja de Juiz de Fora, ponto de encontro do grupo para seguir viagem.


Eu confesso que tinha uma visão do Movimento dos Trabalhadores sem Terra pautada no que via na mídia de um modo geral.

Quando soube da pauta, claro que investi nela.

Mas, imaginava gente cortando cercas, derrubando porteiras, etc.

Foi bem diferente.

Logo que chegamos à fazenda Fortaleza da Santana, em Goiana, Zona da Mata Mineira, veio o primeiro indício de que a minha visão era equivocada.


O comboio era formado por seis carros, um ônibus e um caminhão.

Numa porteira com uma passagem tradicional no meio rural, conhecida como mata-burro, veio o impasse.

Os carros passaram tranquilamente, mas o ônibus era largo demais.

Pensei que eles fossem arrancar a cerca, mas eles abriram a porteira para o ca

minhão e liberaram o coletivo para voltar a Juiz de Fora.

Nenhum estrago foi feito.


Assim que chegaram ao local escolhido, o trabalho foi organizado e coletivo.

Todo mundo ajudou a descarregar o caminhão cheio de colchonetes, lonas, cercas de arame, alimentos e outros produtos essenciais para a ocupação.

Homens e mulheres puseram mãos à obra, cortaram bambus para montar as barracas, carregaram peso de um lado para o outro para agilizar a montagem do acampamento.


A bandeira do MST era carregada de um lado para o outro, enquanto os sindicalistas, estudantes e famílias de trabalhadores sem terra escolhiam o local ideal para instalá-la.

A primeira foi colocada no trecho da fazenda escolhido para montagem das barracas.

A segunda foi levada para a porteira, onde também foram instaladas faixas anunciando a presença do Movimento.


Uma cozinha e uma tenda para banheiro foram improvisadas nas sombras de árvores frondosas.

O MST prioriza a

estrutura do acampamento.

Durante os levantamentos feitos durante sete meses, eles levaram em conta a proximidade com água, eletricidade e outras necessidades das famílias que vão ocupar a fazenda.


A Fazenda Fortaleza da Santana tem uma área equivalente a 4.200 campos

de futebol.

Ela é muito antiga e

foi construída no período áureo do café.

Por lá passaram muitos escravos e sacas do “ouro verde”.

Hoje, ela está em processo de inventário e os herdeiros não têm dado muita atenção ao local.

Até onde a vista alcança, não há sinal de plantações.


A sede deve ter sido linda e imponente um dia.

Hoje, está caindo aos pedaços, com visível abandono.

A fachada com detalhes em madeira é primorosa.

Parece uma obra de arte.

Pena que tenha chegado a um ponto tão decadente.

E as terras também.


Conversamos com algumas das 20 famílias de colonos que vivem na fazenda.

Seu Joaquim ficou emocionado ao lembrar de como era o lugar na época de atividade.

Ele disse que sente os olhos úmidos ao ver tanta terra parada, sem nada plantado.

Na parede da casa, o ex-lavrador guarda com carinho uma foto da fazenda em todo o esplendor do passado.

Uma lembrança que prefere guardar em vez das imagens atuais.


Três horas depois do início da ocupação, a Polícia Militar chegou.

Os policiais foram infelizes na negociação que adotaram.

Eles não tinham argumentos e portavam ostensivamente as armas.

É claro que essa postura funciona em muitas ocasiões.

Mas, naquele momento não foi legal.

O grupo é formado por estudantes universitários, sindicalistas e famílias de trabalhadores sem terra.

Eles apelaram para um discurso sócio-filosófico e os pms ficaram enrolados.


Eles deixaram a fazenda.

Mas, quase duas horas depois chegou o reforço.

Os policiais da Companhia de Missões Especiais se reuniram na entrada da fazenda e escolheram uma comitiva para negociar com o MST.

Nesse momento, ficamos surpresos com a ordem de que a imprensa não deveria acompanhar a conversa.

Todo mundo ficou insatisfeito.

Segundo os policiais, a decisão foi para garantir a nossa segurança.


Depois da conversa, os policiais se posicionaram na MG 353 com todas as viaturas, um caminhão dos bombeiros e uma ambulância.

Até um helicóptero veio de Belo Horizonte para que os comandantes sobrevoassem a área ocupada. Conversamos com o Coronel Anselmo Fernandes e ele garantiu que a PM não tinha qualquer intenção de invadir a fazenda ou render os integrantes do MST.

Tanto, que no fim da tarde recolheu quase todo o contingente e deixou apenas uma equipe no local.


Também no fim da tarde, o advogado dos donos da fazenda esteve no acampamento para conversar com o pessoal.

Segundo o advogado do movimento, ele disse que não tinha intenção de entrar com nenhuma ordem judicial e que esperaria o contato do Incra para negociar a desapropriação da área.

O MST revelou que no Brasil existem 340 mil famílias assentadas.

Na Zona da Mata Mineira, esse é o terceiro acampamento montado.

Os outros dois ficam em Visconde do Rio Branco e Santana de Cataguases.

Em Goiana, 50 famílias vão montar barracos, à espera de decisão judicial.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Vazamento de gás deixa prédio do INSS interditado

Por Michele Pacheco

Por volta de vinte para as nove da manhã, fomos avisados de que o prédio do INSS, Agência São Dimas, na rua Marechal Deodoro, no centro de Juiz de Fora, estava sendo evacuado.
Como tínhamos acabado de chegar ao local da pauta marcada, não dava para virar as costas e deixar o entrevistado plantado.
Fizemos a entrevista e seguimos para o local da ocorrência.

Encontramos o trecho da rua interditado e muitos bombeiros apressados de um lado para o outro.
Eles usaram fitas de isolamento para manter os curiosos afastados.
O cheiro de produto químico era intenso.
Do outro lado da rua a gente ainda sentia.
Parecia uma mistura de enxofre com algum inseticida bem forte.

Registramos um vigia sendo socorrido pelos bombeiros.
Ele tossia muito e lacrimejava, sinais de intoxicação.
Uma funcionária ficou muito assustada e passou mal.
Ela também recebeu socorro dos bombeiros.
Com prédio vazio, eles começaram a vistoriar os 12 andares e todas as salas.
Qualquer vestígio de gás e a origem do vazamento eram procurados com cuidado.
O risco de intoxicação era grande.
Quando há gases envolvidos, os bombeiros nunca descartam a possibilidade de explosão ou de incêndio.

Um químico da Defesa Civil ajudou.
Com experiência de 32 anos, Carlos Doro usou equipamentos dele para fazer uma análise preliminar do ar.
A suspeita era de gás sulfídrico, substância obtida pela combinação e reação de alguns elementos, como fluído de bateria.
O Carlos chegou a levantar a hipótese de sabotagem, mas não havia vestígios.
Os bombeiros foram buscar um aparelho multigases, que serve para medir as substâncias que estão no ar.

Para evitar mais intoxicações, eles instalaram tubo exaustores para retirar o que restava do gás.
Alguém sugeriu que a origem do cheiro poderia estar dentro de uma agência bancária que funciona no prédio.
O gerente estava por perto e entrou com os bombeiros.
Usando máscaras de oxigênio, ele mostrou todo o local.
As tubulações de água e esgoto também foram vistoriadas.
Por volta de onze horas, veio a conclusão.

O Tenente Coronel Rodney de Magalhães ouviu os bombeiros que fizeram o teste no prédio e explicou que eles apontaram um vazamento num equipamento eletrônico dentro da agência como a causa do vazamento de gás.
O aparelho ligado a um computador estava perto do ar condicionado central, o que fez com que o cheiro se espalhasse pelos 12 andares.
A agência do INSS ficou interditada o dia todo.
Quem tinha horário marcado para hoje vai ter que remarcar, sem perder o direito ao benefício que estiver requerendo.
Ao todo, 350 pessoas de 67 municípios da região são atendidas por dia na unidade.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Desabamento de muro assusta moradores de Juiz de Fora

Por Michele Pacheco

Costumo brincar com os alunos de comunicação que o jornalista tem que andar pela rua olhando para todos os lados e atento a tudo que parecer fora do normal.
Hoje, tivemos um exemplo prático disso.
Eu e o Robson voltávamos de uma entrevista no bairro Cascatinha, quando paramos num sinal de trânsito.
Notamos, do outro lado da rua, várias pessoas nas janelas de um prédio e achamos curioso.
Acompanhando a direção do olhar assustado delas, vimos que um muro tinha desabado.

Demos a volta rápido e encontramos os moradores ainda espantados, dizendo que o muro da garagem tinha acabado de cair.
Eles estavam em casa, quando ouviram um estrondo.
Correram para a janela e viram os escombros.
Assustados, muitos conversaram com a nossa equipe, mas preferiram não gravar entrevista.

Um engenheiro que mora num dos 12 apartamentos do prédio de 4 andares apontou o terreno úmido com provável causa do desabamento.
Ele explicou que uma obra no lote ao lado desaterrou boa parte do barranco que fazia divisa com o edifício.
Para piorar, o trecho tem muitas minas e a água brota por toda parte.
A suspeita é de que a escavação tenha sido feita muito perto do muro da garagem, que acabou desabando.

Os moradores e os responsáveis pela obra acompanharam a vistoria da Defesa Civil e entraram num acordo para recuperar o muro e fazer uma obra de contenção para impedir problemas futuros.
Foram analisadas as possibilidades de recuperação da área e algumas medidas já foram até tomadas.
Uma lona preta foi colocada, para impedir que a chuva lave a terra e aumente o ponto de desmoronamento.

O que mais assustou os moradores foi que um banheiro de uso coletivo, nos fundos do edifício desabou parcialmente.
A terra escorregou e a laje ficou pendurada, desmanchando aos poucos.
A síndica explicou que hoje foi avisada do risco de desabamento do muro.
Os pedreiros que fazem reparos no prédio e operários enviados pelo dono da obra vizinha trabalhavam na remoção dele, quando houve o desabamento.
Mas, o banheiro ter quase desaparecido foi um imprevisto.

terça-feira, 16 de março de 2010

Acidente em gasoduto fere 6 trabalhadores em Minas

Por Michele Pacheco

Lamentável! Acho incrível a capacidade que algumas empresas têm de transformar o assessor de imprensa em uma parede contra a imprensa.
Se eu contrato um profissional para lidar com os jornalistas, não posso querer que eles ajam como barreiras para manter os órgãos de comunicação afastados.
Eles devem ser profissionais prontos para informar o estritamente necessário para não prejudicar a empresa, mas que seja o suficiente para manter os órgãos de comunicação informados.
Não foi o que houve hoje à tarde em Santos Dumont.

Recebemos a informação exclusiva de que sete pessoas tinham sido feridas da Estação de Gás da Mantiqueira e dado entrada na Santa Casa de Misericórdia de Santos Dumont com ferimentos graves, provocados por um acidente numa tubulação da obra do gasoduto Rio de Janeiro-Belo Horizonte (Gasbel II).
Corremos para lá.
O canteiro de obras fica na margem da BR 040, perto do trevo para Oliveira Fortes.
No local, os funcionários informaram que um engenheiro da Petrobrás já tinha visto a nossa equipe e avisado a todos para não permitir a entrada da imprensa nem passar qualquer tipo de informação.

Duas funcionárias chegaram num dos inúmeros carros das empresas envolvidas na obra e nos disseram que só podiam dizer uma coisa: procurem a assessoria de imprensa da Petrobras no Rio.
Nossa produção tentou contato, mas também não conseguiu informações precisas.
Enquanto a gente se desdobrava em Santos Dumont para entender o que tinha ocorrido e confirmar os dados passados por fontes, a Flávia Souza gastava horas ao telefone tentando o mesmo.

Na Santa Casa de Misericórdia de Santos Dumont, a situação era ainda pior do que no canteiro de obras.
Havia uma multidão de funcionários das firmas contratadas para a construção.
Eles ficaram inquietos com a nossa presença.
Fui à recepção e pedi para falar com alguém do hospital que pudesse me informar o número de feridos e o estado deles.
Uma funcionária, visivelmente irritada, me disse que todos foram orientados pela Egesa, empresa responsável pela obra, a não passar informações sobre o acidente.
Ela deixou claro que não concordava com isso, mas não podia nos ajudar.

Vários parentes de quem trabalha no gasoduto correram para o hospital com medo de descobrir que um dos feridos era alguém da família.
Mas, "acredite se quiser", nem eles tiveram acesso a informações sobre as vítimas.
Alguns ficaram ainda mais revoltados quando ouviram de um engenheiro que eles não deveriam conversar com a nossa equipe.
Claro que o efeito foi contrário!
As pessoas já estavam assustadas, magoadas com a falta de transparência dos responsáveis pela construção e ainda tinham que ouvir o que podiam ou não fazer?!

Alguns parentes aceitaram gravar entrevista.
Eles disseram que não sabiam o que estava acontecendo, como tinha sido o acidente, que tinham ouvido alguns trabalhadores falando que uma tubulação explodiu, mas que ninguém da empresa falava nada.
Uma dona de casa que buscava notícias do marido estava magoada porque um engenheiro disse que ela devia ir para casa.
Se o marido dela não estava lá, era porque ainda estava trabalhando.
Só que ela não tinha como saber se ele estava ou não entre os feridos.

Uma jovem que foi apresentada pelo mesmo engenheiro como responsável pelo contato com a imprensa me disse, mais uma vez, que não poderia falar nada e que os dados só com a assessoria de imprensa no Rio de Janeiro.
Advinhem com quem a Flávia estava falando ao telefone?
Exatamente com os assessores. E nada de retorno sobre o que tinha ocorrido.
"Estamos apurando" foi a frase que ela mais ouviu hoje.
Se não sabiam ainda a causa, poderiam pelo menos ter confirmado oficialmente o acidente e o número de feridos.

Encontramos um amigo que tinha acabado de sair do hospital.
Ele contou que três feridos estavam em estado grave e seriam transferidos para Juiz de Fora. Disse ainda que ouviu os funcionários que chegaram com os acidentados falarem de uma explosão durante um teste de rotina.
Sem informações oficiais e cheios de dados extra-oficiais, tivemos que voltar para a TV, para editar o material e fazer o vivo.

Um técnico que já trabalhou na obra do gasoduto me ligou para dizer que tinha conversado com os ex-colegas e descoberto que durante um procedimento de rotina numa tubulação, os testes tinham sido feitos de forma errada (uma torneira deveria ter sido aberta para liberar o gás antes da manutenção e não foi), o que provocou um vazamento e o ferimento nas vítimas.
Até na hora em que o jornal entrou no ar, nada de retorno da Petrobras.
Só bem mais tarde saiu a nota para os órgãos de imprensa.

A explicação dada foi de uma despressurização durante uma limpeza no gasoduto.
A Egesa informou em nota que os resíduos da limpeza atingiram seis trabalhadores (cinco da empresa e um prestador de serviços da Petrobras).
Três vítimas tiveram alta e outras três permanecem internadas em Juiz de Fora.
Encerrando a nota, vem a informação de que tanto a Egesa, quanto a Petrobrás estão apurando as causas do acidente e prestando auxílio às famílias dos feridos.

Acidente em gasoduto em Minas

sexta-feira, 12 de março de 2010

Vítima de eletrocussão

Por Assessoria de Comunicação Social - 4ºBBM


Na manhã desta sexta-feira, o pintor José Ronaldo Ferreira de 43 anos, foi atendido pelo Corpo de Bombeiros Militar, após ter recebido uma descarga elétrica da rede de alta tensão.

Segundo relato dos companheiros de trabalho, o homem estava pintando a fachada de uma residência, quando o cabo do rolo de pintura veio a esbarrar na rede elétrica.


O Sargento BM Prudente-4º BBM, que estava no horário de educação física passava próximo ao local no momento da ocorrência, rapidamente prestou os primeiros socorros à vítima até a chegada da Unidade de resgate.

O Dr. Manoel do SAMU acompanhou os trabalhos até o Hospital de Pronto Socorro do Município, local para onde a vítima fora encaminhada pelos Bombeiros.


Para o atendimento a ocorrência, a Unidade mobilizou quatro viaturas.

01 Unidade de salvamento, 01 Unidade de Resgate além de 02 viaturas leves de apoio; perfazendo um total de doze militares envolvidos.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Carreta de gás tomba e interdita BR 040 por 24h

Por Michele Pacheco

A carreta cheia de GNV, o gás de cozinha, tombou ao entrar numa curva, logo depois do pedágio de Simão Pereira.
O motorista perdeu o controle da direção e o tanque foi se inclinando até tombar em cima de um Gol vermelho que fazia a ultrapassagem.
O carro ficou completamente retorcido.
Difícil acreditar que os motoristas dos dois veículos saíram dessa com vida.
Eles estão internados, mas o quadro não é grave.

O acidente foi às 15h dessa quarta-feira.
Voltamos ao local hoje pela manhã para acompanhar a retirada dos veículos.
Havia um caminhão-tanque dos bombeiros no local.
Uma equipe virou a noite e a madrugada de prontidão, para evitar um incêndio e explosões, e só foi rendida durante a manhã.

Dois guinchos foram deslocados para ajudar na liberação das duas pistas no sentido Rio de Janeiro-Belo Horizonte.
Com cabos de aço, a cabine da carreta foi retirada primeiro.
Depois, foi a vez de desvirar o tanque.
Esse trabalho foi delicado, já que a força da batida abriu um buraco no compartimento de carga e houve vazamento de gás.

A rodovia ficou fechada nesse sentido das três da tarde de quarta até às três da tarde de hoje.
A pista contrária também ficou interditada ontem e foi liberada hoje pela manhã.
No local do acidente, uma equipe de vários órgãos trabalhava em conjunto para diminuir os riscos.
Os policiais rodoviários federais fiscalizaram o fechamento da estrada.
A equipe do Núcleo de Emergências Ambientais da FEAM estava por lá também, avaliando os riscos para o meio-ambiente e ajudando nas medidas de segurança.

Assim que o tanque da carreta foi desvirado, o pessoal retirou o carro que estava preso na mureta que separa as pistas.
Depois, o tanque foi posicionado no canto da pista, para facilitar a remoção.
A equipe da empresa responsável pelo transporte do gás entre Macaé-RJ e Brasília-DF também assumiu o transbordo do que sobrou do gás e a retirada da carreta.

Enquanto acompanhávamos o trabalho, o Robson aproveitou para bater papo.
Naquele sol forte, nem sinal de sombra para refrescar quem tinha um longo dia de trabalho pela frente.
Deixamos a estrada e voltamos a Juiz de Fora para gerar o material para Belo Horizonte e correr atrás da denúncia exclusiva de uma rádio pirata que foi vistoriada por funcionários da Anatel e pertence a pastores evangélicos da cidade.